Tigres em Dia Vermelho

Tigres em Dia Vermelho Liza Klaussmann




Resenhas - Tigres em Dia Vermelho


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Rfgaugustin 02/06/2021

Que livro!!!!!
Putz, morri aqui.
Esse livro mostra que no mundo ou vc é presa ou vc é predador. Sob 5 pontos de vista, nos deparamos com eventos que marcaram uma família. Entendemos a personalidade de cada um dos envolvidos, seus pontos de vista e consecutivamente suas ações. Na contracapa do livro tem um comentário do Washington Post que descreve perfeitamente o livro: "Extremamente inteligente. Uma elegante cartilha sobre agressão passiva, um estudo dos desejos e ressentimentos que queimam almas por detrás de dentes cerrados e sorrisos. Klaussmann retrata com maestria o desespero não externado".
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Rosa.Pedroni 03/03/2021

Chato para um ....
Mais de 6 meses pra conseguir terminar esse livro... Glória a Deus que terminei, mas foi uma leitura bem chata, como poucas coisas que realmente me chamaram a atenção. Personagens não me cativaram...mas quis terminar por conta que todo o suspense que foi gerado em torno de Ed, precisei ver da parte narrada por ele, que por sinal era a última. Confesso que não me surpreendeu muito, mas fez sentido pra mim.
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Chris 20/09/2020

Um Dos piores livros que já li. Arrastado demais. Levei mais de 5 anos para terminá-lo.
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Flávia 26/07/2020

Provocações...
O livro é morno, mas não raso. A autora consegue nos manter presos do início ao fim em um infinito ciclo de sentimentos paradoxais em relação às histórias apresentadas e aos personagens controversos.
Vale dizer que, pelo menos para mim, o livro não terminou na última página. Passei alguns dias divagando sobre ele, procurando algumas respostas para suas entrelinhas.
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Ju Romero 08/06/2020

Julguei pela capa e acertei.
Conheci o livro vendo os últimos lançamentos da Intrínseca na época e me apaixonei pela capa. Só li agora em 2020 e amei. Contado através de 5 perspectivas, você vai juntando as peças da história que permeia os anos entre 1945 e 1969. Um romance diferente, muito curioso, com uma história que prende a atenção e personagens interessantes. Indico muito!
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Lena 25/03/2020

Fora do comum
Tigres Em Dia Vermelho é um livro definitivamente fora do comum. Resumidamente ,ele nos traz um foco na vida de duas primas, Helena e Nick, e o que as circunda em suas vidas que de alguma maneira, sempre falta felicidade e honestidade.
Não existe bem uma linearidade na trama, ela nos leva ziguezagueando por vários anos, por vários pontos de vista, revelando diferentes perspectivas de mesmos acontecimentos, sem nos fazer ficar entediados nessas situações. Encontramo-nos com os filhos das personagens e o marido de uma delas. E por termos, nada simplesmente, cinco pontos de vista na história, a autora escreve alguns deles de forma mais breve e superficial do que outros, o que prejudica na hora de reunir um pensamento concreto na análise do livro, pois ele não é ruim. É intrigante do começo ao fim, nos traz razões e nos traz questionamentos, distorcendo completamente a ideia de vítima e culpado.
Tigres Em Dia Vermelho talvez tenha exagerado na hora da apresentação de tantos começos e muitas vezes de nenhum final. Ele não é um livro que pode ser definido em uma sinopse específica, ele é um livro sobre o inconsciente e a consciência do ser humano em todas as suas formas. Mas foi um pouco too much. Não de um jeito impactante e reflexivo, mas de um jeito incompleto e confuso.
O livro sai completamente da casinha de formas boas e ruins, no final simplesmente sabemos que a história, a trama, com certeza não acaba ali. É um livro real, verossímil e honesto.
Flávia 16/07/2020minha estante
Acabo de ler o livro...
É um livro morno, porque a história circula ali e vamos descobrindo aos poucos, na aparente apatia dos personagens, o que cada um deles sente de fato. No entanto não é um livro raso. Exige análise, ler nas entrelinhas, compreender que algumas coisas fogem mesmo à compreensão.
Vejo tantas verdades não ditas, tantos erros não confessos e não admitidos no livro que fiquei com MUITAS indagações nas últimas páginas:

- quando Ed escuta no rádio o caso do assassino exibicionista e o julga, estaria ele ?falando? de alguém conhecido?

- Helena (ainda em sua versão dos fatos) teria, de alguma forma, induzido o filho a realizar uma vingança que ela também almejava?

- Por que Daisy beija Ed na boca na visita ao hospital????? Existe algo de importante nesse fato?

- Estaria Ed, realmente, incapaz?

... enfim... se alguém compartilhar das mesmas dúvidas ou puder responder alguma delas, eu adoraria discutir!




Jennifer 05/07/2019

Intrigante é uma boa palavra para definir essa história. Ela parece complexa de início, pois fica alternando entre passado, presente e futuro e nós nunca sabemos em qual desses cenários de fato ela se passa. Isso não chega a ser um problema, mas até me acostumar foi um pouco confuso. O livro é narrado sob cinco perspectivas, mas sempre girando em torno das primas Nick e Helena.

O pontapé inicial da história é dado com o fim da segunda guerra mundial, quando as duas primas, que sempre foram muito próximas, vão se separar pela primeira vez. Helena está começando um novo casamento em Hollywood, enquanto Nick vai para a Flórida se juntar ao marido Hughes. As duas cresceram passando seus verões na Tiger House, uma propriedade da família que vai ser o cenário de boa parte do livro.

Com o passar do tempo, as primas percebem que aquele mundo cheio de possibilidades não existe e a vida começa a parecer muito menos do que o esperado. A narração é dividida entre elas, Hughes, o marido de Nick, e Dayse e Ed, os filhos de Nick e Helena, respectivamente. Eu particularmente achei que o ritmo melhora depois da aparição dos filhos das protagonistas, porque é quando a história ganha um maior teor de mistério e intriga.

Tigres em dia vermelho é o tipo de livro que inicialmente parece nos levar a lugar nenhum, a história parece sem propósito. Esse foi o motivo pelo qual eu demorei bastante para conseguir engrenar na leitura e cheguei a pensar em abandonar algumas vezes. No fim das contas, fiquei feliz por ter continuado firme e, apesar de não ser nem de longe um livro favorito, eu acho que vale a pena ler. Querer entender o que se passa na mente de cada um ali e como aquilo vai chegar a um desfecho é o que nos faz virar as páginas.

Para mim, o ponto alto dessa história é a veracidade que os personagens passam. É quase impossível amar completamente algum deles, bem como odiar. Todos eles possuem fraquezas, alguns mais que outros, mas quase nunca suas ações são completamente injustificadas. Os personagens são a vida desse livro, não somente o enredo.
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LivMessias 31/05/2019

Intenso
Tigres em Dia Vermelho se inicia sob uma sutil tensão. A autora nos apresenta a personagens tão complexos que fica difícil decidir o que você sentirá em relação a eles mesmo depois do término da leitura. Essa ambiguidade de sentimentos vai se estender durante toda a narrativa que – vale salientar – não é linear. São cinco personagens principais, todos da mesma família e a cada um é reservado um capítulo, uma perspectiva. Você fará um julgamento em narrativas comuns a todos, ao mesmo tempo em que descobrirá, mais profundamente, quem eles são em suas narrativas isoladas. Talvez você critique um personagem na perspectiva de outro e mude de opinião ao ler a outra face da história.
TDV não traz vidas ajustadas, embora todos lutem para mostrar exatamente o contrário. As páginas são recheadas por pessoas com sonhos frustrados. Quando se pensa que tudo está em ordem, descobre-se o caos na página seguinte. De alguma forma isso é um charme no livro porque é o que vemos no mundo, a constante luta entre a expectativa e a frustração.
Nick, Daisy, Helena, Hughes e Ed convidam você a conhecer suas histórias dentro de uma grande história, passada entre 1940 e 1960, suas tentativas de felicidade, e erros nunca corrigidos. TDV se trata do que cada personagem esconde e quanto isso afeta a vida do outro. Não conte com um final feliz (e isso é o que faz esse livro parecer tão verdadeiro) e, finalmente, não julgue precipitadamente. Saiba o que cada um tem a lhe dizer.
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Gabi Machi 06/03/2019

A história é contada a partir do ponto de vista de 5 personagens: Nick, Daisy, Helena, Hughes e Ed, em uma narrativa não linear, contando a história da família entre 1944 até 1969. Eu gostei muito desse tipo de narrativa: original (nunca tinha lido um livro estruturado dessa maneira), algumas cenas são narradas 2 ou 3 vezes de diferentes perspectivas, mas de um modo que não é cansativo... é mais assim: aahh... então era isso que ele tava pensando... ou era por isso que tal personagem se comportava de determinada maneira (com destaque para o sentimento de Helena em relação a Nick).
O que me incomodou no livro foram os pensamentos vagos de alguns personagens... ao criar tantas perspectivas, em alguns momentos eu senti falta de uma visão mais pessoal de alguns personagens, como, por exemplo, uma visão mais adulta de Daisy, que narra sua história somente em sua adolescência.
Eu gostei do livro, mas acredito que faltou um algo mais. Começou muito intenso e acabou decaindo um pouco no final. Diferente de outros livros, não me apeguei a nenhum personagem, todos são extremamente infelizes e, de certo modo, responsáveis pela própria infelicidade. Por detrás da fachada da família perfeita e rica, se escondem segredos e ressentimentos.
De todas maneiras, é uma leitura original, e a história é interessante, prende a atenção.
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Amigas da Literatura 31/12/2018

Resenha: Tigres em Dia Vermelho se inicia sob uma sutil tensão. A autora nos apresenta a personagens tão complexos que fica difícil decidir o que você sentirá em relação a eles mesmo depois do término da leitura. Essa ambiguidade de sentimentos vai se estender durante toda a narrativa que – vale salientar – não é linear. São cinco personagens principais, todos da mesma família e a cada um é reservado um capítulo, uma perspectiva. Você fará um julgamento em narrativas comuns a todos, ao mesmo tempo em que descobrirá, mais profundamente, quem eles são em suas narrativas isoladas. Talvez você critique um personagem na perspectiva de outro e mude de opinião ao ler a outra face da história.
TDV não traz vidas ajustadas, embora todos lutem para mostrar exatamente o contrário. As páginas são recheadas por pessoas com sonhos frustrados. Quando se pensa que tudo está em ordem, descobre-se o caos na página seguinte. De alguma forma isso é um charme no livro porque é o que vemos no mundo, a constante luta entre a expectativa e a frustração.
Nick, Daisy, Helena, Hughes e Ed convidam você a conhecer suas histórias dentro de uma grande história, passada entre 1940 e 1960, suas tentativas de felicidade, e erros nunca corrigidos. TDV se trata do que cada personagem esconde e quanto isso afeta a vida do outro. Não conte com um final feliz (e isso é o que faz esse livro parecer tão verdadeiro) e, finalmente, não julgue precipitadamente. Saiba o que cada um tem a lhe dizer.

site: https://www.instagram.com/p/Br7zF-IA2r9/
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Cris 31/01/2018

Gatos vermelhos
O livro é bom.
Bom, não ótimo, bom.
A história e a narrativa são interessantes, pois são cinco personagens constando a história sob seus pontos de vista, em alguns momentos suas angústias me lembraram um pouco "O Grande Gatsby". mas faltou algo... não sei o que, mas faltou.
Talvez eu estivesse esperando um super romance por conta do título (eu adoro títulos), não sei se foi porque li logo após a Série Napolitana (que é daquelas que eleva muito o nível de personagens e acaba aniquilando outros romances), mas fiquei frustrada, esperava tigres e encontrei gatos.
Entretanto, pode ter sido meu momento, pode ter sido a história... só vocês lendo para saber.
Acho que vale a leitura, pois ao contrário de mim, você pode cair de amores.
LivMessias 21/05/2018minha estante
Caí de amores, Cris. Já li duas vezes :) Mas adorei sua opinião, franca e certa. Também amo títulos!


Mirelli 23/06/2018minha estante
Qualquer livro depois de Elena Ferrante fica sem graça!


Cris 23/06/2018minha estante
Verdade.. levei um tempão pra me recuperar dos italianos...




Isa | @odigaisa 21/11/2017

Mais do que esperava - mas não tanto assim
É um romance ok, mas que de certa forma me prendeu mais do que achei que prenderia. Só me perdi um pouco com a mudança constante de narradores e linhas cronológicas. Talvez teria sido melhor escolher entre uma ou outra. Acho que seria mais fácil de me apegar a história e/ou aos personagens.

Mas confesso que Ed me intrigou desde o início - o único, apesar de ser previsível. Toda a família é problemática e a cada forma enriquecem a história. Gostei das escolhas das tramas, só acho que poderia ser conduzida melhor.
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Universo de utopia 10/04/2017

Três em dia Vermelho, Universo de utopia
Ainda em estado de choque com esse primeiro romance da jornalista norte-americana Liza Klaussmann que mostra de forma surpreendente que nasceu para fazer o que faz tão bem: escrever!

Sabe quando você não sabe definir se o livro foi bom ou ruim? Até então nunca tinha passado por isso, mas essa leitura se mostrou tão emocionante que está difícil absorver os acontecimentos e digerir suas consequências.

A obra se passa no período Pós Segunda Guerra Mundial, basicamente situada entre 1945 a 1970, contando a história de duas primas: Helena e Nick, completamente diferentes, mas inseparáveis. Cada uma trazia consigo diversas expectativas e sonhos sobre o futuro, regados a banho de mar e muito álcool na imponente casa Tiger House. Porém a realidade se mostra bem mais diferente depois de seus casamentos...

Nick sofre com uma vida monótona e sem graça, repleta pela ausência de seu marido Hughes, enquanto Helena tem que lidar com os vícios aos medicamentos, a fissura de seu marido pelas sombras de seu passado e uma vida de anulação.

Depois de doze anos da separação, elas se reencontram e passam a morar na velha e poderosa casa da ilha, e a relação das duas não vai nada bem. Para piorar as coisas, seus filhos Ed (Helena) e Daisy (Nick), descobrem um assassinato que aparentemente não tem nada a ver com a família, mas que possui uma trama que vem premiada de muita violência, mistério e traição.

Narrado sob cinco perspectivas dos personagens principais ? Nick, Helena, Hughes, Ed e Daisy ? o leitor passa a conhecer os fatos a partir da percepção e o modo de ver de cada um deles. Estes são reais, antagônicos e sem clichês, mas dentre todos, a mais fascinante é Nick, mulher elegante e forte, que não desce do salto nem mesmo nas situações mais difíceis.

Repleto de experiências complexas, cotidianas e constantes, escondidas sob a tensão dissimulada da fachada e polidez de uma família repleta de desastres particulares.

Para essa leitura é necessário muita sensibilidade e compreensão das diversas nuances da realidade, pois é de uma maturidade que ultrapassa barreiras. A narrativa está longe de ter um final feliz e soa de forma bastante natural com os enlaces e desprazeres que a vida proporciona.
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