Da produção de segurança

Da produção de segurança Gustave de Molinari



Resenhas - Da produção de segurança


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Titi 10/06/2023

Segurança privada
Assim como Rothbard, Molinari caí no mesmo problema que critíca Nozick em sua obra "Anarquia, Estado e Utopia". O problema central é que além dos argumentos serem em grande parte de teor especulativo, a segurança privada não é possível como explicar Nozick
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Victor Dzarmushev 15/03/2022

Simples, porém, extremamente eficaz!
Em sua obra, "a produção de segurança", Gustave de Molinari aborda de maneira indrotutória ao livro uma famosa falácia feita pelos defensores da segurança estatal, a de que a segurança é uma excessão do livre mercado e deve somente ser produzida por um agente supremo(Estado).
Qualquer economista defensor dos princípios laissez-faire reconheceria ali uma falácia.
Assim como leis econômicas, leis éticas não devem possuir excessões, certamente é uma ofensa à razão dizer que assassinar é errado aqui, porém, existe uma excessão ali (Lógico, a situação não diz a respeito de uma situação de legítima defesa ou qualquer tipo de justiça feita após um ato ilegitímo). Que usemos como exemplo a lei da gravitação, é algo que não possui excessões, podem haver pertubações dessa lei, jamais excessões.
Dito isto podemos concluir que o livre mercado não deve ter excessões, qualquer tipo de serviço não só como pode mas deve ser prestado pela iniciativa privada.
Vou resumir alguns pontos para não estender demais a resenha.
Monopólios: Um agente tem todo o mercado da segurança dominada para si mesmo, ele pode aumentar os preços dos serviços, caso os clientes se recusam a pagar o preço oferecido, será através do usufruto da força que o monopólio ganhará força. Partindo disto o monopólio poderá ter os preços aumentados e qualidade diminuida a todo momento, já que os indivíduos serão obrigados a pagar.
No sistema de livre iniciativa existiriam indíviduos com necessidas de segurança. Outro indivíduo que possui a capacidade de prover este serviços oferecerá ao primeiro os seus preços e condições para prove-lo.
Mas antes do indivíduo aceitar essa barganha ele irá analisar as seguintes coisas:
Este produtor tem força e os meios necessários para defender a mim e as minhas propriedades?
Eles verificarão se o seu caráter é tal que eles não terão de se preocupar com a hipótese de que ele instigue as próprias agressões que deve suprimir.
E eles também irão analisar se não existe outro produtor que faça os serviços a um preço mais acessível.

Sendo assim, se algum agente privado tentasse conquistar coercitivamente os seus consumidores, pela liberdade do indivíduo de escolher outras empresas, ele poderá se defender das agressões dessa empresa.
Isso implica em outras questões, haveriam guerras entre as empresas por conta de um indivíduo? Como as agências de segurança são exclusivamente privadas o parâmetro dessa discussão seria somente econômico, ambas deveriam chegar a um acordo. E se uma tentasse infinitamente acabaria na falência.
Existem vários outros pontos a serem citados, porém, como isso é uma resenha eu deixo por conta dos leitores do livro que façam as outras análises.
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Mateus Guarnieri 24/01/2022

Não atingiu minhas expectativas
É claro que eu já imaginava que se tratava de uma visão liberal, mas achei pouco profundo(já esperava por ser apenas um livreto), linguagem bem complicada e nem um pouco aplicável na prática.
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Giovanna.Pereti 22/01/2022

Um novo horizonte
É o primeiro livro que leio sobre a perspectiva libertária/ancap acerca da produção de segurança.

Não é complicado de se compreender a base da ideia do autor ou o caminho que ele levou pra postular suas concepções.

Achei interessante por abrir um novo horizonte sobre um assunto já tão ?batido? e tão comumente tratado como ?dever estatal?.
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Henrique 13/04/2021

Extremamente importante
Se o livre mercado já se mostrou eficiente em atender a demanda dos consumidores, por que seria diferente com a questão da segurança?
Partindo desse ponto, o autor apresenta uma série de argumentos demonstrando os malefícios gerados pelo monopólio da força e como a livre iniciativa seria mais eficiente em prestar esse serviço.
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Erick Simões 11/04/2021

Direto e claro
Um livro claro e direto que expõe as ideias de forma simples e de modo interessante. Apesar de partir de princípios éticos e morais corretos, infelizmente ainda temos que considerar uma possível realização como utópica.
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rafaelrochax 07/04/2021

Leitura rápida e importantíssima
"É do maior interesse do consumidor que o trabalho e do comércio permaneçam livres, porque a liberdade do trabalho e do comércio tem, como resultado necessário e permanente, a redução máxima do preço."
"(...) (1) Que as suas pessoas, a terra que ocupam e cultivam e os frutos do seu trabalho são as suas propriedades e (2) que ninguém, exceto eles mesmos, tem o direito de dispor delas ou de tocá-las."
"Essa opção que o consumidor retém - a de poder comprar segurança de quem quiser - ocasiona uma constante concorrência entre todos os produtores; cada produtor se esforçará para manter ou aumentar a sua clientela através de uma justiça mais batata, mais rápida, mais completa e melhor."
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Júlio 13/12/2020

Uma defesa voraz da liberdade econômica

"Gustave de Molinari foi um economista belga associado à escola liberal francesa, considerado por Frédéric Bastiat como o continuador de seus trabalhos, e provavelmente o primeiro autor anarco-capitalista. De 1871 a 1876, editou o Journal des Debats e, de 1881 a 1909, o Journal des Économistes."

Aqui temos um autor completamente a frente de seu tempo e visionário até mesmo para a atualidade. Molinari leva a lógica econômica até as últimas consequências, o levando a uma defesa formidável da liberdade econômica - e mais importante - da segurança privada. Seu raciocínio extremamente afiado o leva a romper com a tradição liberal ao não reconhecer a necessidade de um monopólio da segurança, o que o consagra como um visionário e uma referência para ser lida até os dias de hoje a respeito do tema.
Eu poderia discorrer a respeito do assunto e tentar replicar com minhas palavras os argumentos dados por ele, contudo, acredito ser de muito mais valor trazer aqui algumas citações que sintetizam sua visão:

"Verdadeiros economistas estão no geral em concordância, por um lado, de que o governo deveria restringir-se à garantia de segurança a seus cidadãos e, por outro, que a liberdade do trabalho e do comércio deveria, em tudo o mais, ser total e absoluta."

"Mas por que deveria haver uma exceção relativa à segurança? Que especial razão há para que a produção de segurança não possa ser relegada à livre competição? Por que deveria ela ser sujeita a um diferente princípio e organizada de acordo com um diferente sistema?"

"Se, pelo contrário, o consumidor não for livre para comprar segurança de quem quiser, imediatamente se verá abrir uma grande profissão dedicada à arbitrariedade e ao mal gerenciamento. A justiça se tornará lenta e custosa, a polícia incômoda, a liberdade individual não é mais respeitada, o preço da segurança será abusivamente inflado e iniquamente dividido, de acordo com o poder e a influência dessa ou daquela classe de consumidores. Os protetores se envolverão em amargas lutas para separar os consumidores uns dos outros. Em suma, todos os abusos inerentes ao monopólio e ao comunismo emergirão.
Sob a livre competição, a guerra entre os produtores de segurança perde totalmente sua justificação. Por que eles guerreariam? Para conquistar consumidores? Mas os consumidores não se permitiriam ser conquistados. Eles teriam o cuidado de não se deixarem ser protegidos por homens que inescrupulosamente atacam as pessoas e as propriedades dos consumidores das agências rivais. Se algum audacioso conquistador tentasse se tornar um ditador, eles imediatamente pediriam auxílio aos consumidores livres ameaçados por essa agressão e fariam justiça. Assim como a guerra é a conseqüência natural do monopólio, a paz é a conseqüência natural da liberdade."
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Alan R 19/07/2020

Privatizando até a polícia
Interessante o ponto de vista de como seria se tirasse o monopólio da força do estado.
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Reccanello 25/04/2020

Histórico!
Um impressionante retrato do início do pensamento anarcocapitalista, desruptivo e radical, que, mesmo não encontrando, à época, eco entre os grandes do liberalismo e do protolibertarianismo, revela a força e a solidez da corrente.
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