A Cidade Sombria

A Cidade Sombria Catherine Fisher




Resenhas - A Cidade Sombria


16 encontrados | exibindo 1 a 16
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DCNDC 20/02/2023

Carinho
Foi o primeiro livro que realmente li, é pouco conhecido, mas é muito bom, mundo fantástico MUITO rico e leitura suave.
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Wesley Viana 18/04/2020

Relíquias misteriosas?
Há muito tempo Anara recebeu visita dos Criadores, que trouxeram a magia e diversidade ao mundo.

Acredita-se que os Criadores viveram por muito tempo em Anara e antes da partida para seu mundo deixaram presentes como lembranças, esses presentes são as relíquias.

As relíquias são instrumentos de grandes poderes, criados pela magia dos criadores e deixados sob tutela dos guardiões, homens confiados pelos criadores a guardar esses poderes e assegurar seus que seus segredos não caiam e mãos corrompidas.

Mas esse foi só início, depois da partida dos criadores os guardiões foram perseguidos por homens gananciosos e a fortaleza dos guardiões virou nada mais que chamas e trevas.

Mas como isso aconteceu?
Encontre os sobreviventes e logo descubrirá.


site: Instagram.com/cenasliterarias/
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Karine Canal 19/06/2018

A Cidade Sombria - O Mestre das Relíquias - Catherine Fisher
Uma história de fantasia bem escrita que traz elementos semelhantes aos encontrados em O Feiticeiro de Terramar de Úrsula Le Guin e As Aventuras do Caça-Feitiço de Joseph Delaney.

A cada página fiquei mais curiosa com os segredos que o velho Galen revela e impressionada com os poderes e aptidões de Raffi. Metade do tempo me perguntei se Galen era maluco ou se estava apenas desesperado por encontrar alguma coisa e a espera foi gratificante, não esperava o resultado que li nas últimas páginas.

Na outra metade do tempo fiquei curiosa em descobrir se Raffi estava guardando parte do potencial para  poupar o mestre. Com o passar das páginas percebi que ele é sim extremamente talentoso e que tem um coração de ouro. Quanto a Galen, ele é maluco, mas como todo bom mestre, carrega toneladas de sabedoria e informação.

Continue lendo a resenha no blog

site: https://dontmesswithmycoffeeblog.wordpress.com/2018/06/20/resenha-32-a-cidade-sombria-catherine-fisher-serie-o-mestre-das-reliquias/
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Hailane Braga 24/11/2015

A Cidade Sombria
Galen Harn é um mestre das relíquias. Isso quer dizer que tem poderes dados a ele pelos criadores de seu planeta. Ele consegue controlar e usar o poder dessas relíquias. Um dia uma delas explode e o deixa sem seus poderes, deixando-o desorientado e perturbado pela falta deles. Então, Ele e seu aprendiz Raffi vão em busca da cura na cidade destruída dos criadores há muito abandonada e cheia de perigos, Tasceron. Durante a jornada, encontram perigos, amigos, aventura e muito suspense.
O livro é super contagiante, te prende do início ao fim. É uma aventura cheia de detalhes e muito bem narrada. Me surpreendi imensamente e estou feliz por ter arriscado comprar este livro. Super recomendo. Boa leitura a todos.
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Sheila 09/01/2015

Resenha: "A Cidade Sombria" (Catherine Fisher)
Por Sheila: Oi genteinn, como é que vocês estão? Todo mundo bem? Eu estou super empolgada com os livros que ando lendo! Confesso que passei por uma faze de literatura bem “mediana”. Eram livros bons; mas não eram daqueles em que você terminar de ler e pensa: OH MEU DEUS, como eu pude viver sobre esse mundo sem ter lido esse livro?!?! Bom, eu já meio que entreguei que gostei muito do livro não é mesmo?

Mas... vamos à resenha! O livro é a “Cidade Sombria” de Catherine Fisher, que já havia publicado pela Editora Bertrand “Círculo Negro” – que eu ainda não li, mas que já entrou para minha lista de “top” desejados.

Além disso, foi considerada uma das melhores escritoras de fantasia da contemporaneidade pelo The Independent. Ok, eu não sabia quem era a autora, não conhecia a saga, nem o livro anterior, esse é meu primeiro contato com a autora - mas eu com certeza virei fã!

Bom, essa é uma tetralogia, ou seja, são quatro livros, da série intitulada “O Mestre das Relíquias”. Através do relato de Fisher, seremos apresentados ao mundo mágico de Anara, e acompanhamos o Guardião Galen Harn e seu pupilo, o jovem Raffi, em sua fuga dos impiedosos Vigias – apesar de que Galen parece não estar muito preocupado com isso.

De repente parou. Em algum lugar às suas costas, bem longe, algo ativara uma das linhas de proteção (...) Desceu a encosta correndo, deixando parte da lenha cair. - O que houve? – Galen estava descuidadamente sentado, encostado a uma das pedras da tumba, o casaco apertado em volta do corpo. – Está com medo de mariposas agora, é? Raffi soltou a madeira; uma poeira rosa elevou-se dela. - Uma das linhas de proteção acabou de arrebentar! O guardião observou-o por alguns instantes. Em seguida, virou-se para o fogo e começou a alimentá-lo com os galhos. - Não diga. - Não faça isso! Alguém pode estar vindo! Galen deu de ombros. - Deixe que venha.

Acontece que houve um tempo em que a Ordem dos Guardiões era ouvida e respeitada por todo o reino de Anara; eram eles que detinham o conhecimento sobre a forma como lidar com as Relíquias, objetos misteriosos e de grande poder deixados no mundo pelos Criadores, seres há muito tempo desaparecidos de Anara, mas nunca esquecidos pelos Guardiões.
E foi assim que eles criaram o mundo.
Os Criadores desceram dos céus por uma escada
de gelo. Flain abriu as mãos e fez surgir a terra
e o mar, e o sol, e o sal. Ele incitou-os um contra
o outro, num eterno conflito erosivo.
Da calmaria surgiu o movimento
Da paz surgiu a gurrerra.
No entanto, surgiram os Vigias, que perseguem os Guardiões da Ordem e os tacham de charlatães, que se utilizam da credulidade do povo para enganá-los e roubá-los. Com a cabeça à prêmio, Galen é um Guardião sem esperança; em contato com uma das relíquias, acabou perdendo seus poderes – o pior que poderia acontecer a um Guardião.

Assim, quando Alberic o chama para ajudá-lo com uma Relíquia, por mais que Raffi tente alertar seu mestre da possibilidade de uma emboscada – afinal, a recompensa por sua captura é grande – Galen dirige-se ao local indicado, correndo o risco de estar caminhando para uma armadilha.

Os piores temores de Raffi se confirmam: Alberic é um ladrão e quer a ajuda de Galen para capturar um Sekoi, uma criatura parecida com um gato mas meio humanóide, que tem a capacidade de contar histórias de maneira quase hipnótica, momento no qual aproveitou-se para roubar o ouro dos cofres de Alberic, deixando-o desesperado por vingança. Para obrigar o Guardião a ajudá-lo, rouba deste uma de suas relíquias mais poderosas: uma caixa azul que tem o poder de tirar a vida.

A luz os cegou. Quando conseguiram enxergar de novo, a vela borbulhava numa poça sibilante de cera e metal derretidos sobre o chão chamuscado. Um silêncio de choque tomou conta da sala, e então o anãozinho caiu na gargalhada (...) - Ah, isso é maravilhoso! - exclamou. - Surpreendente. Inacreditável! Roubar um Mestre da Relíquias!.

Agora, sem sua Relíquia, Galen sem seus poderes, e sendo caçados por Carys Arrin, uma garota criada e treinada pelos Vigias, os dois irão empreender uma busca à antiga Cidade da Ordem dos Guardiões, tomada de sombras desde a grande guerra e invasão pelos Vigias.

"A Cidade Sombria" é uma trama cheia de aventura, mistérios e surpresas escondidas por todas as partes. A história dá inúmeras voltas, e é difícil saber quem é quem nesta trama, quais objetivos movem as ações, e o final me deixou D-E-S-E-S-P-E-R-A-D-A pela continuação. Em resumo: leiam! Abraços!

site: http://www.dear-book.net/2015/01/resenha-cidade-sombria-catherine-fisher.html
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AndyinhA 07/06/2014

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Com um ambiente que lembra o mundo de Senhor dos Anéis, a autora investiu na série O Mestre das Relíquias, onde narra um mundo onde falar de magia é algo mal visto e caçadores de relíquias tentam identificar o que são os objetos deixados pelos ‘deuses’ deles.

A trama tem uma história bacana, lembro que ela é infanto-juvenil, mas isso não quer dizer que se você for maior não possa curtir, ela atende bem ao público, mas não é nada bobo ou simples demais que pareça desafiar a inteligência dos mais velhos, a autora manteve o ar de suspense e mistério na medida certa.

Os três personagens principais dessa jornada são tão diferentes entre si e isso foi um ótimo acontecimento, eles se complementam, temos um mestre das relíquias e seu aprendiz, e com eles a gente aprende mais desse mundo que a autora está mostrando nesse primeiro livro da série, o quem é quem e alguns dos motivos da busca e do sumiço desses deuses. E temos a jovem guardiã que a principio poderia ser a parte vilã da história, mas à medida que ela (e nós) descobriu mais dos mestres e de seu mundo, mais ficamos em dúvida de quem fala a verdade.

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2014/05/poison-books-cidade-sombria-catherine.html
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Literatura 23/11/2013

Apenas a fé contra obstáculos intransponíveis
A cidade sombria (Bertrand Brasil, 333 páginas) de Catherine Fisher é o primeiro livro de uma série de quatro, da saga O mestre das relíquias. Dito isso o frio já se instalou em minha barriga. Tenho por mim não ler nenhuma saga sequer, a não ser que já tenha todos os livros da mesma dormindo em minha estante. Quem me conhece sabe que tenho aversão a séries que se iniciam e que a editora insiste em não concluir, então ficamos com uma saga mutilada, sem possibilidades de finalização, a não ser que compremos o livro na língua original.

Bom, feitas estas considerações, é claro que existem exceções. Além do mais, um pedido de meu amigo Danilo torna-se uma obrigação. Chegou até mim não um livro, mas uma das provas do mesmo, um encadernado que ainda nem foi lançado para que eu o resenhasse. E cá estou para tentar fazê-lo. Nem preciso dizer que não fui com muita fé na coisa. Completamente desesperançado, me vi diante de uma aventura saborosa, ágil, que me calou a boca.

Em momento algum o ritmo cai, levando-nos a abandonar os afazeres para verificar mais e mais capítulos, em como se dará o desfecho desta história. Por si só isso já valeria o livro. E deparar-se com uma obra infantojuvenil com uma carga grande de sentimentos então é outro atrativo, não é raridade, mas faz uma diferença enorme. É fácil imaginar um pai contando esta história a um filho menor, incutindo o prazer da leitura na personalidade em formação.

Raffael Morel ou apenas Raffi é um aprendiz da Ordem dos Guardiões, banida pelos Vigias, com seus membros mortos ou escondidos. É um menino talentoso, mas ainda cru para o ofício. Todo aprendiz tem seu orientador e de Raffi é Galen Harn, um Mestre das Relíquias, alguém que tem o poder de se conectar com o cosmo e com todos os criadores, deuses desse Universo iluminado por sete luas. Porém Galen se aflige por não possuir mais poder algum:

“Galen tinha sido profundamente ferido. A explosão não danificara somente sua perna – ela deixara marcas em sua mente. Subindo com dificuldade o caminho íngreme e pedregoso, a mochila pesada pendurada no ombro, Raffi observou o Mestre das Relíquias galgando à frente, escorregando nos pedregulhos soltos. Galen era quase tão instável quanto a trilha.”

Na busca insana para recuperar o que lhe foi tão duramente arrancado, Galen, com Raffi a seu lado, faz um pacto com Alberic, um sujeito estranho, com um passado desabonador – trazer um ladrão Sekoi até ele em troca de uma relíquia (artefato feito pelos próprios criadores) contendo poderes. Sem entender o porquê disso tudo, Raffi se depara com a aceitação de Galen para um empreitada sem esperança de retorno. Apenas a fé os move. Afinal de contas, um Sekoi é um ser envolto em lendas:

“... um pouco mais alto do que Galen, e magro, com aquela expressão faminta que todos eles tinham. Seguravam uma lanterna na mão comprida, de sete dedos. O rosto astuto exibia uma marca em zigue-zague sob um dos olhos; o pelo curto era rajado e cinzento.”

Assustador não é mesmo? E como se não bastasse, cheio de poderes também:

“— ... Ele (Sekoi) contou uma história, e as coisas sobre as quais falava começaram a aparecer, e eu me vi no meio da situação, assim como todos os demais; tudo acontecia à nossa volta... Acredite em mim, guardião, eu vivenciei cada minuto! Senti a chuva, as fagulhas geradas pelo choque entre as espadas, tive até que sair do caminho para não ser pisoteado...”

Em meio a essa aventura, Raffi terá que tornar-se um guardião dos segredos da Ordem, descobrir dentro de si o poder, conectar-se com o universo, assim como com a natureza e as árvores ancestrais, que já vivenciaram tudo neste mundo:

“— Entrar, esse é o segredo. Você precisa se tornar a ponte, penetrar sua alma, balançar com ela, apodrecer por séculos, tal como a madeira apodreceu. Quando você se tornar a ponte, irá descobrir o que ela sabe. Isso leva tempo. Uma vida inteira. E habilidade.”

Mas nada será fácil para estes dois, ainda mais com uma espiã treinada pelos Vigias em seu encalço, Carys Arrin, esperta, ardilosa e tremendamente convincente, que colocará seu conhecimento e sua crença em cheque após conviver intensamente com estes dois personagens e mais o Se

Veja resenha completa no site:

site: http://www.literaturadecabeca.com.br/2013/11/resenha-cidade-sombria-apenas-fe-contra.html
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Euflauzino 21/11/2013

Apensa a fé contra obstáculos intransponíveis
A cidade sombria (Bertrand Brasil, 333 páginas) de Catherine Fisher é o primeiro livro de uma série de quatro, da saga O mestre das relíquias. Dito isso o frio já se instalou em minha barriga. Tenho por mim não ler nenhuma saga sequer, a não ser que já tenha todos os livros da mesma dormindo em minha estante. Quem me conhece sabe que tenho aversão a séries que se iniciam e que a editora insiste em não concluir, então ficamos com uma saga mutilada, sem possibilidades de finalização, a não ser que compremos o livro na língua original.

Bom, feitas estas considerações, é claro que existem exceções. Além do mais, um pedido de meu amigo Danilo torna-se uma obrigação. Chegou até mim não um livro, mas uma das provas do mesmo, um encadernado que ainda nem foi lançado para que eu o resenhasse. E cá estou para tentar fazê-lo. Nem preciso dizer que não fui com muita fé na coisa. Completamente desesperançado, me vi diante de uma aventura saborosa, ágil, que me calou a boca.

Em momento algum o ritmo cai, levando-nos a abandonar os afazeres para verificar mais e mais capítulos, em como se dará o desfecho desta história. Por si só isso já valeria o livro. E deparar-se com uma obra infantojuvenil com uma carga grande de sentimentos então é outro atrativo, não é raridade, mas faz uma diferença enorme. É fácil imaginar um pai contando esta história a um filho menor, incutindo o prazer da leitura na personalidade em formação.

Raffael Morel ou apenas Raffi é um aprendiz da Ordem dos Guardiões, banida pelos Vigias, com seus membros mortos ou escondidos. É um menino talentoso, mas ainda cru para o ofício. Todo aprendiz tem seu orientador e de Raffi é Galen Harn, um Mestre das Relíquias, alguém que tem o poder de se conectar com o cosmo e com todos os criadores, deuses desse Universo iluminado por sete luas. Porém Galen se aflige por não possuir mais poder algum:

“Galen tinha sido profundamente ferido. A explosão não danificara somente sua perna – ela deixara marcas em sua mente. Subindo com dificuldade o caminho íngreme e pedregoso, a mochila pesada pendurada no ombro, Raffi observou o Mestre das Relíquias galgando à frente, escorregando nos pedregulhos soltos. Galen era quase tão instável quanto a trilha.”

Na busca insana para recuperar o que lhe foi tão duramente arrancado, Galen, com Raffi a seu lado, faz um pacto com Alberic, um sujeito estranho, com um passado desabonador – trazer um ladrão Sekoi até ele em troca de uma relíquia (artefato feito pelos próprios criadores) contendo poderes. Sem entender o porquê disso tudo, Raffi se depara com a aceitação de Galen para um empreitada sem esperança de retorno. Apenas a fé os move. Afinal de contas, um Sekoi é um ser envolto em lendas:

“... um pouco mais alto do que Galen, e magro, com aquela expressão faminta que todos eles tinham. Seguravam uma lanterna na mão comprida, de sete dedos. O rosto astuto exibia uma marca em zigue-zague sob um dos olhos; o pelo curto era rajado e cinzento.”

Assustador não é mesmo? E como se não bastasse, cheio de poderes também:

“— ... Ele (Sekoi) contou uma história, e as coisas sobre as quais falava começaram a aparecer, e eu me vi no meio da situação, assim como todos os demais; tudo acontecia à nossa volta... Acredite em mim, guardião, eu vivenciei cada minuto! Senti a chuva, as fagulhas geradas pelo choque entre as espadas, tive até que sair do caminho para não ser pisoteado...”

site: Leia mais em: http://www.literaturadecabeca.com.br/2013/11/resenha-cidade-sombria-apenas-fe-contra.html
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Nica 27/09/2013

A Cidade Sombria - Catherine Fisher
Chegou o esperado, A Cidade Sombria, primeiro volume da Série O Mestre das Relíquias de Catherine Fisher. Esta nova série é um quarteto, seguindo da seguinte ordem: A Cidade Sombria, A Herdeira Perdida, A Coroa Oculta, O Margrave. O que temos nessa série é uma aventura, mesclada com magia e fantasia, impulsionadas por muita emoção, num estilo Despótico e Ficção Cientifica. Quer dizer, uma maravilha para quem curte um Young-adult.
A trama se passa em Anara, um planeta que possui sete luas e tem como habitantes originais, os SeKoi. Esses seres possuem uma índole pacífica, uma incrível habilidade de contar histórias, a aparência entre humana e felina e possuem sete dedos. Pelo que percebi, eles foram colonizados e tiveram seu mundo modificado por seres humanos numa época bem mais avançada do que a que conhecemos hoje. Este povo, que lá chegou, transformou o lugar com sua magia e tecnologia e foi chamado de Criador. O mundo, aparentemente utópico, que os Criadores ergueram em Anara encontra-se destruído, e só restaram ruínas, muitas subterradas. Há algum tempo, há uns vinte anos, um povo guerreiro chamado Vigias atacou e destruiu o mundo dos criadores e tem o objetivo de caçar e matar os Guardiões, mestres da Ordem. Os Guardiões têm o objetivo de restaurar o mundo perdido e resgatar as relíquias do mundo anterior. As relíquias são resquícios de tecnologias avançadas dos criadores, que se encontram perdidas e os poderes contidos nelas são sagrados. A população dominada pelos Vigias já não acredita que os membros da Ordem dos Guardiões são possuidores de magias, têm uma terceira visão, conseguem falar como a natureza, como os animais, com as arvores, com o vento, com as pedras ...
Os personagens são cativantes, guerreiros, determinados, cada um tem seu papel de herói em um mundo de mistério, traições e mentiras. Um mundo vivo, que nada é o que apresenta ser. Tudo pode ser ilusão. Galen Harn é um guardião da Ordem, um exímio caçador de relíquias; Raffi é seu aprendiz; Carys, uma viajante, que na verdade é membro dos Vigias e está à caça de Galen vivo ou morto. Todos unidos numa jornada perigosa rumo a Tasceron, a cidade sombria. Tasceron, a cidade do mal. Teceron a cidade das trevas. Teceron a cidade do medo e do fogo.

Catherine Fisher não perde tempo, nem para a narrativa para apresentar, ou explicar o mundo criado por ela, nem de seus conflitos, ela entrega todos esses esclarecimentos aos seus personagens, que vão decifrando todos os mistérios lentamente, em conta-gotas. A curiosidade do leitor é a principal característica da leitura. Não há como parar de ler. Uma aventura de fantasia maravilhosa, viciante. A leitura flui rápida, assim como a narrativa, pois cada passo na jornada é cercado por revelações e muitas emoções. A linguagem é simples e objetiva, bem ao estilo infantojuvenil. Superindicado, já estou ansiosa pelo segundo volume.


site: http://www.lereomelhorlazer.com/2013/07/a-cidade-sombria-catherine-fisher.html
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Bruna Fernández 11/09/2013

Resenha para o site www.LivrosEmSerie.com.br
“Curiosidade, Raffi. Sempre foi a minha ruína. (p. 28)”

Que experiência deliciosa foi receber a prova do primeiro livro da série O mestre das relíquias para ler! Não conhecia a série, nem mesmo a autora, e não fazia ideia do que esperar. Eis que me deparo com um livro de fantasia que revigorou a minha visão sobre o gênero!

A história se passa no mundo de Anara, mas o leitor é jogado no meio da história e desse mundo sem nenhuma explicação detalhada sobre nada. A história simplesmente começa e aos longo das páginas as breves descrições da autora e os diálogos dos personagens é que situam o leitor aos poucos. Eu adorei essa forma de narrativa pois tornou a leitura leve e prazerosa, fazia um bom tempo que não lia um livro de fantasia assim, que pode ser “devorado” em poucos dias.

Começamos a nossa aventura acompanhando Galen e Raffi, um Mestre das Relíquias e seu jovem aprendiz, respectivamente. As Relíquias são poderosos e perigosos objetos desconhecidos, de variados formatos, que foram deixados no mundo pelos Criadores e é a função de Galen cuidar e manejar essas Relíquias. Ele e Raffi são andarilhos e com o tempo descobrimos que o grande Império caiu e a Ordem foi destruída e o mundo virou um lugar muito perigoso para ambos, pois os Vigias estão no comando e suas ordens são para caçar todos os Guardiões e Mestres que encontrarem. Vivos ou mortos.

Pode parecer confuso, lendo assim por cima, mas a autora tem o dom de fazer o leitor mergulhar na história de cabeça. Os capítulos curtinhos ajudam mais ainda, dando um ritmo de leitura bom. Quando dava por mim já tinha lido mais de 50 páginas em menos de 20 minutos.

No meio do caminho de sua jornada, mestre e aprendiz se deparam com uma garota, Carys, que acaba viajando junto com eles, mas que na verdade não é realmente quem ela diz ser. Com a narrativa alterando entre primeira e terceira pessoa, o leitor tem uma visão mais ampla da história e das motivações dos personagens, antecipando alguns acontecimentos.

Além de ter que lidar com o mundo devastado e com o fato de estarem sendo caçados o tempo todo, os personagens precisam lidar também com problemas pessoais e questionamentos, que de uma forma ou outra acabam afetando o grupo. O livro é repleto de reviravoltas, alianças duvidosas e mentiras.

O título A cidade sombria faz referência a Tasceron, a cidade onde se encontrava o coração da Ordem e que agora está mergulhada na mais completa escuridão e obscuridade. Galen, Raffi e Carys devem seguir para a cidade, contra todas adversidades, para tentar entrar em contato com os Criadores e poderem resgatar o mundo de Anara.

Um detalhe que me conquistou foram as frases no ínicio de cada capítulo. São todas frases tiradas de livros importantes no mundo de Anara: a Lituania dos Criadores, O Lamento de Tasceron, etc. São pequenos detalhes que dão uma maior visão desse mundo ao leitor e mostra o cuidado da autora ao esculpir esse novo mundo fantástico.

Com um final surpreendente, A cidade sombria deixou um gostinho de quero mais. O melhor ainda é que a Bertrand já inseriu o primeiro capítulo da continuação, A herdeira perdida, no final do livro! Será que vai demorar muito pra sair?

site: http://livrosemserie.com.br/2013/07/29/resenha-a-cidade-sombria-de-catherine-fisher/
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Vanessa Vieira 30/08/2013

A Cidade Sombria_Catherine Fisher
O livro A Cidade Sombria, primeiro volume da série O Mestre das Relíquias, de Catherine Fisher, nos apresenta um mundo surreal e incrivelmente fantástico, repleto de muita magia e inúmeros mistérios.

O mundo de Anara foi abandonado pelos seus Criadores, e ficou a mercê dos Vigias, que a governam há mais de vinte anos. Com a sua queda, a Ordem dos Guardiões - que era responsável por manter em segurança relíquias e outros objetos deixados pelos Criadores -, foi destruída. Os poucos guardiões que restaram tentam precariamente cumprir sua missão, apesar do perigo iminente.

Dentre esses Guardiões, temos Galen, um Mestre das Relíquias, e Raffi, seu aprendiz. Os dois vivem como nômades por Anara, e na medida do possível, ajudam os aldeões do local, com seu vasto conhecimento sobre esses objetos mágicos e poderosos que colecionam. Em um desses auxílios, eles acabam caindo em uma emboscada e precisam se deslocar até à antiga capital do Império, Tasceron, em busca de uma relíquia especial, escondida há séculos. A busca por tal preciosidade se mostra árdua e muito perigosa, já que eles estão em solo inimigo, habitado pelos Vigias e também por outros monstros, que irão caçá-los dia após dia, além de terem o mesmo desejo em comum: encontrar a relíquia.

"A fé é uma árvore estranha. Plante as sementes em algum lugar e, um dia, com as condições propícias, ela irá germinar."

A Cidade Sombria é um livro criativo e original. Com uma trama carregada de fantasia e até mesmo, com um certo toque distópico, conhecemos Anara, um reino que beira a destruição, e que sofre com o domínio dos Vigias. O começo é um pouco lento, mas aos poucos, a história vai ganhando força, e quando os personagens chegam à Tasceron, alcança o seu ápice. Narrado em terceira pessoa e intercalado com alguns capítulos em que Carys, a espiã da história, nos narra o seu ponto de vista em primeira pessoa, sob a forma de um diário, conhecemos uma fantasia bem arquitetada e com um pano de fundo magistral e super bem descrito.

Galen não está em seus melhores dias. Ele se acidentou ao manipular uma relíquia, e isso acabou lhe trazendo danos físicos irreparáveis. Nada tolerante e muito mal humorado, ele não se importa de correr riscos e mostrou ser um dos personagens mais inteligentes da trama. Raffi, seu aprendiz, tem muita sede de conhecimento, e mostra um esforço incansável, não só pela aventura que se descortina na sua frente, como também pelas limitações físicas de seu mestre. Carys é uma espiã que se infiltra no meio dos dois, e acaba descobrindo que nem tudo que lhe foi ensinado é verdade. É uma das personagens mais enigmáticas da trama e creio que os próximos volumes da série irão lhe tecer um desfecho bem extraordinário. Temos também os Sekoi, criaturas com traços felinos que vivem em Anara antes mesmo dela ser habitada pelos Criadores. Eles tem o dom de contar histórias emocionantes, que envolvem a quem escuta, como se estivesse dentro de um sonho.

Em suma, A Cidade Sombria é um livro criativo, original e que agradará bastante os fãs de uma boa fantasia. Por ser o primeiro volume de uma série, senti que algumas coisas não foram tão bem explicadas, e creio que os próximos volumes serão um pouco mais esclarecedores. De início, achei a capa meio que assustadora, mas com o decorrer da leitura, percebi a sua importância dentro do contexto da história. Recebi uma prova da editora, incrivelmente caprichada, com uma revisão de qualidade e ilustrações lindas, que não me resta dúvida de que ficarão um espetáculo no livro impresso. Recomendo.

site: http://www.newsnessa.com/2013/08/resenha-cidade-sombria-catherine-fisher.html
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Glaucia 12/08/2013

A Cidade Sombria - Catherine Fisher
Quando recebi a prova do livro, fiquei surpresa, pois não o esperava. Segundo o enredo, Anara é um planeta, abandonado por seus Criadores, onde pouco a pouco a Ordem dos Guardiões vem sendo dizimada pelos Vigias.

Nem todos os membros da Ordem dos Guardiões foram mortos. Alguns deles ainda estão vivos, entre eles, Galen - Um Mestre das Relíquias - que tem como responsabilidade, proteger os objetos que os Criadores deixaram na terra. Ele e seu aprendiz Raffi, vivem vagando por Anara, sem moradia fixa, em busca das relíquias que por vezes, os aldeões os chamam para identificá-las. Eles sabem que correm o risco de serem denunciados aos Vigias, um governo tirano, que é marcado principalmente por suas táticas cruéis de obter informações e que não acreditam que a Ordem dos Guardiões tenham poderes.

No meio da jornada para chegarem a Tasceron, antiga capital do Império, e cidade lar dos guardiões que hoje foi tomada pelos Vigias e criaturas sombrias, eles se deparam com Carys, uma espiã Vigia, que só conhece o mundo que os Vigias lhe apresentou. Ela tem como missão, capturar Galen e Raffi, vivos ou mortos.

De uma maneira geral, eu gostei do livro. Mas o motivo das três estrelas como classificação, foi por ter ficado bem perdida no início, devido a forma de escrita acelerada da autora. E o mistério que ficou, sobre a origem das relíquias, que ao meu entender, parecem ser objetos que nos são tão comuns. Possivelmente serão retratados nos próximos livros.

Um ponto positivo, é que ela soube construir uma história envolvendo a fantasia, a ação e a riqueza de detalhes, de forma apropriada, fluente. O enredo é narrado tanto em terceira, quanto em primeira pessoa, o que nos dá um perspectiva geral da história, mas também pessoal de cada personagem.

Foi uma história que a partir da metade, ficou bem fácil de se entender e se apegar, devido as personalidades marcantes de cada personagem, e pelos sentimentos palpáveis vivenciados por cada um. A arte da capa e ao longo do livro também estão perfeitas. Vale a pena!

site: Resenha escrita por Glaucia Matos – www.leitorait.com ©
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Naty 02/08/2013

- Se eles descobrirem quem somos, conte a verdade. Você nos conheceu há dois dias. Não fazia ideia de que éramos guardiões.
Ela deu uma risadinha e prendeu os cabelos atrás da orelha.
- Não se preocupe comigo. Sou uma ótima mentirosa.
Pág. 155

Antes de começar a ler a resenha, escute o que Catherine Fisher tem a contar sobre esse livro, seu relato será de grande ajuda para entender a jornada.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=JcHsd_1jkrA

À princípio parece um livro distópico. Um mundo pós-apocalíptico onde há um grupo repressor e aqueles que não aceitam as regras impostas e são caçados. Mas ei, estamos falando de Catherine Fisher, que brilhou com Incarceron e Sapphique e nada em sua narrativa é simples. Há sempre motivos ocultos e grandes.

A cidade sombria, primeiro livro de um quarteto, se passa em um mundo chamado Anara. Os habitantes originais de Anara são os Sekois, mas o mundo foi colonizado pelo que eles chamam de Criadores. Os Criadores se foram há muito tempo e os guardiões fundaram uma ordem para preservar o que foi deixado. Mas os Vigias (como se fossem um exército do mal) destruíram a ordem e praticamente dizimaram os guardiões. Alguns ainda estão vivos, mas são caçados brutalmente.

Galen Harn é um guardião, um Mestre das Relíquias, sua função é preservar as relíquias de Anara, ou seja, a tecnologia deixada pelos Criadores. Atualmente, ele vive escondido com seu pupilo, Raffael Morel. Sempre que imagino Galen, lembro de Merlin. Os guardiões possuem magia e através do terceiro olho podem fazer grandes coisas, desde criar luz, realinhar o tempo, como descobrir o nome de uma pessoa. Eles também podem construir linhas de proteção (algo estilo ao poder de Bella, depois que ela vira vampira).

Galen e Raffi são nômades, mantem-se em constante vigília e peregrinam, para não serem encontrados, torturados e mortos. Galen, depois de um terrível acidente com uma relíquia, perdeu seus poderes, não escuta nada e nem conversa com a natureza; definha pouco a pouco, algo que preocupa Raffi. Um dia, em um dos esconderijos, aparece um homem que diz ter encontrado uma relíquia e procura um guardião para ir busca-la. Mesmo sem seus poderes, Galen sabe que precisa ir, mesmo que seja uma armadilha. Juntos, eles partem para uma outra cidade. Lá, descobrem que tudo é uma armadilha e eles precisam buscar algo na cidade sombria, Carceron.

Carceron é uma cidade perigosa, rondada por vigias e é praticamente suicídio ir para lá. Mas lá também está o Corvo. O Corvo é a ponte de comunicação entre os habitantes de Anara e os Criadores, ninguém sabe se é humano, animal ou alguma outra coisa. Todos acreditavam que ele estivesse morto, mas a verdade é que ele vive em Anara e Galen precisa da ajuda do Corvo para recuperar seu poder.

A cidade sombria, de Catherine Fisher (Bertrand Brasil, 336 páginas, R$ 39,00) é o relato de uma jornada; jornada na qual conheceremos personagens importantes, como Carys Arrin, uma Vigia iniciante, que tem como missão capturar Galen e Raffi vivos ou mortos, mas ao atuar como espiã e se fazer de amiga, irá descobrir que sua vida foi regada à mentiras contadas pelos Vigias e que os Guardiões possuem magia verdadeira, que eles não sao falsários ilusionistas (coisa que os Vigias explicaram e o motivo pelo qual deviam caçá-los, porque eles eram embusteiros). E ela agora precisa descobrir de qual lado estará e se ajudará os Guardiões ou Vigias.

Outro personagem de destaque é o Sekoi. Os Sekois adoram duas coisas: contar histórias e ouro. Roubam e dão qualquer informação por um punhado reluzente, e eles serão de importante ajuda para esse trio, em especial um Sekoi ladrão.

Uma das coisas que mais gosto nas histórias de Catherine Fisher é seu dom de misturar fantasia sombria com poesia. No início, o leitor não entende bem o mundo criado por ela, não só aqui, mas em outras séries, como Incarceron, mas à medida que a leitura flui, você vai juntando os pedaços e no fim tudo faz sentido. Imagine poder criar todo um mundo? Imagine um lugar sombrio, com água suja e comida escassa, com tempestades de fogo? Agora imagine que algumas pessoas têm fé e esperança e que essas mesmas pessoas irão fazer de tudo para fazer seu mundo se tornar um lugar melhor? Levar luz à escuridão através de uma jornada de perigos e, por que não, autoconhecimento. É disso que se trata A cidade sombria, um livro YA com conteúdo e enredo inteligente.

Outra característica já conhecida da autora são os famosos inícios de capítulo. E esse não foge à regra, há sempre um poema, profecia ou relato meio poético, ajudando a dar o ar sombrio e os tons de cinza à história. Vale dar uma lida em Círculo Negro, outro livro da autora publicado também pela Bertrand Brasil.

Série "O Mestre das Relíquias":

1. A cidade sombria
2. A herdeira perdida
3. A corda oculta
4. O Margrave

site: http://www.meninadabahia.com.br/2013/07/a-cidade-sombria-catherine-fisher.html
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Psychobooks 26/07/2013

Classificado com 3,5 estrelas no Psychobooks

Depois de um dia de trabalho cansativo, cheguei em casa e tinha uma encomenda para mim, ao abrir, dei e cara com a prova de A Cidade Sombria, eu não estava esperando recebê-la e fiquei muito feliz com a surpresa. Já conheço a narrativa da autora, li a duologia Incarceron e gostei muito. No entanto, minhas expectativas não estavam muito altas quando comecei a ler A Cidade Sombria e sem saber ao menos qual seria o enredo, fui sendo surpreendida a cada novo capítulo.

- Enredo

Anara é um planeta que foi abandonado por seus Criadores, sem eles, a Ordem dos Guardiões foi destruída pelos Vigias, que governam Anara há mais de vinte anos com mãos de ferro. Alguns membros da Ordem dos Guardiões ainda estão vivos e é sua função proteger as relíquias, objetos deixados pelos Criadores. O clima e paisagem do planeta está mudando e o local não é seguro para nenhum Mestre das Relíquias ou para seus aprendizes.

A história começa nos apresentando Galen - um Mestre de Relíquias -, e Raffi - seu aprendiz. Os dois vivem vagando por Anara, sem parada fixa, mas sempre prestam ajuda aos aldeões que solicitam seus conhecimentos no caso de encontrarem alguma relíquia perdida. Ainda que cuidadosos, é sempre um risco ajudar as pessoas, pois elas podem denunciá-los para os Vigias, que são torturadores implacáveis quando estão em busca de informações. Os dois acabam caindo em uma armadilha e agora precisam ir à Tasceron, antiga capital do Império, cidade que um dia foi lar dos guardiões e hoje está dominada pelos Vigias e sombras.

Carys é uma espiã Vigia, foi criada na casa dos Vigias e tudo o que ela conhece como verdade é o que eles contaram para ela. Sua missão é captura Galen e Raffi e trazê-los vivos ou mortos para os Vigias.

- Narrativa

A escrita da Catherine Fisher tem como principal ponto positivo sua fluência e ritmo acelerado. O leitor é sugado para o mundo que ela criou e só consegue deixar o livro de lado ao terminar sua história. Os pontos de vista são alternados entre terceira pessoa, permitindo uma visão geral dos acontecimentos e primeira pessoa, dando uma sensação de proximidade com a Carys, Além disso, também temos alguns trechos do diários de Carys, onde ela anota suas observações, aventuras e pensamentos.

A leitura ganha um clima tenso e sombrio assim que os personagens chegam à Tasceron e a autora conseguiu retratar cada detalhe dos escombros, cheiros, de uma forma que eu conseguia sentir a tensão e desespero dos personagens.

A autora não despeja sobre o leitor todas as informações sobre o mundo que criou logo no começo do livro, aos poucos elas aparecem na narrativa de acordo com a evolução do enredo e essa característica é como uma faca de dois gumes, por um lado é bom por não ter uma sobrecarga de informações de uma só vez, e por outro, muitas perguntas ficam no ar e o começo da leitura pode ser um pouco confuso até que o leitor se acostume com a narrativa e esse novo mundo. Nesse caso, acho que a parte positiva pesou mais e me agradou bastante.

- Personagens

Depois de um acidente com uma relíquia, Galen não está em sua melhor forma física e psicológica, por isso anda taciturno, mal humorado e propenso a correr riscos desnecessários. Raffi ainda é um aprendiz de quarto grau, tem muita coisa para aprender, mas está sendo exigido cada dia mais por causa da condição do seu mestre. Carys vai, aos poucos, descobrindo a verdade sobre os Guardiões e percebe que os Vigias nem sempre foram sinceros com ela.

Os Sekoi são uma espécie nativa de Anara, eles já estavam ali muito antes de os Criadores chegarem. Apresentam características felinas e têm a habilidade de contar histórias envolventes que parecem sonhos.
A construção dos personagens é ótima, cativantes, fortes, cada qual com sua própria voz e características distintas. Além de terem suas motivações e segredos particulares que aos poucos é revelado para o leitor.

- Concluindo

A Cidade Sombria é uma leitura rápida, agradável, passada em um mundo fantástico que a autora criou e com personagens cativantes, que sabem como contar suas histórias. Um enredo cheio de ação, com algumas reviravoltas e um final bom, com um belo gancho para o próximo livro, que com certeza, irei ler.

O que me desagradou, foi a falta de algumas explicações que provavelmente virão no próximo livro. Tive a impressão que os Criadores são humanos, que vieram colonizar Anara e deixaram alguns objetos tecnológicos que os habitantes chamam de relíquias. Mas o grande mistério, e minha maior pergunta, é qual a origem da magia dos membros da ordem se suas relíquias não passam de objetos que para nós, são comuns? Mas essa é uma pergunta que - acredito -, só será respondida ao longo da leitura dos quatro livros que compõem a série.

site: www.psychobooks.com.br
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Rafaella 25/07/2013

" - Pode ser uma armadilha - arriscou Raffi.
- Pode.
- Mas você vai mesmo assim.
Galen riu com amargura. Uma súbita fagulha iluminou seu rosto retorcido de dor.
- Eu costumava saber quando as pessoas estavam mentindo, Raffi. Se elas imaginassem! - Olhou para algum ponto ao longe. - Nós vamos. Alguém precisa lidar com essa relíquia." Página 21

Galen Harn, O mestre das relíquias, e Raffael Morel, seu aprendiz sempre estão em movimento, ou seja, não possuem residencia fixa porque estão fugindo dos Vigias. Isto acontece porque os Vigias estão caçando e acabando com os últimos mestres e aprendizes da Ordem, pois Anara está em caos. Quando Galen e Raffi são levados a acreditar que existe uma relíquia encontrada por um povo, acabam informando ao cavaleiro que os interceptou que irão dar uma olhada nesta relíquia, porém tudo não passou de uma armadilha orquestrada por Alberic, o rei dos ladrões. Quando este ameaçou acabar com a vida de Raffi, Galen concordou em deixar uma relíquia nas mãos de Alberic até conseguir capturar e trazer o Sekoi que havia roubado o ladrão.

Com isso, Raffi e Galen acabam indo em busca deste ser que, provavelmente, está em Tasceron a cidade que está no escuro e era lar dos Criadores. Nesta cidade, além do Sekoi, estão as esperanças de Galen em recuperar seus poderes de Guardião porque aconteceu um acidente com uma das relíquias e o homem não possui mais nenhum poder. Na metade de sua jornada, Galen e Raffi se encontram com Carys Arrin, uma espiã dos Vigias que ficou responsável pela captura de Harn. Por sua vez, Carys escreve tudo o que faz em um diário e o mantêm escondido do Guardião e do aprendiz. Carys acaba convencendo-os com uma história de que seu pai fora capturado pelos Vigias e pede para ambos que possa seguir viagem com eles, então inicia a busca pela relíquia que poderá restaurar a Ordem dos Guardiões e os poderes de Galen.

Confesso que nunca li nada parecido e apesar de no início da obra ter certa dificuldade em acompanhar, logo nos primeiros capítulos já embarquei na jornada junto de Galen e Raffi pela relíquia. O livro é bem interessante e como nunca havia lido nada semelhante, foi uma boa experiência. Recebi esta obra da Bertrand Brasil como prova do lançamento, estou curiosa para saber como a arte ficará finalizada porque achei maravilhosa a arte feita nas trocas de partes da obra, assim como nos capítulos que sempre existe uma citação seja da Ordem ou dos Vigias. Sem dúvidas é um livro excelente e estou curiosa para os próximos volumes que irão ser lançados. Super indicado para você que gosta de acompanhar jornadas e mundo de fantasia, acredito que irão se surpreender com A cidade sombria e, assim como eu, ficarão aguardando ansiosamente pelos próximos livros.


" Porque o poder se fora. Embora só tivesse desenvolvido um pouquinho, podia imaginar o horror que isso representava. Os membros da ordem tinham o poder de manter contato com todos os tipos de vida. E, através das relíquias, conseguiam vislumbres dos próprios Criadores, aqueles que o haviam formado, construído, para depois partirem, ninguém sabe para onde." Página 61


site: http://laviestallieurs.blogspot.com.br/2013/07/resenha-cidade-sombria-o-mestre-das.html
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