Livre

Livre Cheryl Strayed




Resenhas - Livre


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Flá Costa 21/01/2016

Quem com muita sede bebe, com sede ainda fica
Gostaria de dizer que este livro foi incrível. Assisti o filme e fiquei imediatamente apaixonada pela história dessa incrível mulher em busca de reconstrução emocional, corri para as lojas e acabei ganhando essa edição linda neste Natal. A capa é primorosa e a história é de fato muito boa, mas, talvez pela quantidade de indicações positivas e até por ter assistido ao filme antes do livro (nunca faço isso!) tenho que admitir que fiquei um tanto decepcionada.
Cheryl passa muito tempo descrevendo paisagens desconhecidas e dando detalhamentos geográficos sobre os Estados Unidos que não apeteceram esta leitora voraz brasileira. Cansei rapidamente das descrições topográficas e de seu sofrimento físico. Queria mais de seus problemas emocionais, que para mim é o ponto alto do livro. Cheryl descreve a mãe com um amor tão pungente que terminamos a leitura querendo que todos os filhos sintam exatamente a mesma coisa por suas mães. É delicado e lindo.
Por fim, acho que é um livro que vale a leitura, mas recomendo que o façam antes de assistir o filme, que pulem alguma partes que falem de Oregon ou da California (por Deus!) e que preparem os lencinhos para o drama dessa menina que virou mulher caminhando.
Soraya 10/02/2016minha estante
Amei tua resenha! Pretendo ler em breve! Bjs flor!


Matheus Caixeta 21/02/2016minha estante
Minha vontade de ler o livro era justamente buscar o lado mais espiritual da história da protagonista (já vi o filme e gostei bastante), mas depois que li sua resenha e a de outra pessoa dizendo quase a mesma coisa estou reconsiderando a ideia... talvez eu só reveja o filme mesmo.


julittera 26/11/2018minha estante
Engraçado que embarquei nessa leitura exatamente pelo motivo oposto: fui em busca da aventura, da trilha, das paisagens, da natureza e acabei abandonando porque achei muito dramático rsrs não consegui simpatizar com algumas escolhas da Cheryl, acabei desanimando e abandonei a leitura. Achei o filme até interessante.




Fabi Brandes 02/02/2015

LIVRE!
lá pessoal, tudo bem? Quando eu trabalhava na livraria, havia uma garota chamada Ana que sempre falava muito bem desse livro. Eu me encantava quando ela abria a boca pra falar do livro aos clientes, e sempre pensava comigo: um dia esse livro vai comigo!

Aconteceu que demorou quase dois anos pra ele vir parar nas minhas mãos, e então, no meu aniversário, meu marido resolveu me presentear, com o livro já com a capa do filme. Eu preferia o da bota, mas, não se pode ter tudo. ( risos).

Quando comecei a ler, me senti assim como a própria Crheryl, despreparada. Eu com certeza não estava esperando ler o que li, enfrentar meus próprios medos enquanto lia os medos dela, e de fato, me senti caminhando e sofrendo com ela a cada página. Uma história real daquelas que nos fazem pensar o quanto a vida é boa, apesar de tudo.

Tudo começa quando Cheryl, aos 22 anos perde seu ponto de referência, sua mãe. Bobbi morreu aos 44 anos. vítima de câncer, sendo a pessoa que mais se cuidava em toda a família. A vida da autora fdoi sempre uma bagunça, porém, após a morte de sua mãe parece que tudo desandou de vez. Ela trai o marido várias vezes, vai de emprego em emprego, usa drogas e até mesmo engravida. Se separa, fica perdida e não sabe o que fazer! É então em um acesso de raiva que ela decide: iria caminhar desde a divisa do México até a divisa do Canadá. Seriam três meses de caminhada.




O que ela sabia sobre longas caminhadas? Nada! Mas só indo pra grande trilha Pacific Coast Trail para descobrir. E digamos, que ela teria de aprender à duras penas o que uma caminhada traz consigo: perigos, medos, aflições e acima de tudo: a solidão. Sabem por que a solidão é uma das coisas piores que ela enfrentou? Por que não temos como escapar de nós mesmos. Céus, esse livro é perfeito!

Me lembrou bastante do livro Comer, rezar e amar: às vezes é preciso sair do lugar para poder enxergar a vida de uma ótica diferente. As vezes é preciso admitir os pecados para se perdoar, e sim, esse livro mexeu muito comigo. Eu não vou contar muito mais por que vocês precisam ler, quem gosta de uma história real, merece ler! E olha que é difícil eu chorar com livros, mas com esse, eu não tive escolha.




Cabe dizer que eu fui ver o filme também, o qual retratou bem o livro, mas claro, o livro tornou-se muito mais completo e linear.
Desejo a todos boas leituras!
Abraços.

site: WWW,AMORESELIVROS.COM.BR
Ricardo Brandes 03/02/2015minha estante
Adorei sua resenha! Perfeita (Ric Brandes)


Fabi Brandes 06/02/2015minha estante
Obrigada querido. amo vc


EmiihLima 14/04/2015minha estante
Nossa!
Fiquei muito curiosa para ler. Com toda certeza irei procurar...

:D




Fer 13/04/2019

Um aprendizado
Este livro é emocionante, reflexivo, inspirador. Me acompanhou em um momento que também estava me renovando, fazendo novas escolhas e me conhecendo melhor. Indico muito! Leitura necessária
Pri Reis 08/07/2019minha estante
Esse livro é ótimo,
Outro que é muito bom, melhor ainda do que esse é o
"Na Natureza Selvagem", conhece?
É muito bom!


Fer 19/07/2019minha estante
oi! Não conheço, vou procurar. Obrigada pela sugestão!




Marijane.Silva 21/12/2020

Leitura leve e cativante apesar de toda carga emocional que sentimos junto com a personagem.

Mas aquela história que nos dá uma vontade danada de ter a mesma coragem e viajar por aí com uma mochila em busca de si mesma.
Pedro.Baldez 17/01/2021minha estante
Eu juro que quando li esse livro eu pesquisei várias trilhas e ainda vou fazer uma algum dia hahaha


Marijane.Silva 18/01/2021minha estante
Eu tb espero fazer uma algum dia! rs




Arlione Rodrigues 17/03/2016

Livre, de fato.
É surpreendente a capacidade humana de se superar. Mesmo com todas as coisas que acontecem e nos levam a lugares que antes não iríamos, nosso poder de decisão acaba por trazer o melhor de nós a tona (muitas vezes). Esse livro me pegou de jeito e o escolhi exatamente porque queria essa aventura. O comprei porque ADOREI o filme, Reese Wintherspool mereceu a indicação ao Oscar. E o filme foi fiel ao livro. Muito humano. Uma leitura agradável, daquelas que você pára e pensa sobre suas decisões e sobre como elas afetam as pessoas ao seu redor. Foi uma aventura incrível.
Kilkix 18/03/2016minha estante




Thiago Valença 29/12/2015

Do outro lado do rio
Em raras ocasiões li um livro tão sedento de conhecimento, conhecimento sobre mim mesmo. E embora ele não tenha sido escrito por mim eu o vivencio, não literalmente mas emocionalmente.
A metáfora que eu construí, implicitamente escrita, de que a vida é uma trilha, repleta de dias cansados, bolhas nos pés ao longo do percurso, pessoas maravilhosas que vêm e vão e depois retornam ou não, mas nos marcam para sempre.
O quanto você está disposto a levar de peso na sua vida? São itens necessários na sua mochila? São! Eles te farão fraquejar nos primeiros quilômetros mas você saberá a importância ou não deles ao longo do caminho. Maravilhoso, me sinto privilegiado de ter me simpatizado com este livro, ele foi escrito pra mim.
Sou muito feliz de tê-lo lido, como um mês de férias entre amigos em torno de uma fogueira, rindo, brincando, nos emocionando, nos fazendo pensar...sempre nos fazendo pensar. Agradecendo a todos que cruzaram a nossa vida e tendo fé de que outros amigos, amores virão, que nada é estático quando se está caminhando, evoluindo. E nos reencontraremos um dia do outro lado do rio, independente do caminho que percorremos na vida, lá nos reencontraremos mais fortes e felizes de termos concluído mais uma etapa de aprendizado constante. Vou sentir saudade.
ItsCarlosJunior 01/04/2017minha estante
Que lindo! Fiquei ainda mais com vontade de ver ?




Priscilla 12/02/2017

Meu xodó
Amei de paixão. Chorei várias vezes, me enxerguei em várias partes. Este livro foi um divisor de águas pra mim. Causou uma mudança há muito necessaria na minha vida. Amo, amo, amo.
Samila Sousa 27/02/2017minha estante
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Lucas 06/02/2022

Fiquei louco para fazer uma trilha, e eu nem gosto disso
Nunca achei que fosse dizer isso, mas eu quero muito fazer uma trilha. Eu, que nunca fui muito ligado a essas coisas, fiquei profundamente inspirado e emocionado com a história de Cheryl Strayed.

Após perder a mãe e se divorciar do marido, Cheryl decide embarcar sozinha numa jornada pela PCT (Pacific Crest Trail), uma trilha que percorre a costa oeste dos Estados Unidos, desde a fronteira com o México, subindo até a fronteira com o Canadá. Ao longo dessa difícil, mas emocionante jornada, Cheryl reflete sobre seu passado e o rumo que sua vida irá tomar ao final da trilha.

Essa é uma história real de uma mulher determinada, que enfrentou seus medos e se tornou inspiração para milhares de pessoas.

Ps: durante a leitura e pesquisei no Google Imagens a maioria dos locais por onde Cheryl passou e, meu Deus, são paisagens de tirar o fôlego, daquelas que parecem wallpaper do windows. Com certeza agregou bastante para a experiência da leitura.
Camila 08/02/2022minha estante
Vamos fazer juntos. Escolhe o local.




Prof. Angélica Zanin 08/01/2022

Trilha Peregrina
Charyl Strayed decidiu atravessar os Estados Unidos da fronteira com o México até o Estado de Washington, passando por desertos, florestas, lagos, montes, neves. Submeteu-se a várias privações para então contar sua experiência. A trilha conhecida como PCT ( Pacific Crest Trail) proporcionou à autora um expurgo de perdas, erros e dores e, nesta narrativa, ela conta não só as dificuldades do percurso como também todos os fatos de sua vida que a levaram até ele. Virou filme, não assisti. Quanto ao livro, vale a pena.
Day! 09/01/2022minha estante
Esse tá na meta de leitura esse ano




25/05/2015

Depois da morte da mãe e de um divórcio, a autora resolve fazer a Pacific Crest Trail, uma rota complicada feita através de florestas e montanhas que se inicia na fronteira dos EUA com o México e segue até lá em cima com o Canadá.

A narrativa é entrelaçada entre as longas caminhadas, as lembranças de sua mãe, seu ex-marido, sua infância, seu pai ausente e suas sessões de terapia, ajudando a entender melhor a personalidade da autora e quebrando um pouco aquela monotonia de ler sobre paisagens e sobre nada acontecendo.

O que achei espantoso é ela ter decidido fazer essa trilha sem ao menos ter uma noção básica do que iria encarar. Ela nem ao menos chega a testar o peso da mochila ou lê o guia antes da partida. Ela comete vários erros (o que não é para menos), mas também umas coisas absurdas, tipo deitar num tronco de madeira enorme que estava caído no meio do caminho e ser atacada por formigas (poxa, dava para ser evitado, não?). Mas ao mesmo tempo você entende o desespero dela em fazer algo para mudar sua vida, não importa o que.

Ela encontra algumas pessoas pelo caminho fazendo a trilha também, umas incríveis e outras nem tanto, mas em sua maioria generosas e prontas a ajuda-la, o que faz com que ganhe o apelido “Rainha do PCT”.

É uma história de transformação física e mental de uma pessoa que precisava sair de sua própria vida, que estava completamente perdida e a caminhada acabou sendo a forma que ela escolheu para se encontrar.
appolination 10/12/2015minha estante
Não sei se o filme retrata a história como realmente ocorreu, mas me agradou muito. Creio que o livro traga mais detalhes.




Vic 22/04/2024

É incrível perceber como em alguns momentos da vida o único meio de ter certeza é, sem sombra de dúvida, abandonar qualquer ideia que tínhamos das nossas certezas e largar tudo para ir em busca delas.

A coragem que Cheryl teve, não só de fazer a caminhada mas relatar em detalhes tantos momentos anteriores a ela, é admirável. Se permitir tanta vulnerabilidade é o caminho mais fácil para acessar o todo do mundo, e ser acessada também.

O livro acompanha a parte da vida da escritora pré-PCT (Pacific Crest Trail), que é onde entendemos as esquinas que ela virou para levá-la onde levou. Nessa parte é bem fácil se identificar com alguns trechos porque, basicamente, conta das escolhas de vida de uma jovem adulta passando pelo inferno que é viver uma das maiores dores que um ser humano pode sentir e como para lidar com isso não existe fórmula. É vivendo que se aprende.

A parte que compreende todo o percurso da trilha é um pouco mais difícil de engatar, porque tem muitos detalhes sobre os lugares que ela percorre e os percalços que ela enfrenta, além de muitas coisas técnicas que atendem mais a quem é adepto à trilha. Mas não deixa de ser interessante, justamente pelas reflexões que a solidão e a imensidão da natureza proporcionam a uma pessoa tão quebrada que nem parece mais uma pessoa. Os encontros, mesmo que breves, também são momentos muito bons de acompanhar.

O livro termina de forma bonita e me deixou pensando que, talvez, para alcançar a nossa redenção basta que a gente se perdoe. É bom perceber que às vezes só ver o peixe sob a água basta, não precisamos tocar com nossas mãos, e compreender isso é libertador.
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K 25/08/2013

Obrigada, Cheryl
foi lá e fez
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Lenora 26/09/2013

Muito bom.
Livro muito recomendável pra quem é dependente emocionalmente de alguém. Gostei mais do que imaginei.
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Rafa 17/08/2014

Livre é um romance de não-ficção em que a autora conta sua jornada pela Pacific Crest Trail numa tentativa de mudar a vida que estava levando, tentativa de se tornar uma pessoa melhor, sua fuga de um problema com drogas e outros fantasmas de seu passado.

Nem sei dizer os motivos que me levaram até esse livro, mas fico grata ao acaso por tê-lo lido. Não costumo ler esse tipo de livro porque, geralmente, é uma literatura bastante comercial, cheia de drama e se tivesse trilha sonora, seria daquelas de cortar os pulsos. Esse livro não foi assim.

Nessa jornada, muito além da caminhada fantástica que ela realizou, a autora encarou a tarefa de se abrir com o leitor de peito aberto. As emoções que a levaram até a caminhada, assim como as que a mantiveram caminhando, toda a superação física, emocional e psicológica que ela passou é real. A medida em que eu lia o livro, entendia as motivações da Cheryl e me identifiquei em partes.

Ela estava perdida e tentando encontrar uma solução. Admito que minha primeira tentativa não seria enfrentar uma caminhada quilométrica, porém, depois de ter lido sobre ela, fiquei até com vontade (mas já passou haha).

A história é contada em duas linhas do tempo, ambas no passado. Os três meses de caminhada se intercalam com histórias que a levaram até lá, como o câncer de sua mãe, seu casamento falido, suas relações familiares e seu problema com drogas. Em nenhum momento há confusão entre os tempos, a transição entre um e outro foi muito bem feita, sempre sendo pertinente para a caminhada a lembrança de alguma história anterior a ela.

Eu recomendo o livro. É uma história de recuperação bastante emocional, talvez seja daquele tipo de livro que você tenha que ter algum tipo de identificação com a história da autora para gostar. Então, se ele te atraiu de alguma forma, é recomendadíssimo! Advertência: é possível que, posteriormente a leitura, você experimente forte vontade de se aventurar em algo parecido com o Pacific Crest Trail!

site: http://arrastandoasalpargatas.blogspot.com.br
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