O Plantador de Igreja

O Plantador de Igreja Darrin Patrick




Resenhas - O Plantador de Igreja


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Juh 07/07/2021

O MELHOR
Com toda a certeza um dos melhores livros cristãos que já li. Esse livro foi extremamente confrontador, e me ensinou tanta coisa que me várias vezes em lágrimas. Não é um livro para somente pastores e quem tem desejo de implantar Igrejas, deve ser lido por todos os cristãos.
Ricardo.Pierini 30/03/2022minha estante
ÓTIMA LEITURA.
Minha resenha:
O Plantador de Igrejas apresenta a ideia da importância da igreja em seu contexto urbano. O autor trabalha os três aspectos: o homem, a mensagem e a missão. Na primeira sessão, acerca do homem, Darrin trabalha muito a importância da vocação do pregador, seu chamado e suas habilidades para cumprir tão importante tarefa. Na segunda sessão, o autor fala sobre a importância da mensagem ser fidedigna a Palavra de Deus, contudo, ele deixa muito claro a necessidade da contextualização da mensagem, o mesmo ressalta que a própria bíblia é contextualizada com a cultura da época em que foi escrita e vivida pelo povo de sua época. A mensagem está além da cultura, ela é maior, mas entender a cultura a fim de ter uma linguagem compreensível aos ouvintes é de vital importância. Na última sessão, temos a relevância da missão da igreja. O autor chega a lembrar uma pergunta: ?se sua igreja fechasse hoje sua cidade sentiria a falta dela?? Nesta ideia ele caminha relatando exemplos de experiências na prática sobre como transformar uma cultura com a poderosa mensagem do evangelho.

Darrin é muito profundo e sábio em seu escrito, pois mexe com o leitor logo de início. Ao trabalhar a primeira sessão do livro, o homem, ele deixa claro que sua ideia não é apresentar o homem sendo o fator mais importante para a plantação de igrejas, contudo, na opinião do autor, uma grande dificuldade encontrada pelas igrejas no fracasso na plantação de igrejas está na pessoa do plantador. Ele chega a citar pastores que estão no ministério e que nem convertidos são homens que utilizam o ministério como uma fuga para seus traumas pessoais, seus pecados e suas fraquezas. Em minha opinião a parte mais importante do livro está nesta sessão, sinceramente fui muito impactado nesta primeira sessão. Ainda na sessão homem, o autor ressalta a importância de uma vida de oração, afirmando que preferimos orar em público, pois recebemos ?recompensa? de quem está nos ouvindo, sendo que nossa vida de oração deve ser muito maior no secreto onde ninguém está nos vendo e não recebemos nenhuma ?recompensa?.

Nas duas sessões seguintes, onde o autor apresenta a mensagem e a missão, temos o ?esmiuçar? sobre uma boa contextualização da mensagem sem perder a fidelidade do texto sagrado. Acredito ser de estrema importância para os dias atuais, pois vemos muitas mensagens sendo adaptada a cultura e fugindo da essência do evangelho. Temos também na sessão mensagem a ideia dos ídolos, muito bem detalhada pelo autor que traz alguns dos principais ídolos do ser humano, a qual ele vai chamar de ídolos profundos (estão por trás de todos os demais) e ídolos superficiais (consequências dos ídolos profundos). Ainda sobre os ídolos, o autor traz a ideia dos dez mandamentos, dizendo que do 1º ao 3º está tratando sore à idolatria, e todos os demais derivam dos três primeiros. Em outras palavras, segundo a visão apresentada pelo autor, a origem principal de todos os pecados tem haver com a idolatria, em amarmos algo com mais intensidade de que o próprio criador. E sabemos muito bem que Deus não divide a sua glória com ninguém. Ministerialmente corremos o risco de nos tronarmos nossos próprios ídolos.

Sobre a missão da igreja, última sessão apresentada pelo autor temos o porquê de uma igreja existir. O autor apresenta algo sobre a Igreja Primitiva, no registro de Atos dos Apóstolos, 2:42-47; cristãos orando juntos fervorosamente (v.42); cristãos em temor por causa do poder sobrenatural do Espírito Santo (v.43); cristãos não permitindo que divisão de classes os dividissem (v.44); cristãos compartilhando suas posses com os necessitados (v.45); cristãos vivendo juntos em comunidade (v.46); não cristãos atraídos e convertidos a Cristo (v.47). O autor também enfatiza o método de ação do próprio Jesus, dizendo que o mesmo era movido por sua compaixão. Ele é o maior exemplo para a igreja, e se quisermos ter compaixão, precisamos dar menos atenção ao nosso ativismo religioso e ouvir mais as pessoas, corremos o risco de achar que nossas atividades são mais importantes que as pessoas. Neste sentido a igreja ?abraça? a sua comunidade, entende os seus problemas e apresenta o evangelho de maneira compreensível a fim de transformar uma região ou até mesmo uma cidade.

O Plantador de Igreja é um livro maravilhoso, uma linguagem totalmente compreensível e ao mesmo tempo tão profunda. O livro não vai apresentar nenhuma técnica ou dica sobre como plantar uma igreja, mas o autor trata do âmago da questão, falando sobre a pessoa do plantador, a importância da fidelidade da mensagem e a nobreza da missão que está sob-responsabilidade da igreja.

Recomendo o livro para todo aspirante ao ministério sagrado, todo pastor de igreja, missionário ou quem se sente chamado a missões, plantar uma igreja ou tem sentido chamado para a responsabilidade do anúncio do evangelho.




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