Adriane Rod 30/06/2013SINOPSE
Alex é um jovem humano que recebe inesperadamente a visita de um índio de um planeta chamado Éros, que veio pedir sua ajuda para salvar seu povo que está morrendo de um mal desconhecido. Alex aceita ir até esse mundo, onde ele consegue salvar toda a tribo do sofrimento que passava. Entretanto, ao passear pelo planeta, o jovem humano, por ironia ou consequência, acaba libertando um mal que estava adormecido há séculos. Todo o planeta começa a perecer em agonia e destruição e somente Alex é capaz de salvar Éros. Começa a jornada de salvação e outros guerreiros se juntam para lutar contra esse mal que destrói o planeta lentamente. No meio dessa batalha, segredos são revelados, alianças são feitas, pactos quebrados e cidades destruídas.
COMENTÁRIOS
“ - Para ir até a minha tribo e me ajudar basta você saber sonhar, abrir as portas de sua imaginação e a deixar fluir sobre você. – respondeu o rapaz.”
Submundo, sereias, elfos, guerreiros, dragões, magia, floresta encantada, fadas, centauros, índios, tribos, anões, úgaros, unicórnios. Ufa!!! Uma verdadeira aventura.
Eu poderia terminar a resenha agora mesmo, já que o primeiro parágrafo define a emoção que é ler esse livro. E ainda tem árvores falantes.
Em ÉROS o narrador não participa da história, é apenas o narrador e a história toda está na terceira pessoa. É uma leitura simples, de fácil compreensão e rápida.
“(...) você foi o único humano a ultrapassar as fronteiras da realidade e voltar sem danos à sua consciência.”
Há diversos personagens importantes, mas vou falar sobre dois deles; Alex é o humano escolhido para salvar Éros, uma tribo indígena. Alex é corajoso e aceitou salvar a tribo sem titubear, o que me irritou um pouco. Imagine um ser de outra dimensão aparecer para você e ainda te convocar para ser o salvador de sua tribo, eu não sei você, mas eu teria mudado de país de tanto medo. E Zúli é o índio que foi atrás de Alex para buscar essa ajuda.
O livro é de uma capa linda com desenhos que mais parecem pinturas. O livro é curtinho e gosto de ler, a diagramação é simples e a as folhas são brancas, o que para mim é melhor que as amarelas, já que estas fazem com que o livro envelheça mais rápido; embora as amarelas não cansem tanto a vista.
Não gostei muito da linguagem usada, achei simplória demais e o autor poderia ter explorado mais o Dicionário da Língua Portuguesa. A revisão deixou muito a desejar: há erros de pontuação, digitação, acentuação e conjugação verbal, que foi o que mais me incomodou. É claro que tais erros não alteram a qualidade do enredo, só empobrece o texto. Mas ainda sim é uma pena encontrar todos esses erros.
“Não se esqueça que aqui até sua mente é escutada pelas árvores e basta só um simples pensar para que ele seja considerado uma ameaça. Cuidados com os seus pensamentos.”
A história toda é regada de aventura e fantasia e tinha tudo para ser um livro com mais páginas. Achei que a história toda se desenvolveu rápido demais se tratando de um livro com tão bom conteúdo; O livro tem condições de ser um livro com um maior número de páginas, podendo assim, um maior desenvolvimento do enredo.
Mas eu amei conhecer o livro e o talento do Ralph Willians. Estou conhecendo excelentes escritores brasileiros e isso me enche de orgulho, sempre que eu puder, vou divulgar os nossos escritores. E eu adorei conhecer a “bela que respira a fera”.
Vou dar 4 estrelas para o livro e eu recomendo sua leitura para todos aqueles que estão a fim de ler um livro leve, cheio de fantasia e que vai valer muito a pena.
“Quando se aproximou viu que não era apenas uma planta e sim fadinhas que dormiam em suas camas, que mais pareciam pétalas de rosas.”
Resenha publicada originalmente no blog: http://pseudonimoliterario.blogspot.com.br/2013/06/resenha-eros.html