Lucas Quinamo 11/08/2011
Sam Harris - Wololo
Ótimo livro. Sua linguagem sutil e ao mesmo tempo, agressiva nos faz refletir desde o começo ao final do livro. Nos faz pensar em como a religião é um mal para a sociedade e como ela está destruindo vidas e culturas, pelo simples fato de que eles não conseguem entender que as pessoas pensam diferente.
A religião é uma arma na mão de pessoas erradas ou até mesmo certas. No fim do livro, tive a certeza de que a religião deveria ser abolida.
Mesmo que isso pareça radical, ao ler o livro, você entende como a religião manipula as pessoas. Embora eu não tenho a esperança de que cristão algum que leu o livro irá abrir os olhos para a realidade, vale para lançar aquela duvida. Como o próprio Harris diz no livro:
"Parece profundamente improvável que consigamos curar divisões no nosso mundo através do diálogo inter-religioso. Os muçulmanos devotos (...) estão convencidos de que a religião deles é perfeita e que qualquer desvio leva diretamente ao inferno"
O que isso quer dizer? Que o religioso está tão profundamente convencido de idiotices como "um paraíso pós-vida onde se ficará feliz para todo o sempre", mesmo não havendo evidência alguma fora um livro antigo (na época onde pessoas sacrificavam animais e rezavam ao Deus-sol), que ele não irá deixar de lado essa crença idiota. Mesmo que tal crença implique em crer em cobras-falantes, humanos alados denominados anjos, demônios e outros seres imaginários. O que se sabe, é completamente imaginário.
"Quando alguém acredita em seu amigo imaginário, tendo-o como real, dizemos que é louco ou drogado. Porque quando muitas pessoas creem no mesmo amigo imaginário, devemos chamar isso de Religião e respeitá-los?"
A máxima do livro é quando ele diz que se alguém falasse a você que crê em Posseidon, você o tomaria como louco, mesmo que há tanta possibilidade da existência de Posseidon quando de Javé (o Homicida).
Espero que as pessoas abram os olhos antes que voltemos a uma idade média.