cid 06/01/2019O Profeta e Mary HaskellFui uma leitora ávida de Kahlil Gibran em minha juventude, e agora, décadas depois leio algo biográfico sobre Gibran. O Homem que emergiu da leitura não é o ser perfeito que eu imaginava, mas o que pode existir nesse mundo. Gibran doente, com problemas financeiros, com dor de dentes. Em 1911, Gibran fala sobre os judeus:
"Há algo de eterno no judeu, existe algo de imorredouro nesta raça estranha, que às vezes admiramos mas de quem nunca poderemos gostar."
Mas, voltando ao Gibran poético:
-"Qual de nós possui duas almas para enviar uma delas à montanha, e a outra, ao vale?"
-"Talvez a nossa primavera não seja nesta vida. Esta vida pode nada mais ser que um inverno".
-" Aprendi silêncio com os falantes, tolerância com os intolerantes e gentileza com os rudes. Ainda, estranho, sou ingrato a esses professores."