Luiza Boldt 01/06/2024Acho que é um dos livros que mais mexeu comigo até hoje.
São tantas reflexões, é tanta dor, tristeza e tanta indignação com a sociedade.
Será que, como disse Rosseau, o homem nasce um ser livre e bom e a sociedade o corrompe, levando-o a se tornar um homem mal com objeto de lesar o outro?
Acredito fielmente que todos devemos responder aos nossos atos e que não existe justificativa para tirar a vida de alguém, mas esse livro trás uma análise tão pronfunda sobre o nosso impacto em desenvolver o carater e os impulsos de uma pessoa.
Será que ter sido aceito pelas pessoas, teria alterado o resultado? Não ter sido humilhado, diminuido, menosprezado, ia evitar essa tragédia? Quantos em situações semelhantes não são ouvidos ou são ignorados?
Vejo que a maior crítica que esse livro nos mostra, é que existem impactos que a sociedade causa em uma pessoa que são pra sempre, e que se, quem sabe, formos bons, podemos evitar muitas coisas.
O fim do livro me doeu muito e me faz pensar se um dia vou querer trazer um filho para o mundo, porque não sei se conseguiria passar pelo que essas mães passaram, e, independente de tudo, uma mãe nunca deixa de ser mãe, mesmo sem o filho.