O Último dia de um condenado

O Último dia de um condenado Victor Hugo




Resenhas - O Último Dia de um Condenado


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Rosangela Max 18/12/2020

Incrível!
Sobre a história, não tem muito o que falar. A escrita de Victor Hugo é incrível e este livro mostra muito bem isso. Só não recomendo ler nesta edição de português de Portugal.
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Francisco240 12/03/2022

Morbido, moribundo, triste...
Um livro publicado em folhetim com capítulos curtos que vão relatar os últimos momentos de um homem condenado à morte.
O foco principal do livro é o psicológico do protagonista, que não tem seu nome revelado como os demais personagens.
Primeiro se tem a morte da Alma, logo após a psicológica, logo após a física...
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Dri 11/03/2023

O último dia...
Primeiramente que eu já cheguei com preconceito kkkkkkk li os trabalhadores do mar do mesmo autor e pra mim foi uma das piores leituras que eu já fiz na minha vida. então já comecei esperando o pior.
Esse livro só li porque foi por uma lc da Glau, mas se fosse por pura vontade jamais pegaria mais nada do autor. Só que esse pelo menos é curto e acho que por causa disso a escrita dele não foi tão ruim, dá pra ler kkkkkkk mas ainda não consegui tirar muita coisa da leitura.
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Ingrid_mayara 30/06/2017

Resenha do livro O Último Dia de um Condenado
Publicado originalmente em 1829, O Último Dia de um Condenado não foi bem recebido pela crítica (de acordo com o próprio livro) por se tratar de uma temática deveras paradoxal: sentença de morte; porém, o tema ainda é debatido em algumas localidades e vê-se que a obra é atemporal.

Ao longo da narrativa, são abordados alguns acontecimentos comuns da época, como a precária existência de defensores de direitos humanos e as diferenças de tratamento humanitário de acordo com as classes sociais. “Os que julgam e condenam, dizem que a pena de morte é necessária. Primeiro, porque é necessário cortar da comunidade social um membro que já a prejudicou e que ainda a podia prejudicar. Se se tratasse só disto, a prisão perpétua bastaria. Para que então é a morte? Vós objetais que se pode fugir duma prisão? Guardai-o melhor. Se não confiais na solidez dos varões de ferro, com vos atreveis a ter animais ferozes?” (p.14).

Por que os mais ricos são dignos de proteção e os mais pobres são facilmente acusados? Por que os políticos costumam ser os mais favorecidos quando se trata de benefícios?

Somos levados a uma profunda reflexão acerca da abolição da pena de morte, que desde muito antes parecia ser apenas uma utopia, e que os menos favorecidos financeiramente eram os mais prejudicados, enquanto que os crimes praticados pela elite pouco eram passíveis de punição.

Após a introdução, inicia-se a narração em primeira pessoa, descrevendo não apenas o último dia, como também as últimas seis semanas de vida de um homem cujo crime não se revela com objetividade, apenas percebe-se nas entrelinhas.

Após receber a visita de sua filha na prisão, o condenado expõe seus mais sinceros sentimentos ao descrever a cena em que a menina não o reconhece, dizendo que seu pai já está morto e era mais bonito do que o homem a sua frente. Sem se arrepender do que crime cometido, o homem traz à tona as injustiças ocorridas com pessoas que pouco ou nada fizeram e mesmo assim foram levadas à guilhotina, como se isso fosse para servir de exemplo em praça pública (e também às escondidas).

A narrativa é bastante curta e de fácil compreensão, visto que a relevância da obra certamente é a capacidade poética para manifestar um assunto tão inegável quanto o direito à vida.

Recomendo que todas as pessoas leiam esse livro com a mente liberta de preconceitos. Certamente é um dos melhores livros que eu já li, e muito me ajudou a refletir sobre a condição humana, que infelizmente ainda é intrínseca à classificação social.

site: Se quiser me seguir no instagram: @ingrid.allebrandt
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Marcelo Marques 14/07/2020

Quase uma experiência de Realidade Virtual no Séc. XIX.
Apesar do grande anacronismo do titulo desta resenha, não se pode negar a imergência que temos ao ler esta brilhante novela, a qual se assemelha às mais modernas experiências de imersão que a tecnologia pode fornecer. É claro que isso só é possível se comprarmos a ideia que o autor deseja passar, ou seja, se acreditarmos que o que estamos lendo são realmente registros de um homem condenado à morte. Partindo desta premissa, poderemos desfrutar o nascimento de um grande sentimento de empatia genuína, o que não é nem um pouco difícil, visto que a escrita de Victor Hugo nos leva naturalmente para este caminho.

O condenado, que possui o nome mantido em mistério tal como o crime que cometeu, nos revela seus últimos momentos de vida, nos faz de confessionário para suas maiores angústias e pensamentos. Somos apresentados a sentimos paradoxais, ora gritando pela beleza e grandeza da vida, ora pelo desprezo e insignificância da mesma. O personagem também é dono de um senso de humor ácido e crítico, permitindo alguns momentos cômicos no meio desta tragédia anunciada.

Por fim, a experiência é tão profunda que perdemos a distinção de quais são os sentimentos do protagonista e quais são os nossos, visto que percebemos o quanto seriam semelhantes se estivéssemos passando pelo mesmo infortúnio. O mais curioso ainda é o fato de notar que no meio da leitura nasce um sentimento de esperança no peito, mais uma vez, algo que compartilhamos com o condenado. Esperança que alguma coisa mude até o final de suas anotações, que algum milagre seja realizado, que uma intervenção divina impeça seu encontro com o carrasco. No entanto, a esperança morre e nos deparemos com um profundo silêncio, não um silêncio eterno como o destino do condenado, mas mesmo assim um silêncio mortal.
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Bruna 08/02/2022

"Dizem que não é nada, que não se sofre, que é um fim suave, que a morte dessa maneira é bem simplificada. Pois bem! E onde ficam essa agonia de seis semanas e esse bafo de morte de um dia inteiro? E as angústias deste dia irreparável, que vai passando tão lentamente e tão rápido? E essa tortura progressiva que só termina no cadafalso?"

Um clássico com o intuito de abolir a pena de morte da época. Muito bem escrito.
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maria! 17/04/2021

li este livro, pois fazia parte de um trabalho da faculdade e acabei gostando muito da história, me prendeu do início ao fim! me fez refletir a respeito da pena de morte, se ela realmente é eficaz e me estimulou a pensar mais sobre esse assunto.
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Claudia 03/11/2023

O ÚLTIMO DIA DE UM CONDENADO
Uma viagem à França do século XIX, ao mundo do século XIX. Duro e cruel, como o mundo ainda é, mas de forma mais literal.

Último dia de um condenado foi uma forma de Vitor Hugo protestar contra a pena de morte e o sistema prisional.
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Marcelo.Alencar 16/07/2020

A angústia do corredor da morte
VH nos remete ao sentimento de quem está no corredor da morte. Normalmente as obras nesse tipo de assunto abordam
o lado acusatório! Agora a visão é do condenado!
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Sara - @um_livro_por_ai 01/05/2021

O último dia de um condenado
Obra incrível e instigante. Te prende de tal forma que você não quer parar de ler.
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Renata Rezende 25/04/2021

"Não estou preparado, mas estou pronto!"
Tão bom que li de uma vez!
Não vislumbro o impacto que essa leitura teve em 1828, por ela já ser impactante nos dias atuais.

Aos poucos o sofrimento e a angústia do condenado vão crescendo em nós tb. E em momento nenhum sabemos a razão de sua condenação, mas ele fala que foi uma condenação justa.

A desumanidade da 'espetacularização da morte' chocava o autor e, na narração dele, nos choca também.

Primeiro Vitor Hugo que leio. Adorei! Vou atrás de outros títulos!
Giovanna.Caixeta 25/04/2021minha estante
eu recomendo muito ?Os miseráveis ?, do victor hugo também, nunca li nada que mexesse tanto comigo


Renata Rezende 25/04/2021minha estante
Obrigada, Giovanna. Tô de olho nele! ?




Gerlane8 12/01/2024

Que escrita excepcional
É de grande estranheza ? de modo positivo ? o quão bem escrita foi essa narrativa de Victor Hugo.

O livro nos fala sobre algo que chegará para todos, mas não do mesmo modo: a temida morte.

Um importante ponto a ser indagado:

? O condenado pediu por piedade ao aproximar-se da hora da sua morte. Será que o mesmo se arrependeu veementemente do crime cometido?
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Rafael549 30/04/2023

Meu Deus do céu o que foi isso
É incrivel a maneira que o autor nos faz entrar na pele do condenado, a maneira que é trabalhada a narrativa, a partir dos papeis supostamente encontrados, nos fazendo passar pelo perssonagem, com suas dores, angustias e medos.
O final é simplismente sensacional.Um otimo primeiro contato com o Victor Hugo, e me da mais vontade de ler Os miseraveis.
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