Frankenstein

Frankenstein Mary Shelley




Resenhas - Frankenstein


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kk3thess 29/06/2020

Aviso: esse livro já foi lido, relido, estudado, é uma das bases da literatura gótica e seu valor histórico já foi mais que discutido e validado. A minha intenção nesse texto é relatar a minha experiência com a leitura e não refutar o valor da obra para o mundo literário.

Nas diversas adaptações que vi dessa história, a Criatura é sempre retratada como um ser incapaz de se comunicar, sem o mínimo domínio de oratória e como um mero receptáculo da ingenuidade do mundo. Ao ler e perceber que a Criatura aqui é um ser inteligente, perceptivo e bastante eloquente, tive um grande choque de expectativas e compreendi ainda mais de onde vinha a fama desse livro.

Ao invés de apostar numa violência não intencional ou em simplificar discussões, a autora cria um embate filosófico entre criatura e criador que reflete sobre sociedade, indivíduo e diversas questões estruturais de cultura e família. Falando assim, pode soar como a leitura mais pedante e inacessível já vista. Shelley não faz isso. Essas discussões são feitas através de uma história que qualquer um, do menos ao mais letrado, poderia entender e se comover com ela. No entanto, quanto à experiência de leitura, existe um desequilíbrio de interesse pra mim.

Quando a Criatura toma a frente e narra sua história, a leitura se torna mais fluída, mais cativante e mais emocionante. Quando Victor conta o seu ponto de vista, o detalhismo excessivo em suas descrições coloca um pé no freio no ritmo e no interesse em continuar lendo. O personagem não é construído pra ser alguém pelo qual exercemos empatia ou gostamos, mas isso não significa que as partes em que o vemos contar sua história tenham que ser tão entediantes assim.

Frankenstein é um livro denso. Tão denso que suas poucas páginas possuem mais conteúdo que muitos livros maiores que eu já li. Porém, o ponto de vista excessivamente detalhista do Victor e algumas subtramas que não acrescentam à narrativa impedem esta de ser uma leitura perfeita e imperdível, a meu ver. Acho que se fosse narrado completa ou majoritariamente pela Criatura, esse porém seria resolvido. De qualquer maneira, é um clássico que tem muito a oferecer a qualquer um que dedicar tempo a ele.
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José Eduardo 28/06/2020

Um clássico que precisa ser lido
A autora consegue expor muito bem os sentimentos dos personagens principais. A obra se desenvolve por meio de cartas trocadas entre quem narra a história e sua irmã. O texto é, portanto, bem acessível, sem excessos literários, tal como se daria de fato entre a troca de correspondências entre irmãos (mas, claro, com o uso de diversas palavras arcaicas, que não mais são de uso comum). Considero um livro de leitura fluida, mas muito angustiante, dados os acontecimentos que impactam a vida de Frankenstein. Um conto de horror com as características do romantismo. E há trechos sensacionais sobre dor, horrores, honra e glória, que demonstram a facilidade da autora com as palavras.
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Hugo.Filipe 28/06/2020

Um clássico penoso
O livro tem ótimas premissas, porém, desperdiçadas com a insaciável necessidade da autora descrever, de forma tão exacerbada, fatos, pensamentos e diálogos, e de muitas vezes repetir tais textos como quem deseja enfatizar um argumento, mas terrivelmente comprometendo a exploração e aprofundamento da história principal.
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eversincerafa 20/06/2020

Incrível e atemporal
Diferente do que muitas pessoas pensam, Frankenstein não é um livro de terror, mas sim de romance. É incrível acompanhar a história de como uma criatura que a princípio foi criada para amar e ser amada como ninguém nunca amou Victor Frankenstein, mas que acabou se tornando o "vilão" da história quando seu próprio criador se vira contra ele.
Mas será que a criatura é realmente o vilão da história? É esse o questionamento que fica durante o decorrer da história.
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Patricia 14/02/2020

Frankenstein faz jus à fama
A história é narrada por Walton, que parte rumo ao Polo Norte para desvendar o território e manda notícias por cartas endereçadas à sua irmã, Margaret. Por acaso, Walton conhece Victor Frankenstein, um homem muito inteligente. Os dois logo viram amigos e conhecemos a história de Victor através dos seus relatos, que Walton transcreve à irmã. Desde sua infância até o triste fim no Polo Norte, Victor relembra sua vida e consequentemente, a de sua criação, o "monstro", pobre criatura que lembra um homem, mas com proporções diferentes e habilidades extraordinárias. Más decisões, rejeições e muita tragédia nesta deliciosa história de leitura fácil e agradável. Recomendo muito!
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Flávia 19/11/2019

Recomendação
Livro maravilhoso! Fica melhor ainda se souber de algumas referências como o poema "the ancient mariner" do Coleridge
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Priscila Fernandes 02/06/2019

Livrão
Difícil não ficar consternada com o fato da Mary Shelley ter começado a escrever esse livro aos 19 anos.
Acho que não é necessário me demorar explicando a sinopse dessa história tão famosa: um cientista egocentrico decide criar um novo ser para satisfazer sua ambição. Mas o que acontece com essa criatura bizarra? como é seu convivio em sociedade? como fica a consciência do cientista?
Assim como muitos, eu sempre associei o nome Frankenstein à figura do mostro (criatura), quando na verdade esse é o nome do cientista (criador). No livro, a criatura não possui um nome.
Ele é sem dúvidas muito mais que um romance gótico, ele nos faz (ou pelo menos me fez) questionar temas como criador x criatura, a origem do mal, a influência do meio em que cada ser humano está inserido, a ética científica, solidão, vingança, preconceito...
Meu único problema durante a leitura foi com a escrita prolixa...muito drama e muitas descrições de paisagens. Não sei se era justamente essa a intenção da autora para nos fazer sentir a angustia dos personagens, mas em alguns momentos, fiquei cansada durante a leitura.
Enfim, sinto que essa história, assim como as reflexões, ficarão comigo por um bom tempo.

Obs1: E a inception? A criatura conta sua história para o Victor, que conta a história para o Walton, que conta para a irmã. Bum!

Obs2: A criatura é o maior stalker da literatura haha
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Timóteo 02/02/2019

Clássico.
Que livro. Mary Shelley escreve magistralmente!! Só perdeu uma estrelinha pq, por mais que seja coerente com a história, as partes narradas pelo Dr. Victor Frankenstein são um tanto arrastadas e demoram para passar. Tirando isso, livro irretocável.

Em breve resenha completa.
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Beca 04/11/2018

Frankenstein é um idiota
Não vou dar spoiler porque esse livro merece ser lido. Muitos pensam que a criatura é o vilãoda história... Pois bem, essa leitura mostra que cobiça e arrogância podem ser fatais. Amei a leitura, o inglês foi super tranquilo, super acessível no app Ewa! Recomendoa leitura neste app.
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Lauraa Machado 30/10/2018

Victor Frankenstein é um idiota
Acho que essa foi a maior lição que aprendi com esse livro. Victor Frankenstein é um idiota e tudo de ruim que aconteceu nessa história teria sido evitado se ele fosse minimamente mais compreensivo e inteligente, o que é ainda mais irônico, considerando que ele é teoricamente brilhante o suficiente para ter dado vida ao monstro. Aliás, a melhor parte do livro é aquela em que o monstro conta sua história.

E ele merecia mais, o monstro merecia mais. É clara a análise do preconceito humano contra o diferente, ainda que o diferente seja tão humano em emoções e racionalidade quanto nós. Essa é a melhor qualidade do livro, a verdadeiramente assustadora. E Victor Frankenstein precisa desaparecer e deixar o monstro ser o protagonista que ele merece ser.
Beca 03/11/2018minha estante
Caraca! Melhor resenha! Frankenstein é um baita de um idiota na minha opinião também!




Cílio Lindemberg 01/09/2018

My third time reading Frankenstein
Again, for academic purposes, did I read Frankenstein by the end of 2017. My task, this time, was to prepare a timeline being guided by the monster’s biological growth, but following his linguistic development for what became my final term with which I successfully finished and got my undergraduate degree as an English teacher.

Given this short introduction to the reading moment, I should like to address this review to what else I did in the post-reading phase. I had only noticed one possibility as to how my final paper could actually help me derive other researches from the amount I had analyzed. After being assessed and approved, though, I realized how many other possibilities could I research from such a short, but, at the same time, complete and complex literary work as that of Shelley’s.

For example, comparing the monster’s development to that of human beings, as described by the authors I consulted, was my first idea for an upcoming research. As soon as I wrote it down, I realized sociological, sociolinguistic, filmic, translational, and even cartoon-related implications could be compared and studied from the original novel. These ideas, so I believe, came as a result of the amount of reading and reflecting I had been exposed to during the production of my final term.

This way, could I not again recommend that you read it? And not just that! Also, that you read articles on the issues dealt with in the novel, and not just this novel, several others! I have this feeling that most quality novels are classics, but classic definitely does not stand for old, but for well-thought-out or well-written or even real literature, and not just “literature” to be sold...
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Eduardo.Silva 23/03/2018

Who is the Monster?
The book brings us many questions about the being human, the cien
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Maria Clara 11/11/2017

Filha e esposa de escritores, a inglesa Mary Shelley tinha 21 anos quando publicou sua obra de maior sucesso: o romance "Frankenstein", um dos marcos da literatura ultra-romântica (ou gótica). A história apresenta Victor Frankenstein, cientista em busca de reconhecimento que dá vida a um monstro com forma humana.

Mais que o drama do criador contra sua criatura, o livro aborda questões como a bondade ou maldade inerentes ao ser humano, a influência da sociedade na formação da personalidade de cada um e os avanços científicos – tema extremamente atual, já que descobertas como células-tronco e clonagem são assuntos em discussão no mundo médico.

site: http://resgatedeideias.blogspot.com.br/2014/09/frankenstein-md.html
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Cílio Lindemberg 17/10/2017

My second reading of Frankenstein
The first time I read it, in 2014, I quickly read it not only because it was part of my Extensive Reading task, but also because I was developing as a proficient reader. That said, I read it in four days along with Fogo Morto (Dead Fire) by José Lins do Rego. Such were my impressions of having read such a fine, written-shaped piece of art! I was wonder-struck. After reading and finally getting to make the acquaintance of Frankenstein, I became in love with its style and messages. What a greatly written novel Shelley wrote! I will proceed with my review, but, dear reader, if you haven't yet, I highly recommend you to read it as soon as you wish to possess what you so deeply seek in life to which your heart is so long bound. Please, read it. It also discloses about the dangers of incalculable pursuit.
This being said, I can now inform you of how it was to read it for the second time. It was amazing! Even better than the first time, even though this one time brought me to the knowledge of what the book contains. Although I had been doing it because of a new paper, hopefully my final one for this course, it really did not feel like I was being obliged to do it. It was so comfortable! I would do it again if I could, but time flies faster than wind or talk in these phone-days. Having read it now, I behold it differently from how I did when I first read it. All its language, issues dealt with, characters, circumstances, style, production and time of when it was published. It is like it all has been renewed to me. How honored I feel for having read such a great work of what human ambition can do towards oneself. I so enjoy reflexive texts and having revisited Frankenstein once more, I cannot ostracize its greatly mastery employed in its writing. How so well written are the classics! I wish I could do something similar to that.
So, as my impressions flourished, I live now in the after-reading stage, in which I need to deal with the fact that I read, reflected and production is the only way up. It is right ahead of me just waiting for my ability to show. The importance of a second reading is essentially that: noticing news things you had not been attentive to before and what you need to do after you read it. A during-reading stage is also considered, although not mentioned. It is as fundamental and the ones to which it is surrounded. I, then, suggest you to try it, not only read this one novel, but also read others for a second time, after a long time, so you can see what is new, what you recall, what has changed and which new insights into the aspects of the novel you could notice when second reading. Have I once said I recommend you to read Frankenstein? Thanks for reading. ;)
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