Precisamos falar sobre o Kevin

Precisamos falar sobre o Kevin Lionel Shriver




Resenhas - Precisamos Falar Sobre o Kevin


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Victor.sz_ 19/05/2020

A relação materna
Aqui vemos uma mãe se descobrindo e tentando entender o seu filho, coisa que ela tenta fazer a vida toda. Um livro pesado onde a angústia da inércia está presente, é tarde demais para mudar as coisas, mas nunca tarde para refletir sobre a vida. É isso que Eva faz escrevendo cartas para seu marido, entender o que deve ter dado errado e porque as coisas são o que são.
Por ser um relato de Eva, a gente nunca descobre a mente de Kevin, e sim suas ações, essas que tem pesos e impactam muito além do seu egocentrismo doentio. Um relato da maternidade e a relação entre pais e filhos. Como somos partes dos nossos pais e como eles são da nossa.
Thalita 19/05/2020minha estante
Li esse ano tb! Achei bom demais! Forte e intenso!




Will 23/10/2022

Pesado e forte!
Não é segredo que o livro tem como base o fatídico dia que Kevin comete vários assassinatos na escola em que estudava nos Estados Unidos.

Acompanhamos a história através dos olhos de Eva, mãe de Kevin, que destrincha, cruamente, todos os detalhes da sua visão com relação a tudo, desde antes do nascimento de Kevin, até o dia do acontecimento.

A autora, Lionel Shriver, trás tudo de uma forma tão espetacular, que provoca uma sensação no leitor de que não é uma ficção, de que Eva realmente existe e está narrando todos os fatos.

A trama é retratada de forma densa e mostra os percalços da maternidade, causando reflexões sobre o papel da mãe e fica claro que essa figura, às vezes, não detém tanto poder quanto, socialmente, se imagina. O que será que Eva poderia ter feito, como ela poderia ter agido para mudar um destino tão certo?

Kevin sempre demonstrou uma perversidade enorme, inicialmente latente para algumas pessoas, mas que Eva consegue captar desde muito cedo. E como ela deveria agir? O que ela deveria ter identificado? Será que ela conseguiria intervir em algo, mesmo sendo uma mãe solitária que parecia ser a única com a visão realmente sã? Como é citado no próprio livro: ?Os grandes feitos são uma porção de feitos pequenos, um atrás do outro?. Então qual é a contribuição, se é que ela existe, de cada um que passou pela vida de Kevin até acontecer tudo?

Depressão, raiva, perversidade, negação e amor. Esses são alguns dos sentimentos que esse livro perpassa de forma clara e toca na forma mais profunda de cada um.

Um livro espetacular que te mostra várias frentes que, com certeza, você nunca parou para pensar sobre a maternidade, capaz até de mudar sua percepção sobre o assunto. Além disso, com um final que é surpreendentemente pesado e reflexivo!

Vale a pena encarar essas páginas!
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Re Oliver 30/03/2022

Forte ...
Cara ... que livro. Sempre ouvia as pessoas dizerem o quão forte ele é, mas a gente só tem noção a partir do momento em que fazemos a leitura . Ele é todo narrado pela Eva ( a mãe) , e é vai contando a história dividida em cartas que ela escreve ao Franklin ( marido ) . Talvez algumas pessoas achem maçante por esse motivo , mas não me incomodou em nada . O começo ela foca bastante nela , na vida dela , e isso faz com que a gente consiga entender o outro lado também, enxergar ela como pessoa , mulher , antes de ser mãe. O livro é incrível, eu amei demais , favoritei e recomendo a todos . Ele é forte sim , porém super necessário!
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Juliana JRS 05/06/2020

Totalmente diferente do que eu esperava.
Surpresa positiva. Esperava ler sobre o massacre mas ao longo da leitura percebe-se que o foco do livro é a maternidade compulsória da personagem. Muito interessante, recomendo.
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Gabriel.Jantsch 29/09/2013

Um livro que te surra.
De um lado Eva, uma mulher tentando se recuperar dos altos da vida e do outro seu filho Kevin, um psicopata um tanto enigmático e vazio. Um livro em que é relatado de forma incrível e variável desde o começo como tudo acabou acontecendo.

Precisamos Falar Sobre o Kevin é o tipo de livro que explora detalhadamente a realidade e que se julgado pela capa, ganha pouco crédito, mas que se for lido e realmente encarado desmonta quaisquer expectativas amenas por parte do leitor.
É um livro em que a autora explora minuciosamente cada palavra de forma ambiciosa e causa a convergência de inúmeras reações no leitor.
É sem duvidas como diria "O Globo", um livro que em cada página você recebe uma tremenda bofetada e nas última páginas o livro realmente se supera se tornando ainda mais "foda".
Você termina querendo mais.
Thales 03/08/2013minha estante
Quero muito ler esse livro! *-*




Mika_SC 24/06/2023

Eva nunca quis ser mãe e por isso tem uma relação complicada com seu filho Kevin. Agora, o adolescente está preso por ter sido o responsável por uma tragédia, e Eva tenta lidar com a sensação de responsabilidade pelo que aconteceu.
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Jamile223 23/09/2023

Infelizmente assisti o filme antes de ler, acredito que uma leitura "cega", por assim dizer, teria sido incrível. Porém, apesar de já saber o final, os detalhes tornaram tudo bem mais chocante que o filme.
O jeito que a Eva narra torna tudo muito angustiante, eu não sabia de quem sentir mais raiva. Da Eva "implicando" com uma criança, da criança terrível que o Kevin foi ou do pai cego, que passava a mão nas perversidades do filho.
Mesmo tendo demorado muito pra ler, foi uma experiência cativante e um dos melhores livros que li esse ano
Vii/ Vicky 23/09/2023minha estante
Qual o nome do filme?


Jamile223 23/09/2023minha estante
precisamos falar sobre o kevin?


Vii/ Vicky 23/09/2023minha estante
Kkk ok, obrigada




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Who 05/06/2022

Assustado e ao mesmo tempo fascinado com a construção dessa história. Um drama familiar/psicológico que aborda tantas camadas que não caberiam numa só resenha. Esse é aquele tipo de livro que tu devora sem perceber e se arrepende depois por ter lido tão rápido. Apenas leiam!
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Bia 19/01/2021

O que falar sobre kevin?
A leitura inteira foi uma coisa surpreendente, muitas vezes chocante, me fez sentir um mix de sentimentos e sensações sem saber de quem eu tinha mais ódio. Se era do Kevin, ou dos pais dele. O fim foi extremamente inesperado, sensacional.
Em diversos trechos eu tive que parar pra pensar sobre tudo o que estava acontecendo, além de me fazer entender os lados.
Uma coisa que eu achei muito boa, foi a forma em que o livro foi escrito, em que sem mais nem menos a autora joga um fato inesperado em você e você fica sem saber como reagir.

Uma coisa que me pegou muito nesse livro, que inclusive a Eva fala, é que sempre alguém tem que culpar a mãe. A mãe fez isso, a mãe deixou de fazer aquilo. Tudo bem que Eva deixou a desejar no quesito de ser mãe, mas é muito real que nem sempre a culpa é da mãe.

Simplesmente não tenho palavras para descrever o quão marcante essa história é.
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Thai Zavadzki (@meowbooksblog) 27/02/2020

Pertubador.
Logo que li a primeira página desse livro, já sabia que dali viria um livro difícil. Não pela premissa, que eu já sabia e demora algumas páginas para ser citada, mas porque percebi o estilo narrativo da autora (sim, por incrível que pareça é uma autora!): altamente descritivo. Aquele tipo descritivo chato, cansativo, precisei de pouquíssimas páginas para ficar cansada, é muito maçante e se alguém escreve cartas daquele jeito… Misericórdia.

É um livro que dá para pular algumas linhas facilmente. Eva, nas primeiras 100 páginas, fica lembrando de alguns ocorridos com o pai de Kevin que ninguém queria saber. Eu, como leitora, queria saber do acontecimento fatídico, do filho deles, a história deles em si podia ser mostrada de forma menos enfadonha e alongada, afinal, não deixa de ser importante sabermos como eles se conheceram, e porquê estavam separados. Tirando o fato de que algumas das revelações dela são relevantes e intrigantes.

Mas poderia se eliminar umas 150 páginas desse livro se tirassem essas divagações chatas e descartáveis da protagonista.

Além de ser cansativo, considerando uma comunicação entre pessoas reais, não fica nada real, já que Franklin não tem amnésia nem alzheimer (SPOILER: e mesmo que ele, na verdade, esteja morto e aquelas cartas servissem como um desabafo para ela, ainda é um estilo muito cansativo e chato), o que mostra a falta de necessidade de relembrar tantas coisas e momentos de forma minuciosa. A cada nova pessoa que aparece a autora sente necessidade de pontuar uns 5 adjetivos elaborados pra elas, a mesma coisa para circunstâncias e lugares (como a casa que o Franklin comprou, Eva fica fazendo dezenas de divagações tolas que não influenciam na ambientação, muito menos na narrativa).

Esse livro seria muito melhor com uma escrita mais direta e simplificada, de verdade. Porque a intenção é boa, a trama é excelente e eu realmente não imagino outra forma de fazer esse enredo sem ser com cartas ou, talvez, um diário. Acredito que se seguisse a rotina da Eva, a obra ficaria inadequada, não caberia com o que a autora quis passar. [...]
CONTINUA NO LINK.

https://meowbookblog.com/2020/02/26/resenha-filme-x-livro-10-precisamos-falar-sobre-kevin-de-lionel-shriver/

site: https://meowbookblog.com/2020/02/26/resenha-filme-x-livro-10-precisamos-falar-sobre-kevin-de-lionel-shriver/
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Valeska 09/07/2022

Angustiantemente incrível
Um livro com muitas questões
Uma leitura angustiante do começo ao fim
Ainda não consegui digerir tudo o que li
Será que os problemas de Kevin é desde a nascença ou a mãe dele contribuiu por ele ser quem é?
Um psicopata nasce psicopata?
Esse livro mostra o que é ser mãe, com suas dores, traumas, solidões mas sempre presente na vida dos filhos. Independente do que aconteça, a mãe sempre está lá.
Tem que ler quando estiver em um momento bom na vida, pois é muito pesado, Kevin é perverso e acaba que ficamos tristes.
Foi uma leitura depressiva para mim. Dá para sentir na pele o sentimento de todos.
Como uma família muda com o nascimento dos filhos.
É um livro triste de se ler, mas é muito bom, uma história muito real. Super recomendo
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Jean Silva 29/04/2022

Eu fui completamente surpreendido com praticamente tudo desse livro, desde o formato até ao modo como a história se desenvolve. Sempre tive vontade de ler, pois me parecia algo parecido com a "Fábrica de Vespas" que descreve o desenvolvimento de um psicopata, e de fato, é parecido em alguns aspectos. Mas diferente de lá, aqui quem é a protagonista central, que narra toda história através de cartas, é a mãe do jovem, e eu achei isso incrível. O modo como ela vai narrando os acontecimentos, desde o nascimento do filho até culminar em um verdadeiro massacre escolar é muito bom, mas imagino que definitivamente isso não vá agradar todos os públicos. Há muitas descrições, algumas MUITO densas, e normalmente são relacionados a pessoas, a sensações de culpa e a várias questões psicológicas, é basicamente um romance psicanalítico sobre a maternidade e os desafios que advém dela.
O debate que esse livro propõe é excelente, o assunto mostrou-se muito pertinente pra mim, eu nunca tinha pensado em algumas coisas sobre a questão da dificuldade em criar um filho, e fiquei em completo estado de choque com algumas descrições do livro sobre a questão mental da mãe do Kevin.
Ah, e eu achando que já sabia tudo sobre como terminaria, acabei ficando bastante surpreso no final do livro, incrível.
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