Água na Boca

Água na Boca Andrea Camilleri




Resenhas - Água na Boca


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anselmo.pessoal 05/08/2020

Só para fans
Trata-se de uma ?brincadeira?/um desafio. Os dois autores, Camilleri, hiper consagrado e que gosto muito, e Lucarelli, que não conhecia, trocam correspondência dando lances em um estória escrita a quatro mãos.
Como dizem os ingleses, ?nothing to write home about?.
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CisoS 14/10/2019

Crossover do Montalvano
Livros de mais de um autor não costumam ser bons. Aqui funcionou muito bem. Cada autor escreveu um capítulo, num desafio literário.
O resultado ficou muito divertido e oa fãs do Moltalbano ficarão contentes com o resultado.
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Carmita Swire 05/05/2014

Dois mestres brincando
Os heróis de Camilleri (Montalbano) e Lucarelli (Gracia Negro)investigam conjuntamente um assassinato ocorrido em Bologna. Um cidadão vigatense é encontrado sufocado no chão de sua cozinha, com um saco plástico no rosto e um peixe na garganta.
Proibida de investigar o crime, Negro pede a Montalbano para ajudá-la.Eles trocam cartas e peças do inquérito entre si, além de notícias de jornal.
Livro rápido de ler (apenas 106 páginas, cheias de fotos, bilhetes, relatórios, etc.), serve para atrair novos leitores para a obra dos autores.
Camilleri e Lucarelli parece que se divertiram muito escrevendo os lances desta trama!
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André Cermaria 28/11/2020

Show!
Muito diferente de outras leituras que já fiz.
A estória é contada por cartas entre os personagens dos escritores. Ainda não tinha visto nada parecido nos romances policiais.
Por meio de partes do inquérito da investigação do assassinato os personagens vão conversando a tentativa de solucionar o assassinato.
O único ponto que deixou a desejar é que a estória poderia ser maior.
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Lih.M 06/05/2022

Interessante...
No começo o livro foi meio confuso, depois fui entendendo como era e achei muito bom.
Primeiro livro que leio assim, e me surpreendeu muito, você fica curioso pra saber quem é que matou, como, quem ta infiltrado na polícia, enfim, me prendeu bastante e achei que foi uma leitura rápida e muito gostosa.
KKKKKK na parte dó código eu fuquei tentando decifrar pq achei que depois não falava o que era, perdi mais de uma hora, mas consegui (algumas palavras), pra depois decobrir que ele mesmo revela o que era.
Acredito que seja o tipo de livro que te tira da ressaca literária, ent recomendo.
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Igor_Resenha 24/12/2023

Não compre....
Achei o livro em uma feira. Não sabia nada sobre os autores ou sobre a história. Mas, queria ler algo policial e pelo que as resenhas na contracapa do livro me parecia algo digno de ser lido. Infelizmente não posso dizer que consegui entrar na história devido a história ser contada através de cartas entre os detetives. A história é extremamente superficial que não entendi como dois grandes escritores produziram aquilo....a menos que seja para o público infantil. Muito ruim !! Me arrependi de ter pago 15 reais por ele...pela história não valia 5.
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Aguinaldo 22/10/2013

água na boca
Esse pequeno livro foi pertence a categoria dos divertimentos. Dois escritores italianos de sucesso, o quase nonagenário Andrea Camilleri e Carlo Lucarelli (trinta e cinco anos mais jovem que o colega), resolveram aceitar o desafio literário de um astuto editor (Daniele di Gennaro, da "minimum fax"). Juntos eles produziram um romance onde estão reunidos seus dois personagens principais, o comissário Salvo Montalbano (de Camilleri) e a inspetora Grazia Negro (de Lucarelli). O resultado é bom. Por conta dos projetos individuais de cada um o formato escolhido foi a de um romance epistolar. Cada um produzia um capítulo e enviava ao outro, que passava a desenvolver a trama. Vê-se logo nos primeiros capítulos que o objetivo de cada um nunca foi facilitar a vida do outro, antes o contrário. Ambos inventam situações difíceis ao final de cada uma de suas partes, tornando a tarefa do colaborador um jogo intrincado de adequação e possibilidades criativas (onde cada um aparentemente tentava ser fiel ao "physique du rôle" de seu personagem, mas aceitava as propostas apresentadas que desviavam algo delas). Acho que ambos se divertiram muito neste projeto, que tomou-lhes pouco mais de três anos. Nunca havia lido nada de Lucarelli e pouco sabia das habilidades investigativas de sua Grazia Negro, mas gostei desta brincadeira metaliterária. A história envolve mortes e a mão pesada do serviço secreto italiano (que fazem serviço sujo para o histriônico antigo primeiro ministro italino, Sílvio Berlusconi). Camilleri faz alguns de seus coadjuvantes aparecerem (a discreta e eficiente Ingrid, além do desastrado e inoportuno Catarella) e inclue sua cota de invenções gastronômicas. Lucarelli apresenta Grazia como implacável, porém sedutora, obstinada, porém prática. O único problema deste livro é ser pequeno demais para que possamos comparar melhor estes dois curiosos personagens.
[início - fim: 07/09/2013]
"Água na boca", Andrea Camilleri, Carlo Lucarelli, tradução de Joana Angélica d'Ávila Melo, Rio de Janeiro: editora Bertrand Brasil, 1a. edição (2013), brochura 14x21 cm., 106 págs., ISBN: 978-85- 286-1706-1 [edição original: Acqua in Bocca (Roma: minimum fax editoriale) 2010]

site: http://guinamedici.blogspot.com
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Fátima Lopes 15/12/2013

Divertido e original; só lamento que é pequeno demais.
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Fimbrethil Call 09/01/2014

Cartas perigosas
Muito legal, o comissário Montalbano se correspondendo com uma colega da Bolonha sobre um crime, que no fim eles resolvem, mas a gente só descobre por cartas, bem diferente e legal.
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Suelen 05/06/2015

O sabor da rivalidade literária pode ser um intenso mistério

Apaixonados por livros certamente já pensaram em reunir alguns dos personagens prediletos em uma única obra. Em “Água na boca”, dois grandes mestres de romance policial italiano resolveram fazer isso, usando o protagonista mais famoso de cada um e os colocando em confronto. Como em uma partida de xadrez, por meio de correspondências, cada autor enviou durante anos, parte dessa história ao outro deixando sempre a situação mais complicada para o oponente resolver.

Dessa forma, finalmente a inspetora-chefe da Polícia do Estado do Grupamento Móvel de Bolonha, Grazia Negro (personagem de Carlo Lucarelli) e o comissário de Polícia de Vigàta, Salvo Montalbano (protagonista de várias obras de Andrea Camilleri) puderam se conhecer. Os personagens passam a se comunicar por meio de correspondências. Estas chegam acompanhadas de pistas, incluindo fotos e outros objetos, como também de código secreto. O mistério a ser desvendado pela Grazia, não seguindo as ordens dos superiores em deixar o caso de lado, trata-se de um cadáver, em Bolonha (Itália), encontrado estranhamente com um saco plástico cobrindo-lhe a cabeça e ao lado três peixinhos vermelhos asiáticos da espécie betta splends; a pergunta fica no ar se os peixes são a assinatura do criminoso ou se apenas este sabia que a vítima era alérgica a esse tipo de animal. O morto era de Vigàta, e Grazia pede auxílio, com extremo sigilo, ao colega siciliano Montalbano para descobrir por lá maiores informações. A situação vai esquentando tanto que eles correm o risco de serem as próximas vítimas, estão sendo seguidos, mas ainda não sabem ao certo quem é de fato esse assassino, e nem quando e onde o crime duplo vai ocorrer, a pergunta que fica é, será que vão desistir do caso ou prosseguir e desvendar? E por qual motivo Grazia está sendo hostilizada pelos superiores de ambos?

Ao contrário do Brasil, em italiano, a expressão “água na boca” significa “ficar calado”, portanto, desde o título há uma sugestão de que um bom mistério aguarda o leitor.

A escrita a quatro mãos surgiu por meio de uma brincadeira entre o escritor e diretor teatral, 89 anos, Camilleri e o regista, roteirista, apresentador de televisão e jornalista, 54 anos, também italiano, Lucarelli, durante a gravação de um documentário, ocorrida na primavera de 2005 em Roma, sobre a carreira de ambos. Quando falavam sobre os romances e respectivos personagens, o amigo e editor da Minimum Fax, Daniele di Gennaro os atiçou com a pergunta “Como se comportariam os personagens dos senhores, Salvo Montalbano e Grazia Negro, se topassem ambos com um cadáver? Como interagiriam numa investigação? Podem me contar?”. E quando já estavam os dois bolando parte da história suposta, Gennaro complementa “Ah, não, agora os senhores vão escrever essa história!”, e concordaram.

A obra foi publicada em junho de 2010, mas chegou ao nosso país três anos depois por meio da editora Bertrand Brasil, por sinal, com uma ótima tradução de Joana Angélica d´Avila Melo.

A leitura é leve e rápida. Constantemente convidando o leitor a juntar as pistas e a participar do processo de investigação. E aí, aceita?



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Hester1 12/11/2015

Como já dito, o livro é uma brincadeira de dois escritores de romances policiais. Entao os dois personagens de cada autor se interage, e trabalham juntos para resolver um crime. Leitura leve e muito rápida, sao poucas páginas. Mas nao esperem nada mirabolante. É mesmo uma brincadeira, mas nao deixa de ser leitura prazerosa.
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Ferdy 10/05/2022

Sou fã do Camilleri, mas o Lucarelli não conhecia. Gostei do prefácio, que explica essa quase brincadeira entre os autores, que resultou nesse livro. Achei bem diferente de qualquer coisa que já li, e bem, só de ler algo com o Comissário Montalbano envolvido, já curti bastante!
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