Os Óculos de Heidegger

Os Óculos de Heidegger Thaisa Frank




Resenhas - Os Óculos de Heidegger


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Nita 19/09/2023

Um bom livro porém
Achei q o final seria mais interessante :/

Fiquei interessada na história e li bem rápido, mas não fiquei muito animada ou gostei do final

Vai ver realmente não tinha como ser outro, mas, sei lá ?
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Peupaiva 14/02/2023

Entediante
Um livro cheio de histórias desconexas e com fatos históricos super relevantes, mas que não se encontram com os personagens. Basicamente é um grupo de tradutores em um bunker, ao final da guerra e um casal estranho.
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Thalitovski 29/08/2020

Decepcionante
Uma história que creio não ter sido muito bem desenvolvida, poderia ser melhor, mas é muito parada e com um enredo muito calmo para a temática e época em que se passa o livro.
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Brielle 28/07/2020

Um livro muito bom, muito triste, que dá muito que pensar
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Bia 27/04/2020

Achei interessante o quanto a autora foi capaz de aproximar uma ficção de histórias verídicas, tendo como cenário a segunda guerra. Entretanto, talvez por ter iniciado a leitura com muita expectativa, não me surpreendeu. Esperava que a conexão com o filósofo e personagem Heidegger fosse mais reveladora durante a trajetória dos acontecimentos. Também tive um pouco de dificuldade em acompanhar a narrativa, me perdendo constantemente no nome dos personagens e sequência dos ocorridos. Apesar de tudo, o livro me agregou alguns conhecimentos históricos, sendo a operação postal o maior deles.
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Sheilla Reis 06/11/2017

Pra quem gosta de histórias de época de guerra e do holocausto
Esse foi um dos livros que comprei sem conhecer o autor, mas gostei da capa, do tema, do "Frank" (me lembrou Ane Frank que amei!) e do preço: R$ 5,00.
Mas é um livro muito bom que mostra outra perspectiva da época do holocausto e da guerra: nem todos judeus ou traidores iam para campos de concentração. O livro mostra que eram poupadas pessoas de "classe": que sabiam mais de uma língua por exemplo e tinham profissões que ajudassem em algo. Assim, a gente fica conhecendo um grupo que vivia escondido escrevendo cartas para pessoas que ainda não foram para os campos de concentração, suas identidades, a dificuldade em sustentar todas e elas e o medo de que o governo mude de ideia de decida destruir a todos.
E quanto a Heidegger, ele é um judeu oftalmologista que foi "salvo" por usar sua profissão para soldados alemães... Eu amei. É o ângulo fora dos campos de concentração (repito haha).
Ruth 10/11/2017minha estante
Essas cartas são reais ou ficção?


Sheilla Reis 10/11/2017minha estante
Oi Ruth, eu não lembro, haha. Mas parecem reais (realmente ouve uma operação postal), pois os leitores ficaram surpresos com o fato dela misturar ficção com realidade. Tem horas que a gente nem acredita que é ficção. :)




Tais Morena 20/07/2017

Operação Postal
Resenha no Blog Estante á Aversa

Link da Resenha: http://blogestanteaaversa.blogspot.com.br/2017/07/resenha-os-oculos-de-heidegger-thaisa.html
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Ray 31/12/2016

Os Óculos de Heidegger
É um livro fascinante e muito triste, sobretudo, pelo teor das cartas que retratam os horrores da guerra e os indescritíveis sofrimentos pelo que passaram o povo judeu e seus aliados.
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Evandro.Atraentemente 01/08/2016

Os óculos de Heidegger
A história se passa durante a Segunda Guerra Mundial e retrata a trajetória de Elie Shacten e Gerhardt Lodenstein, dois amantes que compartilham o desejo de salvar vidas, trabalhando secretamente para a resistência.
Os óculos de Heidegger, consegue nos levar muito além de sua sinopse.
Durante a guerra, um programa nazista ficou conhecido como Operação Postal. O objetivo era fazer com que os prisioneiros escrevessem, sob coerção, para seus familiares. Essas cartas eram escritas nos campos de concentração, momentos antes deles serem fuzilados ou mortos em câmaras de gás. A ideia era passar aos familiares uma imagem agradável de seu paradeiro, evitando que soubessem o trágico desfecho real.
Muitas dessas cartas ficavam sem respostas, já que muitos destinatários também já haviam sido levados em vagões de gado para Auschwitz. As cartas respondidas também nunca retornavam aos remetentes, que já estavam mortos; surgindo assim uma quantidade enorme de cartas sem respostas.
Elie, Lodenstein e Stain, que também nutria uma paixão por Elie (afinal, quem não nutria?), viviam no Complexo dos Escribas, com mais de 50 pessoas, localizado em uma mina nos bosques do norte da Alemanha. Os escribas falavam cerca de 47 línguas e dialetos, e esse era o motivo de não terem sido mandados para os campos de concentração, afim de levar adiante uma misteriosa missão. O complexo tinha a inútil tarefa de responder cartas para pessoas mortas.
Parte disso era devido à crença no sobrenatural, imaginando que os mortos para se vingar dos vivos pelas cartas destruídas e não respondidas, acabariam por entregar aos médiuns a solução final de Hitler; por outro lado, as cartas seriam um registro fictício depois do fim da guerra, escondendo a crueldade praticada.
Elie usava seus encantos e flertava com oficiais e comerciantes para conseguir favores, ajudar fugitivos e levar comida, roupas e outros objetos para o complexo.
Um dia, o filósofo Martin Heidegger resolve escrever ao seu amigo e oculista Asher Englehardt, pedindo novos óculos. Mas seu amigo já havia sido levado, juntamente com o filho Daniel, à Auschwitz, ficando assim, a carta sem resposta, podendo denunciar seu paradeiro. A esposa de Heidegger começa então a especular em busca de notícias sobre o ocorrido. Para tentar evitar a exposição da verdade, o Complexo dos escribas recebe a terrível missão de responder essa carta, mesmo sabendo que poderia conter alguma mensagem secreta. Qual dos escribas seria a pessoa capaz de se passar por Asher, respondendo à carta, sem levantar suspeitas? Ao mesmo tempo, Elie tenta aproveitar a oportunidade para salvar mais vidas.
Os acontecimentos se desenvolvem a partir dessa missão. Aos poucos somos apresentados aos escribas e suas histórias, nos envolvemos com seus medos, sonhos e a tentativa de fazer a vida dentro do Complexo mais próxima do normal; um lugar onde nunca se sabe o que acontecerá em seguida. A tensão está presente na luta para proteger cada uma das pessoas que vivem ali; os elos criados fazem deles uma nova família.
A aproximação do fim da guerra faz o cerco se fechar e o perigo fica iminente. O amor, as amizades, os ideais... o que poderia sobreviver àqueles dias tensos e de terror, quando a esperança parecia não existir.
Eu gostei muito do livro. Talvez aqueles que preferem finais perfeitos se decepcionem, mas o que se espera no fim de uma guerra?

site: http://www.atraentemente.com.br
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Naju 20/07/2016

adorável
Quando comecei a ler, parecia que era história real, não parecia nada com uma ficção. Livro envolvente e comovente, faz você estar dentro da história, viver os personagens!
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aleitorageek 28/06/2016

Os óculos = O mundo de Sofia (?)
Bem, quando eu vi esse livro, eu esperava que seria estilo "O mundo de Sofia", mas com o tempo vi que estava enganada. Isso veio em mente, pois a história possui como personagem um filosófo, chamado Martin Heidegger (óbvio, o título já dá uma prévia).
O livro pode ser um pouco cansativo de ler, mas o modo como foi desenvolvido as ideias pela autora fez com que eu ficasse encantada. Porém, ao final do livro eu esperava mais, mesmo gostando do final criado pela Thaisa.
Outros pontos importantes são como eles citam sobre o Holocausto de Auschwitz, considerado o maior símbolo da Segunda Guerra Mundial, e como funciona a Operação Postal desenvolvido pelo Complexo dos Escribas (além de contar tudo o que ocorre nesse Complexo, no qual é a maior parte da história).
Livros que possui esse estilo de tema, envolvendo a Segunda Guerra Mundial, são livros gostosos de ler e eu indico super.
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Gabi 26/09/2013

Os mortos precisam de respostas?
O livro se passa na época da segunda GM.
Mortes, sofrimento e tudo o que aprendemos nas aulas de história. Mas, existe o complexo; um lugar até seguro onde respostas são escritas aos mortos.

Talvez as respostas fossem para os vivos, como uma justificativa, uma despedida ou um consolo.

Adorei a leitura, embora, o fim tenha deixado um pouco a desejar.
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SSCULLY 28/08/2013

Curioso
Confesso que comprei o livro por curiosidade, influenciada pela resenha da editora. Meu medo era que o livro fosse monótono, no entanto ele foi muito bem escrito e prendeu a minha atenção até o final.
Trata-se de uma novela histórica que passa no final da 2ª Guerra Mundial e apresenta a Alemanha nazista a partir de um ponto de vista dos escribas, pessoas com conhecimentos em idiomas que foram salvas dos campos de concentração para trabalharem num complexo subterrâneo para responder cartas escritas para aqueles eventualmente mortos nos campos de concentração. Neste contesto surge a missão de responder a carta do filósofo Heidegger ao seu oculista, que se encontra em Auschwitz. Cada personagem é um filósofo a sua maneira. Acho que a resenha apresentada pela editora é uma boa descrição.
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Toni Nando 02/08/2013

Para quem gosta de saber mais do holocausto
Sou um curioso, quando o assunto é nazismo, holocausto e Hitler. o livro é muito esclarecedor, você consegue imaginar o que alguns sobreviventes passaram com essa guerra que levou tantas vidas, a visão que as pessoas tinham de Hitler e seus braços direitos é muito interessante, a história é sofrida realmente triste mais tem muita coisa boa também. recomendo mesmo autora para seu primeiro titulo fez um excelente trabalho.
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MiCandeloro 13/07/2013

Fascinante
Em Os Óculos de Heidegger, de Thaisa Frank, conhecemos uma realidade acerca da Segunda Guerra Mundial pouco comentada: a Operação Postal. O objetivo dessa operação era responder as cartas escritas pelas pessoas que morreram nos campos de concentração.

É de conhecimento de muitos que Hitler era uma pessoa supersticiosa. Se consultava com astrólogo, participava da sociedade secreta de ocultismo e ditava o rumo da guerra conforme instruções recebidas do mundo sobrenatural. Por causa disso esse projeto foi criado, pois Hanussen acreditava que essas cartas escritas pelos prisioneiros mortos deveriam ser respondidas, caso contrário, os mesmos atormentariam os médiuns em busca de respostas colocando em risco a Solução Final.

"(...) a correspondência com os mortos não fora uma ideia da Sociedade Thule, mas de um vidente. Tratava-se do extraordinário Erik Hanussen, que também era telepata e hipnotizador. Ele havia previsto a ascenção de Hitler ao poder e o ensinou a conquistar as multidões com um simples gesto de mão."

Goebbels, que desprezava tudo o que fosse sobrenatural, decidiu que tais cartas deveriam ser respondidas apenas com a finalidade de manter um registro sobre a guerra e, para que parecessem autênticas, ele decidiu que elas deveriam ser respondidas em suas línguas originais. Dessa forma, a SS procurou entre os deportados, os mais fluentes e cultos para se tornarem escribas. Elie Schaten por pouco não foi enviada para os campos de concentração de Auschwitz, tudo porque ela era capaz de se comunicar em diversas línguas. Dessa mesma forma outros tantos judeus se salvaram e foram enviados para o Complexo dos Escribas para cumprirem essa importante missão.

"Toda carta não respondida (...) era como um tijolo numa construção sem argamassa. Elas deixavam suturas perigosas e criavam lacunas arriscadas na história. (...) Portanto, se o Reich almejava o poder absoluto, deveria responder a todas as cartas possíveis, a fim de preencher aquelas lacunas. Assim a Alemanha vedaria o mundo e conquistaria o domínio global."

O Complexo dos Escribas foi criado no interior de uma mina de carvão abandonada para não levantar suspeitas e era comandado por Gerhardt Lodenstein, alistado compulsoriamente ao SS e feito Chefe do Complexo por Goebbels. A vida dos escribas era muito difícil dentro do complexo. Viviam embaixo da terra sem ver a luz do dia, confinados, com poucos alimentos e agasalhos e com a incerteza de até quando seriam úteis para o Reich e, por conseguinte, seriam mantidos vivos. Elie era a única ponte deles com a realidade, pois era ela quem constantemente trazia novas cartas para serem respondidas, bem como mantimentos para todos sobreviverem.

A vida seguia num ritmo de certa "normalidade" até que uma carta em específico mudou a rotina de todos dentro do Complexo. Numa das idas até o posto avançado, o oficial encarregado entregou a Elie uma carta escrita pelo filósofo Martin Heidegger endereçada ao seu oculista, Asher Englehardt, judeu e prisioneiro de Auschwitz. Goebbels determinou que tal carta fosse respondida por um dos escribas do Complexo da mesma forma que seria por Asher caso ele a escrevesse, e que deveria ser entregue a Heidegger juntamente com os óculos que ele havia encomendado. Caso essa ordem não fosse cumprida, toda a operação poderia ser revelada, assim como a existência dos campos de concentração e das câmaras de gás, e como punição, todos os escribas seriam fuzilados.

"(...) se Heidegger e o judeu ensinavam filosofia, então eles se correspondiam por cartas incompreensíveis. E se escreviam cartas incompreensíveis, ora, segundo a regra estrita de Responder da mesma forma, Heidegger precisaria de uma resposta de alguém que pudesse escrever de maneira igualmente incompreensível."

O grande problema era que a missão imposta aos escribas resumia-se a responder as cartas dos mortos e não dos vivos. Como responder a carta de um filósofo com ideias tão peculiares e uma escrita tão incompreensível? Como se fazer passar por Asher sem levantar suspeitas? Qual dos escribas seria o responsável por uma tarefa tão mortífera? Querem descobrir o que irá acontecer? Leiam e surpreendam-se com o desenrolar da história.

***

Thaisa Frank foi simplesmente magistral ao misturar a realidade com ficção. Eu nunca tinha ouvido falar da Operação Postal, mas ela não só existiu como muitas das cartas foram inseridas ao longo do texto. A Operação parece ser algo tão surreal, principalmente depois que descobrimos a veracidade dos fatos, que torna esse período histórico ainda mais bizarro e repugnante.

O livro é repleto de fatos históricos tão bem narrados que chegamos a ter dúvidas a respeito do que afinal é ficção. Confesso que tive dificuldades de lê-lo por ter pouco conhecimento sobre a Segunda Guerra Mundial e Hitler. Então ia parando e pesquisando alguns fatos, nomes e datas para entender melhor os acontecimentos ali descritos. Para mim a leitura foi muito arrastada. Levei semanas para concluir o livro. Não porque ele é ruim, não, mas porque a narrativa demorou a fluir, é um tanto pesada, densa e melancólica, com vários escritos em outras línguas, principalmente o alemão, que não estão traduzidos, o que dificultou um pouco a minha compreensão do texto.

Depois que a carta de Heidegger chegou ao Complexo foi simplesmente impossível para mim largar o livro. Fiquei muito curiosa para descobrir o que ia acontecer dali para frente e fiquei com os nervos a flor da pele com medo do fracasso da missão. Depois da chegada da tal carta, alguns personagens vão se metendo em várias confusões inacreditáveis, e é absurdo pensar no quanto uma simples carta é capaz de mudar o destino de diversas pessoas.

Fiquei simplesmente tocada com o livro. Gostei muito. Sempre acho que tudo que é relacionado ao período da Segunda Guerra deve ser lido por todos, porque devemos conhecer esse momento negro vivido pela humanidade. Por isso, assim como O Diário de Anne Frank, tenho para mim que Os Óculos de Heidegger é de leitura obrigatória, principalmente para aqueles que, como eu, são fascinados por esse período histórico.

Originalmente publicado em: http://www.recantodami.com/2013/07/resenha-os-oculos-de-heidegger_13.html
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