Resenhas - Crown of Midnight

Gabi 20/09/2015

COMASSIM ESSE LIVRO É MELHOR QUE O PRIMEIRO?
Depois de quase morrer umas quarenta vezes e dar de cara com coisas e situações que ela certamente não esperava se deparar no meio do castelo real, Celaena Sardothien se tornou a Campeã do rei e se livrou do prospecto de retornar para cumprir sua sentença em Endovier.

Apesar de seu trabalho para o rei se iniciar imediatamente após a garota se recuperar da batalha que lhe resultou seu novo título, fica bem óbvio e bem rápido que trabalhar para o rei é uma coisa e ser leal a ele é outra bem, mas bem diferente.

Preciso admitir que quando as pessoa diziam que os livros da Maas ficavam melhores com o passar dos volumes, tudo o que esperava é que eles ficassem ali na mesma mesma média que o primeiro volume. Sabe como é, o primeiro já tinha sido muito bom mesmo, quão "muito melhor" o segundo poderia ser? Certo? Er... Não.


Em Crown of Midnight a história toma novos rumos e expande de uma forma que eu não esperava nem em um milhão de anos. Isso porque em Throne of Glass os elementos característicos de um livro de high fantasy (ainda não sei qual o equivalente para esse subgenero em português! Fantasia Épica? Vai saber!) estão lá, mas são moderados. O tamanho e as condições do mundo dessa história é limitado, visto que o primeiro livro da série acontece inteirinho dentro de um castelo cercado por muros altos e guardas a postos.

A magia Fae, banida anos e anos atrás, ganha força e aparece cada vez mais no decorrer da história. Lá na resenha de Throne of Glass eu divaguei um pouquinho sobre como soava estranho que um mero mortal como o Rei tivesse sido capaz de erradicar toda a magia de mais de um continente, levando-o a conquistar mais e mais terras e territórios. Pois bem, em Crown of Midnight (que vou passar a chamar de CofM por motivos de: preguiça) alguns dos questionamentos que acompanham essa questão tem suas respostas não expostas, mas insinuadas. E mano se essas insinuações não me chocaram.

Celaena me irritou em alguns determinados momentos, graças a cabeça dura dela. A garota é uma verdadeira kick-ass, no entanto ela tem uma ou duas coisinhas a aprender sobre perdoar e ser perdoada. Nesse volume, mesmo que ainda tenhamos o humor sarcástico característico da personagem, Celaena se torna bem mais obscura, séria e perigosa, com direito a cenas de ação ainda mais descritiva e agressivas. Aparentemente até a maior assassina de Adarlan tem seu limite e em CofM Celeana está a beira da combustão.

Diversas decisões mal pensadas (ou não levadas em consideração de forma geral) são tomadas, o que levam a problemas que tem tudo para alterar o futuro da série lá na frente. Como consequência, confianças são quebradas quando tão poucas haviam sido estabelecidas em primeiro lugar. Como disse antes, as questões politicas estão muito mais presentes nesse volume da série. Toda política tem mais de um lado, tem oposição. Em CofM nós conhecemos outros lados e outras possibilidades.

O plot twist no final não foi um que me surpreendeu, só que eu demorei um tempo para aceitar que aquilo era aquilo mesmo. Ugh, detesto ser vaga, mas estou tentando maneirar nos spoilers. O fato é que apesar de ter sido algo que passou pela minha mente em Trono de Vidro, acreditei que talvez Sarah fosse tomar um rumo diferente. Meio que torci que ela tomasse um rumo um pouco diferente. As coisas serem do jeito que elas são reveladas ser parece muito conveniente. Dito isso, vou admitir que os caminhos que Maas decidiu tomar são os que fazem mais sentido, o que só ressalta o fato de que essa é uma série que parece ter sido muito bem esboçada, desenhada. As páginas vão passando e em dados momentos parece muito que o quebra-cabeça que a mulher colocou em nossa frente aos poucos começa a fazer sentido. Sabe quando você consegue encaixar as bordinhas?

Claro que não podia deixar de comentar o romance, e para este só tem uma coisa que eu posso dizer: LET'S GET IT ON, OOOOOHHHHH, hahahaha. Eu provavelmente deveria dizer qual a situação do triangulo amoroso, como vão Chaol e Dorian, com qual dos dois acontece a primeira cena picante da série, mas meus lábios estão selados, galera.

Não mas falando sério. Eu não posso falar nada sobre nenhum desses dois porque eles são quase spoilers. Os dois sofrem grandes mudanças, vou dizer isso. Mudanças nível alteraram a vida de ambos para o resto da vida, mudanças.

Outra vez foi uma leitura que exigiu bastante de mim e da minha pobre atenção. Geralmente quando eu não termino um livro depois de três ou quatro dias eu já começo a surtar automaticamente, mas com CofM foi bem o oposto. Esse é, sim, um livro que exige mais do leitor do que seu antecessor, dado que muita coisa acontece em um espaço de tempo mais curto e o leitor tende a precisar de um minuto para respirar e colocar os pensamentos em ordem. Portanto se você está procurando algo rápido de ser lido e retomar essa série parece ser uma boa ideia, saiba que essa pode não ser uma decisão muito inteligente.

Agora, como você conseguiu não ler um livro dessa série atrás do outro é o verdadeiro mistério aqui.

site: http://lavemagabriela.blogspot.com.br/2015/09/crown-of-midnight-da-sarah-j-maas.html

Sarah | @only_a_snowflake 16/06/2015

Booktalk (Sem Spoilers)
Bem se você está aqui, suponho que já tenha lido Throne of Glass. Caso contrário, você vai pegar alguns spoilers (talvez muitos).

Crown of Midnight é o segundo livro da saga Throne of Glass (AH VÁ!), e acompanhamos a Celaena agora como campeã do rei. Tem algo muito errado acontecendo, e nossa assassina tentará descobrir o que é.

Personagens:

- Celaena: Sangue. Muito sangue. Gente, fiquei com medo dela nesse livro. Depois de vê-la quase como Cinderela no livro anterior, nesse ela mostra porquê é chamada de maior assassina de Adarlan. E mais uma experiência traumática entra para a coleção da Celaena no meio do livro.

-Chaol: Tá uma fofura só! Se antes ele não tinha me conquistado, agora a coisa mudou. É muito bonitinho ver o efeito que a Celaena causa nele, e muito gracinha o verele tentando convencer a si mesmo que ele não pode gostar da Celaena. Só vão me desculpar, mas acho ele bem desocupado, sendo capitão da Guarda Real. Sei lá kkkkkkk.

-Dorian: Pobre Dorian. Ficou no vácuo horrores depois que a Celaena dispensou ele. Me doeu a maneira com que ele lutava pra fingir que estava tudo bem quando o Chaol e a Celaena estavam juntos. Entretanto, nesse livro ele descobre algo muito legal sobre si, que irá levantar hipóteses sobre o que aconteceu há 10 anos atrás.

- Nehemia: Ela foi o gatilho. Não tinha me dado conta da força do laço entre ela e Celaena, até o final da parte 1. Devido aos ocorridos, pudemos ver um lado da Celaena que até então não conhecíamos. Eu deveria ter desconfiado.

-Outros personagens:

-Mort: MELHOR PERSONAGEM EVER! Gente, o nosso querido Mort foi o alívio cômico nesse livro. Ri muito dos bate-bocas dele com a Celaena.
–Archer: Desgraçado infiel. Não me convenceu em nenhum momento do livro. Não fui ludibriada por essa amoeba.
–Baba Yellowlegs: Não consegui imaginá-la. É meio complicado imaginar alguém com dentes de ferro. – Grave: M.E.R.E.C.E.U tudo o que aconteceu e talvez até merecesse um pouco mais.

História: Muitas coisas importantes são reveladas nesse livro, principalmente sobre magia, Fae e Wyrdkeys. Testamos o que achávamos que era o limite da Celaena, até que ela nos surpreende com algo que jamais tinha passado pela minha cabeça. Achei que a aparição da Yellowlegs foi mais para fazer uma introdução para os capítulos do próximo livro e contar um pouco sobre a história antiga. Também devo acrescentar que me senti um tanto desconfortável com Chaol e Celaena, já que shippava Celaena e Dorian em Throne of Glass. Bem, mas não vamos nos preocupar muito, pois vamos shippar a Celaena com outra pessoa em Heir of Fire. Nos vemos na resenha do 3º livro.

May 23/05/2014

Grupo no Facebook
Oi, para quem gostou do primeiro livro, temos uma grupo no facebook, quem quiser pode fazer parte,o tema não fica apenas no primeiro livro,para quem quiser saber um pouco mais sobre Crown of Midnight e The Assassin's Blade pode sentir-se bem vindo.


Ps: Desculpa por deixar esse recado aqui na parte de resenha, não sou muito enteirada com as funcionalidades do Skoob.

site: https://www.facebook.com/groups/268005440039082/

Lari449 22/05/2014

A Magia de Sarah J. Maas segue firme
Apesar de saber que eu correria o risco de ficar ainda mais viciada na saga, ainda assim teimei em ler a sequência de Trono de Vidro: 'Crown of Midnight' da Sarah J. Maas.

Geralmente, não gosto de criar grandes expectativas quando a sequência de uma série muito boa é liberada, prefiro esperar menos para não me decepcionar.
Como fiquei surpresa com o volume 2! Que livro incrível.

A narrativa continua eletrizante, daquela mesma forma que ocorre no volume 1 (Trono de Vidro), porém dessa vez senti que a trama estava muito mais intensa, complexa, se desenrolando de uma maneira mais rápida, inúmeros mistérios são desvendados na mesma medida em que uma nova gama começa a surgir. É frenético e delicioso. Você tenta parar, mas a ideia de uma solução nas páginas à frente te faz continuar... é viciante.

A trama parece um ciclo sem fim, mas calma, no final do livro as respostas aparecem e acreditem, serão satisfatórias e muito surpreendentes.

Percebi que este livro é muito mais sombrio que o 1º e até mesmo que as novelas; quando Celaena não está caçando alguém a mando Rei *afinal ela é a sua Campeã, leia-se: ela faz o serviço sujo do tirano* nossa assassina está extraindo vingança *justa por sinal*, percorrendo o subterrâneo do castelo de vidro atrás de quimeras devoradoras de carne humana, ou abrindo portais para outras dimensões.

Sim, a parada é sombria.

Nesta obra os leitores são agraciados com uma Celaena marcada por perdas ainda maiores e mais devastadoras do que antes, uma assassina mais selvagem, cruel e temida, uma fera adormecida que finalmente desperta para dar um basta nos planos sórdidos que o Rei de Adarlam reserva para os demais reinos.

Ao longo do livro alguns pedaços do misterioso passado de Sardothien são liberados, como por exemplo quem foram os seus pais, porque foram assassinados, como ela foi parar nas mãos de Arobynn Hamel, quem ela realmente é, e o que a sua existência representa para a Soberania do tirano Rei a ocupar o trono de vidro.

Todas as curiosidades do livro 1 serão respondidas no volume 2.
E Sim, existe uma boa dose de romance, apesar de a obra não se resumir a isso; sobre a existência de um triângulo amoroso, vamos com calma, pois lembrem que a nossa assassina já havia escolhido com quem ficaria, não existem dúvidas.

Infelizmente nem tudo são flores, e para variar, Celaena é arrebatada por uma nova perda e a traição de alguém muito próximo faz com a relação dela com seu "amado" mude drasticamente.

Como se não bastasse o assassinato brutal de um ente querido, Celaena ainda precisa lidar com o plano maquiavélico do Rei de Adarlam para conquistar os demais reinos, utilizando uma espécie de "magia negra", criando quimeras e outros monstros capazes de aniquilar exércitos num piscar de olhos.

Sim, a coisa está feia, mas não temam, pois nossa heroína, além de uma sobrevivente e lutadora exímia, ainda possui algo que ninguém poderia imaginar: magia. E das antigas...

A autora vai mais além nas partes finais ao derrubar a bomba sobre as verdadeiras origens de Celaena e o papel que ela assumirá a partir do 3º livro.

Enfim, dou nota 10,0.