Memórias Fictícias

Memórias Fictícias Carina Corá




Resenhas - Memórias Fictícias


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Cássia | @procureiemsonhos 25/09/2013

Memórias Fictícias
Não sei o que escrever sobre a história, a não ser que ela mexeu muito comigo. Carina conseguiu colocar em suas páginas algo totalmente diferente e inusitado. E acho que foi isso que me agradou tanto.

O livro é formado por quatro diários: o primeiro é de Coralina de Lilá, onde relata sua chegada à casa de Giacomina - uma freira que mora sozinha e tem um grau distante de parentesco com a garota e sua mãe. Para Coral, é muito difícil aceitar que sua mãe se 'rebaixou' tanto e foi cuidar da freira. A autora conseguiu descrever perfeitamente conflitos entre mãe e filha, o que me fez pensar muito nas atitudes que tenho com a minha mãe. Nesse diário, a garota também conta sobre uma torre que enxerga ao lado de fora da casa, mas não faz ideia de como entrar na mesma. Quando consegue entrar na torre, Coralina conhece um garoto "mágico": Érus. Ele leva Coralina a um mundo indescritível, um lugar poderoso e encantador. Érus e Coralina possuem uma ligação muito forte e se apaixonam. Mas as visitas ao amado começam prejudicar Coral, e ela precisa decidir entre viver a paixão ou ficar com sua família (e seu cachorrinho lindo, Netuno).

"Quanta culpa exalava de minha mãe, eu chegava a tocar seu remorso. Remorso por não realizar seus sonhos, por não construir a vida maravilhosa para sua filha, por não conseguir me proteger de todos os males. Eu queria poder abraçar mamãe e dizer-lhe que a compreendia, que ela deveria esquecer toda essa angústia, que eu amava a nossa vida justamente por tê-la como mãe." P. 21

O segundo e terceiro diários são narrados por Giacomina. Neles, ela conta como se tornou freira, como Érus foi parar na torre e quais foram os motivos que a levaram convidar Coral e Tarsila (sua mãe) para morarem com ela. Ela também fala sobre Coralina e sua relação com a mesma. Confesso que esses diários foram os que mais me 'arrepiaram' durante a leitura. No decorrer desses capítulos, os pontos chaves do livro são revelados e tudo começa a fazer sentido. A freira relata que também foi vítima dos encantos da torre e de Érus.

No entanto, o quarto diário pertence a Érus. Nele, o garoto relata como foi chegar até a torre e descobrir seus mistérios e magia, como conheceu Coralina (antes d'ela ter chego na casa de Giacomina) e explica porque precisa tanto dessa garota para 'sobreviver', além de descrever sua convivência com a freira.

Como podemos analisar, são três lados da história. Três versões de um mesmo enredo, que se completam e instigam a curiosidade do leitor. Os diários são narrados em épocas diferentes e fora de ordem de acontecimentos. Gostei bastante da transição entre um diário e outro.
O livro é pequeno (cerca de 200 páginas) e os capítulos são relativamente curtos, o que me deixou muito feliz. Com certeza entrou na minha lista de favoritos ♥ Super recomendo Memórias Fictícias.

site: http://www.procurei-em-sonhos.com/2013/08/eu-li-memorias-ficticias.html
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Rafa 27/06/2013

Memórias Fictícias - Carina Corá
Enquanto eu estava lendo, se alguém me perguntava como estava indo, eu só podia responder uma coisa: SURREAL.

Uma coisa que eu amei no livro, é que como são três pessoas narrando, você fica por dentro do que cada uma delas pensa sobre os acontecimentos. Então, vamos supor que você está lendo o diário de Coralina, então você fica do lado dela por que ela tem bons argumentos para que você fique do lado dela. Aí você vai para o diário de Giacomina, então você fica do lado de Giacomina, por que ela tem bons argumentos...
E assim vai, você sem saber de que lado fica.

Após a morte do pai, Coralina de Lilá e a mãe se mudam para uma antiga casa onde mora uma Freira, aparentemente, muito bizarra. De cara Coralina se encanta com uma Torre da casa, sem portas nem janelas, e com esta tal construção a jovem irá se perturbar com dezenas de sonhos seguidos. Ou pesadelos.
Giacomina, a Freira, proibi então Coral de entrar na torre. Mas vocês sabem né... Nunca devemos proibir pessoas curiosas de fazerem as coisas, aí que elas vão fazer mesmo. Então, como esperado, Coralina entra na torre..

É óbvio que eu não vou falar o que ela encontra lá.
Mas acreditem, é sim, SURREAL.

Para não se perder totalmente na realidade, Coral deve escrever sobre seu cotidiano, para que assim possa diferenciar sonhos de... Coisas que não são sonhos. Bem, mas o difícil é que ela não sabe o que é ou não é parte do real. Ao que tudo indica, talvez ela nunca tenha vivido no real. Ou tenha deixado de viver no real depois que entrou na torre.

Ou talvez o real seja mais irreal do que ela imagina.

E sabe quando você está lendo e, de repente, aparece uma coisa que te faz ficar, tipo:

O QUÊ? COMO ASSIM? NÃO ACREDITO DE MANEIRA NENHUMA! COMO PODE ISSO? É IMPOSSÍVEL!!!


Pois é.
E quando você se recupera de um dos sustos, aparece um pior.
E parece que a história está do avesso, mas aí você percebe que talvez o avesso seja o lado certo. **li isso não sei onde.

Aah, e tem romance, ok?
Um romance doentio, possessivo, perturbador.
Isso, claro, se ele não for um sonho...

Sobre o que eu achei...
Só não estava acreditando que Memórias Fictícias foi o primeiro livro da Carina, e que a Carina tinha, o que... Dezenove anos quando escreveu.
Sinceramente, parece mais obra daqueles escritores famosos e experientes que já aprenderam o suficiente para te deixar louco enquanto está lendo.

Os capítulos são bem curtinhos, o que não te deixa cansar de jeito nenhum.
A linguagem é daquele estilo meio poético, mas simples de se entender.
No total são sete cartas, distribuídas em quatro diários.
E essa capa? Só amei essa capa. É direta, porém misteriosa... Subentendem-se muitas coisas a partir dela. Mostro o exemplar que a Carina me mandou (autografado, ô/) na próxima Caixa de Correio.



Dados Importantes:
Título: Memórias Fictícias
Autor: Carina Corá
Editora: Novo Século - Selo Novos Talentos da Literatura Brasileira
Páginas: 207
Ano: 2013

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Ah, claro.
Carina, muito obrigada pelo livro. Eu amei! E, nossa, estou até com orgulho de ter conseguido uma parceria como essa. Memórias Fictícias tem uma história riquíssima. Parabéns!

E, vocês, pessoas que ainda vão ler...

Cuidado, a ausência da realidade pode ter sérias consequências.
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Rogerio 13/07/2013

E se tudo que você viveu, toda sua realidade... não passar de memórias fictícias?
Assim como está na sinopse, Memórias Fictícias é dividido em quatro partes. Quatro diários. E esses diários são escritos por 3 “seres”...

O primeiro diário é narrado – escrito – por Coralina de Lilá uma jovem (não sei a idade) que está se mudando, junto com sua mãe Tarsila, para uma vida nova. As duas vão morar com uma freira misteriosa, Irmã Bianca Giacomina. A mãe de Coralina ajudará a freira nas tarefas de casa, pois a mulher está doente e se sentindo só.

Coralina, ao chegar na casa, tem sua atenção fixada em uma torre.

No começo eu não entendi onde se localizava essa torre, mas avançando na leitura descobri que a torre é uma espécie de cômodo da casa e a entrada para este cômodo é um dos mistérios.

Irmã Giacomina alerta que Coral não deve de maneira alguma ceder à sua curiosidade e procurar pela torre.

Portanto, a trama gira em torno dessa torre. Será que Coral vai se deixar levar pela curiosidade? E se... O que tem na torre?

Memórias Fictícias é um livro pequeno com capítulos curtos o que faz a leitura ser bem rápida. Logo nas primeiras páginas eu notei que a escrita da autora é bem profunda. A Carina não entrega a história de maneira fácil, eu precisei embarcar nas páginas para desvendar os mistérios, para descobrir o que era real e o que era fictício.

O livro é um enlace coeso de fantasia, "romance" e ainda tem o toque mágico da incerteza que perturba o psicológico do leitor(no caso, perturbou o meu).

Os outros três diários são narrados pela Irmã Bianca e por Érus. Eu pensei em falar um pouco sobre esses diários mas, certamente, acabaria revelando "detalhes" importantes da trama. A freira, Bianca Giacomina, é uma personagem complexa, eu diria que ela é o "bem" e o "mal" ao mesmo tempo... e essa dualidade está em batalha durante os diários narrados por ela. O último diário é narrado por Érus (mas quem é Érus?) que é um personagem que está no olho do furacão, ou talvez ele seja o próprio furacão...

Eu entrei nesse livro de tal forma que, por diversas vezes, me senti triste com os acontecimentos e isso, pra mim, foi muito angustiante.

- Menina, alguns dos nossos pensamentos nos são ocultos. Há tantas ideias que temos e que jamais enxergaremos. A mente pode controlar os sentidos. Não deixe sua alma ser enganada, não deixe seu corpo sofrer as consequências de escolhas que você tomou e que, todavia, não sabia que eram suas. (Página 24)

site: http://uma-dose-de-palavras.blogspot.com.br/2013/07/resenha-memorias-ficticias.html
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Amanda 07/04/2020

O enredo é muito interessante e original. Os diálogos são um pouco forçados.
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Catharina.Mattavel 23/10/2013

Memórias Fictícias - Carina Corá
★★★★
"Existem segredos que não deveriam ser guardados."

Sinopse:
Quatro diários. Três seres. Uma busca em comum: chegar à superfície da realidade. Uma torre, um lago de cristal, olhos de universo presentes em tempos diversos, em vidas cruzadas e em memórias fictícias. Um mundo imaginário perdido no limbo de uma casa que abrigara relações misteriosas de uma família. Até que ponto suas memórias são verdadeiras? Através dos relatos de Coralina de Lilá, Bianca Giacomina e Érus atravessamos o fino limiar entre realidade e ficção.

Coralina Lilá, é uma jovem que se muda para casa de um freira - Bianca Giacomina - junto com sua mãe. Quando Coralina passa a conhecer melhor a casa, fica chocada quando descobre uma torre lá, e fica curiosa sobre isso. Logo nos primeiros dias, ela começa a ter sonhos estranhos e não tem muita simpatia pela freira. Bianca diz que não quer ver Coralina perto da torre, o que a deixa mais intrigada com o mistério. E é assim que essa história simples, porém, intrigante, vai se desenrolando.

Bom, eu fiz parceria com a autora e solicitei o livro, mas não tinha tanta expectativa, achei que seria uma leitura lenta e meio chatinha, estava muito errada. O livro é super diferente do que conheço, a história contém muitos mistérios e uma ponta de romance.
É narrado em primeira pessoa e dividido em três partes que cada personagem vai narrando seu ponto de vista da história e em alguma partes fiquei meio confusa, me perguntando se era imaginação do personagem ou se aquilo realmente tinha acontecido, o que na minha opinião, tornou o livro mais legal e criativo.
Adorei a narrativa fácil e leve do livro que nos faz querer mais e mais. Em algumas horinhas, já havia acabo de ler. Parabéns para autora, e espero realmente ler outras obras dela, e espero que ela conquiste muito sucesso com sua obra.

"Por sua causa, eu tornei-me o céu. A sua paixão, a sua tendência à imensidão... Você me fez ser o universo; um universo inteiro criado para você."

"Acredite, quando somente sua teoria e pensamentos são os corretos, se o seu mundo rachar, você vai cair de um precipício ao invés de levar um simples tombo."

"Acredito que a conexão existiu simplesmente porque ela completava o espaço vazio da minha mente, e sei que ela completa o espaço vazio em minha alma."

site: http://realityofbooks.blogspot.com.br/2013/10/resenha-memorias-ficticias-carina-cora.html
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John 13/07/2013

Resenha Memórias Fictícias
Quando eu peguei para ler e vi que era romance, eu fiquei com uma perna atrás, até porque eu não gosto de romance, mas tudo tem um porem. Esse romance é típico de Nicholas Sparks, mas com um pouco – o bastante – de ficção. Eu juro que não esperava gostar tanto da história, dos personagens e tudo mais... O livro é perfeito –quase – desde o titulo. A maior dificuldade que enfrentei durante a leitura era saber o que era real e o que era ficção. A narrativa é muito fácil, bem entendida e fluida, a capa nem se fala, perfeita.

A história começa quando Coralina de Lilá e sua mãe Tarsila se mudam para a casa de uma freira, irmã do marido de Tarsila. Irmã Bianca Giacomina é uma senhora de idade, que debaixo de sua aparente fragilidade e seu manto de freira, esconde muitos segredos e mistérios.

O livro é dividido em quatro diários, e o primeiro pertence a Coralina de Lilá. Uma menina como qualquer outra, jovem, uma pele fresca, olhos verde-oliva e cabelos curtos e ruivos. Os relatos de Coralina começam quando ela e sua mãe estão discutindo no carro, sobre a nova vida com a freira, Coralina fazendo a linha de filha mal compreendida e sua mãe dizendo que cuidaram de Bianca, pois ela está bem velhinha e que será uma grande oportunidade de uma vida nova. Coralina percebe em uma torre no alto da casa da freira, um tanto estranho é quando ela abre a porta e a irmã está parada na frente da porta para cumprimenta-la e a uma das primeiras coisas que a freira pergunta, é o que Coralina pensa sobre a sua torre e Coralina fala: Ela não combina com a sua casa, irmã. E é aí que a gente começa a perceber que elas não vão se dar muito bem, mas o que Coralina não sabe é que Bianca tem muitos motivos para odiar ela. E que só serão revelados ao longo do livro.

Um dia quando Coralina estava dormindo, ela teve um sonho com a torre e a irmã Bianca entrou no quarto perguntando se estava tudo bem, porque ela não dormia, etc... E Coralina dizia que não estava acostumada com a casa. Mas Bianca sabe que Coralina está curiosa com o que está na torre, e que não está mais aguentando não saber o que tem lá dentro. Coralina não imagina que o que há dentro dessa torre, tem tudo haver com ela. Mas isso eu não vou poder falar.




Eu quero fazer um mistério, porque se não tira a graça do livro e seria um mega spoiler. Mas o que tem dentro da torre vai viciando Coralina e chega a um ponto, que ela prefere a torre e o que tem dentro dela do que sua família. Durante esse processo, Carolina adota um cachorro abandonado pelos antigos donos e o nomeia de Netuno, essa é uma das partes que eu acho a protagonista muito enjoada, mas o cachorro é um dos personagens que podemos chamar de herói, mas o porque eu não vou falar.

O segundo e o terceiro diário pertencem a freira, irmã Bianca Giacomina. Nesse diário ela conta como foi ter um filho de uma empregada e como esse filho chegou a loucura, obcecado por uma tal de Coralina. E é aí que os mistérios por traz da torre começam a aparecer e o quebra cabeça começa a se montar. O último diário eu não vou falar, porque é o mais importante e que você só irá saber lendo.

Então é isso gente, eu adorei o livro e se você gosta de romance e ficção, vale a pena ler. O desfecho do livro é algo que vai te deixar de queixo caído. É quase inacreditável, por isso que disse que é difícil saber que é verdade, e o que é ficção.

“A casa rangia. O barulho da chuva no telhado não me permitia voltar a dormir. A escuridão do quarto fazia-me ficar em estado de alerta. Eu tivera um sonho conflituoso e ao mesmo tempo mágico, somente me lembro da figura eminente de uma torre, uma torre de paredes nuas, sem janelas. Alguém me chamava de lá, alguém pedia socorro. De repente, apareceram dois grandes olhos. Olhos como eu jamais vira antes. Não vou contar-lhe o que vi neste sonho, pois não é o momento certo para tal revelação.” – Trecho da orelha da capa.

Pontos Negativos: Uma coisa que eu não gostei no livro foi que os personagens são um pouco burros, e eles não pensam direito na hora de decidir alguma coisa. Mas isso não pesa muito na nota final.

site: http://momentoliterario1.blogspot.com.br/
Adriano 25/08/2013minha estante
Adorei a sua resenha Jom :D
Parabens!!




Sarah 07/08/2013

Ao pegar o livro, todas as coisas me empolgavam e me excitavam. A expectativa que eu criei para lê-lo foi tanta que precisei guardá-lo por uns dias antes de começar, de fato, a leitura. A sinopse, a orelha e o título não dizem muito sobre o enredo propriamente dito. Só aumenta o mistério.
E foi isso que mais gostei. A sensação do inesperado, de uma história totalmente desconhecida, do diferente. E do poético.
As palavras de Carina são cheias de poesia, das mais bonitas palavras às mais sombrias metáforas.
O livro é dividido em quatro diários, que se interligam e se completam.
O Primeiro diário também abarca uma introdução à tudo que ocorrerá no livro. Coralina de Lilá, que eu cismei que era algum tipo de variação do nome da Carina (Carina Corá, vê se não parece) é uma adolescente que está de mudança com sua mãe, sua única família, para uma casa aos pés de um bosque, onde mora uma não tão simpática senhora beata.
A casa é simples, mas tem sua beleza. Uma beleza campestre, bucólica, com um bosque por trás e uma torre. Uma torre totalmente desconexa da casa, da paisagem. Uma torre secreta, onde não se sabe como alcançá- la.
A vida de Coralina é devagar e sem graça. Nada consegue lhe tirar de seus sentimentos ruins, sua abnegação à vida, sua letargia. Ela não consegue entender o porquê de sua mãe ter ido morar ali, com aquela senhora. A troco de quê? E nada a faz se sentir feliz ou completa.
Depois de sonhos e mais sonhos que a faz focar toda sua vida e seus pensamentos na torre e tudo que há dentro dela, Coral decide procurar a entrada para ela e descobrir seus encantos na realidade.
O problema é que o que ela encontra lá dentro confunde seus pensamentos no que é real e imaginário. Do que é sonho para o que é verdade. Como uma viciada, Coral se entrega às novas descobertas e à Érus de uma maneira avassaladora, e não percebe que cada vez mais se aprisiona num mundo que não tem caminho de volta. Às vezes realmente parece que a história se trata de alguém viciado, tamanha a dependência da personagem pelo ficcional que lhe acomete. Apesar dos avisos, das lamúrias de sua mãe e da senhora Bianca Giacomina, ela teima e se entrega à esse mundo, à esse homem, e sofre todas as consequências quando tudo isso lhe é tirado de repente.
No segundo diário, conhecemos o passado, e tudo por que passou a Irmã Bianca. O porquê de ela conhecer os segredos de Coralina, o porque de sua solidão. Conhecemos o início de tudo, de Érus, de sua criação. De sua fixação por Coral. Todos os segredos são revelados. Todas as memórias, reais e fictícias são postas de frente e, como nunca, o nome do livro serve como uma luva. É perfeito quando começamos um livro, não sabemos o que esperar dele e ele nos surpreende a ponto de tudo fazer sentido.
O terceiro diário entendemos como tudo aquilo era uma forma de vingança de uma senhora solitária que, um dia viciada pelos problemas do filho, resolveu atormentar aquela que era seu espelho. Coral, além de ser os sonhos de Érus, sua fixação, seu maior presente e sua perdição, é o espelho da alma perdida de Irmã Bianca, a quem os sonhos esmaecidos pela realidade um dia foram apagados.
Muito mais do que uma história real, com fatos e descrições, Memórias fictícias nos encanta por nos trazer pensamentos e idealizações de mentes em transe. De mentes doentes, viciadas, perdidas em seus próprios devaneios.
Uma leitura complexa que nos toca o fundo da alma, nos faz retornar aos nossos próprios sentimentos e nossas próprias insanidades.
Com um final, apesar de esperado, sufocantemente apaixonado e que leva a tona toda a doença e desespero dos personagens, Carina Corá nos brinda com belas e lindas palavras de memórias. Memórias reais, e fictícias.

site: http://endless-poem.blogspot.com.br/2013/08/resenha-premiada-memorias-ficticias.html
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Mikael 09/09/2013

Memórias Fictícias
Novos escritores surgem a cada dia. Muitas vezes apenas para pegar carona em algum livro de sucesso, outros com alguma boa ideia que não é bem desenvolvida. Mas, no meio de todos eles, sempre há um escritor talentoso, trazendo uma história que pode surpreender até o leitor mais crítico. Este é o caso de Carina Corá, e suas memórias fictícias.
"A casa rangia. O barulho da chuva no telhado não me permitia voltar a dormir. A escuridão do quarto fazia-me ficar em estado de alerta. Eu tivera um sonho conflituoso e ao mesmo tempo mágico, somente me lembro da figura eminente de uma torre, uma torre de paredes nuas, sem janelas. Alguém me chamava de lá, alguém pedia socorro. De repente, apareceram dois grandes olhos. Olhos como eu jamais vira antes. Não vou contar-lhe o que vi neste sonho, pois não é o momento certo para tal revelação."

O que Memórias Fictícias tem de tão tentador? Para começar, não podemos julgar alguém que tenha se interessado em ler o livro apenas pela sua capa, sua cor amarronzada que produz a impressão de algo velho e guardado, como se houvesse um segredo por trás daquelas páginas. E isto é o que o torna tão tentador; Os segredos.

A autora Carina Corá começou a escrever Memórias Fictícias quando estava no início do ensino médio, publicando-o em 2012, pela editora Novos Talentos da Literatura Brasileira. Apesar de muito nova, Carina se mostra uma escritora talentosa, conseguindo nos conduzir pelas páginas de seu livro, tornando quase impossível parar de ler antes de todas as páginas acabarem.

O livro conta a história de Coralina de Lilá, uma adolescente que se vê na obrigação de se mudar, junto com sua mãe, para casa de uma freira, Bianca Giacomina. Ao chegar na casa, que por si só já transmite uma sensação de grande mistério, Coralina sente-se irritada por ter que morar em tal lugar sem nem ao menos saber o motivo, mas sua mãe lhe assegura que em breve ela irá descobrir. Porém, o que realmente a deixa intrigada é uma torre que a casa possui, parecendo com algo que não pertence àquele lugar. Então Coralina finalmente descobre a entrada para a torre, e nela encontra-se um quarto, onde vive Érus, um menino misterioso que apresenta a Coralina o seu maravilhoso mundo.

"Não é por você ser fria, Coralina, que você prova que é grande."

A história é narrada em primeira pessoa e contada do ponto de vista de três personagens diferentes, o que nos permite conhecer melhor a personalidade de cada um e o mundo criado por Érus. A habilidade da autora em espalhar mistérios no livro inteiro é surpreendente, fazendo com que muitos detalhes apareçam na obra, o que nos leva a pensar que é apenas uma ponta solta, mas no final todas as pontas se amarram, criando uma história concreta, enquanto seu clima é sombrio, lembrando um episódio da série American Horror Story.

Mas seu ponto alto é o lado filosófico que o livro mostra para o leitor, levando-o a refletir sobre assuntos como a existência, religião e liberdade. Seus personagens são reais e sinceros, mostrando uma freira que não sabe se realmente possui uma fé, uma mãe tentando dar o melhor para sua filha para evitar que esta passe pelas mesmas angústias que ela passou, e uma adolescente em busca de respostas para manter sua vida em ordem e conseguir a realidade da ficção.

Memórias Fictícias é o tipo de livro que dá um tapa na cara dos leitores que julgam escritores nacionais antes de ler algum livro de sua autoria, sendo muito mais do que promete em sua sinopse. Um livro recomendado para quem gosta de uma leitura rápida e com conteúdo de qualidade, apresentando uma narrativa direta e sem enrolações superficiais, envolvendo o leitor a mergulhar em seu universo repleto de segredos guardados por seus personagens.

site: http://divisaoliteraria.blogspot.com.br/2013/08/resenha-memorias-ficticias.html#more
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Ana 19/05/2013

Universo Paralelo
A respeito do limite entre a imaginação e alucinação. Sobre sonhar, conectar-se, transcender a física. Será que o que criamos poderia se transformar em algo real e nos aprisionar?

A estória é sobre Coralina de Lilá e Érus. Ela, uma garota inocente, que admira a natureza. Ele, um prisioneiro de suas próprias fantasias. Tudo se inicia com a mudança de Coralina com sua mãe para um casarão de uma parenta distante, a freira Bianca. É nesse ambiente, que a garota fica fascinada por uma torre, mas é proibida pela irmã de adentrá-la. No entanto, depois de muito hesitar, um dia, quando a freia está ausente, Coralina chega misteriosa torre e lá que ela encontra Érus, um rapaz de olhos azuis, que reflete o céu.
Na torre há uma fonte de água, livros, uma cama e relíquias do garoto, os dois não podem se tocar. Ele a convida para conhecer o seu mundo, onde as pessoas são imortais e vivem da matéria da imaginação. Coralina se vicia em Érus, bem como no mundo de sonhos. Enquanto sua alma viaja, seu corpo padece em um coma.
Muito tempo depois Coralina consegue se libertar de Érus e voltar ao mundo real, no entanto, jamais será mesma. É nessa hora, que o mistério do garoto é revelado através do diário da freira Bianca.
Não me cabe, revelar os segredos, mas posso adiantar que Érus e Coralina, tem uma espécie de conexão antiga, com isso o garoto era capaz de adentrar os pensamentos dela.

Respirem fundo e se preparem para adentrar nesse universo paralelo, confesso, fiquei imersa nas fantasias do mundo paralelo e ultrapassei os limites da física. Fiquei contagiada pela magia da estória e claro como uma pessoa romântica e imaginativa, me identifiquei com a complexidade das personagens, Cora cativa, com seu jeito inocente e com seu amor um pouco infantil e desmedido por Érus, ser proveniente da matéria efêmera dos sonhos, paradoxalmente também é muito real, mas se perdeu no mundo criado por ele mesmo.

http://livrorosashock.blogspot.com.br/
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Muchachos 08/06/2013

Resenha Memórias Fictícias -- Carina Corá ;;;Muchachos Online:::
Resenha: Quando li a sinopse deste livro fiquei bastante curioso, até porque a sinopse não diz muito sobre o assunto tratado nessa história si, deixando poucos detalhes escaparem.
Memórias FictíciasMemórias Fictícias conta a história de Coralina de Lilá uma adolescente que junto com sua mãe, Tarsila, estão passando por momentos difíceis até quando sua mãe recebe uma carta convidado as duas a morar com Bianca Giacomina, uma amiga da mãe de Tarsila, daqui em diante o enredo começa a fluir.
No começo a leitura não me pegou de jeito, não tinha um ponto fonte até então ou até mesmo porque eu não estava entendendo muito bem até o final do primeiro diário, que foi um grande estranhamento quando terminei este diário, eu me perguntei: " Eu li direito? Será que pulei alguma página? Como assim? ". Mas ai que tá, Coralina explicou que quem estivesse lendo seu diário poderia se confundir um pouco, assim como ela. Achei que esse detalhe foi uma grande sacada da autora, porque se o que você estava lendo não era isso que você viu, então nos outros capítulos veriam a desvendar estes tais mistérios apresentado por Coralina , e me deu aquela vontade "Meu Deus preciso saber o que acontece nas outras páginas" e ai eu comecei a ler e ler. Ah, Coralina não diz logo tudo no seu diário não por maldade dela, é somente porque há coisas que nem ela mesma adivinharia.

Veja a resenha completa no blog: http://muchachoonline.blogspot.com.br/2013/06/memorias-ficticias-de-carina-cora.html
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Kelinha 18/06/2013

Resenha - Memórias Fictícias - Blog Livros e Marshmallows
Resenha: Memórias Fictícias é um livro dividido em quatro diários. E cada um narrado por um personagem. E nesse livro conhecemos a história de Coralina de Lilá, uma adolescente cheia de vida e sonhos. Tarcila mãe de Coralina, recebe uma carta da irmã Bianca Giacomina (uma freira) que é sua parente distante. Nessa carta a irmã Bianca convida as duas para ir morar com ela em sua casa em outra cidade. Tarcila preocupada com o futuro de sua filha e buscando dar a ela sempre o melhor, decide aceitar esse convite. Coralina se vê revoltada com sua mãe, pois este não é o seu desejo.
Depois de dias morando na casa da irmã Bianca, Coralina desperta o desejo em seu coração de conhecer uma torre que fica dentro da casa. Acontece que essa torre é um local totalmente proibido pela irmã Bianca, e ninguém tem autorização de entrar na torre, inclusive Coralina.
Mas Coralina não conseguiu controlar a ansiedade e curiosidade que continha dentro de si, e desobedeceu a ordem da irmã Bianca. Dentro da torre Coralina conhece Érus, um jovem prisioneiro de suas próprias fantasias. E a partir deste dia a vida de Coralina nunca mais foi a mesma.

Quando comecei a ler o livro, simplesmente fui envolvida em uma narrativa contagiante e inteligente. A autora soube enfatizar muito bem todos os personagens. Gostei bastante da história em si, apesar de ter achado um pouco louca. Confesso que em vários momentos senti medo dos personagens, senti medo até mesmo dos seus pensamentos.
Os capítulos são bem curtinhos e isso faz com que a leitura flui de uma forma mais rápida e simples. Não senti raiva de nenhum personagem, muito pelo contrário, fiquei com um sentimento de pena e compaixão com relação a cada um deles.

Toda a trama envolve amor, ódio, vingança e perdão. São sentimentos muito conturbados. Todos eles juntos ao mesmo tempo. O livro tem apenas 207 páginas, mas você consegue viver tanta coisa nessas 207 páginas que a impressão que da é que o livro tem 400 páginas. Isso me chamou muito atenção, pois os momentos e os sentimentos dos personagens são muito marcantes.

Não encontrei nenhum erro de revisão, a diagramação é perfeita com páginas amarelas. A capa: Vamos falar da capa? Simplesmente linda! Combinou perfeitamente com toda a história. Fiquei muito encantada com a capa. Na minha opinião é uma das mais bonitas criada pela Novo Século. Parabéns a Editora e também a autora pelo maravilhoso trabalho.

Quotes que eu mais gostei:

"Há momentos na vida que parecemos pessoas rudes, indiferentes ao carinho do próximo, como se fôssemos amargas e não nos lembrássemos como se ama e se consola alguém. Na verdade, estamos mais sensíveis do que os outros, mas algo nos impede de demonstrar isso e até mesmo nossos olhos tornam-se janelas turvas."

"Quando estamos mal, o melhor é escrever o que sentimos e pensamos."

"Afinal, quando sentimos dor não há como ver nada de belo no mundo".

"Eu queria ser a tempestade ou um dia de sol. A tempestade elimina toda a sua raiva em poucos instantes, sofre ao extremo, mais depois dá lugar a uma felicidade pura, o sol. Eu era o chuvisco nesse momento - sem graça, sem sentimento, reprimido, vazio, duradouro."

O livro "Memórias Fictícias" é um livro muito bom e eu recomendo de olhos fechados.
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Adriane Rod 18/06/2013

COMENTÁRIOS

Já pensou se aquele mundo que você criava em sua mente quando criança se tornasse realidade? E se você fosse aprisionado nesse mundo, algo como se você não pudesse mais viver sem? Pois foi mais ou menos isso que aconteceu com Érus, um menino que refletia o céu e morava em uma torre que poucos conseguiam enxergar.


"Há momentos na vida que parecemos pessoas rudes, indiferentes ao carinho do próximo, como se fôssemos amargas e não nos lembrássemos como se ama e se consola alguém. Na verdade, estamos mais sensíveis do que os outros, mas algo nos impede de demonstrar isso e até mesmo nossos olhos tornam-se janelas turvas."


Com uma narrativa em primeira pessoa, o livro tem três narradores diferentes e fala sobre Coralina de Lilá, uma adolescente cheia de sonhos e que vai ter sua vida completamente transformada ao conhecer Érus. A leitura é gostosa, fácil e encantadora, Carina Corá é talentosa e tem uma escrita poética e perfeita - linda. Sabe aquele livro que você lê, de grande conteúdo e que possui uma escrita correta? Pois Memórias Fictícias é um desses, capaz de encantar qualquer amante de um bom português.

O livro tem poucos personagens, porém todos com características marcantes. Coralina de Lilá é jovem, sonhadora e muito curiosa, curiosidade essa que quase lhe custou a sanidade. Tarsila, a mãe de Coralina, é uma mulher determinada e faz tudo pensando no futuro de sua filha. Bianca Giacomina é uma idosa freira que tem uma sede de vingança cravado em seu coração. Érus, filho adotivo de Bianca, é um jovem que teve suas imaginações infantis recriadas em um mundo paralelo. E não posso esquecer de Netuno, o cão da família.

Coralina teve que se mudar para a casa de Bianca que é uma parente distante de Tarsila, sua mãe. Nessa casa ela descobre uma torre, onde Érus vive em um mundo completamente diferente, onde as pessoas são eternas e vivem de imaginação. A torre se torna uma espécie de vício para Coralina, que cada vez mais se afunda em um coma, deixando Tarsila completamente desesperada e Bianca satisfeita.


“Cada pessoa refletia um modelo de imagem – algumas eram o fogo, outras a água, outras a terra... Somente meu Érus refletia o céu.”


O livro é lindo, diagramação linda, revisão perfeita – acho que encontrei apenas um erro – a capa é perfeita e casa muito bem com toda a história. Essas cores em tons outonais me encantam e esse livro é o terceiro na minha estante de capas com tais tons (falo de O Pássaro e Cores de Outono).

A história toda é muito criativa, o que me encanta, mas devo dizer que a história é um pouco confusa e muitas vezes tive que reler certas partes. Mexe com a sua mente, pois você vai precisar lutar com a razão e, junto com Coralina, descobrir o que é real e o que é imaginação. Um enredo simplesmente fantástico!!


“Eu queria ser a tempestade ou um dia de sol. A tempestade elimina toda a sua raiva em poucos instantes, sofre ao extremo, mas depois dá lugar a uma felicidade pura, o sol. Eu era o chuvisco nesse momento – sem graça, sem sentimento, reprimindo, vazio, duradouro.”


O livro é dividido em quatro partes, quatro diários escritos por três pessoas, o que proporciona visões diferentes de um mesmo acontecimento. E não se preocupe se não estiver entendo muito bem o que está acontecendo, até o final do livro você irá compreender.

Eu cheguei ao fim da leitura e pensei: “Já?? Como assim??”. A história me envolveu completamente, me confundiu por inteira e me viciou de um jeito que me fez ler o livro em uma só vez. O talento de Carina Corá merece muito mais que cinco estrelas.


“Eu preciso do real, preciso voltar à superfície de mim mesma. Quanto mais fundo eu mergulho, mais perco a noção de onde é o chão e de onde é o céu. Estou sem rumo, não sei a direção do que procuro, e nem ao menos sei mais quem estou a buscar.”



Resenha postada originalmente no blog Pseudônimo Literário: http://pseudonimoliterario.blogspot.com.br/2013/06/resenha-memorias-ficticias.html
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Mariane Slompo 12/10/2020

O livro me prendeu direitinho, me senti assim do início ao fim.
Adoreei a experiência!
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Bia Rodrigues 09/07/2013

"Tenho de ser sincera com você, contarei-lhe os meus detalhes mais vergonhosos, é a única maneira de curar-me."
A leitura de Memórias Fictícias foi no minimo surreal. De inicio não me senti muito presa a historia, mas aos poucos ela foi me conquistando e em certos momentos me deixou sem folego. É um livro curto mas que deve ser lido aos pucos, é uma leitura que você tem que parar para digerir cada capitulo, para repensar ele e em alguns casos até reler.

Memórias fictícias é narrado por três personagens, Coralina, Bianca Giacomina e Érus. Coralina é uma adolescente comum que não se conforma com a decisão da mãe de se mudar para a casa de Bianca, uma senhora bastante misteriosa e que parece não gostar de Coralina. Érus é o misterioso ser que Coralina encontra na torre.

Uma historia entre magia e realidade, que te faz a todo se perguntar o que realmente é real na historia.

O livro é dividido em quatro diários o primeiro narrado por Coralina, e devo dizer que fiquei um pouco confusa com a leitura dele, pois ela somente nos da as introduções aos acontecimentos O segundo e o terceiro são narrados por Bianca Giacomina e são neles que comecei realmente a me prender ao livro e entender o que realmente estava acontecendo, e o ultimo diário é narrado por Érus, que fecha com chave de ouro e interliga as pontas que estavam faltando.

A narração ser feita por três personagens é o que realmente nos permite entender completamente a historia, vendo a visão de cada um e ligando os fatos. E foi o que eu mais gostei, ver detalhes contado na visão de cada um.

Ler esse livro é mergulhar completamente nesse mundo paralelo, é ultrapassar os limites da física É mergulhar em segredos, lembranças e fantasias. Quando cheguei ao final do livro, já tinha sido absorvida completamente e queria mais, entendo porque foi tão difícil para Coralina sair do mundo de fantasia e voltar para a realidade. É um livro excelente, uma ideia maravilhosa que foi muito bem escrita.

Não tenho medo algum de recomenda-lo, só deixo um aviso, é um livro complexo, leia ele com paciência e esteja preparado para ser absorvido por essas memorias.

site: http://www.pepperlipstick.com/2013/07/resenha-memorias-ficticias.html
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