O Homem Que Não Queria Ser Papa

O Homem Que Não Queria Ser Papa Andreas Englisch




Resenhas - O HOMEM QUE NAO QUERIA SER PAPA


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Jose213 12/02/2024

Uma livro muito bom. Conta de forma jornalística os passos de Bento XVI, um Papa muito incompreendido, e extremamente comprometido com a Igreja. O livro precisa ser atualizado para tirar algumas expressões impróprias. Possui capítulos que nos faz pedir uma conclusão ou mais detalhes, mas é um livro muito bom.
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Celso 27/01/2024

"O papa que não quer aparecer e que não quer 'parecer papa'"
Essa é a frase que dá a tônica do livro. Uma obra muito detalhada sobre diversos fatos ocorridos no pontificado de Bento XVI. O autor mostra desde o início do livro não ser admirador do teólogo da Baviera. Porém, com os diversos relatos, fica difícil não se curvar à inteligência e coragem do sucessor de Pedro.

Bento XVI enfrentou muitas facadas pelas costas, inegável que precisou ser muito forte. Enquanto o Papa João Paulo II enfrentou inimigos vindos de fora da Igreja, Bento XVI teve que enfrentar os inimigos infiltrados na Igreja.

Relato pessoal: antes de iniciar a leitura, eu já tinha certo apreço pelo Papa Bento XVI, principalmente pelo fato de o sumo pontífice sempre demonstrar muita transparência. Desde quando era o braço direito de João Paulo II, o cardeal Ratzinger mostrava não ser um homem político, mas transparente. Chegando ao fim do livro, posso confirmar que minha visão do Papa alemão estava correta. Bento XVI deixou um legado muito forte de coragem e transparência.

Vale a leitura.
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Henrique Machado 24/01/2023

O cardeal Joseph Ratzinger não queria é ser papa, mas infelizmente ele foi escolhido como sucessor de João Paulo II para o trono de São Pedro.
Em seu pontificado Bento XVI cometeu diversos erros, alguns abalando a relação com outras religiões, mas enfrentou a avalanche de acusações de abuso sexual contra menores de idade em instituições católicas do mundo inteiro.
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Marcia 16/11/2020

Leitura concluída! E que leitura! De imediato ja falo: não é um livro religioso.
Eu nao conhecia esse livro e nem o escritor.
Foi uma grata surpresa. Quanto aprendi sobre o Vaticano, o cotidiano deles, as viagens papais, um pouco sobre João Paulo II e claro, bastante sobre Bento XVI.
O escritor Andreas Englisch é jornalista alemao e im dos grandes vaticanistss. Quem se interessa por conhecer um pouco desse mundo e tantos fatos presenciados pelo escritor que acompanhou por muitos anos vários papas, esse é o livro.
Conhecer Bento XVI e os bastidores atraves desse livro me fez enxerga-lo de forma muito diferente. Andreas Englisch não poupa ninguem e nos conta os fatos como realmente aconteceram sejam bons ou não. Saber que eleger Ratzinger a papa foi um golpe com muitos interesses envolvidos nos faz compreender melhor as atitudes e decisoes de BentoXVI, que era, antes de mais nada, um teólogo, um homem ligado aos livros e não as pessoas. Um homem conservador e que valorizada a qualidade das cerimônias e a dedicação dos católicos e não em quantidade de católicos. Foram narradas muitas emoções, decepcoes, escandalos e fatos alegres também.
O livro é grande, mas não se intimidem, se interessar o assunto, vale muito a leitura.
Adorei essa viagem literária e recomendo.
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Thiago 14/11/2020

Fenomenal
Um livro maravilhoso. O autor conta, de forma primorosa, a história do Papa Bento XVI. Um homem inteligente, culto e humilde que foi colocado em meio a um turbilhão ao ser o sucessor de um homem tão carismático e poderoso. Nos condoemos pelas dificuldades que ele vivenciou e podemos conhecer um pouco mais das implicações políticas do Vaticano.
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Valéria 02/09/2020

Um homem (Joseph Ratzinger - Bento XVI) brilhante, que, nao permitiu ser manipulado, que se recusou à política da Cúria Romana. Que enfrentou com coragem e humildade sua decisão de renunciar ao poder do mais alto cargo da igreja, para nao renunciar às suas convicções. Que atestou diante do mundo não ter vocação para hipocrisia.
Tem toda minha admiração.
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Sérgio 07/03/2020

Um livro muito bom. Mostra que Ratzinger, apesar de não se achar a pessoa certa para ser papa, era a pessoa certa para resolver certos escândalos da igreja naquele momento. Cada um tem seu valor.
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DAVID MULLER 02/11/2016

O poder é a fé
O autor nós traz uma dimensão muito ampla da restrita política do vaticano e sua relação com Bento XVI. Esse papa demostrou uma profunda lealdade as suas ideias e nunca imaginou perder a essência de pensar Deus, esse grande teólogo teve desafios e inimigos que talvez nunca imaginaria ter quando era prefeito da congregação da fé em Roma. Um grande livro pela sua abordagem realista é surpreendente entre o poder é a fé.
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Wilton 01/04/2016

Teólogo ou papa
O autor dedica a maior parte do livro a um impasse: Pode um teólogo hermético ser um grande papa, principalmente, depois do midiático pontificado de João Paulo II? Joseph Ratzinger tinha uma personalidade completamente oposta à do expansivo Karol Wojtyla. Vaticanistas, ou seja, especialistas em Vaticano, levantaram a hipótese de que Ratzinger foi eleito porque ninguém queria oporr a própria imagem à do antecessor. O desenvolvimento do livro demonstra que Bento XVI portou-se à altura e, em certos episódios, até num patamar superior, ao do "Papa do Milênio". Não quis ser uma cópia de João Paulo II, mas um pontífice original e competente. A tradução não é boa. Há muitos erros de ortografia, concordância, sintaxe e outros na obra. A revisão também deixou a desejar.
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Antonio Cesar 04/05/2015

“... Esse homem agora ocupava o trono da monarquia eletiva mais antiga do mundo.. ...”

Pág.: 56
5º período
O Homem que Não Queria Ser Papa
(Benedikt XVI)
Andreas Englisch.

O pontificado de Bento XVI na visão de um jornalista alemão, especialista na corte vaticana que foi integrante da comitiva de todas as viagens do papa Bento XVI além de varias de seu antecessor, João Paulo II. A obra revisita os episódios que marcaram a vida do papa e da igreja neste período e deixa claro que quem quiser se manter atualizado sobre o que acontece em Roma e na igreja não pode ater-se apenas a mídia oficial ou àquelas a sites católicos. Se me perguntassem qual o sentimento ficou depois de ter lido a obra, eu teria dificuldade para responder pois sua leitura me suscitou muitos e conflitantes. Agora ficou sim a tranquilidade de saber-se pertencente a uma igreja composta por homens tendo por consequência cometido inúmeros erros ao mesmo tempo em que foi capaz de trazer a boa nova de Jesus Cristo até os dias de hoje. Para encerrar deixo a citação final do autor quando perguntado por um amigo: Você acredita em Deus? Eis a resposta:
“Quando cheguei em a Roma não, mas agora acredito sim em Deus. O que vivi nos últimos 24 anos em Roma não teria sido possíveis se Deus não existe, pelo menos eu acho que não seria possível. Justamente o Polonês Karol Wojtyla, de Kaff Wadowice, um simples filho de soldado, conseguiu destruir o império comunista só com suas mãos, suas orações e sua fé. Depois chegou o homem da Bavária, orgulhoso da Igreja e um estudioso e intelectual que, como ele mesmo tivesse profetizado, depois precisaria lidar com o trabalho mais sujo e degradante da Igreja – limpar a sujeira de padres pedófilos que abusaram e estupraram crianças. Por mais que eu tente, não consigo acreditar que tenha sido coincidência.”
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Tania Regina 31/05/2014

O Papa Alemão
A trajetória de Bento XVI como Papa não foi nada fácil. Depois de João Paulo II ser considerado o Papa do Milênio qualquer outro teria dificuldade para o pontificado. Bento XVI um teólogo, tímido que não gostava de ser o centro das atenções e já com idade avançada teve que lidar com muitos problemas da igreja católica na época. O holocausto era um desses problemas e o mais complicado era que Bento XVI era alemão, do povo de Hitler, culpado por milhares de judeus mortos no HOlocausto. A Terra Santa, o berço das três maiores religiões monoteístas que vive a vida inteira em brigas. Também os escândelos de padres pedóficos e homossexuais pesou bastante no papado de Bento XVI. Apesar de ter errado em diversas ocasiões ele acabou muito humide mostrando ser o papa mais humano desistindo do pontificado.
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Liça 03/02/2014minha estante
Gostei muito do que todos comentaram sobre esse livro! O título já havia me chamado muito a atenção nas minhas idas frequentes às livrarias. Li a resenha e me interessei mais ainda!!! Já está na minha lista de favoritos para comprar! :)


Rudy 12/02/2014minha estante
Logo após a renúncia de Bento XVI ao sólio pontifício, era difícil passar por uma livraria brasileira em que o livro O homem que não queria ser papa não estivesse em destaque. O volume ? falo do número das páginas ? por si só chama atenção, pois são quase seiscentas. Na lista dos livros mais vendidos da revista Veja, categoria de não ficção, do dia 3 de abril, o referido livro figurava no terceiro lugar. Um prodígio, levando em conta o nível de popularidade do papa (emérito) alemão em terras brasileiras. Tendo lido o livro vagarosamente, fui tecendo diversas análises do produto que chegou às mãos do público brasileiro. Sendo praticamente o único livro publicado no Brasil sobre o pontificado de Bento XVI depois da renúncia, é importante prestar atenção naquilo que o livro transmite como uma imagem total do pontificado e julgar em que medida ela tem fundamento factual. Para ser mais sucinto, dividirei a minha análise em pontos de análise, pois dada a extensão do volume, torna-se inviável a sua avaliação total: a ideia geral, a construção do texto e a tradução.

I. A ideia geral: No fim das contas, o livro me fez pensar que Bento XVI devia o tempo todo pedir desculpas pelo menos por três fatos: ser alemão, não ser João Paulo II, ter sido eleito papa.

a) O fato de ser alemão. Englisch queria que Ratzinger fosse o redentor das culpas do passado alemão, que "carregasse sobre si as culpas do seu povo", que fosse o Cristo dos alemães. Essa é a contradição fundamental do livro: há momentos em que ele diz que Ratzinger esquece que é o papa, afirmando que sua personalidade e sua origem se impõem sobre o cargo. Noutros momentos pede que fale mais alto sua origem germânica e que ele fale não como papa, mas como alemão, como representante do povo alemão? (O povo alemão o constituiu como tal?). Englisch ora pune Ratzinger por esquecer que é o papa, ora pune o papa por esquecer que é Ratzinger/alemão. Afinal, como Bento XVI devia proceder? Englisch não se decide se devia prevalecer o alemão ou o papa em Bento XVI.

b) O fato de não ser João Paulo II: não é só o fiel comum ou alguns cantores brasileiros que lamentam que Bento XVI não era João Paulo II. O autor do referido livro também. Como assim? Temos um Englisch que duvida de Deus, que o vê fracassar, que vê Bento XVI fracassar (segundo seu ponto de vista), que vê a Cúria fracassar, mas que pouquíssimas vezes viu João Paulo II fazê-lo. Um papa infalível quase em tudo. Sim, é nítido que o autor foi um homem tocado pelo carisma do papa polonês e no seu livro sua admiração transborda a tal ponto de condicionar a sua avaliação do pontificado beneditino. Enfim, o grande erro de Bento XVI, na perspectiva do autor, era não ser João Paulo II. Simples assim. Ele mesmo admite que quando João Paulo II pontificava transformou o Cardeal Ratzinger, em seu livros e matérias no antagonista ideal para o seu grande herói. Até foi tentar pedir desculpas oportunistas com medo de perder o emprego. Mas confiante de que não seria alvo de uma vingança ratzingeriana, porque isso não era próprio da personalidade daquele que ele tanto demonizara, neste livro, que é na verdade um livro de 2011 requentado, ele trata de opor mais uma vez as duas figuras, desta vez fazendo o defunto João Paulo II - ou a viva lembrança do amado papa polonês - o contraste perfeito com papa alemão para a sua narrativa maniqueísta tão ao gosto do consumidor contemporâneo que gosta de ver Bento XVI no lado sombrio da Força.

c) O fato de Bento XVI ter sido papa. Perdi as contas do uso das palavras "desastre", "catástrofe" e assemelhadas. São tantas as vezes que essas palavras aparecem para descrever fatos, situações, gestos, Bertone, discursos, que a impressão que passa do pontificado é a pior possível. Somando-se a um quadro quase ideal do pontificado de João Paulo II, o leitor quase conclui: porque esse homem foi papa? O leitor é quase impelido a reescrever o título: "O homem que não deveria ter sido papa", apesar que o título com que o livro foi publicado no Brasil não é do original alemão.

II. A construção do texto: O texto está repleto de elucubrações, de interrogações que o próprio Englisch se faz. Ele mais parece um diário, com autênticas notas pessoais, brigas com Deus, inclusive pela incompreensão pela morte de um amigo. Muitas vezes o leitor se vê perdido, depois de tantos parágrafos sem falar de Bento XVI. Como um bom texto jornalístico (se o fosse), deveria primar por recolher e apresentar, ao menos, posições distintas, de teólogos e vaticanistas, sobre os fatos. Não. Só há um ponto de vista. Claro que isso exigiria uma longa coleta de dados, um livro planejado por anos e escrito com vagar. Mas esse não é o caso aqui.

III. Problemas de tradução: ao menos um revisor versado, minimamente, em teologia ou nos jargões da Igreja - bastava um coroinha, quem sabe - que lesse o texto com um pouco de atenção, veria alguns erros gritantes na tradução. Confesso que em alguns momentos o texto me fez rir. Ou melhor, a tradução. Onde deveria haver mosteiro cisterciense, lá estava o "mosteiro Circence" (p. 263). Onde deveria estar escrito sacerdote trapista, estava "trapezista" (p. 266). Uma verdadeira palhaçada (mais risos!).




Abrão Silva 24/10/2013

O livro é ótimo e esclarecedor, explicou várias situações em relação ao papado de Bento XVI, mostra o lado humano de Joseph Ratzinger, erros e acertos, retrata o quão pesado foi para Joseph Ratzinger o seu pontificado, um papa humilde, super intelectual, brilhante teólogo, apaixonado pelos os estudos, um homem tímido, não suportava a ideia de ser o "centro das atenções", esse livro irá escancarar as portas para que você entenda que o "Pontificado" é mais um cargo político que algo divino. Você terá conhecimento de casos de intrigas e conspirações.
Resumindo, um história muito relevante.
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Patrick 03/07/2013

Uma escrita razoável, uma edição horrível.
O livro tem uma escrita razoável, onde o autor deixa transparecer, principalmente ao falar do ano de 2005, o seu desafeto com Joseph Ratzinger, vindo desde muito antes quando esse ocupava o cargo de Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. E além de tudo, é perceptível a falta de tato do escritor para assuntos que Bento XVI dominava, assuntos da doutrina. Faltava tato para algumas definições, e o autor tinha algumas visões que não são realidade do ponto de vista doutrinal da Igreja, tais qual a aceitação da não vivência do celibato pelos padres anglicanos como anúncio de que o sucessor de João Paulo II de que iria acabar com o celibato.
Cresce em qualquer leitor a admiração por Bento XVI e pela coragem que teve em alguns atos, tais como o caso de pedofilia no mundo inteiro.
A edição é horrível. Erros como moRu proprio, São Bento XVI de Núrsia e outros não tão relacionados com a doutrina da Igreja são erros comum dentro dessa edição. Penso que o autor não passou essas décadas dentro da Cúria por sorte, mas pelo menos sabia as coisas básicas da doutrina.
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