Infiel

Infiel Ayaan Hirsi Ali




Resenhas - Infiel


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Luc1l 19/04/2024

Dificílimo e cruel
A história da Ayaan é brutal - desde sua infância conturbada até sua própria atuação no parlamento.
Me dilacerou em muitos pedaços conhecer a fundo sua vida, seus sofrimentos e próprios desafios. Me dilacerou. Fiquei semanas estagnada na mesma parte pensando em todos os significados que a situação dela agrega e mais do que isso, ao impacto da mulher na sociedade e seu posicionamento ferrenho.

Não é um livro de muitas alegrias. Pra mim houveram inúmeros gatilhos. Precisei de paciência para enfrentar cada um e mais ainda pesquisa para entender o contexto da sociedade e o significado da religião (bem como a represália, a vestimenta, o árduo código de ética e até a própria divindade em si).
Ainda levarei anos para absorver isso, mas por hora me sinto minimamente aliviada que Ayaan conseguiu alcançar um pedaço seguro e saudável de felicidade e estabilidade, sendo dona do próprio destino e estabelecendo as próprias possibilidades e expectativas de sua vida.
Mas é uma história que dói.
Dói.
Dói.
Ainda mais sendo mulher.
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Cla Motta 07/04/2024

Ayaan buscava respostas
Como era possível que um Deus justo - como o alcorão dizia - desejasse que as mulheres fossem tratadas tão injustamente?
O significado da palavra islã é submissão.
Como as pessoas se davam tão bem entre si na Holanda?
… “nunca mais me submeterei.”
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manumoura18 09/03/2024

"O fato é que centenas de milhões de mulheres, em todo planeta, vivem em casamentos forçados e que seis mil meninas sofrem clitorectomia diariamente. A mutilação não me afetou a capacidade intelectua; e quero ser julgada pela legitimidade dos meus argumentos, não como uma vítima."
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Gabs 04/02/2024

QUE LIVRO!
Completamente impactada pela história dessa mulher que conseguiu peitar o islã e questionar a desigualdade e violência milenar imposta às mulheres. É uma leitura que exige estômago-especialmente para mulheres- mas eu juro que vale muito a pena.
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Paula 14/01/2024

" No Islão, ao contrário do cristianismo e do judaísmo, a relação do indivíduo com Deus é de submissão total, de escravo com o senhor. Para os muçulmanos, adorar a Deus significa obediência total às normas de Alá e abstinência total de pensamentos e atos que ele declarasse proibidos no Alcorão. "

Mais atual impossível. Me fez refletir profundamente. Sempre tive um carinho mto grande pela cultura muçulmana. A religião em si, para mim, como para muitos ocidentais, sempre foi muito mal interpretada, diante de atitudes extremistas de um grupo. Mas, levando em consideração que não se trata apenas de religião, mas tb de uma filosofia política, nos dias atuais, ainda ter que ver tantas mulheres mutiladas, violentadas e submissas, sem direito a sua liberdade de expressão e liberdade, não é mais admissível .
O livro nos faz refletir mto. Uma história envolvente e necessária.
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Pêpe 25/12/2023

Impactante
O livro é a auto biografia de Ayaan Hirsi Ali.
É uma vida extremamente difícil e desafiadora.
Ayaan nasceu na Somália, um lugar miserável, tem uma infância repleta de horrores, desde a circuncisão com apenas 5 anos, a surras da mãe e até um espancamento de um pregador do Alcorão, que lhe causou uma fratura no crânio.
É uma vida de exílio, teve que estudar em várias escolas e idiomas diferentes, devido a ausência do pai, contra a ditadura.A família fugiu para Arábia Saudita, para a Etiópia e finalmente ficou no Quênia.
Ayaan era obrigada a viver nos costumes da Arábia, onde não podia sair às rua sozinha.
Quando seu pai a obrigou a se casar com um homem, que ela nem sequer conhecia, tradição que ela sempre questionou fugiu e se refugiou na Holanda, lá descobre os valores da liberdade, democracia liberal e igualdade.
Ayaan passa a adotar uma visão crítica sobre o Islâmico e a violência contra as mulheres.
Em novembro de 2004, o cineasta Theo Van Gogh, foi morto a tiros em Amsterdã por um marroquino, que cravou em seu peito um bilhete que a próxima vítima seria Ayaan, que fizera ao lado de Theo um filme Submissão, sobre a situação da mulher muçulmana.
Eleita deputada no parlamento Holandês, conhecida na Holanda por sua luta pelos direitos da mulher muçulmana e por suas críticas ao Islâmismo, tornou -se conhecida no mundo todo, foi considerada pela revista Time entre as cem pessoas mais influentes do mundo, inclusive tendo que se esconder várias vezes e com vários seguranças, pois constantemente era ameaçada de morte.
É bem pesado, não é fácil de ler é revoltante, devia ter umas mil mulheres como Ayaan, extremamente corajosa desafiou e enfrentou o Islã.
O mais triste é saber, que hoje agora, as mulheres estão passando por tudo que Ayaan passou.
Eu recomendo, é uma leitura necessária para todos.
Juliana Gomes 25/12/2023minha estante
Esse livro é excelente.




Cassia_kk 02/12/2023

Livro viciante
Esse livro é muito bom, ao longo da leitura tive várias reflexões sobre temas diversos, mas principalmente sobre o poder da cultura na gente mesmo.
Fiquei impressionada como a autora, que é uma mulher forte e que passou por tanto sofrimento na vida, pode se tornar uma pessoa com um viés tão a direita. Inclusive, acho que faltou um pouquinho de Paulo Freire na educação dessa pessoa.
No mais, vale muito a pena conhecer essa história e tomar cuidado para não se deixar levar por tudo que ela fala, afinal extremismo religioso temos em qualquer religião. Exemplos como o que ela deu do profeta ser pedófilo tá cheio na bíblia cristã, nem por isso estamos tão chocados assim. Lembrando sempre do "perigo de uma história única" que tanto é comentado pela Chimamanda.
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Diana.Castor 09/11/2023

Intenso
A história de Ayaan nos leva a questionar o que é fundamentalmente necessário ser conservado em uma cultura. E onde estão os limites do que nos é ensinado como tradição, fé e boas maneiras.
O sofrimento e questões aqui descritos me tocaram profundamente, espero que seu legado se espalhe e semeie a mudança que muitos oprimidos anseiam.
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Hannah Ribeiro 26/09/2023

Livro: Infiel - uma mulher que desafiou o Islã
??Autora: Ayaan Hirsi Ali

Esse livro entrou para a lista dos melhores que já li. Uma história que retrata aspectos de uma cultura muito diferente da ocidental e que, em pleno século XXI, ainda está ancorada em um primarismo arcaico que é difícil acreditar existir nos dias atuais.
Mulheres subjugadas, desrespeitadas, que são mutiladas em nome de uma fé baseada na sujeição e na obediência.
Relatos fortes, mas que nos fazem refletir sobre liberdade de expressão e até de pensamento, pois nessa cultura, até pensar fora dos padrões impostos é proibido.
A narrativa da Ayaan sobre sua história de vida é triste, mas envolvente. Sua trajetória é contada de forma a gerar expectativas de libertação, deixando um fio de esperança de que a realidade mudará a qualquer momento.
Além disso, ela mostra que mesmo tendo oportunidade de deixarem a gaiola a qual estão presas, as pessoas, principalmente as mulheres muçulmanas, têm medo de o fazer. Ela, ao contrário, fez a escolha de bater asas, e, apesar das dificuldades pelas quais passou, se libertou, lutando também para que outras mulheres pudessem seguir o mesmo caminho.
É uma biografia de tirar o fôlego, bem fluída e de linguagem clara. Recomendo a leitura para quem quer conhecer mais dessa mulher tão influente.
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Marjory.Vargas 27/08/2023

Ayaan é uma jovem somali exilada na Holanda, onde foi eleita deputada e é conhecida pela sua luta pelos direitos da mulher muçulmana.

Na sua biografia, ela narra sua trajetória, desde a infância tradicional muçulmana na Somália até o despertar intelectual na Holanda.

Ler esse livro não é fácil. Já deixo um alerta, que alguns dos trechos selecionados no carrossel são cruéis, mas há pouquíssimos trechos felizes no livro.

A parte em que Ayaan descreve como ela e a irmã Haweya são submetidas à clirectomia foi uma das piores de se ler. Crianças, submetidas à uma mutilação genital, feita na própria casa, sem qualquer tipo de anestesia, seguradas por várias mulheres para suportar a dor. É difícil de acreditar que em pleno século XXI, "tradições" como essas ainda sejam mantidas e praticadas.

Ayaan cresceu sob o domínio de uma cultura machista, onde as mulheres valem menos que os homens. Devem ficar quietas e aceitar tudo. E o pior: tudo isso é praticado em nome de Alá.

Eu fiquei chocada em vários momentos da leitura. Porque saber que existe esse tipo de comportamento é uma coisa. Mas ler, sob o ponto de vista de alguém que foi submetida a essas práticas, torna a coisa muito mais real.

É impossível deixar de admirar essa mulher que lutou contra tudo que lhe foi imposto, buscou refúgio e, ao invés de viver sua vida no novo país, deu a cara a tapa para lutar por todas as mulheres oprimidas do seu país.
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TatySantos 25/02/2024minha estante
Oiii! Não encontrei ele pra Kindle! Você leu o físico?


Marjory.Vargas 26/02/2024minha estante
Oii, sim, tenho o físico


TatySantos 26/02/2024minha estante
Ah! Ok! Obrigada!




Marjory.Vargas 27/08/2023

Ayaan é uma jovem somali exilada na Holanda, onde foi eleita deputada e é conhecida pela sua luta pelos direitos da mulher muçulmana.

Na sua biografia, ela narra sua trajetória, desde a infância tradicional muçulmana na Somália até o despertar intelectual na Holanda.

Ler esse livro não é fácil. Já deixo um alerta, que alguns dos trechos selecionados no carrossel são cruéis, mas há pouquíssimos trechos felizes no livro.

A parte em que Ayaan descreve como ela e a irmã Haweya são submetidas à clirectomia foi uma das piores de se ler. Crianças, submetidas à uma mutilação genital, feita na própria casa, sem qualquer tipo de anestesia, seguradas por várias mulheres para suportar a dor. É difícil de acreditar que em pleno século XXI, "tradições" como essas ainda sejam mantidas e praticadas.

Ayaan cresceu sob o domínio de uma cultura machista, onde as mulheres valem menos que os homens. Devem ficar quietas e aceitar tudo. E o pior: tudo isso é praticado em nome de Alá.

Eu fiquei chocada em vários momentos da leitura. Porque saber que existe esse tipo de comportamento é uma coisa. Mas ler, sob o ponto de vista de alguém que foi submetida a essas práticas, torna a coisa muito mais real.

É impossível deixar de admirar essa mulher que lutou contra tudo que lhe foi imposto, buscou refúgio e, ao invés de viver sua vida no novo país, deu a cara a tapa para lutar por todas as mulheres oprimidas do seu país.
TatySantos 25/02/2024minha estante
Oiii! Não encontrei ele pra Kindle! Você leu o físico?


Marjory.Vargas 26/02/2024minha estante
Oii, sim, tenho o físico


TatySantos 26/02/2024minha estante
Ah! Ok! Obrigada!




Aécio de Paula 02/06/2023

Ex mulçumana se torna critica do machismo dessa religião e entra na politica Holandesa para combater abusos contra mulheres mulçumanas.
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Antonio Maluco 11/04/2023

Trajetória
O livro conta histórias de vários personagens árabes que tiveram que sobreviver na Europa dos anos 90
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Jaque.Barreto 06/03/2023

Biografia sensacional!
Como era possível que um Deus justo ? tanto que quase todas as páginas do Alcorão louvavam Sua justiça ? desejasse que as mulheres fossem tratadas tão injustamente? Quando o ma alim nos dizia que o testemunho de uma mulher valia a metade do de um homem, eu me perguntava Por quê?. Se Deus era misericordioso, por que exigia que suas criaturas fossem enforcadas em praça pública? Se Ele era tão compassivo, por que os ímpios iam para o inferno? Se era todo-poderoso, por que não transformava os descrentes em crentes para acolhê-los no paraíso?
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