Frankenstein

Frankenstein Mary Shelley




Resenhas - Frankenstein


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Edilaine 17/06/2010

Classiicooo... Lindo! *.*
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Timóteo 02/02/2019

Clássico.
Que livro. Mary Shelley escreve magistralmente!! Só perdeu uma estrelinha pq, por mais que seja coerente com a história, as partes narradas pelo Dr. Victor Frankenstein são um tanto arrastadas e demoram para passar. Tirando isso, livro irretocável.

Em breve resenha completa.
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Beca 04/11/2018

Frankenstein é um idiota
Não vou dar spoiler porque esse livro merece ser lido. Muitos pensam que a criatura é o vilãoda história... Pois bem, essa leitura mostra que cobiça e arrogância podem ser fatais. Amei a leitura, o inglês foi super tranquilo, super acessível no app Ewa! Recomendoa leitura neste app.
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Meu Paginômetro 24/03/2013

Resenha: Frankenstein de Mary Shelley
Esqueça aquele monstro verde com parafusos na cabeça. Esqueça aquele cientista maluco. Na história original de Frankenstein não tem nada disso. Na verdade, Frankenstein nem é o nome do monstro, é o nome do seu criador. Criador que, como qualquer jovem, tinha ambições de estudar e ser alguém na vida. O jovem Frankenstein adorava estudar. Quando achou que podia crescer mais em uma universidade, mudou-se de cidade. E em outra cidade, cursando uma universidade de ciências biológicas, sua paixão por biologia ganhou vida, literalmente.

Continua em http://meupaginometro.blogspot.com.br/2013/03/resenha-frankenstein-de-mary-shelley.html
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Cílio Lindemberg 01/09/2018

My third time reading Frankenstein
Again, for academic purposes, did I read Frankenstein by the end of 2017. My task, this time, was to prepare a timeline being guided by the monster’s biological growth, but following his linguistic development for what became my final term with which I successfully finished and got my undergraduate degree as an English teacher.

Given this short introduction to the reading moment, I should like to address this review to what else I did in the post-reading phase. I had only noticed one possibility as to how my final paper could actually help me derive other researches from the amount I had analyzed. After being assessed and approved, though, I realized how many other possibilities could I research from such a short, but, at the same time, complete and complex literary work as that of Shelley’s.

For example, comparing the monster’s development to that of human beings, as described by the authors I consulted, was my first idea for an upcoming research. As soon as I wrote it down, I realized sociological, sociolinguistic, filmic, translational, and even cartoon-related implications could be compared and studied from the original novel. These ideas, so I believe, came as a result of the amount of reading and reflecting I had been exposed to during the production of my final term.

This way, could I not again recommend that you read it? And not just that! Also, that you read articles on the issues dealt with in the novel, and not just this novel, several others! I have this feeling that most quality novels are classics, but classic definitely does not stand for old, but for well-thought-out or well-written or even real literature, and not just “literature” to be sold...
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Eduardo.Silva 23/03/2018

Who is the Monster?
The book brings us many questions about the being human, the cien
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Maria Clara 11/11/2017

Filha e esposa de escritores, a inglesa Mary Shelley tinha 21 anos quando publicou sua obra de maior sucesso: o romance "Frankenstein", um dos marcos da literatura ultra-romântica (ou gótica). A história apresenta Victor Frankenstein, cientista em busca de reconhecimento que dá vida a um monstro com forma humana.

Mais que o drama do criador contra sua criatura, o livro aborda questões como a bondade ou maldade inerentes ao ser humano, a influência da sociedade na formação da personalidade de cada um e os avanços científicos – tema extremamente atual, já que descobertas como células-tronco e clonagem são assuntos em discussão no mundo médico.

site: http://resgatedeideias.blogspot.com.br/2014/09/frankenstein-md.html
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Cílio Lindemberg 17/10/2017

My second reading of Frankenstein
The first time I read it, in 2014, I quickly read it not only because it was part of my Extensive Reading task, but also because I was developing as a proficient reader. That said, I read it in four days along with Fogo Morto (Dead Fire) by José Lins do Rego. Such were my impressions of having read such a fine, written-shaped piece of art! I was wonder-struck. After reading and finally getting to make the acquaintance of Frankenstein, I became in love with its style and messages. What a greatly written novel Shelley wrote! I will proceed with my review, but, dear reader, if you haven't yet, I highly recommend you to read it as soon as you wish to possess what you so deeply seek in life to which your heart is so long bound. Please, read it. It also discloses about the dangers of incalculable pursuit.
This being said, I can now inform you of how it was to read it for the second time. It was amazing! Even better than the first time, even though this one time brought me to the knowledge of what the book contains. Although I had been doing it because of a new paper, hopefully my final one for this course, it really did not feel like I was being obliged to do it. It was so comfortable! I would do it again if I could, but time flies faster than wind or talk in these phone-days. Having read it now, I behold it differently from how I did when I first read it. All its language, issues dealt with, characters, circumstances, style, production and time of when it was published. It is like it all has been renewed to me. How honored I feel for having read such a great work of what human ambition can do towards oneself. I so enjoy reflexive texts and having revisited Frankenstein once more, I cannot ostracize its greatly mastery employed in its writing. How so well written are the classics! I wish I could do something similar to that.
So, as my impressions flourished, I live now in the after-reading stage, in which I need to deal with the fact that I read, reflected and production is the only way up. It is right ahead of me just waiting for my ability to show. The importance of a second reading is essentially that: noticing news things you had not been attentive to before and what you need to do after you read it. A during-reading stage is also considered, although not mentioned. It is as fundamental and the ones to which it is surrounded. I, then, suggest you to try it, not only read this one novel, but also read others for a second time, after a long time, so you can see what is new, what you recall, what has changed and which new insights into the aspects of the novel you could notice when second reading. Have I once said I recommend you to read Frankenstein? Thanks for reading. ;)
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Paula 23/04/2017

Frankenstein, de Mary Shelley
A ideia inicial para a escrita de Frankenstein, surgiu quando Mary Shelley (1797-1851) estava de férias em Genebra, em companhia de Lord Byron, Percy Shelley e o médico John Polidori. Uma noite tempestuosa no verão de 1816 foi o cenário que incitou Lord Byron a propor um desafio a seus companheiros: Todos deveriam escrever histórias de terror. Com publicações que datam de 1818 e 1831, a história de Mary Shelley foi a única terminada. A publicação de 1831 é a mais conhecida nos dias de hoje.

A história começa a ser contada por meio de cartas que o marinheiro Robert Walton, que está em uma expedição rumo ao Polo Norte, envia à irmã Margareth Saville. Durante a expedição, Walton, que se sentia solitário, resgata Victor Frankenstein, que estava a procura de alguém que fugiu.
Narrado sob várias perspectivas, o romance Frankenstein encerra uma história dentro de outra. Ao ser resgatado por Walton, Frankenstein conta sua própria história ao marinheiro. Ele é um cientista que quer gerar vida a partir de matéria morta. Ele atinge o objetivo, mas rejeita sua própria criação e a abandona.

Quando criador e criatura se reencontram, é o monstro quem conta sua história. A rejeição sofrida faz com que ele se vingue de maneira cruel, o que faz com que a repulsa de Frankenstein por ele seja ainda maior.
Frankenstein sempre foi um dos meus livros favoritos por vários motivos, a começar pelos primórdios de sua produção, quando Mary Shelley, incumbida por Byron a escrever uma história de terror, queria pensar em uma história que “rivalizasse com aquelas que nos incitaram a tal tarefa. Uma que falasse aos medos e mistérios de nossa natureza e despertasse um horror eletrizante - uma história que fizesse o leitor olhar ao redor apavorado, que fizesse o sangue gelar e acelerasse o pulsar do coração. Caso não conseguisse fazê-lo, minha história de terror não seria digna desse nome.” (SHELLEY, M. “Introdução à edição de 1831”, p.27.)
De fato, Mary Shelley não escreveu apenas um romance sobre um monstro, mas um romance em que se questionam os comportamentos humanos. Frankenstein é humano, acostumado a viver em sociedade, tem família, amigos, professores, mas suas ambições o afastam daqueles que mais se importam com ele; a criatura é espantosa aos olhos humanos e sua única referência também o rejeita. Ambos são solitários.

Em se tratando de estudos científicos, Mary, Shelley, “que tinha certa iniciação científica e treinamento familiar pelo ambiente cultural do lar paterno, era ouvinte atenta das discussões de Byron e Percy Shelley”, que falavam sobre corrente elétrica, grande novidade científica da época. A obra apresenta referências a Erasmus Darwin, Galvani, Cornélio Agrippa e Paracelso. Em termos literários, há referências a John Milton, Percy Shelley, Lord Byron e Willian Godwin, pai de Mary Shelley. Com todas essas referências intelectuais, vale ressaltar o fato de trarar-se de uma obra escrita por uma mulher do século XVIII, inciada quando a autora tinha apenas 19 anos. Pode-se dizer que ela estava além de seu tempo e que sua obra agrada leitores até os dias de hoje.
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Café & Espadas 28/02/2015

Frankenstein ou Moderno Prometeu
Mary Shelley nessa magnifica obra reproduz cirurgicamente a pretensão da criatura em ser Criador e o produto deste feito. O ideal romântico de Victor Frankenstein em seu discurso sobre “trazer a luz nas trevas do mundo”, “romper os laços entre a vida e a morte”, “criar uma nova raça de seres puros”, trouxe à vida um ser que nem o pintor mais prodigioso poderia esboçar o retrato.

Victor era um rapaz que desde cedo foi contagiado pela curiosidade. Dotado do maravilhoso desejo de saber, de conhecer, capaz compreender o porquê das coisas. Membro da ilustre família Frankenstein, era cidadão de Genebra. Dedicou-se ao estudo das ciências naturais, e o aprofundamento desse conhecimento fomentou um ensandecido anseio de encontrar os “mistérios da criação” para revelá-los ao mundo. Porém todo esse torvelinho de sua alma acabou por explorar forças desconhecidas que o levaram a ruina.

Shelley também entra na questão da tendência social em rejeitar o esquisito, o incompreensível, acompanhando o mito do bom selvagem. Nesse determinado momento da narração o enfoque é diretamente no intelecto que o monstro consegue construir através do contato com livros e ao observar um modesto ambiente familiar. A criatura começa a ter questionamentos existenciais, admira a virtude, abomina o vício e tem a generosidade sempre presente.

Contudo, o monstro tem acesso ao diário em que Victor escreve detalhes do processo de criação e os principais desejos de sua alma em cria-lo. Depois de constatar que é fruto de sentimentos egoístas, pueris e que foram necessárias tais atrocidades em laboratório para sua construção, o monstro sente asco de si. Amaldiçoa seu criador e o dia em que recebeu vida. Esse sentimento de maldade acaba levando-o a uma vingança doentia.

A imprudência do homem carrega consequências malignas, ao ponto de causar danos com proporções extremas e irreversíveis à vida humana. No caso do jovem protagonista do nosso romance, o que resultou foi apenas angustia e morte. Sua inconsequência criou um monstro assassino, sequioso por vingança, “miserável além da expressão”. O mais perfeito reflexo do negrume de sua alma.

As poucas páginas de Frankenstein ou Moderno Prometeu conseguem tratar de assuntos complexos e conflitantes em harmonia impecável com uma escrita polida e lacônica. A história é contada através de cartas escritas por Robert Walton a bordo de um navio nos mares do extremo norte, endereçadas a Margaret sua irmã, que está na Inglaterra. Robert acaba por encontrar Victor Frankenstein quase morto nas superfícies geladas do polo e o resgata; a partir daí a história começa a ser narrada.

O drama, as paixões tão verdadeiramente expostas e a originalidade, faz com que a obra ultrapasse o tempo tornando-se um clássico. A leitura desse volume é impagável. Apesar da polêmica que causou na sua época Frankenstein ou Moderno Prometeu tornou-se um dos livros mais populares e influentes da literatura moderna, devido ao seu cunho filosófico existencialista profundo, amalgamado ao pioneirismo na ficção cientifica. Sem mencionar no terror.

Não deixem de ler!

site: http://cafeespadas.com/?p=2390
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Canarim 09/05/2024

(importante ressaltar que essa resenha trata dessa versão resumida de frankenstein, e não da obra em sí)

Li esse pois encontrei na estante da casa que cresci, acredito que comprei possívelmente para leitura obrigatória em um trabalho da escola (o qual não li na época kkkk) achei bem interessante embora muito curto, me deixou com vontade é de ler o frankestein original e não essa adaptação resumida, mas ela é muito boa para treinar o inglês
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Giuliana.Tenuta 30/08/2016

Surpresa
Quando comecei a leitura não esperava muito do clássico. Acabei descobrindo que é um livro muito bom! Mary Shelley construiu uma história muito original e interessantíssima sobre a criação de um monstro vezes aterrorizante e em outras vezes digno de compaixão. Muitas vezes fiquem em dúvida sobre quem tinha mais culpa nas ações do monstro (ele próprio ou Victor, seu criador), já que ele logo de início foi abandonado à sua própria sorte. Todo o relato da vida do monstro de Frankenstein é rico em detalhes (tirando algumas poucas ocasiões) e ao avançar na leitura ela vai se tornando cada vez mais envolvente. Recomendadíssimo!
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Vinicius 27/02/2014

Surpreendente!
Bom, todos já ouviram falar de Frankenstein, mas como eu, aposto que muitos se surpreenderiam ao ler a obra de Mary Shelley. Em um só livro ela conseguiu trazer reflexões fortes, sobre o egoísmo humano, os estereótipos, o preconceito, a superficialidade e muitas coisas que você vai vendo na trajetória do "Monstro" e também de seu criador.

A estória retratada nesse livro é tão diferente daquilo que vimos e conhecemos nas telonas, que despertou minha curiosidade a um nível absurdo. rs A cada capítulo que terminava, eu suspirava e me preparava psicologicamente para o próximo, já que me apego muito aos personagens. A escrita é simples e o livro é narrado em primeira pessoa, porém a estória te obriga a questionar as ações tomadas pelos personagens o tempo inteiro, te faz questionar quem é o verdadeiro monstro, se a criatura ou seu criador.

Gostei bastante do que li e recomendo. ;)
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andredonadia 24/01/2015

Um mito moderno - um livro sobre paternidade
O livro de Shelley é um mito moderno.

Tais como os mitos antigos este também apresenta vários temas. Cada vez que se lê o livro pode-se perceber uma nuance nova sobre a história de Frankenstein e o seu monstro.

O livro trata essencialmente do tabu da criação da vida artificial e dos limites das ciências. Tema relevante para à época, pois foi durante o século XIX que o animo geral do ocidente tinha com os avanços das ciências, especialmente em áreas que, como a história mostraria depois, iriam melhorar a condição de vida dos humanos.

O tema do tabu e dos limites das ciências são os que mais ganham atenção dos leitores. Porém, há um tema mais profundo: o da paternidade. Victor cria um ser que é abandonado a própria sorte e, em vários momentos, o monstro pede ajuda para descobrir como deve-se viver.

Devido a sua aparência horrenda o mostro é maltratado e, de pouco a pouco, aprende a brutalidade do que seja viver com os homens. O que foi uma grande frustração para o monstro que seguia códigos morais dos poetas e filósofos mais refinados.

Ao perceber que não conseguiria conviver bem em sociedade amaldiçoou o seu criador por sua existência desorientada. Não raro compara a si mesmo a Adão, quando este foi abandonado por Deus e teve de aprender sozinho como viver.

Assim, o livro de Mary Shelley apresenta dramaticamente quais são os riscos de abandonarmos nossas crianças às suas próprias sortes.
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melissa 16/02/2015

Um clássico
http://livrosdefantasia.com.br/2014/09/01/frankenstein-de-mary-wollstonecraft-shelley/

Como todo mudo, passei a infância assistindo desenhos que faziam menção a Frankenstein. O doutor num laboratório sinistro animando uma espécie de monstro inerte não era novidade para mim. Li o livro pela primeira vez na adolescência, acho que tinha uns 14 ou 15 anos. Era uma edição traduzida para o português que meus pais tinham. Eu peguei o livro sem querer e resolvi ler. A princípio, estranhei. Afinal, não tinha muito a ver com a ideia que eu tinha na cabeça sobre a história (terror e horror). Foi aí que descobri que Frankenstein era o sobrenome do cientista, Victor, e não de sua criatura.

A leitura não fluía como os livros que costumava ler – a narrativa era mais lenta, um pouco truncada – mas minha curiosidade falava mais alto: eu queria saber qual seria o destino de Frankenstein e sua criatura (às vezes chamada de monstro). No entanto, logo me acostumei. Algumas pessoas reclamam que livros do século 19 são difíceis, que o vocabulário é impossível, mas eu sempre digo duas coisas sobre isso: 1) a gente se acostuma e 2) não tem como ampliar seu vocabulário se você não lê livros que pedem que você amplie seu vocabulário. Tenho uma memória muito vívida dessa primeira leitura: estava esperando meus pais saírem de uma reunião e eu lia o livro, econstada numa parede fria, estava exatamente na parte em que Victor conta como foi se apaixonar por Elizabeth.


Rascunho de Frankenstein.
Foi uma obra que me marcou muito na época. Lembro de ter terminado o livro e ficar uns dias pensando sobre as consequências das coisas que fazemos. Frankenstein criou um monstro para satisfazer a própria vaidade e nunca se preocupou que aquela criatura pudesse ter uma vida sua, sonhos e anseios. Sempre achei que as cenas mostrando a vida do monstro uma das coisas mais tristes da literatura em língua inglesa. O modo como ele olhava a vida por uma fresta, sabendo que nunca seria aceito… e quando finalmente tem sua chance, ele é perseguido. O monstro é o eu marginalizado às últimas consequências.

A segunda e a terceira vez (sim, teve uma terceira) foi na faculdade. Li em inglês, como parte do currículo das matérias de literatura que fiz (eu me formei em Letras/Inglês). Essas duas leituras me fizeram ler o livro além do óbvio. Como por exemplo prestar mais atenção na estrutura narrativa. Afinal, o livro começa com a narrativa do Capitão Waldon, que é feita em formas de cartas que ele escreve para sua irmã sobre sua viagem no Ártico, vai para a narrativa em primeira pessoa do Victor Frankenstein e termina de novo com as cartas do Capitão. Outra questão foi também dar mais atenção ao subtítulo do livro: O Prometeu Moderno. Assim como o Prometeu da mitologia, que roubou o fogo dos deuses e foi condenado, também Frankenstein teria que viver com as consequências de suas ações.

Frankenstein foi publicado em 1818 em Londres de forma anônima. Apenas cinco anos depois, numa publicação na França, o nome de Mary Wollstonecraft Shelley apareceria. A obra é considerada um das primeiras publicações de ficção científica por muitos teóricos. Além disso, o livro tem vários elementos do gótico: laboratórios escuros, lugares ermos, escuro, etc.


Retrato de Mary Shelley por Richard Rothwell (1840).
Mary Wollstonecraft Godwin Shelley era filha do filósofo William Godwin e da feminista Mary Wollstonecraft. Ela teve uma educação informal, mas bastante sólida, encorajada por seu pai. Durante alguns anos, foi amante do poeta Percy Shelley, com quem se casou mais tarde. Segundo algumas declarações da autora, a ideia para Frankenstein surgiu durante uma viagem à Suíça, quando Mary Shelley, seu marido e outros convidados (incluindo aí o também poeta Lord Byron) resolveram fazer uma espécie de concurso para saber quem seria capaz de escrever a história de horror mais assustadora. Mary diz ter pensado muito sobre o assunto, mas que a ideia lhe veio num sonho: um homem dando vida a uma criatura horrenda. A partir daí, escreveu sua história. Ela foi a única a fazê-lo.

Existem várias controvérsias em relação à publicação de Frankenstein. Muitos dizem que seu marido, Percy Shelley, modificou o texto e fez um imenso lobby mais tarde para que fosse publicado. Controvérsias à parte, Percy Shelley morreu em 1822 e Mary fez sucesso como escritora profissional durante as décadas seguintes. Ela escreveu outros romances, dentro os mais famosos, o pós-apocalíptico O Último Homem (The Last Man, 1926). Mary Shelley é tida como pertencente a um pensamento político radical e seus biógrafos endossam a ideia de que ela defendia que a sociedade civil poderia ser mudada através de simpatia e cooperação entre as pessoas (uma visão totalmente oposta ao individualismo de seu marido e de seu pai).

Mary Wollstonecraft Shelley morreu em 1851, aos 53 anos de idade, provavelmente vítima de um tumor cerebral. Não é preciso falar de seu legado. Frankenstein é considerado um marco da literatura de língua inglesa e é lido nos círculos acadêmicos e populares. Existem inúmeras adaptações fílmicas, teatrais e artísticas para essa história.

E aí, vai animar de ler? Frankenstein é uma obra de domínio público para quem quiser ler em inglês (você pode baixar de graça no Kindle aqui) e é fácil encontrar inúmeras traduções em português.

site: http://livrosdefantasia.com.br/2014/09/01/frankenstein-de-mary-wollstonecraft-shelley/
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