A morte do pai

A morte do pai Karl Ove Knausgaard
Karl Ove Knausgård




Resenhas - A Morte do Pai


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Deghety 03/04/2024

A Morte do Pai
A Morte do Pai seria muito mais tocante se o autor tivesse concentrado sua obra no fato que dá nome ao livro e as coisas relacionadas diretamente ao pai.
A relação entre o autor e o pai e como isso afetou e moldou a personalidade do autobiografado é o ponto alto do livro. Também suas divagações sobre artes, músicas e literatura. De modo geral, as relações interpessoais do autor constados aqui é a essência do livro. Destaco isso porque achei muito cansativo e insosso detalhes excessivos de algumas passagens de sua vida, tanto cotidianas, quanto algumas lembranças afetivas.
Não gosto de condensações, mas neste caso, teria sido muito bem-vindo.
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@wesleisalgado 30/12/2023

Eu amo o extraordinário no comum. E foi essa a sensação que eu tive lendo o primeiro MINHA LUTA. A escrita do KARL OVE KAUSGARD é extremamente prazerosa e fluída. A riqueza do detalhes e pensamentos e anseios, é um mergulho no cérebro, alma e coração do escritor.
Entendo não ser para qualquer um, mas não entendo a ojeriza vista em alguma resenhas. Mesmo sendo um livro muito pessoal, ele é extremamente acessível, não é como se você estivesse tentando ler PROUST.
Feliz por ter mais cinco livros me esperando nessa odisseia de minha luta os quais não serão nenhuma luta ler.
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guiiiipacheco 02/08/2023

Pior leitura da minha vida.
Como se não bastasse o livro ter 512 páginas, o que, na minha opinião, já é um incômodo (não gosto de livros longos), o livro é extremamente maçante e cansativo. Autor muito detalhista, livro conta uma história que poderia ter sido contada em 200 páginas. Perda de tempo total, tive vontade de dormir lendo a obra. Não pretendo voltar a ler nada de Karl Ove Knausgård.
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ArnaldoJr 20/07/2023

Soco no estômago
Karl Ove escreve como se estivesse conversando com o leitor. É de uma honestidade crua que chega a assustar aquele que chega desavisado? misto de emoções, altos e baixos, e o gostinho de quero mais é inevitável. Partiu volume 2 no próximo mês? afinal, ainda é preciso digerir a morte do pai.
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Tulio.Gama 19/07/2023

Questão de paladar
Para mim, não foi uma experiência tão simples. Foi como mergulhar num breu, onde se espera que haja algumas luzes que norteiam seu olhar, mas era só breu mesmo. Propositadamente vaga no corriqueiro, no excessivo e frio tédio, uma saga vazia de catarses.
Tão interessante quanto perder um tempo contemplando o movimento urbano por uma janela de um prédio. Não há nada, e é este o algo.
Não foi simples, por exaltar o extenso oco que rechea o cotidiano. Como leitor, prefiro apreciar a construção da façanha imaginativa do autor. Aqui, não há. Breves reflexões pertinentes, mas não basta.
Entendi. Brilhante escritor. Mas o material não é pros meus paladares.
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Peterson15 15/06/2023

Busca por identidade.
Como um pai ausente afetuosamente pode ser tão presente na vida de alguém.
Na primeira parte acompanhamos o período de infância e adolescência de Karl Ove, sua construção a partir desse pai que domina suas ações, falas, pensamentos, atitudes.
Na segunda parte vem o processo da morte do pai e é a melhor parte, desde a notícia de sua morte, sua ida com o irmão para a antiga cidade, os preparativos para o funeral. A morte do pai se dá em casa onde viviam só ele e a mãe, cercados por garrafas cheias e vazias de bebidas alcoólicas, pilhas de roupas acumuladas, plásticos, sujeiras. Não se sabe ao certo as circunstâncias da morte nem há quanto tempo morreu, pois a vó que o encontra já é muito idosa, sofre de esquecimentos graves, não tem mais percepção do tempo. Há dúvidas até se a morte realmente aconteceu.
A limpeza da casa, todo o empenho em torná-la nova, parece um processo interno pelo qual ele passa. Desentulhar é arrancar todo o peso que o pai lhe depositou nas costas durante a vida, é libertar-se e caminhar sem a presença fantasmagórica e influenciadora do pai. Faz muito sentido ser o volume 1 da série, só "matando" o pai é que ele pode seguir em frente, construir sua própria história.
Gostei, é detalhado, uma espécie de lupa em tudo que acontece, dá uma imersão mais profunda, os cenários são bonitos, o clima frio, as comparações e descrições da natureza.
Eu leria a história do pai, gostaria de saber o que em sua vida o levou a tornar-se quem era.
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Escritor.Lucas 09/07/2022

Surreal
Não conhecia o autor, e foi recomendado pela guitarrista do Viper, Felipe Machado. Li em um dia, e gostei muito da escrita do Karl Ove. Extremamente bem descrito, nos mínimos detalhes. Para quem gosta de ler, um prato cheio.
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Ana Sá 20/06/2022

Fui guerreira demais pra chegar até aqui…
Geralmente, eu procuro fundamentar bem as notas baixas que dou a um livro. Isso porque eu gosto muito de vocês aqui do Skoob, então daí vem essa minha consideração na hora de resenhar (assim temos sempre boas trocas!). Entretanto, ao terminar de ler “A morte do pai”, eu tive que admitir que gosto muito mais de mim mesma e que eu merecia me livrar deste romance o quanto antes, razão pela qual eu não vou voltar à obra para fundamentar a minha insatisfação. A partir daqui, temos mais um desabafo de uma leitora guerreira do que uma resenha propriamente dita…

Basicamente, o autor decidiu publicar sua autobiografia romanceada/ficcionalizada numa série de seis livros. Simples assim: ele, Karl Ove Knausgård, é um escritor norueguês de 53 anos (quando começou a escrever a série ele deveria estar na casa dos 40 anos talvez) que sentou a bunda na cadeira e escreveu DETALHADAMENTE sua vida ainda em curso - e “A morte do pai” é seu livro de abertura, focado na fase da juventude. Muitos leitores e críticos têm considerado a série "genial", e foi assim que cheguei a essa desgastante leitura (a série se intitula “A minha luta”, uma assumida alusão ao livro homônimo de Hitler, outro ponto que não percebi!).

Pois bem. Pode a autobiografia de um homem comum, europeu e hétero, do século XXI ser interessante? Eu diria que sim! Os brevíssimos momentos em que o narrador trata da formação da sua masculinidade e sexualidade são um ponto alto. Quando ele ameaça refletir sobre sua paternidade também. O tema da “morte do pai”, quando FINALMENTE chega, é instigante. Mas aí vem o problema… Na prática, a obra vai por um caminho que me deixou várias vezes com cara de “ué?”.

Abraçando a licença poética inerente ao desabafo de uma leitora guerreira, eu dividiria o livro assim: 30% foca na questão de fazer amizades (ou não) na infância/adolescência, de uma forma bem boba e superficial; 40% foca num quase sexo, drogas e rock roll bem sem graça e circular; 30% foca na limpeza da casa da avó do protagonista (e olha que, apesar de tudo, esta parte foi a que mais gostei, mas não vou explicar pra não dar spoiler!). E tudo isso MUITO detalhado! Se o protagonista vai escutar uma música, a gente é obrigada a acompanhar desde a escolha da música, o subir de escadas para o quarto, o apertar do botão do toca fitas, parte da letra das músicas… Se o protagonista vai limpar a casa, nos vemos pensando e escolhendo o produto de limpeza com ele, sentindo o cheiro dos produtos etc etc… E daí? Pra quê? “Socorro" foi minha nota mental mais frequente enquanto seguia com a leitura…

É verdade que autor merece ser reconhecido por conseguir trabalhar sua escrita de forma tão detalhista e parcimoniosa, numa altura em que as sociedades correm numa velocidade descabida. O livro, de certa forma, vai contra a lógica do tal “tempo líquido”. Então, sim, eu (quem sou eu, mas…) reconheço algum mérito no estilo adotado por Karl Ove. Mas mais ainda merecem ser reconhecidas as bravas leitoras que têm paciência para ler tanta descrição. Não quero julgar o livro por aquilo que eu gostaria que ele tivesse sido, mas a falta de reflexões ou posicionamentos mais subjetivos e/ou filosóficos do narrador-protagonista tornaram a leitura insuportável para mim! Caiu numa descrição pela descrição, o que me impediu de ver beleza na proposta audaciosa de romancear a biografia de um homem comum do nosso século. Não é qualquer um que consegue descrever a vida da forma como o faz esse autor, mas isso não bastou para que eu me conectasse com o valor literário da obra. Poucas pessoas conseguem fazer o que ele faz, mas, para mim, isso não significa que o que ele faz é "genial", pode apenas ser único mesmo. De forma única, ele tirou minha paciência como poucos nos últimos tempos! Não sou ingênua a ponto de encarar a literatura como sinônimo de prazer, mas tampouco espero que ela signifique tortura... Olha, que dureza foi essa leitura!

Pode ser que a leitura da série toda dê novas chaves de interpretação e valoração, mas eu não vou pagar pra ver. E, claro, deve acontecer com vocês também, de não gostarem de um livro da moda e pensarem: “será que eu não sou culta suficiente para perceber a graça disso aqui?”. Pode ser também, mas o fato é que eu nunca tive a pretensão de ser culta, então se o problema for este, eu deixo a leitura para os universitários. E, por fim, vocês se lembram que isso aqui é mais um desabafo do que uma resenha? Pois bem, talvez a gente possa apagar todas as linhas acima e deixar apenas a frase que segue: “gosto é gosto, né?”.
Ana Sá 20/06/2022minha estante
Obs.: é ÓBVIO que uma "autobiografia" é sempre um escrito sobre uma vida "ainda em curso", mas Freud explica o que eu quis dizer: no fundo, ficou na minha cabeça que talvez ele seja um "homem comum" jovem demais para escrever algo tão audacioso... Sei lá, acho que tenho uma esperança de que a velhice traria mais sabedoria na hora de serem feitas algumas escolhas! rs


Suzanie 20/06/2022minha estante
Adorei sua resenha Ana! Ainda quero ler esse livro e sua opinião é um otimo contraponto. Compreendo muito sua insatisfação com um livro tão cultuado, isso ocorreu comigo com a obra 1984 rsrs. Não consigo entender o que se encontra de tão formidável nela.


dani 20/06/2022minha estante
Me diverti muito acompanhando seus comentários ao longo da leitura e ainda mais com sua resenha! Se serve de consolo, saiba que seu sofrimento fez alguém morrer de rir ?


Ana Sá 23/06/2022minha estante
Suzani, vai ser muito bom ver sua impressão, sobretudo se for divergente da minha! Muita gente gosta mesmo do livro e não tem ressalvas ao ritmo... Vou ficar de olho quando você estiver lendo!


Ana Sá 23/06/2022minha estante
Dani, ninguém solta a mão de ninguém aqui! ? Que bom que eu trouxe alegria pro Skoob! hahaha


Paulo Sousa 23/06/2022minha estante
Teve um dia que intentei ler toda a série. Terminei a muito custo o livro 1 (que gostei da parte final). Nunca mais pego nada do Knaugaard pra ler?.


Ana Sá 23/06/2022minha estante
Paulo, eu evitei spoiler, mas é a parte final que me segurou um pouco tb (da casa da avó pra frente)... O resto nem cogitei, como mostra a resenha... rs


Talys 02/07/2022minha estante
Você descreveu meu total sentimento com este livro e digo, ele não é um Proust, longe disso... acabei ler aqui e caí na sua resenha só me fez pensar que não devo forçar gostar de algo que tinha altas expectativas e me decepcionei haha


Ana Sá 04/07/2022minha estante
Talys, eu sempre me sinto muito exposta quando "falo mal" de uma leitura, então é bom saber que fez sentido pra mais alguém!! rs


A Leitora Compulsiva 12/02/2023minha estante
Cliquei no livro e coloquei na minha lista de leitura para ler apenas por curiosidade. Devo dizer que me diverti horrores quando li a resenha e continuo querendo ler, porque o importante é conhecer novos universos (para mim) mesmo que seja maçante à beça.

Mas assim, pelo bom humor e coragem de dissecar um livro "ruim", ganhou uma seguidora KKKKKKK.

NOTA: Jamais se force a gostar de um livro por tendências. Às vezes as pessoas gosta por motivos pessoais ou por coisas com as quais se identificam na leitura ? ou apenas por modismo mesmo. Sempre digo que, se uma leitura te for mais entediante que edificante, largue-a e parta para outro universo.

Porque a vida é sobre isso e já dizia meu querido Arlindo Cruz: o show tem que continuar! ?????


Fabio Di Pietro 10/08/2023minha estante
Tive a mesma sensação que a sua. Muito frisson, mas dai-me paciência para terminar! Muito descritivo, mas achei de uma forma sem propósito (que deve ter um, mas não me conectei a ele). Enfim, interessante, me identifiquei em algumas partes, mas não darei continuidade e não indicarei


Ana Sá 15/04/2024minha estante
Fábio, vi só agora seu comentário e me veio de novo aquele sentimento de "bom que não foi só comigo!" haha




Mairton.Rodrigues 27/05/2022

Relato autobiográfico de um homem, branco, hetero e gordofób
Tive diversos problemas com essa experiência literária, começando pela formatação. Karl gosta de escrever parágrafos de páginas o que me cansava muito no decorrer da leitura. Além, de o livro não ser dividido em capítulos, então são longos e longos trechos sem pausa. Ele me jogou em uma enorme ressaca literária, por diversas vezes cogitei abandonar a leitura.

Preciso dar o braço a torcer que Karl é sincero na sua escrita, ele não tem muito filtro no que escreve, ou seja, não tem medo de cancelamento. O que eu achei dessa pessoa? Um grande macho escroto!! Por vezes me identificava com Karl, todavia, ele escrevia algo muito escroto e eu voltava a pensar mal dele. O que mais despertou minha raiva foram trechos e mais trechos gordofóbicos, inclusive quando ele vai descrever a derrocada do seu pai uma das primeiras característica que ele o atribui é a obesidade (não com essas palavras).

Karl tem uma escrita gostosa, contudo, sinto que o livro deixa diversas pontas soltas; em um momento estamos com ele em um prédio comercial escrevendo seu livro, logo depois no nascimento do seu primeiro filho, aí na faculdade. Ao meu ver fica uma grande bagunça que dificulta mais ainda essa leitura. Não gostei dessa experiência e não pretendo continuar essa saga até porque tem livros com mais de mil páginas e se for tão enfadonho quanto esse abandonarei com gosto. Ademais, o ponto alto é quando Karl fala de sua infância e adolescência.
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Wellington.Pimente 13/05/2022

Primeiro de muitos.
Primeiro contato com a escrita do autor e foi uma grata surpresa. O domínio que o autor possui em escrever banalidades, de uma forma que nos envolve a querer continuar lendo a sua história, é impressionante! Porém, essas banalidades descritas com minúcias de detalhes vão construindo um sentimento de proximidade e acredito de singularidade, como no meu caso, em que me levou as lágrimas por ficar envolvido e se emocionar, com a maestria do escritor em contar história. Eu não conseguia parar de ler e ficava pensando, refletindo sobre os acontecimento da intensa história de um homem intenso. Agora é acompanhar o decorrer de todo esse universo nos próximos cincos livros.
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Karen 19/04/2022

Patriarcado
Mesmo sendo o livro 1 da coleção MINHA LUTA do autor, esse não foi o meu primeiro contato com Karl Ove.
O título trás o pai como tema, a morte desse no caso, mas em todos os livros da série se percebe que a presença dele é arrebatadora. Quantas vezes o autor não o cita ...
Em como seu pai teria reagido, dito ou se expressado sobre alguma ação dele, filho.
Nesse livro de volume 1, ele tenta dar um fim a essa presença tratando o pai como algo finito.
Bom Karl Ove, quem leu mais da série percebe que você tentou, mas ... ele seus lá.

"Se tivesse esquecido um acontecimento da infância, era provavelmente devido à repressão, se ficasse irritado de verdade com alguma coisa, era provavelmente devido à projeção, e o fato de sempre procurar agradar às pessoas que encontrava tinha a ver com meu pai e minha relação com ele".
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Érica 17/04/2022

Um grande livro sobre o nada que é a vida
Cada detalhe sem importância da vida que fazem parte de nós, que faz nós sermos nós, ou que faz Karl Ove ser quem é, um dos maiores nomes da literatura norueguesa.
A forma crua da escrita, a sinceridade brutal, as palavras todas ali, sobre a própria família (com pitadas de ficção ou não) são admiráveis.
Ansiosa para ler o segundo.
Kaka 27/09/2023minha estante
Isso!




Felipe Oliveira 14/02/2022

Leitura agradável que aguça a imaginação do leitor!
?Para o coração a vida é simples: ele bate enquanto puder. E então para.? O livro já começa com essa reflexão e nos trás alguns questionamentos interessante sobre a finitude da vida, mas de forma superficial, pois depois começa a ser contada a história do autor com alguns cortes entre vários momentos da vida do autor. O que nos deixa curioso e atento para saber sobre alguns personagens e momentos. O final deixou muito a desejar pq mesmo sabendo q esse é o volume 1, gostaria de saber a resolução de vários pontos que nem foram mais citados no livro aí fica parecendo que os demais são continuação da continuação e não um livro específico com o seu contexto exclusivo de cada volume. Mas continuarei a leitura dessa saga.
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Bruno 12/12/2021

Minha luta
Um livro a princípio sem um enredo bem estruturado, com divagações do autor sobre os mais diversos assuntos. No entanto, é impossível parar de ler e não se deixar hipnotizar pela prosa de Knausgård. Com certeza lerei os outros livros da série
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Nic 19/09/2021

1 de 6...
"A Morte do Pai" é o primeiro de 6 livros da série "Minha Luta" escrita pelo norueguês Karl Ove. A série, que é tipo uma biografia ficcional causou furor no mundo literário, com Karl Ove sendo chamado de Proust moderno, por este motivo eu estava curiosíssima para realizar a leitura.
Gostei muito do livro e pretendo aos poucos ir lendo os outros volumes.
O livro já começa arrebatador, com Karl Ove falando da morte logo nas primeiras páginas: "Para o coração a vida é simples: ele bate enquanto puder. E então para".
O livro é um livro de memórias, onde o autor vai descrevendo sua vida desde a infância, mas não apenas isto, o livro é profundo, e em meio aos fatos a gente vai acompanhando todos os seus pensamentos nos mínimos detalhes, seus medos, sentimentos, dores, cores e até cheiros...
Sempre digo que a vida de cada ser humano poderia virar um livro, Karl Ove fez isso com maestria, toda a juventude, seu amadurecimento e principalmente seus sentimentos em relação ao seu pai estão descritos neste primeiro volume.
Outra coisa que adorei demais foi poder observar a cultura nórdica, o jeito de levar a vida, o dia a dia e as impressões em meio a neve e o ambiente gelado durante boa parte do ano naquela região.
Um livro sobre gente, sobre a vida, mas capaz de nos proporcionar mergulhos além do raso.
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