Infiel

Infiel Ayaan Hirsi Ali




Resenhas - Infiel


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Azul Goiaba 17/11/2017

Livro maravilhoso. Muito bem escrito aprendi muita coisa sobre o islã, sobre como as mulheres são tratadas, sobre a mutilação feminina e passei a admirar Ayaan Hirsi Ali, uma mulher corajosa, de muita força.
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Biblioteca Álvaro Guerra 10/05/2018

Autobiografia de uma mulher extraordinária, que foi criada nos costumes tribais da Somália, sofreu mutilação sexual e espancamentos brutais na infância, foi muçulmana devota, fugiu de um casamento forçado, tornou-se deputada na Holanda, clamou pelos direitos das muçulmanas, criticou Maomé e está condenada à morte pelo fundamentalismo islâmico.



site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788535911091
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Luciana - @minhaestantemagica 01/10/2018

Que mulher incrível!
Ayaan nasceu na Somália mas viveu a vida como refugiada. Seu pai era o líder de um movimento contra a ditadura e por isso não era seguro viver em sua terra natal. A família morou na Arábia Saudita, no Quênia e na Etiópia. Desde pequena, Ayaan questionava o tratamento diferente entre meninos e meninas e, por isso, foi brutalizada a vida toda: sofreu clitorectomia aos cinco anos; quase morreu após uma surra de seu professor de Alcorão; era espancada pela mãe frequentemente, inclusive depois de adulta; foi obrigada a casar com um homem que nunca viu na vida. Até que, para mudar o seu destino, ela agarrou com todas as forças a oportunidade de fugir para Holanda. A vida no ocidente foi um choque enorme para ela. Como Ayaan ansiava por respostas, ela estudou muito, se formou em ciência política e abriu sua cabeça para o mundo. Chegou a conclusão que a vida miserável e pobre que viveu era culpa do Islã. Passou a criticar fortemente a religião de Maomé, defendendo, entre outras coisas, que a Holanda deveria banir as escolas muçulmanas, pois geravam adultos doutrinados, violentos e sem pensamento crítico.
Essa ideia parece extremista, mas recai justamente no paradoxo da tolerância que tanto estamos falando nessas eleições. Será que em nome da fé podemos tolerar o espancamento de mulheres até a morte e a mutilação genital de crianças? Será que devemos respeitar uma religião que enxerga a mulher como uma tentação ambulante, a cobre dos pés a cabeça e a deixa completamente submissa ao homem? Ayaan não prega o fim do Islã, ela defende a modernização e, por expor sua opinião, é jurada de morte e vive sob proteção severa. Concordo 100% com ela quando diz que os direitos humanos básicos e o estado de bem estar social estão acima de qualquer crença, credo, religião ou ideologia! Que mulher corajosa! Que mulherão da porra!
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Nilson 10/05/2019

Destemida
Poucas vezes teremos oportunidade de conhecer as atrocidades cometidas em nome do islã. Uma biografia forjada num mundo de horrores em nome de uma secular religião. O questionamento feito no final do livro mostra bem o contraste do mundo ocidental com o mundo islâmico.
Ja conheço o suficiente para saber que sou um privilegiado morando no sul de um País que mesmo com todos os seus problemas parece um paraiso em comparação com os citados no livro; somalia, etiopia, arabia saudita , sudão, afeganistão, iraque, mongadicio..etc...vale a pena ler.
APRENDI MUITO.....poucas pessoas tiveram a coragem desta mulher.
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Livia.Filardi 15/05/2019

Dica
Melhor livro que já li!
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Letuza 02/03/2020

História simplesmente incrível
Uma autobiografia impactante e sensacional. Ayaan Hirsi Ali nasceu na Somália em 1969, segunda filha do segundo casamento tanto de sua mãe quanto do seu pai. Foi criada na religião islâmica. Devido às crises políticas na Somália, a família de Ayaan mudou-se para a Arábia Saudita, Etiópia e Quênia. Sua infância foi marcada pela ausência do pai, que integrava um grupo rebelde contra o governo somali, pelas surras que a mãe lhe dava, pela dificuldade de adaptação às culturas diferentes, a violência acusadas pelas crises políticas e pela imposição das regras do Islã. Ela e os irmãos passaram pela mutilação genital, prática comum em alguns países da África. Durante toda a sua infância e adolescência, Ayaan teve dúvidas em relação à sua fé e questionava regras. Entretanto, foi quando seu pai negociou seu casamento, que Ayaan decidiu que não queria viver daquela maneira. Ela foi para Alemanha, para conseguir o visto canadense, pois o marido morava no Canadá. Mas chegando na Alemanha ela decide fugir para Holanda e pedir asilo. Depois de muita luta, sofrimento e dúvidas, Ayaan consegue o asilo e posteriormente a cidadania holandesa. Ela estuda, faz a tão sonhada faculdade e consegue ser eleita deputada. Sempre com propostas de luta pelos direitos das mulheres muçulmanas, ela enfrenta grupos fundamentalistas, enfrenta ameaças e até mesmo o desprezo de antigos amigos da religião islâmica. Ayaan torna-se ateia, o que gera o desprezo da sua família e o ódio de outros muçulmanos. Ela nunca se intimidou, fez alianças, apresentou propostas de leis, questionou a posição passiva do governo holandês e por fim decidiu fazer um curta-metragem sobre a situação da mulher no Islã. O filme, intitulado Submissão, teve o roteiro de Ayaan e a direção de Theo Van Gogh. O filme gerou muita revolta na comunidade islâmica e Theo acaba sendo assassinado e Ayaan passa a ser a próxima vítima. Diante da ameaça e da turbulência política na Holanda em 2005, ela decide mudar-se para os EUA.
É um testemunho incrível sobre a situação das mulheres no Islã e questiona a posição dos países em relação à imigração. É um livro que vale cada palavra, cada frase. Simplesmente incrível.
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Júlia 27/03/2020

Sobre lugar de fala e a coragem de reconstruir-se
Ao ler esse livro, um novo universo se abriu pra mim, sobre uma situação em que poucas vezes havia parado para pensar. Acho que nós ocidentais, de modo geral, não nos sentimos no direito de analisar de modo crítico uma religião e cultura tão diferentes da nossa, que tem suas próprias razões de ser. Porém, Ayaan é a pessoa que tipicamente está em seu lugar de fala, e ainda sim muitas pessoas acreditam que ela não tem o direito de dizer o que diz.
Esse livro porém, explica muito bem porque Ayaan se manifesta de modo tão crítico ao islã. Sua vida e todos os prejuízos que teve em função de ter nascido em uma sociedade que seguia à risca os ideais de submissão da mulher dessa religião (espancamentos, circuncisão, repressão sexual, impedimento de ir e vir e de questionar) são narrados em pormenores em Infiel.
Outra questão é o uso que algum oportunista pode fazer de suas ideias. Já a questão que para mim é essencial é seu ataque ao relativismo moral, que fez com que Ayaan se afastasse da esquerda e se unisse à direita holandesa. Para Ayaan, não há argumento que justifique a circuncisão feminina, nem o poder dos homens (pais, irmãos, marido) sobre a vida e morte de uma mulher islâmica. Existem atos que são simplesmente inaceitáveis, independente da cultura ou liberdade religiosa. Essa ideia da autora ficou profundamente gravada em mim e fez todo o sentido.
Outro aspecto importante de sua autobiografia para mim, foi sua imensa coragem em se despojar de aspectos culturais e familiares que regularam quase todos os aspectos da sua vida durante anos. Em alguns trechos, Ayaan diz que mesmo quando era uma praticante fervorosa do islã, algo nela pulsava por liberdade. Os questionamentos existiam dentro dela, e todas as suas tentativas de respondê-los dentro do islã foram tolhidas. Ela teve a coragem de ouvir essa parte questionadora e livre sua, mesmo que ela a levasse para longe de sua família e cultura originais, podendo reconstruir-se com outros valores.
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Carolzinha 28/03/2020

Foi como retirar vendas de meus olhos...
Li durante a pandemia da Covid19, um momento muito oportuno para reflexões - e não havia livro melhor para isso!
Trata-se de uma autobiografia precoce, escrita por Ayaan, uma somali que, depois de muitos percalços, chegou a fazer parte do parlamento holandês - o que não diminuiu seus problemas.
O livro é dividido em duas partes: na primeira, conhecemos a realidade sociocultural da Somália e alguns de seus países vizinhos - o tanto que uma sociedade pode ser cruel com suas mulheres; na segunda, vemos a luta de Ayaan para mostrar que é possível adaptar a fé islã à intelectualidade e liberdade de pensamento e de ser.
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Aninha Selva 26/04/2020

Impactante
Um livro único. Ayaan é uma mulher guerreira e determinada. Sua visão sobre o islamismo e a liberdade religiosa é surpreendente. Imperdível.
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Gotas de leitura 15/05/2020

Inquietante e necessário
Infiel: a história de uma mulher que desafiou o islã. Ayaan Hirsi Ali. 2007.

Autobiografia de uma mulher “privilegiada por ainda estar viva e sã” que nasceu “em um país dilacerado pela guerra”.
Ayaan nasceu na Somália em 1969 e foi criada sob forte influência dos costumes tribais (clãs) e do islamismo. Na infância, sofreu espancamentos brutais e mutilação do órgão sexual (uma das cenas mais fortes que já li), passou por choques culturais e religiosos, fugiu de um casamente forçado e da própria família para se libertar da “gaiola” de sofrimento e dor, foi eleita deputada na Holanda e hoje está condenada à morte pelo fundamentalismo islâmico por criticar Maomé.
A história de Ayaan acontece em um passado assustadoramente recente “em um continente mais conhecido pelo que dá errado do que pelo que dá certo” e representa a história de muitas outras mulheres forçadas, por imposição cultural e religiosa, à submissão.
Ayaan quebrou essas amarras de submissão e nos presenteia com um livro inquietante e necessário.

site: https://instagram.com/gotasdeleitura
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Isabela Juliao 28/05/2020

A heroína por trás de Infiel
Nunca tinha lido uma biografia antes. Tinha um certo preconceito com o gênero, mas Infiel alterou minha percepção. Trata-se da autobiografia precoce de Ayaan Harsi Ali, uma mulher nascida de uma família muçulmana na Somália e mais tarde naturalizada holandesa.
Ela narra sua história de maneira muito envolvente, instigante e comovente. Em alguns momentos não me sentia lendo uma biografia, mas talvez um livro como os de Khaled Hosseini. Foi a primeira vez que li sobre os aspectos do islamismo pela visão de uma mulher maometana.
O que mais me marcou no livro foram as inúmeras passagens carregadas do machismo e da violência que caracterizam a religião de Ayaan. Como tais crenças e tradições são bem aceitas pelo islamismo, são embasadas no Alcorão e na vida do profeta Maomé. Como é justificável o feminicídio e a violência contra a mulher em nome da honra.

Fiquei impressionada com a força de Ayaan, que se libertou da gaiola mental na qual estava presa, lutou por sua liberdade de expressão e pelo direito de ser um indivíduo, mesmo tendo que pagar um alto preço para obtê-los. E não só por isso, mas também por ter estendido sua luta para as outras mulheres muçulmanas, esforçando-se tanto para fazer o mundo ocidental, assim como as próprias muçulmanas, a enxergarem a situação das mulheres no mundo islâmico, a qual em muitos aspectos não condiz com os direitos humanos.

Por sua coragem e ousadia, foi ameaçada de morte, obrigada a viver em uma nova prisão para manter-se viva, mas acredito que tenha valido a pena, pois trouxe para tantas pessoas a real visão sobre o mundo em que viveu, impactando a tantas outras muçulmanas e a tantos leitores pelo mundo.

Acredito que nunca tenha ficado tão impactada com uma leitura, que abriu meus olhos para uma realidade que antes não havia enxergado. Nota 10 para esse livro e para sua autora, uma verdade heroína.
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04/06/2020

Duro de ler e de acreditar! Autobiografia surreal de uma mulher forte e resiliente. Até que ponto o extremismo religioso pode torturar, matar e estuprar mulheres? A verdadeira face no islamismo.
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