A Arte de Ser Feliz

A Arte de Ser Feliz Arthur Schopenhauer




Resenhas - A arte de ser feliz


4 encontrados | exibindo 1 a 4


spoiler visualizar
comentários(0)comente



Matheus Lins 19/06/2011

http://b33p.me/post/resenha-a-arte-de-ser-feliz-de-arthur-schopenhauer/
Arthur Schopenhauer (1788 – 1860) foi um filósofo alemão do século XIX, cujas ideias, inspiradas sobretudo em Kant, falharam em encantar seus contemporâneos. Estes se encontravam fisgados pela metafísica de Hegel, com a qual Schopenheuer nutria profundas divergências.

Jazendo na obscuridade, não inspirou a fundação de nenhuma escola filosófica e seu nome era normalmente omitido dos livros de história da filosofia. Maurice Merleau-Ponty, ao elencar os grandes filósofos da humanidade, por exemplo, esnobou-o.

Paulatinamente, contudo, o legado de Schopenhauer passou a ganhar respeito e notoriedade, sendo resgatado por filósofos do porte de Friedrich Nietzsche e Henri Bergson, bem como servindo de inspiração para a cosmovisão de artistas do naipe de Richard Wagner e Liev Tolstói.

A Arte de Ser Feliz apresenta uma galeria de cinquenta máximas que visam a instruir o leitor sobre como viver da melhor maneira possível, identificando-se com o eudemonismo aristotélico que atribui à felicidade o papel de fim último da existência. É uma proposta curiosa, uma vez que levemos em consideração que uma das alcunhas de Schopenhauer é a de professor do pessimismo.

Esse epíteto faz bastante sentido se observarmos a epifania que ensejou todo o desenvolvimento ulterior da sua metafísica:

“Longe de ser a obra de um ser infinitamente bom, [o mundo] era a obra de um demônio que chamara criaturas à existência só para se deleitar com a visão de seus tormentos; a meus olhos imparciais, mas que viam exatamente nos seus limites, o mundo se apresentava como a obra de um demônio.”

É uma metáfora que exprime a natureza essencialmente pessimista de sua filosofia, e que encontra eco numa das máximas presentes na obra resenhada: “Como se sabe, à pergunta de se a vida humana corresponde a esse conceito de existência [feliz], minha filosofia dá uma resposta negativa”.

Se habitamos um mundo precipuamente perverso, que oscila entre o tédio e a dor, como ser feliz? A resposta de Schopenhauer é que a felicidade, per se, não existe. O que entendemos por felicidade nada mais é do que a ausência – ou, para pôr em termos mais precisos, a redução significativa – do sofrimento, esse sim uma sensação real. Nas palavras dele:

“A felicidade e o prazer são apenas quimeras, mostradas à distância por uma ilusão, enquanto o sofrimento e a dor são reais e se manifestam diretamente por si, sem a necessidade da ilusão e da espera”.

A Arte de Ser Feliz foi publicada postumamente, consubstanciada graças ao estudo sistemático da pletora de textos, anotações e papéis inacabados legados pelo pensador, ao longo dos quais as diversas máximas que compõem a obra se achavam fragmentadas. A edição brasileira da Martins Fontes conta com trechos inéditos, colhidos por Franco Volpi a partir do seu estudo independente dos manuscritos originais.
thiago.barros.562 27/10/2016minha estante
Poderia indicar as páginas referente as citações?




MMatosB 26/08/2010

Pequenos trechos


Livro de Arthur Schopenhauer, um filósofo alemão do século XIX, com vários "ensinamentos" filosóficos. sobre a "arte de ser feliz"

Z.Beispiel:

- O homem sábio não persegue o que é agradável, mas a ausência de dor.

- Não há nada mais útil do que fucar quieto, falando o mínimo com os outros e muito consigo mesmo.

- Usufruir o presente sempre da maneira mais serna possível, sem mtros planos e preocupações com o futuro, mas tb sem mtas saudades do passado, fazendo com que o presente perca sua importância e seja negligenciado.

- "Viver feliz" deverá ter o sentido de viver da melhor maneira possível , ou seja, viver de maneira suportável.

- Enquanto o tolo busca os prazeres da vida, o sábio evita os males.

- Não pensar "como seria se fosse meu?", mas sim "como seria se eu perdesse?".

- Não construir "castelos" com nossos desejos, pois a não realização pode se tornar mto mais indigesta.

- O meio mais seguro de não se tornar mto infeliz, é não desejar ser mto feliz.

- A personalidade é a verdade suprema - Goethe

- etc

Enfim... ótimo livro para reler!!!!
comentários(0)comente



Daniel432 16/03/2010

Leitura mais leve
A Arte de Ser Feliz foi uma leitura bem mais feliz que A Arte de Ter Razão que para se ter razão e entender este último tem-se que queimar muito neurônio.

Como escreveu o organizador, Franco Volpi, é interessante como pode um pessimista como Schopenhauer escrever um livro sobre a felicidade.

O livro realmente trata da busca da felicidade mas a busca imaginada por um pessimista, desta forma, seu principal caminho para a felicidade é a simplicidade e a ausência de ambições, pois se você tem poucas ambições ou ambiciona aquelas coisas fáceis de se alcançar você não terá desapontamentos e, consequentemente, será feliz.

Para ele o importante não é conseguir ser feliz e sim evitar sofrer, a ausência do sofrimento é a felicidade!!
comentários(0)comente



4 encontrados | exibindo 1 a 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR