Bringel 30/07/2016
O homem que revolucionou a França e o mundo
Do livro: Título original: The Age of Napoleon. Título português: A ERA DE NAPOLEÃO – O homem que inventou a França. Tradução de Clóvis Marques – Editora Objetiva, Rio de Janeiro, 2013. Livro em 10 capítulos, com 227 páginas.
Do autor: “Alistair Horne, nasceu em Londres. É autor de inúmeros livros de história, dentre os quais Seven Ages of Paeris, /a /savage War of Peace; Algeeria 1954-1962 e /friend and Foe:Na Anglo-Saxon History of France. Foi feito cavaleiro pelos serviços prestados às relações fanco-britânicas” (nota da Editora na orelha da contracapa do livro).
TREMÁTICA: Excelente relato da França sob o comando de Napoleão Bonaparte, com especial atenção à influência desse político e militar na vida dos franceses, internamente e nas relações de seu país com os demais países europeus. O autor mostra o esforço de Napoleão não apenas de elastecer o território francês, através de várias guerras, mas no sentido de modernizar a França, através de obras de grande importância, como a reforma do Louvre, a construção do Arco do Triunfo, e muitas outras obras, deixando, no campo do direito, a sua maior obra, qual seja o Código Civil, mais conhecido como Código Napoleão.
Napoleão nasceu em meio à pobreza, não era político, mas militar, cuja habilidade em inspirar os seus comandados conquistou outras nações, destacando-se tanto que foi nomeado Primeiro Cônsul, depois Imperador dos franceses, governando a França, no período que se seguiu à Revolução Francesa.
A leitura do livro é muito importante para se ter uma idéia da França sob o domínio do imperador corso, homem de grande força de vontade, cuja audácia inspirou o ódio dos inimigos, como os ingleses e russos, animosidade que o levou ao exílio, por duas vezes, a primeira em Elba, e a última na ilha de Santa Helena, com total isolamento do mundo, causa de seu falecimento, em 05 de maio de 1821. Permanece, até os dias de hoje, a dúvida sobre a verdadeira causa da morte de Napoleão. “Teria caído ou foi empurrado?” pergunta o autor (p.202).
Os restos mortais de Napoleão foram transportados para a França, por ordem de Luis Felipe, último rei francês, “para ser de novo enterrado em dezembro de 1840, com pompa e circunstância, num túmulo especial no subsolo dos Inválidos”, satisfazendo, assim, esse soberano, ao desejo de Napoleão de ser enterrado “às margens do Sena, junto ao povo francês que tanto amo”, reconhecendo, assim, o grande valor desse audacioso imperador, que, ao ser coroado pelo papa Pio VII, arrancou-lhe das mãos a coroa,
-a, ele mesmo, em sua cabeça.