Atormentada

Atormentada Jeannine Garsee




Resenhas - Atormentada


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Priscila Dias 15/06/2016

Bom
Livro um pouco adolescente e acho que ficou faltando alguma coisa no final. Porem a historia me prendeu.
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Newjudge 31/07/2015

Rinn acaba de perder a avó de consideração e teve que se mudar de los Angeles para River Hill, a cidade natal de sua mãe. Rinn vive atormentada pela morte de sua avó de consideração, a mãe de seu padrasto que a culpa pelo acidente. Ela sente falta dele e também da cidade em que vivia, mas agora vai ter que se acostumar com River Hill.

Seu novo colégio é assombrado por um fantasma chamado Annaliese, uma jovem que estudava no colégio e acabou se afogando na piscina dali vinte anos atrás e agora seu espirito permanece assombrando o lugar. Coisas estranhas começam a acontecer com os colegas de Rinn, mas nunca nada acontece com ela e por isso Rinn resolve fazer contato com o fantasma e com a ajuda do seu namorado quer tentar descobrir toda a verdade por trás do espirito que vive ali.

O grande problema é que Rinn é bipolar e vive a base de medicamentos que a ajudam a controlar a constante mudança de humor e com toda essa loucura de envolver com espíritos vai mexer com a cabeça de Rinn e aos poucos ela começa a perceber que a realidade pode estar se confundindo com a fantasia e vice versa. A todo momento ela sente que pode estar perdendo o contato com a realidade e agora precisa saber em quem poderá confiar para se manter firme.



Confesso que quando eu solicitei esse livro eu tinha uma visão completamente diferente dele, eu li a sinopse bem por cima, pedi na verdade mais por causa da capa e acabei sendo muito surpreendida. O livro que eu pensei que era mais puxado para o young adult, na verdade esta mais para um suspense. Com essas coisas de espirito até me lembrei um pouco de Mara Dyer.

Atormentada realmente me deixou bem atormentada, eu sempre comento por aqui que sou muito medrosa e vivo tendo pesadelos quando faço esse tipo de leitura e com esse livro não foi diferente. Rinn é uma personagem com sentimentos muito forte, esse contato que temos com a bipolaridade dela é algo que realmente me perturbou, conheço uma pessoa que sofre dessa doença e sei como as vezes isso pode ser muito complicado, é claro que há variações de pessoa para pessoa, mas o contato que temos com a doença em Atormentada é realmente muito real, as descrições são completamente fieis e palpáveis demais e em relação a isso acho que a autora merecia até um prêmio, por conseguir passar tanta veracidade em suas palavras.

Na minha concepção o livro foi realmente assustador e o fato de Rinn começar a investigar buscando a verdade pro trás das tragédias, só tornou tudo mais macabro ainda. A parte que dá um alivio ao clima pesado do livro é o romance *O* que de fato combinou muito com o enredo e não tirou o foco do ponto principal.



A narrativa é feita em primeira pessoa, pela Rinn então podemos acompanhar tudo o que acontece com ela e toda a gama de sentimentos que ela nos expõe é talvez sufocante, Rinn é bem sarcástica e ter um contato com o emocional e o psicológico da personagem foi uma experiencia incrível. A narrativa de Jeannine é fabulosa e envolvente, consegue prender o leitor a trama do começo ao fim.

Achei o final estranho e teve aquela brecha pra uma continuação, mas na verdade não tem continuação, ou seja, é um daqueles finais em que o leitor tem que pensar na continuação sozinho e detesto isso, acho muito frustante. Enfim, ainda sim é um livro brilhante e que deve ter todo o mérito reconhecido. Recomendo muito mesmo.

site: www.lendoeesmaltando.com
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Dani 05/03/2015

Suspense Teen
Este era um dos (muitos) livros que estava na minha humilde e modesta lista de desejados, então quando eu o ganhei, não pensei duas vezes em começar a lê-lo.
O livro em si, tem muito dos filmes terror/suspense teen que estamos acostumados a assistir em uma noite de sábado. Não sei como ainda não o adaptaram!
A bipolaridade da personagem principal é bem convincente e você fica totamente curioso em saber o que é real e o que é fruto da imaginação dela.
Por incrível que pareça e por mais clichê que tenha sido o final, eu tive medo dessa história (haha!) e confesso que tive pesadelos também! Algumas partes me deram medinho (#MomentoEuConfesso) e cheguei a ir dormir só depois de 01:00 da manhã apenas para acompanhar mais o desenrolar dos fatos,
No mais, eu super indico este livro!
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Priscila 03/03/2015

Um livro que não se pode deixar de ler
Sabe aquele livro que você compra pela capa e quando lê se surpreende e acha que todo mundo deve ler?

Então esse é Atormentada. Comprei esse livro numa feira de livros em um centro cultura e adorei.

A história se passa com Rinn, uma garota bipolar que tem seu transtorno controlado com as medicações.

Após um acidente ela e a mãe vão morar na cidade natal de sua mãe e começa a freqüentar o Colegio River Hills e é ai que o suspense começa.

Se você adora esse gênero como eu termine de ler essa resenha e corre pra ler esse livro.

Na escola rumores de que uma menina se suicidou na piscina correm e a mesma fica em um corredor que também é mal assombrado por Analliese.

Vários assuntos são tratados no livro, a própria bipolaridade, amores juvenis, gravidez na adolescência e romance.

Rinn começa a se relacionar com Nate seu vizinho que está sempre pronto a ajudar e amparar.

Mas ai algo estranho começa acontecer aos amigos de Rinn. Mortes. E ela esta destinada a saber tudo sobre o acidente, sobre Analiese e porque seus amigos estão morrendo.

Resenha completa : http://nomeumundo.com/2015/02/16/resenha-atormentada/
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Kamila code 13/08/2014

oh analliese !!!!!!!!!
sim , escolhi ele pela capa......e amei.

Onde quer que você esteja, espero que possa me ouvir.
Não acredito em você.
Este livro é, em parte, para ela, onde quer que esteja agora.


tem um roteiro surpreendente, personagens com personalidade forte, e o final então..........

recomendo a todos !!!!

ah o nate eh meu marido tira o olho
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Caverna 09/08/2014

Corinne e sua mãe, Mônica, mudam pra cidade natal dela, pois sabem que Frank, o padrasto de Rinn, jamais as aceitará de volta. E o mais incrível, é que o motivo dessa separação drástica, não foi por causa de Mônica, e sim por culpa da própria Rinn. Aos 14 anos, eles descobriram que ela tinha um transtorno bipolar, e levaram-na pra morar por um tempo com a avó de Frank, pois ela era enfermeira e bem forte. Por um tempo, Rinn sentiu-se melhor, tomando seus remédios e fazendo companhia pra avó que adorava, até o dia que todo aquele divertimento acabou. Sem querer, Rinn colocou fogo na casa da avó, provocando sua morte. E sentindo-se totalmente culpada por isso, ela cortou a própria garganta.

Me dá aflição só de pensar. E todas as cenas são bem descritas, então a aflição é maior ainda, haha. Após passar um tempo internada numa ala psiquiátrica, elas vão pra cidade natal de sua mãe, tomando milhõooes de remédios pra se manter estável. Logo que chega, ela conhece Nate, um garoto da sua idade que se dispõe a ajudá-las com a mudança. Só que tem um detalhe. Como se não bastasse a garota ter um monte de problemas, ainda colocam um encosto na história. Sério, achei muita mancada.

A casa pra onde elas se mudam é justamente a casa da antiga professora de piano de Mônica. E que, inclusive, se matou enforcada no sótão (ou seja, no quarto que Rinn escolheu pra ser dela). Mas ninguém avisou essas coisas antes delas terem comprado a casa. E quando descobrem esses detalhes básicos, já não há mais nenhuma outra casa disponível, e poucas outras opções, então após muita discussão, elas acabam se conformando a ficar ali mesmo.

site: http://caverna-literaria.blogspot.com.br/2014/08/atormentada.html
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Ann 28/06/2014

Muito bem construído
Sinopse

Rinn é uma garota bipolar, que mantém o transtorno sob controle com a ajuda de medicação. Ela mora com a mãe e estuda no Colégio River Hills, onde dizem que a piscina é assombrada por Annaliese, uma adolescente que se afogou ali vinte anos antes. Quando coisas terríveis começam a acontecer aos seus colegas e não a ela, Rinn promete descobrir por que não pode ser “atingida” pelo espírito de Annaliese. Ela consegue fazer contato com o fantasma, que não se mostra nada pacífico. Ao descobrir o motivo, Rinn pede ajuda para seu namorado Nate, e elabora um perigoso plano para descobrir a verdade. Logo realidade e fantasia se confundem, até Rinn perceber que é quase impossível diferenciá-las. Diante de uma força malévola que ameaça a vida de todos de quem ela gosta, Rinn se pergunta se de fato pode confiar no que sente ou se está novamente perdendo o contato com a realidade.

Opnião

Bem, o que posso dizer sobre esse livro? Já terminei ele faz alguns dias mas... ainda não me recuperei do choque. Realmente, para quem gosta de suspense, terror, etc. esse é um livro totalmente perfeito. Vi esse livro quando estava "passeando" pela Leitura no domingo passado, e esse livro estava totalmente escondido, atrás de uma pilha de livros diversificados. A primeira coisa que me chamou atenção foi o nome. A segunda foi a capa. E a terceira, claro, foi a sinopse. Como minha mãe definitivamente não iria me dar esse livro, assim que cheguei em casa, a primeira coisa que fiz foi ligar o computador e baixar ele em PDF. Mas só pude começar a ler no dia seguinte, ou eu não dormia á noite.

Este livro é... perfeito! Uma linda mistura de mistério e romance. A autora sabe montar uma narrativa irônica e sarcástica, mas, ao mesmo tempo, séria.

Mas o que realmente mais me chamou a atenção no livro foi como a autora soube descrever exatamente as mudanças de humor em uma pessoa bipolar, como ela confundia a gente com o que era uma alucinação da Rinn ou não, TUDO! A bipolaridade é um assunto realmente difícil de trabalhar, pois muitas vezes as pessoas não conseguem descrever os sentimentos, os surtos, e as mudanças rápidas de humor. Quem tem isso - no meu caso -, realmente consegue perceber como a autora descreveu direito os sentimentos da Corinne.

Bem, o livro em si é perfeito, quem quiser eu ainda tenho o arquivo em PDF hehe É so me falar. Se eu pudesse dava nota mil para esse livro, mas como não posso...

Nota: 5,0

site: Postei aqui também> http://socialspirit.com.br/reviews/analise/atormentada-2112962
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Leitora Viciada 20/06/2014

Uma protagonista bipolar e uma escola assombrada por um fantasma. Imaginei uma história peculiar.
O título passa a ter um significado nítido. Na verdade múltiplos, já que Atormentada pode representar Rinn, a adolescente protagonista. Além de estar passando pela fase da vida complicada, ela é bipolar, o que deixa tudo seriamente complicado. Para completar seus tormentos, ela sofre traumas e mudanças, psicológicas e físicas. A mudança física é uma mudança radical de endereço. Trocar uma cidade grande litorânea e movimentada por uma que é o oposto: Fria e desolada. Ah, e um fantasma assombra seu novo colégio e não satisfeito, a assombra intensamente.
Atormentada é também Annaliese, o espírito preso à piscina inutilizada e ao túnel escuro que leva até o local. Essa área da escola guarda seu fantasma atormentado e muitos segredos. Annaliese começa como uma sombra duvidosa. Existirá mesmo um fantasma assustando a todos? Ou é uma história que se tornou a principal "lenda urbana" da cidadezinha? O fato é que Annaliese estudou nesse colégio e morreu na piscina.
Todos os envolvidos à morte de Annaliese e à investigação de Rinn acabam direta ou indiretamente atormentados na história.
A capa complementa muito bem toda a ambientação. A diagramação do livro é simples e a fonte um pouco menor ao que estou acostumada. Pensei que eu fosse demorar a ler este livro, mas a leitura voou e durou duas sessões.

Quando comecei a ler Atormentada, a história não me animou imediatamente. Antes de tudo, é um livro Young Adult. Tem todos os itens e clichês que desse tipo de história e não era o que eu tinha em mente. Dramas adolescentes, busca por identidade, triângulo amoroso, bullying, garotas populares e suas brigas... Dentre outros.
Há um fator decisivo que faz a história tornar-se atraente em um piscar de olhos: A curiosidade sobre a bipolaridade de Rinn. Ela é a narradora e a forma como ela o faz é comum. A estrutura do livro é relevante para o desenvolvimento do enredo.
São diversos capítulos não numerados e sem títulos. Eles possuem uma marcação temporal própria da narradora. É uma forma subjetiva e pessoal dela se localizar nos fatos importantes e contar a história. É quase como um diário. A referência da adolescente é o luto pela avó. Rinn coloca a data e há quanto tempo perdeu sua avó, dia após dia.
Ela é uma narradora muito sarcástica. Ela ironiza principalmente suas condições psicológicas, fazendo constantes piadas sobre seus medicamentos. Não é um livro referência sobre a patologia, mas é exatamente o Transtorno Bipolar que faz a protagonista notável. Independente da opinião que o leitor tenha sobre ela (com certeza elas serão variadas, eu mudei meus pensamentos a respeito da moça diversas vezes ao longo da leitura), o mistério que a envolve é fascinante; ela ser bipolar é o diferencial, sem essa característica o livro seria apenas mais uma história onde o protagonista se diz assombrado e ninguém verdadeiramente acredita nele.

Para ler toda a resenha acesse o Leitora Viciada.
Faço isso para me proteger de plágios, pois lá o texto não pode ser copiado devido a proteção no script. Obrigada pela compreensão.

site: http://www.leitoraviciada.com/2014/06/atormentada-de-jeannine-garsee-e.html
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Jess 20/05/2014

Supernatural, é você?
Antes que vocês comecem a ler a resenha quero informar que a fiz no dia 21 de janeiro de 2014, ou seja, nas férias, apenas não postei porque precisava revisar e sempre acabava esquecendo, mas hoje finalmente eu lembrei-me e aqui está:

Realmente estou começando a achar que eu tenho algum problema para escolher livros. É impressionante o fato de que toda vez que eu escolho um livro que leva certo tema (como, por exemplo, bipolaridade) logo em seguida os próximos que eu resolvo ler abordam a mesma coisa.

Fala sério! Será que tenho um dedo podre? Ou o fato de eu sempre escolher minhas leituras pela capa faz com que eu esteja começando a ser castigada? Não que eu esteja reclamando que os livros que escolhi com os mesmo temas são ruins, não mesmo! É que apenas se torna enjoativo ler três livros seguidos abordando a mesma doença, os mesmos problemas e a mesma tristeza, mesmo que cada um deles aborde de uma maneira diferente ainda sim isso está começando a me afetar, pois eu sinto a ressaca literária chegando.

Bem, todos os três que li seguidamente, em nenhum deles eu vi a doença de maneira igual, o que é interessante, sempre era levado de maneira mais leve, mediano ou até mesmo sombria. Eu gostei, mas espero não escolher novamente um livro onde o personagem tenha câncer ou bipolaridade... Ou até mesmo seja virgem! São temas já enjoativos para mim.

Já fazem duas semanas seguintes que eu tive o prazer de ler dois livros incríveis que tratam de Bipolaridade, eles são; Real e Dançando Sob Cacos de Vidro – a propósito, as resenhas já estão postadas do blog – como vocês já devem ter adivinhado pela conversa lá em cima, “Atormentada” aborda este mesmo tema, mas com um toque sobrenatural que realmente me fez arrepiar até os ossos... Eu nunca esperei que o livro fosse tão bom assim, pensei que fosse apenas mais um romance que envolvesse fantasmas, mas não dessa forma tão “Supernatural”. O que quero dizer com isto, citando um seriado que é tão amado por tantas pessoas, inclusive eu, é que o livro não é bobinho e pode ser até um pouco assustados se você conseguir se infiltrar bem na história.

- # -

Com a morte da mãe de seu padrasto a qual tem como avó, Corinne Jacobs tem que ir embora de Los Angeles para voltar a cidade natal de sua mãe, River Hills, onde elas tentariam recomeçar suas vidas, mas como recomeçar quando Rinn carrega a culpa do que aconteceu naquela noite fatídica em que a mulher que tanto amava morreu? Como seguir em frente se ela sente falta de seu padrasto e este a odeia e a culpa pela morte da mãe? Corinne tenta, mas isto sempre volta para atormentá-la.

"Mais uma vez em fila, subo até o terceiro andar quase sem fôlego. Meus remédios fazem isso comigo por volta das duas horas da tarde todos os dias, e essa é uma das razões que me fazem detestar tomá-los.
Um antidepressivo.
Um estabilizador do humor.
Um antipsicótico suave.
Rivotril, um calmante para evitar ataques de pânico.
Ah, e pílulas anticoncepcionais, para que eu não surpreenda a minha mãe com um netinho vítima de má formação. Não que eu faça muito sexo ultimamente. Ou que eu faça algum."

Rinn desde o principio odeia o River Hills, pois é pequeno, não tem toda aquela agitação de L.A e nem tem os seus amigos para que ela possa aprontar tudo o que deseja. Apesar de tudo ela está disposta a tentar ficar ali, a ter uma vida diferente do que tinha em Los Angeles, assim como ser diferente do que era.

“Se aprendi alguma coisa enquanto estava numa ala psiquiátrica foi isto: quando as pessoas dizem que você está delirando, a melhor coisa a fazer é ficar de boca fechada com relação aos seus delírios.”

Ao chegarem Monica, a mãe de Rinn, vai até direto ao trailer de uma antiga amiga de escola, onde esta indica a casa a qual falou que poderia alugar, o que Monica não esperava era que quem era o dono do local era um ex-namorado ao qual tiveram um termino muito ruim, tanto que os dois não se suportam. Mas isto é fichinha perto do que Rinn descobre sobre a casa... Nela morava uma mulher, a Sra. Gibbons, a qual se suicidou e desde então o lugar não é vendido e nem alugado, por causa de alguns boatos que o rodam, mas tanto Rinn quanto a mãe levam isto como bobagem de cidade pequena, ou seja, eles sempre vêem fantasma onde não tem.

“Segurança, eu sei, não passa de uma ilusão.
Não estamos seguros.
Ninguém está seguro.”

Bem, se não bastasse isto, a garota ainda sabe por seus novos colegas que há alguns anos atrás uma garota morreu afogada na piscina e desde então seu fantasma rondando o túnel que passa pelo local, assombrando e fazendo da vida dos alunos um inferno.

"Mas às vezes aquelas mesmas dúvidas de sempre me assaltam e eu me pergunto: se eu vivo o tempo todo entorpecida, estou vivendo de fato? Talvez eu quisesse chorar ou assistir a um filme triste ou porque alguém feriu meus sentimentos.
(...) Talvez não ouvir nem sentir as coisas como as outras pessoas seja mais enlouquecedor do que ouvir e sentir coisas que as outras pessoas não sentem."

Muitos problemas vão ser atraídos para a vida de Corinne, principalmente quando ela começa a descobri a verdade por trás de cada morte e acidente naquela escola.

- # -

O livro não gira em torno apenas de tragédia e partes assustadoras, também há um romance super fofo ao qual me ajudou muito a ter menos pesadelos com o enredo.

O que me chateou com o final do livro foi que ele deu a entender que teria uma continuação, mas pelo o que pesquisei, infelizmente isso não vi acontecer. Pelo visto Jeannine é uma daquelas autoras que preferem deixar o final para a imaginação do leitor e eu detesto isto, porque sinto como se o autor não soubesse como terminar ou simplesmente quer agradar aos dois lados e assim decide deixar para que nós façamos nosso final. Bem, eu não gostei. O livro é muito bom, mas o final me decepcionou.

site: http://worldbehindmywall.fanzoom.net/?p=7612
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Literatura 11/03/2014

Fantasma ou alucinação?
inn sofre de transtorno bipolar. Ela foi diagnosticada quando era criança e toma remédios fortíssimos para controlar sua bipolaridade. Porém, quando Rinn foi passar as férias com a avó, ela decide que não precisa tomar os remédios e começa a ter alucinações, perdendo o controle. A garota se lembra de ter fugido pela janela e ao voltar para a casa da avó tudo estava em chamas e a senhora, morta.

Tentando recomeçar, Rinn e a mãe se mudam para a cidade natal de sua mãe. As coisas parecem finalmente estar dando certo. Ela têm amigas e não apenas um, mas dois garotos interessados nela. Rinn prometeu nunca mais parar de tomar os remédios depois que sua avó morreu, porém, um segredo que assombra o Colégio River Hills está desperto: uma garota que morreu afogada há vinte anos chama a atenção de Rinn. Principalmente quando ela descobre que está morando na casa da menina e que a avó da garota se matou no quarto que é agora o dela.

“Nada na vida é tão por acaso quanto gostaríamos de acreditar.” – Atormentada

A realidade e a fantasia se misturam… Será que há mesmo um fantasma assombrando a escola ? Ou os remédios de Rinn não fazem mais efeito e ela está tendo alucinações ? Ela precisa descobrir antes que algo terrível aconteça.

“Se aprendi alguma coisa enquanto estava numa ala psiquiátrica foi isto: quando as pessoas dizem que você está delirando, a melhor coisa a fazer é ficar de boca fechada com relação aos seus delírios.” – Atormentada

Durante a leitura de Atormentada, nós, leitores, ficamos na dúvida se o que está acontecendo com a Rinn é realmente verdade ou se é uma criação dela. O livro mistura suspense e terror. A primeira parte do livro é muito boa, a autora consegue causar aquele sentimento de apreensão e de medo com aquilo que a Rinn está vivendo, mas também é um livro recheado de clichês. Sabe quando estamos assistindo um filme de terror, a personagem principal resolve entrar em algum lugar escuro e você tem vontade de gritar “O que você está fazendo ? É pra você correr, colega.” Tem muito disso… a Rinn tem muitas atitudes que me fizeram ter vontade de gritar de frustração. Deve ser por isso que a segunda parte do livro não me prendeu tanto quanto a primeira. Em suma, Atormentada é um livro bom, se você quiser dar um tempo nos romances água com açúcar e se jogar em um suspense, é uma boa pedida. Apesar dos clichês.

Veja resenha completa no site:

site: http://www.literaturadecabeca.com.br/resenhas/resenha-atormentada-fantasma-ou-alucinacao/#.Ux-awfldWSo
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Vanessa Vieira 07/02/2014

Atormentada_Jeaninne Garsee
O livro Atormentada, da americana Jeannine Garsee, nos traz um suspense eletrizante e muito bem elaborado, envolto em um cenário assustador, onde ilusão e realidade se misturam, sendo impossível diferenciar uma da outra.

A adolescente Rinn Jacobs sofre de transtorno bipolar e faz uso de medicamentos para controlar sua doença. Após uma tragédia se abater sobre sua família e ela ter sido a principal culpada do ocorrido, o céu começa a desabar sobre a sua cabeça e ela chega ao ponto de até mesmo tentar tirar a própria vida. Devido a toda pressão que sofrem, seus pais decidem se separar e Rinn se muda da Califórnia para a bucólica River Hills, cidade natal de sua mãe, Monica.

Mantendo o transtorno bipolar sob controle, ela e a mãe acreditam que a pitoresca cidade é o local ideal para recomeçarem. Só o que Rinn não poderia imaginar era que a casa que elas alugaram foi palco de um suicídio. Uma velha senhora que ali morava se enforcou justamente no quarto onde a jovem dorme. E para piorar a situação, os alunos do Colégio River Hills dizem que a piscina da escola é assombrada por um fantasma, Annaliese, uma garota que se afogou ali há 20 anos atrás.

A princípio, Rinn acredita que tudo não passa de uma bobagem e não se deixa influenciar pelas informações. Mas quando fatos estranhos começam a acontecer com os seus novos amigos, ela se pergunta porque não é atingida e decide investigar piamente se o fantasma de Annaliese é real ou não. Para isso, ela conta com a ajuda de Nate, o seu mais novo namorado, e a medida que vai avançando em suas descobertas, não consegue mais separar a fantasia da realidade...

Atormentada foi um livro que conseguiu me prender do início ao fim. Temos um suspense eletrizante, tendo como protagonista uma garota bipolar, com um grave histórico de surtos psicológicos, que tenta convencer todos ao seu redor que existe um fantasma em fúria, esparramando sangue e terror por onde passa. É claro que ninguém acredita nela e cada vez que ela tenta justificar suas teses, é considerada ainda mais louca e insana, em um ritmo frenético, que me deixou até mesmo agoniada. Narrado em primeira pessoa por Rinn, acompanhamos os seus pensamentos e as suas visões e embarcamos, assim como ela, em um universo fantasmagórico e horripilante.

Rinn é uma personagem forte e destemida. Apesar da sua grave doença crônica, ela é persistente naquilo que acredita e luta até as últimas consequências para provar a existência de Annaliese, mesmo sem o apoio de ninguém e correndo enorme risco de vida. Annaliese não é nada pacífica e vai cometendo uma atrocidade após a outra, ao mesmo tempo em que mexe com o psicológico da jovem, fazendo com que uma linha tênue separe a sua sanidade da loucura. Apesar do romance de Rinn e Nate ser algo bem fofo e tocante, acaba ficando em segundo plano, por não ser o foco do livro, e vai se descortinando ao longo do enredo.

O fato da autora trabalhar como enfermeira na ala psiquiátrica de um hospital contribuiu e muito para a construção de Rinn, que é uma personagem muito bem intercalada na história e que, por ser a narradora principal, consegue nos transmitir todo o seu lado emocional e psicológico de forma clara e contundente, sem floreios. O túnel mal assombrado do Colégio River Hills, onde Annaliese dá o ar de sua graça, foi inspirado em um corredor escuro e soturno da escola onde Jeannine também estudou, o que, acredito eu, conseguiu transmitir ainda mais terror e suspense a trama. Os detalhes acerca do local, como o cheiro de cloro e a densidade do ar, são descritas de uma forma tão palpável que consegue nos transportar para dentro da história. Fiquei tão absorta com o enredo que cheguei ao ponto de ter pesadelos, sério mesmo!

Em síntese, Atormentada é um livro muito bem construído e que soube abordar o sobrenatural e a fantasia de uma forma linear e incrivelmente aterrorizante, mantendo o seu mistério e suspense do início ao fim. O final não poderia ter sido melhor e conseguiu fazer jus ao teor da trama. A capa é muito bonita e retrata muito bem a situação em que Rinn se encontra e a diagramação é simples, com fonte em bom tamanho e poucos erros de digitação. Recomendo ☺

site: http://www.newsnessa.com/2014/02/resenha-atormentada-jeannine-garsee.html
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Mary 29/12/2013

Perturbante
"Atormentada" foi um dos livros de dar arrepios e bastante gargalhadas com a forma de exposição de pensamentos e xingamentos que a autora demonstrou. Apesar de eu ter demorado para terminar, o enredo é interessante.

Na minha opinião, Jeannina Garsee poderia ter poupado alguns diálogos desnecessários que deixaram a leitura bem cansativa. N(Não sei quanto ao livro de vocês, mas o meu, da editora Jangada, veio com alguns erros gramaticais.)

Eu realmente gostei do estilo de escrita descontraído que a autora utilizou. Embora eu não seja fã de textos nem estórias no tempo presente, acredito que dê um desespero, uma empolgação maior para a leitura.

Bom, não vou dar spoilers, mas achei bem intuitivo a parte que várias mortes acontecem e tudo de ruim e estranho começa a acontecer - um pouco clichê e esperado -, foi confuso. Sinceramente, eu gostei da forma de descrição dos suicídios e dos pensamentos obscuros de Rinn (Corinne Jacobs). Mas, pessoalmente, eu não o leria novamente. A partir de certos fatos, você enjoa do mesmo 'mimimi' de sempre quer terminar a estória para ver o que acontece logo; mas claro, foi o que eu achei, minha opinião.
Enfim, recomendo, dá pra passar o tempo, se distrair e dar boas risadas.

Aliás, é um dos raros livros em que eu já não descobri o final antes de acontecer. A estória da morte de Anneliese e seu fantasma me surpreendeu MUITO no final, particularmente, eu jamais pensaria numa coisa daquelas. Foi bem elaborado e escrito - embora seja muito fantasioso em relação a aparição de espíritos em tempo real -, recomendo a leitura, espero que algum produtor de cinema se interesse e produza um filme baseado neste.

Ah, só mais uma coisa: POR QUE DIABOS RINN NÃO TRANSOU COM NATE LOGO? xD Fiquei indignada com isso, eu queria ver o lado sensual da autora. Não foi muito justo criar momentos picantes e nada de algo ocorrido '-'

Não vou roubar muito do seu tempo nessa resenha, corra e vá ler o livro. Boa leitura :3


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Jossi 27/12/2013

Várias almas atormentadas...

Uma história muito curiosa, envolvente e, em alguns momentos, bastante perturbadora.

Achei que esse livro fugiu um pouco dos clichês enjoativos para livros de adolescentes ou leitura "jovem adulto". Por dois motivos:

1- Trata do tema da doença mental - em jovem ou adulto, tanto faz. A doença mental funciona da mesma forma para todos e a autora trata do tema com desenvoltura.

2- O terror mais psicológico do físico, propriamente.

A história fala de Corinne, uma jovem com transtorno bipolar que, além de sofrer com um passado confuso, turbulento, entre relacionamentos conflituosos com os pais e os ocasionais "namorados", drogas e alucinações, agora terá de enfrentar uma poderosíssima força sobrenatural...

Para não contar o que não devo aos futuros leitores, não vou me estender sobre fatos relatados na trama, mas apenas no que senti ao ler.

A narrativa é rápida, leve e até certo ponto, superficial. A temática da doença mental é interessante, pois dá aos jovens leitores uma ideia do quanto pode ser terrível sofrer-se de tal transtorno, além de alertar sobre a questão de se portar com cuidado, obedecer aos pais (já que a autora mostra com clareza o quanto a família de Rinn é a verdadeira base de sua vida) e ficar longe de más companhias.

Uma coisa de que não gostei, foi a "enlouquecedora" mistura de realidade sobrenatural com visões que eram exclusivamente fruto da doença mental. Isso nos deixa a nós, leitores, perturbados também, rs. Embora tenha sido justamente esse o efeito que a autora talvez, quisesse passar: Um clima mórbido, doido, confuso e irreal, como deve ficar (infelizmente e lamentavelmente) a cabeça de uma pessoa com essas doenças. É triste, é terrível.

Imaginar-se como uma pessoa doente mental fica, como age e como 'pensa', isso quando consegue 'pensar'. Muito assustador mesmo, e talvez, até seja um alerta para os sãos, os que tem boa saúde física/mental, sobre como tratar os psicóticos, os que tem esses transtornos: Não com desprezo ou medo, mas com compreensão e carinho, pois é doença como qualquer outra.

Outro ponto negativo - na narrativa - foi o destino nebuloso de alguns personagens. Talvez tenha sido o gancho para uma continuação, mas não creio que eu iria querer uma continuação dessa história. Para mim deu o que tinha que dar: Assustou, perturbou (não pela história sobrenatural, mas pela descrição da doença mental), teve altos e baixos, suspense, romance... e uma conclusão. Ponto final.

A conclusão, apesar de estranhíssima, é típica de filmes modernos de terror... Nada demais. Nada de finais onde "o bem vence o mal", o que eu preferiria, mesmo sendo lugar-comum. Nada de cenas idílicas. Mas também foge bastante dos finais macabros de Stephen King e outros 'seguidores do rei-do-terror'.

Enfim, bom entretenimento (apesar de perturbar muito, como já citei). Quem gosta de curtir um livro estilo "filme-de-terror-jovem-adulto", com cenas mais ou menos mórbidas e um suspense típico, pode ler sem medo.

As moças que preferem mais um estilo "Crepúsculo" (que aliás, também é citado no livro), com vilões-mocinhos bonitões, grandes e drásticas reviravoltas e romances "épicos" podem se decepcionar.

;)


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Moonlight Books 03/11/2013

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, www.moonlightbooks.net
A primeira vez que vi este livro foi quando recebi a novidades da Editora Jangada por e-mail, eu não conhecia a autora, então não sabia bem o que esperar do livro, mas posso dizer que foi um daqueles que me conquistou pela capa, que ao mesmo tempo é bela e agoniante.

O livro começa com a jovem Rinn muito contrariada, chegando em uma nova cidade. Ela vivia em Los Angeles com a mãe e o padrasto até o dia que a sua avó morreu em um incêndio. Rinn sente muito esta perda, mas o pior de tudo é ter deixado sua antiga vida por causa que seu padrasto não a perdoa. Algo relacionado a morte da avó fez com que sua família acabasse, e agora ela terá que morar em uma cidadezinha pouco movimentada, onde sua mãe nasceu.

Eu logo de cara gostei do lugar, adoro cidades perdidas no meio do nada, onde as pessoas dizem meias verdades e não gostam de falar do passado. Isso logo indica muitos segredos bizarros e o melhor aqui foi a lenda da estudante que morreu na piscina do colégio e deixou o lugar assombrado. Além disso, na casa que Rinn foi viver, uma pessoa havia cometido suicídio, por acaso esta pessoa era a avó da menina morta no colégio.

Tantas ligações não poderiam ser coincidência e nossa protagonista começa a unir as peças do quebra-cabeças, mas até mesmo para ela, tudo é difícil de crer, já que por sofrer de transtorno bipolar a linha entre a realidade e seus delírios é bem tênue. Será loucura ou existe um fantasma ali?

O livro é narrado em primeira pessoa por Rinn, e neste caso, a narrativa caiu como uma luva, já que para entender melhor o impacto da situação e sentir na pele o clima, é preciso ver pela primeira vez tudo aquilo, tal como Rinn. Assim, conforme a garota vai enfrentando sua bipolaridade, vai também desvendando os mistérios daquela cidade, que garanto são muitos, inclusive envolvendo a sua própria mãe.

Gente, que trama envolvente e gostosa. Não fazia ideia de que seria capturada desta forma. Quando comecei ler e Rinn falava de sua doença e tudo que ela causou em sua vida, eu achei que fosse ser uma história ligada na morte da avó e na garota que queria ficar bem, mas ao contrário disso, me vi dentro de um livro sobrenatural deliciosos e arrepiante. E o mais legal de tudo é a incerteza, você primeiro compra aquela ideia de assombração, mas conforme aquilo choca tanto Rinn e ela questiona sua sanidade, o leitor também questiona. É real ou ela ficou louca? E a curiosidade te faz devorar o livro. Você precisa saber o que é real, e se for mesmo um lugar assombrado, como chegou nesse ponto.




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