O Enigma de Andrômeda

O Enigma de Andrômeda Michael Crichton




Resenhas - O Enigma De Andrômeda


193 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Barbara1202 27/05/2021

Impossível não comparar alguns pontos desse livro com a pandemia que estamos enfrentando
Esse foi o primeiro livro escrito pelo Michael Crichton e acho que deve ser o mais próximo de sua formação, que é medicina
Michael Crichton não poderia ser Michael Crichton se não nos desse aula de algo durante a leitura, certo? hahah Apesar de ter achado esse livro um pouco mais denso, não me desanimou, na verdade quando o final foi chegando eu já estava com gostinho de quero mais, o livro poderia ser maior ... Se você quer mais ação e menos estudo de solução do caso, este livro não é pra você, pode soltar um palavrão bem alto, porque nesse livro o M.C não poupou despesas para falar de estudos hahaha
Diego 28/05/2021minha estante
Me amarro nesse título


Barbara1202 28/05/2021minha estante
Muito massa né?


Diego 28/05/2021minha estante
Parece aquelas frases pra descobrir o sentido da vida




Clio0 12/04/2020

Um bom livro de ficção científica hardcore.

Michael Crichton é um dos melhores autores do gênero e prova isso pegando um tema batido - um organismo alienígena hostil - e o desdobra em algo diferente, mas ainda assim típico de gênero.

A história é contada em algo semelhante a um inquérito, então discorrer sobre ela pode estragar a experiência...

Só digo que merece a nota.
Lelouch_ph 25/01/2022minha estante
Um livro estilo o jogo Alien: Isolation e diferente? Hhhhmmm


Ruan131 16/07/2023minha estante
Esse livro foi escrito no dos anos 60, acho q nesse época não era um tema batido




Fernando.Francisco 15/06/2022

Scifi Discovery Channel
Sci fi com cara de documentário científico. Se ignorar as tecnologias ultrapassas, é um roteiro com argumento que não envelhece!
O romance é tratado com detalhes que o tornam um pouco lento, é verdade, mas por outro lado dá ares de história de detetives, investigando e solucionando mortes misteriosas.
O final é ao mesmo tempo de tirar fôlego, porém balde de água gelada. Me decepcionei, achei potencial disperdiçado. Apesar das críticas, não acho que tire toso seu mérito da jornada, por seu destino brochante.
Geovana Rodrigues 15/06/2022minha estante
Eita kkkk




kêu 02/01/2012

Um livro que eu esperava algo mais e por isso apenas duas estrelas. Foi o primeiro livro de Michael Crichoton que li, por isso não sei dizer se esse é seu estilo. Traz aquela velha ficção científica que todos nós já estamos cansados de ver nos filmes, em alguns momentos a narração é angustiante e embora exista um esforço para se prender o leitor, a leitura não traz nada querer saber logo o que vai acontecer... não é o tipo de leitura que me faz perder o sono não!
Tiago 18/07/2017minha estante
Senti a mesma coisa que você lendo esse livro. O começo gostei bastante mas depois ele se perdeu um pouco. A história foi para um lado completamente diferente do que eu imaginei no começo. Mas, fora esse, já li Jurassic Park e O Mundo Perdido e achei sensacional. Indico ler estes dois se quer ver o Michael escrevendo uma história incrível. Ainda tenho planos de ler outros livros dele como Congo.




Flavio Assunção 09/02/2012

Um satélite que coleta microorganismos no espaço sofre uma pane e cai em uma pequena cidade dos Estados Unidos, liberando partículas que, em pouco tempo, faz com que todas as pessoas da localidade morram subitamente ou enlouqueçam. Menos duas pessoas: um velho e uma criança. Qual a relação entre os dois? Porque não foram afetados? O que continha dentro do satélite? Essas são as perguntas que quatro cientistas precisam responder para tentar evitar que a praga se expanda, evitando uma catástrofe maior.

Como é comum nos livros de Michael Crichton, "O Enigma de Andrômeda" alterna entre explicações científicas, técnicas e ficcionais. É uma receita que muitas vezes dá certo nos livros do autor. O problema é quando as explicações tomam 80% livro e os momentos em que as coisas de fato acontecem, são nulas. Esse foi o maior problema do livro. As coisas simplesmente não se desenvolvem. Quando se pensa que teremos um momento de tensão, ação ou qualquer outra coisa que o tire da inércia, simplesmente voltamos ao início, com mais e mais explicações.

Outro ponto negativo são seus personagens. Não dá pra sentir apego ou simpatia por nenhum deles, tanto é que nem citei seus nomes. A trama focou tanto as explicações, que o lado psicológico e mental foi distante, frio, sem qualquer ponto de interesse.

No mais, para não dizer que o livro é completamente parado, em duas páginas do final existe um momento um pouco mais tenso. Mas o que são duas páginas - e não é exagero, são duas páginas exatas - em um livro de 340?

Portanto, se você se interessa por ciência, microorganismos, experiências, dentre outras coisas, esse é um livro bom. Se você prefere uma história bem desenvolvida, ágil, com diálogos leves e tudo o mais, passe bem longe de "O Enigma de Andrômeda". Do contrário, em vez de divertimento vai sentir que perdeu tempo.
livrosepixels 09/07/2018minha estante
Acredito que o objetivo do livro seja esse mesmo: o foco no micro-organismo. Os personagens são mera ferramentas narrativas, não há necessidade de drama ou desvio narrativo para eles. O foco é descobrir o que é o micro-organismo, se é ou não extraterrestre e como ele atua. A mini-serie de 2008 baseada no livro toma essa liberdade e introduz dramas aos personagens, mas ao mesmo tempo mostra-se igualmente desnecessária (qual a relevância de saber que o Dr. Stone estava se separando da esposa? Manchek possivelmente vilão? Receita do bolo padrão hollywoodiano).

Obs: dizem que o filme de 73 é a melhor adaptação; nesse não sei dizer, pois não assisti.




Rafael 31/08/2013

Poderia ter um final melhor
O livro é bom, Michael Crichton é sempre Michael Crichton, é de fato uma categoria à parte. Todavia, o autor, logo no prefácio, reconhece que podem ocorrer trechos enfadonhos - ele se envereda muito por aspectos técnicos, o que simultaneamente enriquece e cansa.

O final é que foi abrupto. Poderia ser melhor, poderia ter se delongado mais, explorado mais. Dá a entender que estava escrevendo e, quando se deu conta, tinha só mais quatro páginas pra finalizar. Teve que encerrar a história de qualquer maneira. "Armadilha Aérea", "Parque dos Dinossauros" e "Presa", têm uma conclusão bem melhor.

No mais, o livro é bom. Não é o melhor dele, mas dá pra pegar numa biblioteca... Comprar? Não sei se vale.
AndreRegal 09/11/2017minha estante
Que isso... o final é a parte mais genial da obra. Talvez um dos melhores que já li. Releia a parte dos dinossauros e depois releia o epílogo.




Pri 29/01/2015

Pequenos e perigosos do espaço
O livro é bastante técnico, o autor levou a sério a pesquisa científica envolvida na narrativa, então ele explica todas as coisas, os equipamentos, os procedimentos realizados. Gostei bastante disso, achei que tornou tudo muito mais real, o que me deixou bem interessada na história, apesar de algumas vezes acabar se tornando um pouco cansativo pela quantidade de informações. O problema é que achei a história inserida até demais no meio científico, principalmente explicando temas das ciências biológicas, como por exemplo a formação das proteínas, a reação do corpo na coagulação do sangue, a multiplicação das bactérias, e até como funciona um microscópio eletrônico. O autor mergulha em mundo de muita bioquímica, fisiologia e bacteriologia. Eu gostei bastante e consegui compreender tudo, mas não sei se uma pessoa que não tenha algum tipo de conhecimento prévio dessas áreas consiga entender tudo que o autor quer transmitir. Embora ele tente explicar tudo de "estranho" que coloca na história, não tem como ele entrar em todos os detalhes.

"Biologia, como dissera George Wald, era uma ciência singular pela incapacidade de definir seu elemento principal. Ninguém possuía uma definição para a vida. Ninguém, na verdade, sabia o que era ela. As velhas definições - um organismo que mostrava ingestão, excreção, metabolismo, reprodução e assim por diante - eram inúteis. Sempre se podiam encontrar exceções."

Era uma noite comum de trabalho para o tenente Edgar Comroe, que comandava uma missão de resgate a um dos satélites do Projeto Scoop, um projeto secreto que visava coletar microrganismos da atmosfera da Terra, com o objetivo de encontrar seres extraterrestres. Deveria ser um missão bem fácil, já que dois homens estavam usando um carro para encontrar a localização do satélite caído e buscá-lo, enquanto ele ficava em sua sala ouvindo as informações e esperando a noite acabar.
Mas como as coisas nem sempre ocorrem como planejado, o tenente Shawn e o soldado Crane, que estavam em busca do satélite, que parecia ter caído em uma cidadezinha escondida e pequena chamada Piedmont, notaram coisas estranhas no lugar. Primeiro, a cidade estava completamente silenciosa, parecia vazia; segundo, haviam corpos no chão.

"Essas considerações me levam a crer que a primeira interação humana com a vida extraterrestre consistirá em contato com organismos semelhantes a, se não idênticos a, bactérias ou vírus terrestres. As consequências de um contato desses são perturbadoras quando nos lembramos de que 3 por cento de todas as bactérias da terra são capazes de exercer algum efeito danoso sobre o homem."

O governo já havia sido previamente avisado por um grupo de cientistas que algo assim poderia ocorrer em algum momento da exploração espacial, portanto já haviam construído um prédio totalmente preparado com laboratórios estéreis e equipamentos de última geração, assim como havia uma equipe preparada para se reunir e estudar o microrganismo assim que fossem chamados. E isso era o Projeto Wildfire.
Quatro homens receberam o chamado: Jeremy Stone, um renomado bacteriologista, quem incentivou a criação do Projeto; Peter Leavitt, microbiologista clínico, que trabalhava com doenças infecciosas; Charles Barton, um patologista meio desastrado; e Mark Hall, um cirurgião, que não entendia porque aceitou fazer parte disso. Os quatro reuniram-se no prédio do Projeto Wildfire e logo começaram a trabalhar, pois um ser capaz de tantos estragos precisa ser rapidamente compreendido e detido.

"Uma bactéria que matava seu hospedeiro também era mal-adaptada. Porque qualquer parasita que mate seu hospedeiro é um fracasso. Ela morre junto com ele. Os parasitos bem-sucedidos eram os que podiam viver do hospedeiro sem matá-lo.
E os hospedeiros mais bem-sucedidos eram os que podiam tolerar o parasita, ou até mesmo transformá-lo em vantagem, para fazê-lo trabalhar para o hospedeiro."

As fontes de trabalho deles eram a cápsula do satélite Scoop, um alcoólatra idoso e um bebê (os únicos sobreviventes da cidade) e algumas poucas informações sobre como, aparentemente, algumas pessoas morreram subitamente com a mão no peito e outras enlouqueceram e se suicidaram, no momento em que entraram em contato com o organismo.

"Como Stone gostava de dizer, a pesquisa científica era muito parecida com prospecção: você saía e caçava, armado com mapas e instrumentos, mas no fim seus preparativos não importavam, ou sequer sua intuição. Você precisava de sorte, e dos benefícios que pudessem auferir puramente do trabalho duro."

Achei a história muito interessante e bastante realista, afinal não é algo muito improvável de acontecer algum dia. Seria bom se realmente alguém estivesse preparado para lidar com uma situação como essa. O autor escreveu tantos detalhes, explicou tantas teorias, até colocou as referências bibliográficas (!), que achei muito difícil não acreditar que tudo foi real, que em algum momento da década de 1960 isso aconteceu e agora ele só estava nos contando na forma de um livro. rs
Só não gostei do final, achei que ficou muito corrido, que podia ter terminado de uma forma melhor. Acho que ficou muito vago, como se o autor tivesse atingido seu limite de páginas e precisasse terminar o livro naquele momento. Mas o restante da história compensou e achei muito bom. Se alguém tem interesse na área científica, voltada para biologia, principalmente de microrganismos, ou simplesmente curta ficção científica realista, acredito que vá gostar bastante do livro. Só é preciso um pouco de paciência e dedicação. ;)

"Costumava dizer com frequência que a inteligência humana provocava mais problemas do que vantagens. Era mais destrutiva do que criativa, mais confusa do que reveladora, mais desencorajadora do que satisfatória, mais egoísta do que caridosa."

site: http://coisasdebelaa.blogspot.com.br/2015/01/cheiro-de-livro-novo-o-enigma-de.html
Lize 05/02/2016minha estante
Também tive essa impressão, de que o final foi meio que improvisado, ficou incompleto. Poderia ter sido melhor....




spoiler visualizar
Leandro423 11/11/2022minha estante
Estou tendo a mesno sensação que vc, e muita teoria, muita ciência que se mistura as personagens e não dá para saber o que é real e ficção, é a história não anda.
E um leitura fácil, estou na metade que sendo que a primeira metade li em um dia, mas é muito nla bla bla que poderia ser enxugado para ir direto ao ponto.




Camaradalopes07 07/04/2021

Perfeito!
"A verdadeira genialidade está na capacidade de avaliação de informações incertas, arriscadas e conflitante."

- Winston Churchill -

O livro é excelente, trás uma abordagem científica sobre um novo microorganismo que 4 cientistas tentam descobrir como ele funciona. Esse livro é simples com um vocabulário técnico/científico. O autor fez algo incrível colocando uma questão científica dentro de um gênero narrativo fazendo com que o leitor possa entender alguns conceitos científicos e principalmente na área da biologia como a bioquímica e microbiologia. O livro é excelente para quem gosta muito de métodos científicos e biologia.
Carolina Del Puppo 07/04/2021minha estante
?




Jeff.Rodrigues 28/12/2018

Resenha publicada no Leitor Compulsivo
Uma das questões que mais povoam o imaginário na literatura de ficção científica diz respeito a um possível contato nosso com uma civilização, ou tipo de vida, extraterrestre. A invasão bélica idealizada por H.G. Wells moldou por muito tempo uma ideia de que qualquer criatura vinda dos céus não traria consigo intenções pacíficas. E no decorrer do século XX diversos autores se debruçaram sobre possibilidades e fascinaram (ou amedrontaram) as pessoas com criaturinhas verdes, pistolas de raios de desintegração, e uma variedade de hipóteses para a tão sonhada confirmação de vida fora da Terra.

No embalo da locomotiva de inovações no campo da ciência, que a partir da segunda metade do século XX passou a ditar formas de comportamento e influenciar nossa rotina, somado aos projetos que opunham EUA e URSS na briga pelo domínio espacial, Michael Crichton, então um jovem estudante, estreou na literatura trazendo uma nova possibilidade para nosso contato com seres extraterrestres. O Enigma de Andrômeda, publicado em 1969, ano em que os EUA colocaram “os pés” na Lua, traz a vida alienígena sob uma nova visão. Sai de cena a criaturinha com traços humanos e entra uma vida microscópica, invisível ao olho nu.

Estaríamos nós preparados para lidar com um tipo de vida alienígena que ninguém pode ver? Por exemplo, uma bactéria, capaz de afetar nosso sistema imunológico, provocar doenças e talvez até matar. Se para uma invasão de naves espaciais, nossos autores pensaram uma gama de armamentos, o que teríamos em mãos no caso de algo impossível de ser visto? A partir de questionamentos como esses, O Enigma de Andrômeda se constrói em uma narrativa viciante e impossível de ser abandonada até que viremos a última página. Crichton escreve de forma dinâmica e envolve os leitores em um suspense recheado de jargões e termos científicos sem que em nenhum momento isso se torne enfadonho ou tedioso. Pelo contrário, a ficção é inteiramente baseada em argumentos, teorias e possibilidades reais e isso abre nossa imaginação e capta nossa curiosidade.

A ameaça narrada em O Enigma de Andrômeda se dá a partir de um satélite que retorna à Terra. Seu potencial letal é logo identificado e o governo norte-americano entrega a responsabilidade para solucionar o caso nas mãos de um quarteto de cientistas. A partir daí, é um jogo contra o tempo para não somente identificar que tipo de vida está diante deles, como para encontrar soluções antes que o problema se alastre. Nessa trama sobram citações de pesquisadores e cientistas consagrados, tanto que ao fim o livro traz uma respeitosa e considerável bibliografia. E nos leva, também, para um final bem chocante e perturbador.

Mesmo em se tratando da primeira obra escrita por Michael Crichton, já é facilmente possível identificar os principais elementos que logo iriam transformá-lo em um fenômeno de vendas. O Enigma de Andrômeda tem tudo para agradar aos fãs de suspense com pitadas de ciência, medicina e uma boa investigação espacial. Leitura imperdível e que vai mostrar, aos que ainda não o conhecem, o gigantismo e a versatilidade do imortal criador do parque de dinossauros.

site: http://leitorcompulsivo.com.br/2018/11/19/resenha-o-enigma-de-andromeda-michael-crichton/
Pepê 28/12/2018minha estante
Em 2019 eu quero chegar acima dos 100 livros como você.




Marcelo.Castro 21/10/2020

Um romance científico
O livro trata de um episódio ocorrido em uma cidade remota dos Estados Unidos, onde uma falha em uma experiência científica ultrasecreta gera uma infecção altamente letal que dizima quase a totalidade da população local. A partir deste evento chave, uma série de cientistas previamente selecionados ingressam em um laboratório secreto com complexas medidas de segurança e isolamento, além das mais avançadas tecnologias existentes na época, para estudar o patógeno letal, seus efeitos e uma possível cura ou tratamento. A história de um modo geral é interessante, o autor explora de forma bastante específica e técnica diversos aspectos relacionados ao método científico, fazendo alusão a teorias e autores da área. Por vezes esse tecnicismo pode ser um pouco massante para o leitor médio, embora não chegue a comprometer a história. Também é bom se ter em mente que a história é sobre a pesquisa científica, seus métodos, sucessos e falhas. Quanto ao vírus em si, a história termina sem que se saiba ao certo sua origem, nem seu destino final efetivo. Outra questão a se considerar é que muitas das tecnologias descritas referem-se à época em que o livro foi escrito, podendo causar certa estranheza se comparado ao patamar tecnológico contemporâneo.
Rodrigo 07/12/2020minha estante
"Maçante " e esse negócio de "leitor médio" é a mais pura besteira todo leitor é capaz de se aprofundar e entender o que está lendo ainda mais em tempos de internet,não se precisa ser versado em inúmeras artes e matérias pra ler um livro de que se tem vontade...




Fabio Shiva 16/06/2012

Um excelente thriller de ficção científica, conduzido com muita competência e imaginação!
O autor consegue a proeza de tornar o árido tema da pesquisa científica um pano de fundo perfeito para um suspense de tirar o fôlego. O leitor se sente parte da equipe de cientistas que investiga a Variedade Andrômeda, uma nova forma de vida que foi capturada por um satélite do governo americano. Uma leitura estimulante!

O livro tem muitos méritos. Um deles é oferecer ao leitor não somente entretenimento, mas uma fonte de aprendizado e reflexões. Michael Crichton domina com facilidade os meandros da pesquisa científica, tendo se formado em medicina na famosa Harvard e até com pós-doutorado. No decorrer da trama, ele vai compartilhando com o leitor uma visão crítica e recheada de ironia sobre o mundo da ciência, tudo sempre apoiado em estudos e evidências científicas.

Um belo exemplo disso é a chamada Regra de 48, um divertido lembrete contado com muita perícia pelo autor. Durante as décadas de 1940 e 50, os cientistas acreditavam piamente que o homem tinha 48 cromossomos, com base em diversas fotos e estudos irrefutáveis. Em 1953, um grupo americano anunciou que o homem tinha só 46 cromossomos, e provou com novas fotos. Ao verificar novamente as fotos antigas, os cientistas só conseguiram encontrar 46 cromossomos!

Palmas para o suspense científico! Não é à toa que Michael Crichton incendiou a imaginação coletiva em obras como “Parque dos Dinossauros” e “Mundo Perdido”.


***


Comunidade Resenhas Literárias

Aproveito para convidar todos a conhecerem a comunidade Resenhas Literárias, um espaço agradável para troca de ideias e experiências sobre livros:
.
http://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com.br/
*
http://www.facebook.com/groups/210356992365271/
*
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=36063717
*
comentários(0)comente



Isabella Cristina 15/04/2024

Ótima leitura
Michael Crichton é um escritor muito bom, essa é a terceira obra que leio dele e foi uma experiencia muito boa, a história flui muito bem e ele te prende assim que você começa a ler com toda a atmosfera do mistério envolvendo o organismo.

Nessa história iremos acompanhar um grupo de cientistas que estarão investigando esse caso do contato da terra com um organismo extraterreste tentando descobrir como ele funciona, e uma forma de impedir ele de causar mal aos humanos.

Para mim a experiencia foi ainda mais legal por estar fazendo faculdade na área da saúde e ainda conseguir acompanhar e entender o método que eles usam nas análises laboratoriais, então foi muito mais legal, o escritor explica tudo de forma muito simples, com várias alegorias além de discorrer sobre vários conceitos científicos, eu gosto muito desse tipo de leitura.

Eu achei só o final do livro meio anticlimático, pois eu criei muita expectativa, mas a leitura foi muito boa ainda e eu recomendo muito, só tenho a reclamar da edição que eu li, tinham alguns erros de revisão, mas não atrapalhou a leitura apesar de me tirar da história algumas vezes, no mais, quero ler mais livros do autor
comentários(0)comente



Priscila Matos (@resenhasdamoca) 09/11/2018

O grande objetivo do autor como ele relata nos agradecimentos do livro é tornar público como "crises científicas surgem e como são resolvidas" já que "novas descobertas estão sendo feitas constantemente" com "implicações políticas e sociais" e que dessa forma é importante tornar público.
Apesar de uma narrativa bem técnica com os eventos repleto de questões científicas a leitura é bem fácil e interessante. O autor tenta a todo momento deixar o mais acessível a informação sobre os eventos que narra.
Claro que o foco do livro são esses dias de crise, mas eu senti um pouco de falta de fechar algumas estórias no livro. Mas isso em nada interferiu na experiência dessa leitura. Eu já sabia que a maneira como Michael escreve seus livros é bem direta e nada de reinventar a roda. Para quem interessar, essa obra foi adaptada ao cinema em 1971 e para uma minissérie em 2008.
comentários(0)comente



Dani 10/01/2019

2,5
Sério que é esse o final? Estou muito decepcionada.
A leitura começou bem, fiquei bem intrigada com o mistério, mas logo o excesso técnico começou a ficar cansativo. Ainda assim, esperava q tudo valesse a pena pela revelação final, mas infelizmente achei tudo muito sem graça.
Acho q esse livro sofreu de realidade em excesso...
Para terminar em algo positivo, a edição da Aleph esta linda. A capa em verde neon com as bordas pintadas em preto está perfeita!
comentários(0)comente



193 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR