A Arte de Ler

A Arte de Ler Émile Faguet




Resenhas - A Arte de Ler


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Reader Za 15/06/2022

A arte de ler - do ponto de vista de um crítico literário
Livro gostoso de ler, apesar de muitas referências a autores franceses, que talvez não sejam tão conhecidos( por mim não eram), mas que mesmo assim, é bastante divertido e sagaz em algumas colocações.

Capítulos favoritos foram os sobre ler lentamente, os escritores obscuros e o reler.
Com certeza é um livro que daqui alguns anos pegarei nas mãos para revisitar.
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Paulo Silas 24/05/2016

Quais são os tipos de leitura existentes? Há diversas formas de se ler determinadas obras? Como definir os vários tipos de leitura? Diferentes autores merecem diferentes leitores ou leituras?
São esses e outros questionamentos que o autor busca responder nesta singela e interessante obra, discorrendo sobre a arte da leitura.

Situadas em pouco mais de 140 páginas estão as delimitações sobre a leitura e suas formas tracejadas pelo autor. Tratam-se de minuciosas análises sobre as formas de se ler. Para cada tipo de livro, um tipo específico de leitura. Sim, não se lê toda e qualquer obra da mesma forma. Há os livros que exigem leituras acuradas, enquanto outros podem ser absorvidos mesmo em leituras mais corridas. Há os escritos que exigem reflexão a cada parte em que se avança na leitura, enquanto outros são compreendidos pelo simples passar dos olhos. Há as leituras mais complexas, assim como também há aqueles mais fáceis. Enfim, é justamente procedendo uma divisão entre os vários tipos de leitura que o autor constrói a sua análise exposta na obra.
"Ler devagar", "Os escritores obscuros" e "Reler" estão dentre os títulos presentes nos capítulos do livro. Em cada um destes o autor discorre de maneira específica e crítica acerca das formas que cada livro merece, em sua concepção, ser lido.
No capítulo "As peças de teatro", por exemplo, Émile Faguet defende que para que se tenha um absorver completo da mensagem transmitida pelo autor da peça, é necessário que, além da própria leitura, haja a contextualização encenada da narrativa, alertando ainda que nas imagens formadas nas mentes dos leitores podem existir divergências de determinados atos, aí estando várias formas diferentes de compreensão exata da imagem intencionada pelo autor da peça. Já no capítulo "A leitura dos críticos", o autor defende que as manifestações críticas sobre determinadas obras devem ser lidas somente após a leitura da própria obra comentada, devendo a leitura que precede a obra original se dar sobre livros de historiadores literários - somente assim haveria uma coerência lógica para uma melhor compreensão do autor analisado.

É uma obra crítica, mas ao mesmo tempo com um toque de dogmatismo, vez que se trata da exposição de conceituações construídas pelo autor acerca das formas de se ler. Os ensinamentos são pontuais e bastante salutares: é preciso ler e reler, ler com calma, refletir após as leituras, debater e conversar sobre o que se leu - desde que com alguém à altura do diálogo, enfim, ler de diversas formas sobre os diversos tipos de leitura.
Muito bom. Recomendo!
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Sobrinho 23/04/2013

Um guia que te conduzirá certamente a ser um leitor mais consciente de se mesmo. Em outras palavras: "[...] Em ve de colher flores, colhia com delicadeza as mais bela ideias, os mais belos relatos, os mais belos diálogos que germinaram no espírito humano."
Priscila Fernandes 18/07/2017minha estante
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lourrayne.simoe 08/10/2017minha estante
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Ziane.Silva 15/11/2021

Belo aprendizado.
Livro que carrega grandes verdades. Um dos comentários que mais gostei foi quando disse que crianças que vão à escola com objetivo de zombar dos coleguinhas quando crescem se tornam imbecis. Também comenta sobre as pessoas que lêem determinado livro não entendem nada mas saem falando o quanto amam o autor e sua obra. E é isso, leitura recheada de verdades como essas que citei.
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Fabricio.Macedo 26/12/2022

"A arte de ler" foi pra mim um livro pra ser (re)lido. Há ideias minusciosas e interessantes sobre as diversas leituras que fazemos: os romances, os poemas, os filosóficos e até os textos teatrais. Esses bem menos explorados por mim. Não há dúvida de que ler é um processo que implica autonomia e envolve emoções e conhecimentos. Ler é uma arte!
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Paty 28/03/2020

Ler é uma arte
Tem coisas interessantes sobre leitura, releitura e crítica, e outras nem tanto. Um pouco de esnobismo e superioridade em alguns trechos, mas é preciso lembrar que é uma obra antiga (quando a alfabetização e leitura tinham uma classe a qual pertencer) e que é escrito por um crítico. Assim, salienta que mais do que prazer, lazer, obrigação ou ofício, ler bem é uma arte, possuí técnica.
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-- hev 06/06/2020

Em pouco mais que 140 páginas, Émile Faguet fala sobre minunciosos modos de se ler livros. Sim, pois assim como tem diferentes gêneros, também tem diferentes modos de se ler esses determinados livros. Assim como tem leituras mais fáceis de ser compreendidos e outras mais difíceis, tem aquelas que se precisa mais atenção e outras que pode ser lidas rápidas. "Ler devagar", "Autores obscuros" e "Reler" são alguns dos capítulos tratados no livro. Assim como em "Peças de teatro" que ele diz que para se entender sobre o que se trata o texto, além de ler, você tem que imaginar como ficaria se você estivesse assistindo a peça na hora. E em "Autores críticos" que diferencia historiadores literários e autores críticos e que o primeiro, devia ser lido primeiro que o livro e o segundo após a leitura do livro.

Os ensinamentos são definidos: é preciso ler e reler, ler com calma, refletir após as leituras, debater e conversar sobre o que se leu - desde que com alguém a altura do diálogo, enfim, ler de diversas formas sobre os diversos tipos de leitura.

Esse livro é incrível, recomendo demais.
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Rinaldo 25/07/2020

Dicas interessantes de leitura
O autor aborda aspectos bem interessantes para leitura.
Gostei especialmente da sua análise sobre a leitura dos críticos (ler ou não ler? Antes ou depois da leitura?), releitura e os inimigos da leitura. Obviamente, para Faguet, a internet e as redes sociais não são inimigas da leitura. O livro foi escrito em 1911.
Para Faguet, os inimigos da leitura são: o amor-próprio, a timidez, a paixão e o espírito crítico.
É um bom livro.
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gwasem 28/08/2021

No livro temos algumas orientações, sugestões e exemplos de como aproveitar melhor a leitura de diferentes tipos de textos: filosóficos, poesia, romances, teatro, etc. Achei interessante os aspectos que ele levanta sobre a importância da releitura e discussão das obras.
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