A lista dos meus desejos

A lista dos meus desejos Grégoire Delacourt




Resenhas - A Lista dos Meus Desejos


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Raffafust 13/04/2013

Quem nunca passou por uma csa lotérica viu aquele anúncio de " Mega sena acumulada" e mesmo sem jogar - ou jogando - começou a fazer planos do que faria com tanto dinheiro? A protagonista desse livro é uma francesa de 47 anos que nunca nem sonhou ganhar na loto. Conforme ela mesma narra, ela se acostumou com a vida na pequena cidade de Arras, casada com um funcionário de uma empresa de sorvete, mãe de 3 filhos sendo que um morreu logo após o nascimento e os outros 2 já saíram de casa e dona de um armarinho que lhe dá pouco lucro por mês.
Desde que casou e teve filhos ganhou formas avantajadas e sabe qeu seu marido sonha em ter alguém mais jovem do que ela e mais bonita de corpo, não que ele tenha lhe falado, mas ela sabe. Sabe também que o sonho dele é ter um carro esporte, a coleção toda de dvds do 007 e alguns outros artigos que com o que ganham ele raramente o terá. Mas se orgulha do marido trabalhador que ainda faz um curso tarde da noite para quem sabe virar gerente da fábrica um dia.
Ao lado de 2 solteironas que já ganharam na loto uma vez um prêmio não táo grande como de costume são os prêmios, ela acha que as amigas só andam com ela pra se sentirem mais bonitas.
Acho que esqueci de falar que Jocelyn é casada com Jocelino, até ela acha graça mas é uma das poucas vezes que acha graça da vida, de resto ela se lamuria o livro inteiro, inclusive da falta que sente da mãe já falecida e de ter que lidar com o pai que só lembra das coisas por 6 minutos, de resto não a reconhece.
A vida dela é isso até resolver por incentivo das amigas jogar na loto, e logo ela ganha os 18 milhÕes de euros tão esperados.
O que você faria?
Bem, nossa protagonista não faz nada, ela faz sua lista calada e não conta sequer para o marido que ganhou o tal prêmio.
Daí pra frente tenho medo de contar spoilers, mas como já podeos imaginar nem sempre o dinheiro nos traz somente felicidade, muitas vezes ele faz com que vejamos o real caráter das pessoas que nos cercam.
"A lista dos meus desejos" não é um livro de lições de moral, de uma história linda de emocionar e sim uma espécie de verdade, a verdade de Jo, que aos 47 anos mesmo rica vê que nem tudo é o que parece ser! Gostei tanto desse livro, da forma como o autor nos apresenta Jo que fica difícil explicar o como essa personagem me ganhou em poucas páginas, acho que porque ela seja como muitas de nós somos, ela vê os erros, o lado ruim das coisas nela mesma e nem sempre está certa sobre a força ou os valores que tem si mesma.
Jo é lindamente forte pode dentro e por fora! Amei esse livro!
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Prof. Angélica Zanin 29/02/2020

Uma mulher, muitos sonhos
Que lindo! Ela vive uma vida comum, tem um casamento sem brilho, dois filhos que já saíram de casa, poucos amigos verdadeiros, é proprietária de um armarinho onde vende e faz artesanatos, possui um site com muitas seguidoras que a acompanham e admiram. A narradora e protagonista tem muito e não tem nada, muitos sonhos comuns que compõem a sua lista de desejos. Para realizá-los, talvez dinheiro seja suficiente, mas até que ponto nossos desejos não se alteram ao longo da jornada? No interior da França, o destino desta mulher está entrelaçado aos seus desejos, e o seu mundo pode mudar drasticamente. Sensível e inesquecível. "Não, não, eu não sou contra o progresso só tenho medo que ele isole ainda mais as pessoas - Jocelyn".
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Karini.Couto 19/04/2013

A Lista dos Meus Desejos foi uma surpresa, não esperava uma leitura tão fluente e que me prendesse tanto. A história me encantou e pude me identificar com Jocelyne em alguns momentos! Com uma abordagem suave o autor me ganhou e conseguiu tornar A Lista dos Meus Desejos um dos melhores livros lidos desde o início de 2013!

Jocelyne é uma mulher que se vê mergulhada em uma vida pacata marcada por acontecimentos que a marcaram profundamente e percebe que aos poucos ao longo de sua vida foi deixando de lado seus sonhos e desejos. Ela não pode reclamar por inteiro, pois sua vida é estável mesmo sendo um pouco ensossa! Jo aprendeu a apreciar os pequenos momentos do dia a dia, da rotina.

Jocelyne está acima do peso, e encontra-se casada com um homem de nome Jocelyn, possui dois filhos adultos que seguiram seus rumos na vida! Seu marido é um homem comum, trabalhador, mas que não tem aquele interesse que deveria por Jo. Ele não a procura na cama e passa suas noites na frente da tv ou com os amigos batendo papo. Jo vive na mesmice de sua rotina indo de casa para seu pequeno negócio, um armarinho onde vende linhas, botões e afins. Ela cria um blog "dedosdeouro" onde publica diariamente sobre costura e etc.
Apesar de Jo não ter sua vida como gostaria, ela aprecia os bons momentos e a tranquilidade em que vive e não deseja alteração alguma em sua rotina.

Ao longo da curta narrativa o autor nos apresenta Jocelyne de maneira íntima, nos conduzindo pouco a pouco por seus anseios antes e após ganhar 18 milhões na loteria.

Jocelyne não sabe o que fazer com o dinheiro e receia que ele possa causar transtornos irreparáveis em sua vida e é por isso que resolve manter o fato em segredo e cria a Lista dos desejos aonde vai colocando e tirando o que poderá fazer com os 18 milhões.
E de fato essa quantia acaba trazendo muita tristeza e grandes mudanças em sua vida!

Dinheiro não traz felicidade ele pode colaborar para que consigamos bens materiais, mas a felicidade está nos pequenos gestos, no sorriso do seu parceiro, em sermos surpreendidos com carinhos ou cuidados quando não esperamos, em sermos apreciados pelo que somos e não pelo que possuimos.

O livro é de uma delicadeza fantástica que nos envolve e nos faz sentir com Jo cada golpe que a vida lhe traz!
Confesso que chorei ao término dessa leitura!

Com essa leitura pude ter a certeza mais uma vez que às vezes temos TUDO e não percebemos e sempre estamos querendo mais, desejando mais.. Estamos sempre insatisfeitos com o nosso dia a dia e muitas vezes deixamos de dar valor aos pequenos detalhes, àqueles que parecem banais, aqueles dos quais reclamamos.. E infelizmente em alguns momentos perdemos aquilo que mais amávamos na vida por conta de burrices, ambições e desejos que na verdade eram pequenos diante daquilo que não possuímos mais!

Concordo plenamente com um trecho do livro que diz:

"O amor tolera mais facilmente a morte que a traição"
Pág.134


E é com esse pensamento que me despeço de Jocelyne e de vocês queridos leitores!
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Aline164 26/11/2023

18 milhões
O que você faria se ganhasse 18 milhões de euros? Acho que todo mundo que nunca teve acesso a tanto dinheiro tem uma lista de desejos. Uma casa, uma casa na praia, um carro melhor, um sofá mais confortável, uma TV maior...

Jocelyne é uma mulher comum, dona de uma pequena loja de armarinhos, que ganha esse dinheiro jogando uma única vez, por insistência das amigas gêmeas (que sempre apostam, mas nunca ganham). Depois de ganhar, ela decide não revelar nem ao marido nem aos filhos, temendo que o dinheiro possa mudar a relação e o pequeno paraíso que ela criou para ela ao longo dos anos.

Admiro a capacidade de os franceses conseguirem me fazer refletir, mesmo em obras (livros e filmes) sem muitas pretensões.
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04/07/2013

Pequenos desejos descoloridos
Pequenos desejos descoloridos

Não gosto da sinopse do livro que diz que Jocelyne Guerbette é uma mulher de meia idade. Acho que ela é uma mulher, como muitas mulheres, independente da idade, com seus temores e medos Ela possui o medo de ariscar, mudar e ter planos para o futuro. Gosta da vida dela do jeito que é, com o controle superficial do seu cotidiano . Jocelyne é uma mulher de 47 anos, que leva a vida de uma maneira lenta e sem graça, pois mesmo com o armarinho, o blog, os filhos já crescidos e o marido, com toda a agitação alegre a sua volta, sua vida não tem colorido. O autor tentou dar alma a Jocelyne, fazendo dela uma mulher solidária, amiga, com o espírito de bondade, mas não sei se ele não soube nos mostrar a alma do personagem ou não teve uma delicadeza feminina, faltou nela algo com que eu me identificasse, acreditasse e torcesse por sua história. Quando li a sinopse achei que o livro me encantaria, mas hoje acredito que não o recomendaria. Ele não é um livro marcante e seus personagens não deixam saudades . Mesmo que para o autor e milhares de leitores acreditem que ela teve um final feliz, para mim o final dela foi como o comportamento da personagem no final do livro, triste e ausente na história.
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MiCandeloro 28/04/2013

Simples e reflexivo
Jocelyne é uma mulher de 47 anos, casada com um marido fiel e amoroso, mãe de dois filhos e dona de um armarinho. Escreve um blog diário que dá alegria a várias mulheres e que tem sido um grande sucesso.

"Dedosdeouro abrira comportas de gentileza soterrada, escondida. Minhas histórias de sianinhas, pregueados e vieses parecem ter criado um vínculo forte; uma comunidade invisível de mulheres que, redescobrindo o prazer da costura, haviam substituído a solidão dos seus dias pela alegria inesperada de formar uma família."

Jocelyne é feliz, do jeito dela, mas sempre soube que algo faltava em sua vida, algo que de fato a preenchesse. Suas amigas gêmeas, Danièle e Françoise, têm o constante hábito de jogar na loteria e ficam fazendo planos mirabolantes do que comprariam se ganhassem. Um belo dia insistem para que Jocelyne tentasse a sorte, o que ninguém imaginava é que a sorte sorriria para ela. Seria um sorriso sublime ou um sorriso de deboche?

De qualquer forma, Jocelyne acaba ganhando 18 milhões de euros, mas logo depois que descobre ser a vencedora, congela de medo sem saber o que fazer com a quantia. Vai até Paris para receber seu polpudo cheque e ao invés de depositá-lo no banco, guarda dentro de um sapato em seu quarto.

Jocelyne até tem vontade de usar o dinheiro, realizar o sonho dos seus familiares queridos. Faz algumas listas com planos, mas tem receio de que tudo mude quando os outros souberem que ela ficou rica. E se o seu marido a deixar? E se seus filhos passarem a lhe enxergar apenas como uma mãe rica e abusarem de sua boa vontade? E se os outros quiserem ser seus amigos apenas porque ela tinha dinheiro? A certeza de sua vida simples lhe confortava e assim ela gostaria que permanecesse. Estava feliz do jeito que estava.

"Eu possuía o que o dinheiro não podia comprar, mas apenas destruir. A felicidade."

Havia decidido, não ia ficar com o dinheiro, ele não seria capaz de lhe dar as coisas que ela realmente queria, como seus sonhos mais antigos ou seus amores que já se foram (sua mãe e falecida filha).

Mas e se junto com o dinheiro sua felicidade fosse embora? E se o seu coração fosse arrancado por uma traição de quem ela menos esperava (ou será que imaginava)? O que Jocelyne faria? Leiam e descubram.

***

Nunca tinha ouvido falar desse livro ou desse autor e fui completamente seduzida pela capa assim que o vi. A sinopse igualmente me chamou atenção. Fiquei curiosa achando que ia desfrutar de uma história engraçada sobre quando pessoas enriquecem do nada e sobre os dilemas que passam a viver a partir disso, mas não.

A Lista dos meus Desejos de Grégoire Delacourt é um livro curtinho, rápido de ler, com uma narrativa que eu achei um pouco diferente. Pelo que me recordo nunca tinha lido um livro de um autor francês e claro, além de conter muitas citações de regiões e palavras francesas, bem como alguns costumes locais, me senti transplantada para outra época, mais antiga, mesmo a história tendo sido escrita em um cenário atual.

Não sei se é porque o livro retrata a vida de uma cidade do interior, pequena e pacata, e cidades do interior são assim, sem grandes acontecimentos e pretensões, ou se é porque a vida na França em uma cidade do interior é assim, mais "lenta", mas tive a impressão de ler acerca dos problemas da vida de uma senhora de 60 anos ou mais, e não de uma mulher de 47 anos que deveria estar cheia de vida e planos, e isso me deprimiu um pouco.

A vida de Jocelyn é muito simples (nada contra), casa, marido, trabalho, blog, algumas saídas com amigas. Ela está sempre feliz e satisfeita com tudo apesar de sempre se recordar de forma melancólica das coisas que nunca teve e que nunca vai ter.

Sim, o livro nos traz lições importantes de vida a respeito do amor e do dinheiro, do que de fato é a felicidade, mas ele é muito triste, nostálgico e meio deprimente. Praticamente toda a história é narrada por Jocelyne, mas no final temos um pequeno vislumbre da visão de seu marido Jocelyn sobre tudo o que se sucedeu.

O livro não é ruim, não me entendam mal. Mas sabe quando não conseguimos nos identificar com a história e com os personagens? Talvez seja porque eu ainda não tenha 47 anos e ainda não tenha vivido 20 anos de casamento, ou porque não tenha 2 filhos crescidos e não saiba o que isso significa. Mas simplesmente não compreendi muito bem o porquê de ele ter ficado um ano na lista dos livros mais vendidos na França.

De qualquer forma, achei o final muito bom, uma bela de uma reviravolta. Não é um final exatamente feliz, e eu gosto de finais assim, reais, palpáveis, porque a vida geralmente é assim. O livro é bom e me fez pensar muito sobre a questão financeira. Todos nós sabemos que o dinheiro não compra felicidade, e quando já somos felizes e o dinheiro cai aos nossos pés, o que fazer? Leiam e tirem suas próprias conclusões!

Resenha originalmente postada em: http://www.recantodami.com/2013/04/resenha-lista-dos-meus-desejos.html
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Mara Vanessa Torres 05/05/2020

História de uma mulher sequestrada

Vamos falar agora de uma mulher na casa dos 40 anos que vive modestamente na pacata cidade francesa de Arras. Como em toda cidade provinciana, Arras tem pouco movimento, raras novidades e aquele ar de modéstia e leveza que costuma empolgar as almas agitadas e cansadas da "cosmópolis" por três dias, no máximo, para depois acabar no mesmo lugar onde terminam os bocejos.

Pois bem, sem mais divagações: essa mulher simples, que procura viver a felicidade nas pequenas coisas da vida, dona de um armarinho, escritora de um blog sobre costura, mãe de dois filhos jovens, é também casada com um daqueles homens amargurados e rançosos, mas muito bem disfarçados, aviso logo. Essa alma feminina e sofrida tem a felicidade de ganhar sozinha 18 milhões de euros (grifo nosso, para distanciar do ideal brasileiro baseado no real). Ninguém da pacata cidade sabe quem foi o felizardo e a mulher tampouco quer dividir essa informação ou - pasmem - resgatar o prêmio.

A mulher fictícia - unicamente na parte que concerne a desistir da bufunfa, pois, no resto, ela é beeeem real - chama-se Jocelyne Guerbette, é casada com um tal de Jo - quase o mesmo nome, ô coisa pegajosa! - e precisa decidir se pega ou não essa grana alta. Não estamos falando de uma notícia do tipo 'Mundo Fantástico', mas do livro "A lista dos meus desejos", do francês Grégoire Delacourt. Ganhei o romance das mãos de uma querida amiga e não poderia deixar de ler e, claro, tecer as minhas observações.

O enredo não foge à regra dos dramalhões tradicionais e traz a dor e a submissão de uma pobre mulher que só quer ser feliz com a sua família. Em muitos momentos da história, senti uma pena imensa da coitada da Jocelyne - leiam, vocês saberão o motivo - e não consegui deixar de pensar em quantas mães e esposas são tratadas dessa forma... Vítimas de relacionamentos sórdidos, doentes, falseados. O autor tenta costurar o passado, o presente e a autoestima de Jocelyne, ligando os fatos que podem explicar a sua submissão.

Desculpem aqui os adeptos de "xarope sabor morango", mas não vi nas linhas do livro a história de uma mulher que ama, e sim o drama de uma pessoa sequestrada. Levaram embora sua identidade, sua percepção, seus sonhos, sua autoestima... É revoltante!

Em relação à escrita de Delacourt, não gostei do lapsos e buracos nas cenas. Para não cair na tentação do spoiler, imagine a seguinte situação: você está assistindo a um filme onde o herói galã aparece com o cabelo molhado. O sujeito acabou de sair do banho, olha que maravilha (imagine se esse galão é o Dan Stevens... opa!!!). Enfim, na outra cena, o galã aparece com o cabelo seco e escovado, como se um raio "escovizador" tivesse passado por ele de repente, magicamente. Pois é. Assim é a escrita de Delacourt.

Fora isso, tudo segue conforme o roteiro. O interessante de A lista dos meus desejos é a torcida que acabamos desenvolvendo para que Jocelyne saia do buraco sozinha e perceba que sua simplicidade e amor podem ser encontradas dentro dela mesma e de ninguém mais.
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Bruna 07/06/2020

O que fazer com esse grande premio? Como você lidaria, faria igual?
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Dri Ornellas 15/05/2013

A lista dos meus desejos é o exemplo perfeito do porquê eu detesto novelas, essa narrativa curta, sem aprofundamento nos personagens e nos acontecimentos: a história de Jocelyne que ganha sozinha na loteria 18 milhões de euros é tão rica e acontecem situações tão impactantes no decorrer do livro que 150 páginas não dão conta de tudo. Mas, como toda novela bem escrita, é muito bem sucedida em deixar aquela sensação de atordoamento onde você só tenta organizar a enorme quantidade de sentimentos e pensamentos ao final da leitura, sem saber exatamente de onde veio o choque.

Jocelyne é uma mulher em seus 40 anos que se acha feia, com uma vida normal onde não conseguiu realizar seus sonhos, um marido que considera só bom, dois filhos adultos, um bebê que nasceu morto, uma mãe que morreu na sua frente quando ela ainda era criança e um pai com uma memória que dura apenas 6 minutos. Ela não tem perspectivas por acreditar que na sua vida não cabem sonhos ou desejos. Até que por insistência de duas amigas, ela joga na loteria e ganha 18 milhões de euros sozinha. A partir disso, ela olha para a sua vida de outra perspectiva e descobre que aquela vida que ela considerava infrutífera, na verdade, é boa, e que aquela quantidade de dinheiro vai destruí-la e tornar tudo complicado. Com isso em mente, ela não saca o cheque e o deixa escondido dentro de casa.

Apesar de ser a história sobre uma pessoa que ganha na loteria, o livro não é sobre as mudanças positivas que o dinheiro traz ou pode trazer no desenrolar da vida dessa pessoa: é a história da pessoa que ficou milionária com a loteria, não sacou o dinheiro e passou a olhar para sua própria vida procurando o significado nas coisas que importavam. A história de Jocelyne não é sobre o que fazer ao se descobrir milionária, mas como precisamos estar sempre em movimento para construir nossa vida. Jocelyne diz sobre sua filha que trabalha com cinema: “pressentia que ela vivia num mundo sem mentiras”. Para Jo, o mundo de sua filha era o contrário de seu próprio mundo, o das mentiras. O mundo sem mentiras da filha de Jo é o mundo da arte, onde se cria, onde a vida é verbo, oposto da vida de Jo onde ela se considerava personagem secundário e passivo.

A vida de Jo não mudou com o dinheiro da loteria porque ela não o usou, mas mudou porque esse foi o gatilho para ela olhar diferente para o que já tinha. Bem emblemático para uma primeira (re)leitura de um ano começando.
Letícia 16/05/2013minha estante
Muito interessante, Adriana!
Eu tenho sempre "medo" de vir no seu perfil, pois tem tanta coisa boa que levo daqui para a minha estante. Beijos!


Dri Ornellas 16/05/2013minha estante
Oi, Letícia!!
Ahhh que bom!! É sempre bom e ruim, né? rs
Em todo caso, posso te emprestar, enviar pelo correio. Se quiser, só falar!
Beijo!


Thayani 26/12/2013minha estante
Tem algo de mais pra não ser recomendado a uma menina de 12 anos? Minha prima está louca por esse livro. Comprei até, mas só vou dar se ela puder ler.. se for compatível com a idade.




SMiletic 04/05/2014

Um bom livro, um final um pouco apressado.
Gostei bastante de "a lista dos meus desejos", livro que comprei porque fiquei apaixonada pela capa, mas achei sua conclusão um tanto corrida, como se a autora não soubesse ao certo qual destino dar à sua personagem.

Escrevi sobre ele em meu blog.

site: http://smiletic.com/2014/02/23/livros-a-lista-dos-meus-desejos/
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31/08/2022

A Lista Dos Meus Desejos
O livro me surpreendeu.
Com capa e título simples, esperava uma história leve, um tanto comum, mas na verdade, é uma história incrível, que mistura crueldade e doçura.

A vida da personagem principal é "trivial", modesta... não muito diferente da maioria das pessoas que têm família, trabalham fora, cuidam da casa... Porém, ela não faz ideia de quão importante é na vida das pessoas que leem seu blog sobre costura.
Aos poucos, Jocelyne tem contato com algumas dessas vidas impactadas por suas histórias e a dúvida sobre ter ou não coisas que o dinheiro pode comprar, desaparece de seus pensamentos. que aliás, são bem modestos.

É um livro de poucas páginas, mas tão cheio de sentimentos e reflexões. É impossível não sentir os medos, dúvidas, traumas e dores da protagonista, que com seu coração puro e bom, não deixa de cuidar dos que ama.

Sinceramente, me entristeci um pouco porque me pareceu tudo muito real.
Não sei se o o autor objetivava levar uma reflexão sobre "o que faríamos se estivéssemos no lugar de Jocelyne?", porém acredito que com essa obra, ele realmente atingiu muitos corações.

Recomendo!
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Jose 23/11/2015

brutal e doce
Primeiro de tudo, este livro eu ganhei como cortesia do Skoob faz tempo e só agora peguei pra ler. O livro certo sempre aparece na hora certa, é o que eu acho. Pois bem. Demorei pra começar a ler por julgá-lo o romance chatinho sem nem ter começado a ler e agora vejo que me enganei completamente. A lista dos meus desejos é um livro bem forte e com uma mensagem bem crua sobre família, amor e dinheiro. O livro aborda como o dinheiro pode mudar a vida de uma pessoa se esta ganha milhões na loteria. Mas Jocelyne é uma mulher que pensa muito no que fazer com esse dinheiro quando ela própria ganha em um jogo. O livro percorre a vida da família e, principalmente, de Jocelyne. O livro prende a atenção e parece ser uma narração poética e brutal da vida. Prende você desde o início e ainda coloca umas reviravoltas que até agora eu tô pensando como aconteceu aquilo naquela hora. Foi uma grata surpresa ter lido esse livro assim sem esperar ser tão bom quanto ele é! :D
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carlacbsjc 17/09/2015

O livro possui uma abordagem suave e acho difícil não se identificar com Jocelyne, uma pessoa marcada por vários acontecimentos ao longo dos anos que criaram várias cicatrizes e a fizeram aos poucos deixar de lado seus sonhos e desejos.
Sua história é muito mais sobre perdas e ganhos, amor e desamor, sorte e infortúnio. Nada de protagonista cativante nesse romance francês. Jo é uma mulher com vários questionamentos sobre sua vida, que só aumentam quando ela ganha sozinha na loteria 18 milhões de euros e precisa decidir o que fazer com tanto dinheiro.
O Dinheiro resolve nossos problemas? O que realmente nos faz encarar nossas vidas de frente? O que realmente nos dá felicidade? O amor realmente supera tudo? Todo ganho exige necessariamente uma perda? Será que já não temos TUDO e não percebemos e sempre estamos querendo mais, desejando mais?
O interessante é acompanhar como esse ganho desencadeia uma série de fatos que mudam sua vida, de forma redentora. É aí que o livro te pega de jeito e te faz pensar em sua própria vida, seus valores, e o que você de fato faria com um cheque de 18 milhões nas mãos. Seria tão fácil assim como parece?
Uma leitura cativante, fluente e envolvente, de uma delicadeza fantástica que nos faz sentir com Jo cada golpe que a vida lhe traz!
“Eu gostaria de ter a sorte de decidir sobre minha vida, acho que é o maior presente que podemos receber. "
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Flá Costa 26/01/2016

Eu desejo que você leia
Estou surpresa que a avaliação deste livro seja baixa aqui no skoob. Acabo de terminá-lo e acho que ele tem a mistura perfeita entre delicadeza e brutalidade - por mais estranho que isso pareça a quem lê. Grégoire escreve de maneira brutal, quase crua sobre um tema extremamente delicado e cheio de arestas.
Nossa personagem principal é encantadora e seus defeitos são pequenos perto de suas inúmeras qualidades. Um livro que deve ser lido por pessoas sensíveis que gostam de uma boa leitura com toque de filosofia. Um livro que dói - da melhor maneira que livros podem fazer doer.
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Mari Gominho 06/09/2014

Filosofia
Este livro me surpreendeu bastante! Tem uma profundidade psicológica como poucos. Não à toa que eu li em um dia só, página após página, devorei mesmo. Os personagens são muito bem construídos, cada um movido por paixões únicas. A obra tem uma pitada de humor, mas é essencialmente um drama. Para quem curte o estilo, é um prato cheio!
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