Fico besta quando me entendem

Fico besta quando me entendem Hilda Hilst




Resenhas - Fico besta quando me entendem


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Joyce585 27/02/2024

Hilda doidinha que conversava com espíritos Hilst
Hilda foi uma escritora e mulher fenomenal. Saber um pouco mais sobre ela através das entrevistas é algo que me fez admirar muito mais todo o seu trabalho. Com todas as suas excentricidades ao longo dos seus anos de carreira, ela deixou para a literatura brasileira um grande legado.
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iza 27/02/2024

Amei conhecer os pensamentos e opiniões de Hilda, encontrar identificação e discordância em suas falas... definitivamente, ela foi uma figura ímpar na literatura brasileira.
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eupoetizo 07/01/2024

Desde que conheci a poesia de hilda hilst que eu sou apaixonada pela sua escrita, ler essas entrevistas foi como conversar com ela. Uma obra muito bem trabalhada, edição linda, capa dura e encantadora. Eu amei.
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lucaismaia 05/11/2023

Mais uma leitura sobre a Hilda, mas agora lendo as falas da própria haha. aí vou escrever só pra atingir o mínimo de caracteres. já falei muito sobre a Hilda!
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Carla.Parreira 03/10/2023

Fico besta quando me entendem
...entrevistas com Hilda Hilst, organizado por Cristiano Diniz, (vários autores).

Eis alguns trechos: "...As pessoas perguntam sempre por que a gente escreve e eu fico pensando em todos os motivos que levam de repente uma pessoa a escrever e penso que a raiz disso em mim está na vontade de ser amada, numa avidez pela vida. Quem sabe também se não é uma necessidade de viver o transitório com intensidade, uma força oculta que nos impele a descobrir o segredo das coisas. Uma necessidade imperiosa de ir ao âmago de nós mesmos, um estado passional diante da existência, uma compaixão pelos seres humanos, pelos animais, pelas plantas...
Também o ato de escrever para mim revela às vezes a insegurança, pois o escritor é um ser frágil, inseguro, ansioso, que procura respostas para todos os mistérios da vida. Fala-se muitas vezes da alegria que o ato de escrever dá. Para mim escrever me provoca mal-estar, medo mesmo. É assim mais ou menos como o dia em que a gente vai fazer uma operação. Na manhã desse dia dá aquele frio escuro lá dentro da gente. Eu fico impressionada quando ouço pessoas que dizem sentir prazer em escrever. Para mim é sofrimento, um sofrimento de que não posso fugir, mas me amedronta. Penso que escrever serve mais para perdurar, para existir fora de nós mesmos, nos outros...
É por isso que penso que o que me leva a escrever é uma vontade de ultrapassar-me, ir além da mesquinha condição de finitude...
As pessoas que me falam: 'É preciso ter os pés na terra'; 'O seu texto não tem os pés na terra', coisas assim. Mas o que significa isso de ter os pés na terra? Será que eles querem dizer que é necessário estar 'antenada' com a terra? Aí fico pensando que é melhor ter os pés na superfície esplêndida do cérebro; é estar atento à poesia que existe em tudo e que nem sempre é claramente compreensível. Na poesia, na obra de arte, há uma terra de ninguém, cantos obscuros que para serem iluminados necessitam de sensibilidades 'antenadas' à nossa. Daí tantos poetas e escritores demorarem muito para serem compreendidos.."
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Ana Usui 14/02/2023

Sou fã e achei um desperdício de tempo
Nossa, livro chatíssimo, fiquei sem vontade nenhuma de terminar, muita repetição, muita lenga lenga, alguns entrevistadores foram claramente antagônicos. Hilda é incrível na maioria das vezes, mas tbm é detestável, chega a ser chata mesmo.
Eu entendo a posição dela de insatisfação com o leitor por se recusar a lê-la de forma séria, sua raiva da crítica especializada nacional, seu desgosto com o mercado editorial, entendo real. Ela tem plena razão em tudo isso. Mas chega uma hora que você só tem que aceitar. É isso.
Ela viveu a vida inteira na amargura pq nossa Academia literária é uma bosta na maioria das vezes, se recusa a dar espaço para muuuuuuitas mulheres, e mesmo quando dá espaço, não paga ninguém. Todo mundo sabe, escritor no Brasil passa fome.
Mas é isso, não dá pra mudar ficando com raiva. Não dá pra mudar culpando o leitor.
Em momento algum ela faz esforço para ser acessível ou mudar o cenário, então é sobre isso, gata. Aceita que dói menos.

Nota: eu sou fã da Hilda, sou mesmo.
É só que temos que admitir certas coisas, por mais que a gente adore nossos ídolos.

Hilda foi um gênio literário, era irreverente e maravilhosa, mas isso não muda o fato de que ela ser considerada "hermética/etrusca/impossível de ser lida" fora TANTO culpa dela QUANTO dos leitores e do mercado editorial. Ela simplesmente não fazia o esforço.
E que eu saiba, a responsabilidade da comunicação está em quem transmiti a mensagem e não em quem recebe.
Enfim, adoro a Hilda e vou continuar adorando, mas acredito que esse livro de entrevistas é uma leitura desnecessária, não irá fazê-lo entender melhor a autora e nem agrega em conteúdo, a primeira entrevista é o bastante para saber como serão tooodas as outras do livro.
Andrea 28/03/2023minha estante
"É só que temos que admitir certas coisas, por mais que a gente adore nossos ídolos."

NOSSA, ISSO SIM!! (Não especificamente da Hilda, pois nunca li, mas gente num geral.)




Lu 06/02/2023

Leitura obrigatória para os fãs de Hilda Hilst
Além de ser uma leitura obrigatória para conhecer melhor a genialidade e os pensamentos de Hilda, é um excelente roteiro para jovens escritores que almejam a profundidade na escrita
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Antônio 14/11/2022

Por vezes, a ?personagem? Hilda Hilst foi mais conhecida do que a sua própria obra. A Hilda louca, exilada, que fala com espíritos e vê discos voadores. Neste livro de entrevistas, podemos conhecer um pouco mais da ?personagem? HH, além de compreender sobre a sua obra completa. É lindo ver a última entrevista, com ela finalmente feliz por estar sendo lida, em comparação com as primeiras, em que falava da sua frustração por não ser reconhecida. Por aqui, Hilda continua viva, reconhecida, lida e relida.
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Carla Maria 26/05/2022

Espetacular!
Depois que eu finalizei a leitura de "Fico besta quando me entendem", a primeira coisa que me veio a cabeça foi: -UAU! Esse livro foi muito mais do que eu esperava, foi algo extremamente fascinante. Sabe aquela sensação de quando você está morrendo de cede e você mata essa cede com um copo de água bem gelado? Pois bem, foi assim que eu me senti, agradecida por ter matado a minha cede de ler algo que realmente valia a pena. E esse não é qualquer livro, é um livro onde iremos encontrar uma reunião de entrevistas feitas ao decorrer dos anos de vida da Hilda Hilst. Ela irá nos contar detalhes de sua vida, como foi sua infância, falará sobre suas obras, sobre os seus medos e vícios, sobre seu pai esquizofrênico, sobre seus amores, sobre o avistamento de um Ovni em seu sítio, sobre as gravações de vozes de pessoas que já morreram, sobre suas visões, sobre seu amor pelos animais, sobre os seus amigos, sobre a morte, sobre outras dimensões, enfim, Hilda Hilst nos presenteou com a história de sua vida.
Hilda Hilst foi uma daquelas mulheres a frente do seu tempo. Escreveu tudo o que quis (poesia, prosa, ficção e teatro), mas foi pouco compreendida pela maioria, que a considerava uma louca.

Uma leitura extraordinária, assim como foi Hilda Hilst.
Acabei me identificando muito com HH, em muitas coisas pensamos da mesma forma.
ESPETACULAR!
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Douglas.Milani 25/04/2022

Deslumbrante
Li a primeira vez esse livro por volta de 2015, pouco tempo depois de descobrir a autora. Sete anos depois, mesmo já tendo lido sua obra completa, reler essas entrevistas foi algo memorável, tão surpreendente quanto uma leitura nova. Hilda mesmo lida e relida, é sempre fresca, é sempre nova, uma curva inesperada, um assalto na literatura brasileira. Que venham mais releituras, e que sejam tão prazerosas ou mais que essa.
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Pâmela 04/05/2021

Coletânea de Entrevistas com a autora Hilda Hilst que vão desde quando ela tinha 20 anos, nos anos 50 até 2003, quando ela estava prestes a morrer. Ela escreveu prosa & poema. Um dos primeiros textos dela chamava-se KADOSH. Ela é entrevistada por variadas pessoas. Discorre de como o trabalho dela não é apreciado, de que não vende, em comparação a outros como Paulo Coelho, que a chamam de HERMÉTICA, do mesmo modo que chamavam Clarice (LISPECTOR). Então,no início dos anos 90 ela começou a escrever o que chamava de BANDALHEIRAS, como Contos D'escárnio e o Caderno rosa de Lori Lamby. Textos sexuais. Talvez para ser mais lida. As edições dela eram pequenas, e quase sempre não alcançavam uma segunda edição. Ela brincou com uma amiga dizendo que é só depois da morte que os autores são reconhecidos. Ela teve a obra reeditada em 2003. Faleceu em 2004.
*A LITERATURA BRASILEIRA DEVERIA SER MAIS BEM APRECIADA.
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Jacque Spotto 09/01/2021

Hilda única
Esse livro contém entrevistas feitas com Hilda Hilst de 1952 até 2003. Aqui podemos observar como foi a vida animada de sua juventude e em seguida sua reclusão em uma fazenda, longe de toda agitação de SP, para assim, poder se dedicar exclusivamente à escrita.

Seguimos toda sua luta por ser lida, não era seu objetivo a fama, nem aparecer em holofotes por ser escritora, mas seu maior desejo era ver suas obras serem lidas e entendidas.

Uma escritora realmente única, que falava o que pensava, que não media palavras para expor seus pensamentos e uma busca incessante em desnudar a alma humana.
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Giovana 08/07/2020

Ótimo para conhecer Hilda Hilst. Abre uma enorme porta sobre sua obra e principalmente a escritora enquanto pessoa. Suas questões, sua vida pública e particular, medos e temores.
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Peleteiro 27/11/2018

Leitura imperdível
Eu poderia escrever inúmeras razões para que leiam o livro, porém, nenhum dele seria capaz de exteriorizar o que está nas páginas por trás desta capa. Após iniciada a leitura, fui impedido de fazer qualquer outra coisa que não fosse ler o livro. Hilda, irreverente como sempre, esboça nas suas entrevistas o contexto que a literatura brasileira se solidifica, e as dificuldades do escritor no Brasil, no entanto, o faz, sempre, a contemplar de forma profunda assuntos como a morte, a existência, a arte, as massas e, o mais polêmico de sua história: a vida após a morte. Para os admiradores de Hilda, aqui esta a sua essência nua e crua, para os que não a conhecem, é uma belíssima chance de conhecê-la e, consequentemente, passar a admirá-la.
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DaniM 08/10/2018

Esse livro reúne uma série de entrevistas com a transgressora e maravilhosa Hilda Hilst. Estou hoje – por motivos óbvios - com escassez de palavras para comentar o quão encantada fiquei com a personalidade livre da Hilda, mas deixo aqui dois trechos de conversas, que trazem muito de quem ela foi.
“Então eu imagino que existam também gradações de emoções e talvez eu seja uma pessoa com uma intensidade meio desesperada, uma lucidez também desesperada”
“Acho que é muito difícil, nos tempos atuais, uma pessoa ser otimista. Depois de Auschwitz, depois de Bangladesh, depois do Vietnã, é muito difícil acreditar na razão e considerar o comportamento, a vida, o ser humano, como resultados felizes de alguma coisa”
Livro indicado para quem, como ela, fica besta quando alguém te entende.
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