Rosi 19/10/2014
#TEAM MAXON APENAS ~
"The One", ou "A Escolha" na versão em português, é o terceiro e último livro da trilogia "A Seleção", escrito por Kiera Cass. Dando continuidade à história, o livro basicamente conta o desfecho das Selecionadas da Elite e o futuro de América no palácio, se ela está destinada a ser a próxima rainha de Illéa ao se casar com Maxon, o príncipe, ou viver uma vida simples e humilde com o carinha lá que foi o seu primeiro amor, Aspen, o guarda do palácio.
Além disso, "The One" nos dá um panorama melhor dos rebeldes e de suas verdadeiras intenções com a realeza de Illéa.
Pela capa do livro, você claramente vai achar óbvio que a escolhida para ser a esposa de Maxon é América, e também o fato de a Kiera construir toda a narrativa em primeira pessoa, do ponto de vista da América já gera rumores (MISTÉRIOS), mas eu prometi a mim mesma não dar muitos spoilers sobre a escolhida de Maxon (só digo que, no final, ele fica em dúvida entre América e Kriss).
Enfim, chega de SPOILERS. Voltando às minhas impressões do livro, eu posso dizer que realmente amei-o do começo ao fim, o que a princípio parece ser só mais uma historiazinha de romance de uma "plebeia" que se afeiçoa pelo príncipe (GENTE, isso é tão contos de fadas, Ester da bíblia), se transforma numa narrativa cativante e envolvente com uma escrita que só a Kiera diva poderia ter... s2
No entanto, eu não vou mentir. Esses livros são o tipo de livro que você ama e odeia ao mesmo tempo, você fica tipo HAM, HUM AMERICA MINHA FILHA!!! Às vezes, pelo menos em "A Escolha", parece que a gente tá assistindo aquelas novelas mexicanas, com todo o excesso de simplesmente tudo, tudo muito meloso, contos de fadas demais. E então, temos a adorável e irritante personagem principal América estragando seja lá o que ela planeja.
Em "A Escolha", ela e Maxon se aproximam mais devido aos rebeldes. Os dois acabam fazendo um acordo secreto, sem a ciência do Rei Clarkson, com os rebeldes do Norte, que descobrimos serem "do bem", eles apenas querem acabar com as castas, por isso nunca mataram ninguém em seus ataques ao palácio.
Descobrimos em "A Escolha" que o pai de América também é um rebelde nortista, mas sob circunstâncias muito mais trágicas :( Kriss também, CHOQUEM, é simpatizante dos rebeldes, embora isso não vá interferir na escolha de Maxon.
Como eu vinha dizendo, América está mais próxima de Maxon, e ele já está quase 100% certo de que ela é sua escolha para o casamento, até que, NÃO ME DIGA, ela estraga tudo quando ele descobre sobre Aspen. Mas tem muito mais sujeira debaixo desse tapete, nem tudo é o que parece.
Quem leu o conto "O Guarda" sabe que a Kiera meio que deixou implícita a paixão platônica da Lucy, uma das criadas de América, pelo Aspen. Então... SEM SPOILERS SEM SPOILERS SEM SPOILERS
Só posso dizer que eu amei o livro, e adorei o final inclusive, mas não gostei da forma como esse final foi construído. O casamento, objetivo final de todo o sistema da Seleção, só é narrado no epílogo e a cerimônia em si nem é contada, só o início dos inícios :S
Morre muita gente no último e mais agressivo ataque sulista ao palácio que são, tipo, gente que eu amo muito no livro e achei totalmente desnecessário assassiná-las #kieraassassina
A Celeste tá um amor em "A Escolha", acreditem.
Enfim, eu super recomendo o livro, a trilogia, a autora haha. Apesar de a América terminar EXATAMENTE com que eu queria, eu fiquei meio com aquela impressão de que poderia ser melhor. E eu não tive essa sensação com os outros livros da trilogia, "A Seleção" e "A Elite", que me irritaram bastante, mas a linha de raciocínio da história estava correndo do jeito que eu imaginei. Principalmente em "A Seleção", que agora definitivamente é o meu preferido dos três.
Espero que você goste também. Eu, pelo menos, estou em êxtase até agora... :D
site: ameninadaburca.wordpress.com