O Herói de Mil Faces

O Herói de Mil Faces Joseph Campbell




Resenhas - O Herói de Mil Faces


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Léo 21/07/2022

Ah... a jornada do herói :D
Comecei a ler esse livro como objeto de pesquisa para minha pós graduação. À princípio estava muito ligado à uma versão mais simplificada da Jornada do Herói, estruturada pelo roteirista Christopher Vogler, baseando-se em Joseph Campbell. O monomito é realmente impressionante. Ele é dividida em 12 etapas e, em cada uma delas, o herói (ou seja, o protagonista) supera algum desafio ou toma uma decisão para avançar em direção ao desfecho. Essa estrutura foi e é utilizada consciente e inconscientemente em diversos mitos, lendas, romances e filmes. Inclusive, pode-se dizer que a jornada do herói é uma dos modelos clássicos mais utilizados na cultura ocidental para contar histórias. Além de ser um dos mais estudados por escritores e roteiristas. Para aqueles que desejam criar boas estórias... vá fundo na jornada do herói!
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Paulo Henrique 11/07/2022

Amontoado de histórias
Fui ler esse livro, pois queria entender a famosa saga do herói, que podemos resumidamente entender em um vídeo da TED. Porém o livro é um amontoado de histórias, que foram sendo inseridas em cada etapa da saga do heróim de forma a provar a teoria geral. Isso faz com o que o livro seja repleto de hstórias que vão desde mitologia grega até histórias dos povos indíginas de algum canto do mundo. Cansativo, de leitura difícil e pouco empolgante.
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Ricardo de Andrade 10/06/2022

Sobre o mito do "herói"
Esse livro está fazendo parte de meus estudos em roteiro. Cheguei nele através de um outro livro, que é "A Jornada do Escritor".

O autor explora as origens do mito do herói, e chega a conclusões interessantíssimas acerca disso, mostrando que muitas culturas e religiões seguem um padrão muito parecido de histórias, contos e lendas. Logo, o arquétipo do herói se torna um dos mais fortes que existem. Podemos vê-lo nos quatro cantos do mundo.

O que me pegou um pouco nesse livro foi a leitura pesada, muitas palavras rebuscadas que não compreendi tão bem. Mas não atrapalhou em todo a leitura. Vale bastante a pena pra quem quer seguir no ramo de escrita de ficção e gosta de basear suas histórias na jornada do herói.
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13marcioricardo 16/03/2022

Livro rico, estranho e chato
Quando peguei este livro para ler vinha de uma obra grande. E grande obra. Talvez por isso eu já tenha chegado cansado, mas ainda assim O herói de mil faces é prolixo e chato. O autor abusa da quantidade de exemplos, nem sempre tão assertivos, para justificar suas ideias. Acabei os últimos capitulos fumegando da cabeça e, como dizem por aqui, na força do ódio. Em todo o caso, é uma obra riquissíma, culturalmente falando.

O herói de mil faces é um estudo da narrativa mitíca, do herói, mito e lenda. Do seu chamado, da sua aventura, das suas circunstâncias e do seu destino. A mitologia e seus símbolos é assim descodificada, traçando-se a relação entre as várias estórias e crenças encontradas em todas as culturas e religiões e que nos moldaram ao que somos hoje. Se em pleno 2022 as pessoas se dão ao luxo e são imbecis ao ponto de acreditar em absurdos, imagine há milhares de anos atrás... É cada estória sem pés nem cabeça que dói ver até que ponto chega a ignorância humana.

O livro tem um prólogo que vai até à página 59 e as notas se encontram no final de cada capitulo, coisas que estranhei. Em contrapartida, conta com várias imagens a complementar e o arcaboiço mitológico do autor é inequívoco. As referências são mais que muitas e de todos os lados, por isso quem não tiver um mínimo de cultura geral, especialmente da antiguidade, pode facilmente se sentir perdido. A quem procura compreender melhor somente a estrutura da maioria das grandes estórias e filmes, acho bem mais fácil optar pelo A jornada do escritor do Christopher Vogler, obra que é filha deste.
Elaine MDS 19/03/2022minha estante
"Ótimo" titulo rsrs estranho e chato...


thexanny 16/03/2023minha estante
"Se em pleno 2022 as pessoas se dão ao luxo e são imbecis ao ponto de acreditar em absurdos, imagine há milhares de anos atrás." os mitos não são absurdos sem pé nem cabeça, na verdade essa é uma forma superficial de interpreta-los. Estou lendo um livro muito bom do Luc Ferry chamado "a sabedoria dos mitos gregos", autor desmistifica essa ideia que você apresentou na sua resenha e mostra não só a sabedoria dos mitos, mas também dos antigos que tem muito o que nos ensinar.




Helena Fraga 27/02/2022

Jornada do herói
Livro indispensável e de consulta para os interessados em mitologia, simbologia, psicologia analítica e literatura.

A despeito da sua importância, para mim foi uma leitura difícil e que me exigiu paciência.
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Dionathan 06/02/2022

Muito conteúdo pra pouco leitor
Gosto de avaliar as leituras por aquilo que elas agregam, identificam ou me fazem sentir quando conheço à obra.

Contudo, O Herói de Mil Faces torna-se um livro peculiar dentre os tantos que já tive a oportunidade de ler.

Apesar de não ter gostado da leitura e ter compreendido muito pouco de tudo aquilo que, tenho certeza, Joseph Campbell poderia transmitir, é impossível não identificar ao longo do livro todo o domínio e qualidade do autor sobre as similaridades das diversas mitologias e culturas, e de como ao homem desenvolveu seus mitos com gatilhos semelhantes em diversas partes do mundo, buscando nortear sua existência em épocas de maior escuridão.

Resumo o Herói de Mil Faces como um carro de fórmula 1 para alguém que há pouco tempo tirou sua habilitação. Ficam os ensinamentos e a certeza de que preciso desenvolver mais sobre o assunto para poder sugar tudo o que essa obra tem à oferecer.
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Danilo546 24/01/2022

O livro trata de um assunto interessantíssimo (a jornada do herói e como ela está presente em praticamente todas as histórias que consumimos diariamente) e a escrita do Joseph Campbell é clara, porém muito monótona. O livro é rico em exemplos da mitologia antiga das mais diversas culturas e as gravuras trazidas em alguns capítulos são bem legais, mas confesso que a leitura para mim foi bastante difícil. Não me cativou e eu o li de forma bastante arrastada. Isso não tira o mérito do livro, que foi feito após anos e anos de pesquisa e estudo, mas minha experiência com ele não foi das melhores. Se você gosta de mitologia, literatura e filosofia, recomendo! Se não gosta, melhor ler outra coisa.
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Flasa 31/12/2021

Brilhante em ideias, mas cansativo na leitura
Um livro com excelentes ideias e conexões mas, ao meu ver, de leitura francamente chata. O uso excessivo e prolongado de alguns exemplos menos relevantes se torna maçante muito rápido, fazendo com que o livro pudesse ter sido mais sucinto com a mesma efetividade de análise mitológica.
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Thais.Devamani 30/10/2021

Leitura difícil
Levei quase 1ano para concluir a leitura desse livro. Leitura difícil, as vezes relia várias vezes o mesmo trecho para entender.
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Marcos Santos 11/08/2021

Os mitos e as lendas
Uma narrativa que abrange os principais mitos e lendas do mundo. Ele cita desde os gregos até os povos indígenas, hindus e indianos, e faz um paralelo entre várias histórias do herói e sua trajetória de busca por um objetivo recheado de desafios, mas que às vezes é auxiliado por uma divindade em seu caminho.
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AleixoItalo 25/06/2021

Em O Herói de Mil Faces, o notório mitologista, Joseph Campbell, defende a teoria de que os grandes mitos da humanidade, são na verdade uma única narrativa recontada de várias maneiras diferentes, forjadas em um único inconsciente compartilhado. Tal qual o modelo platônico, uma narrativa ideal existiria por trás de todos as estórias contadas por nós, dos poemas épicos aos contos populares.

É incontestável que existam elementos comuns que se repetem nas mais diversas estórias, mas derivar daí a ideia de um único modelo de mito universal, que tenha como motor apenas o subconsciente da nossa espécie, é uma abordagem no mínimo obscura. Por um lado, algumas semelhanças são interessantes e geram bons debates, por outro, algumas das comparações feitas pelo autor soam como tentar defender que, todos os esportes que utilizam uma bola são em essência um mesmo esporte original.

O grande problema aqui é a "mecânica" utilizada para explicar a teoria. Apesar de ser uma obra de conteúdo antropológico, não é abordado aquele que talvez seja o maior motor das histórias no mundo: o intercâmbio cultural! Pelo contrário, fica no ar a ideia de que os mitos do mundo se originaram todos espontaneamente, sem nenhuma influência mútua. No lugar desse mecanismo óbvio — que o autor não nega, mas sequer desenvolve — é proposta uma explicação por meio da psicanálise e seus conceitos freudianos — muito populares em meados do século XX — onde todos teríamos um mesmo subconsciente e por isso todos os mitos seriam semelhantes.

De acordo com Campbell, os mitos de Jesus, Buda, Gilgamesh e etc... seriam basicamente a mesma história oriunda de uma narrativa preexistente no inconsciente do Homo sapiens, ainda explica que alguns temas recorrentes nessas histórias seriam arquétipos muito explorados na psicanálise, dessa forma, a "descida ao submundo" seria uma "tentativa de volta ao útero materno"... em momento algum, no entanto, é discutido o fato de que todas essas entidades tiveram origem num mesmo eixo comercial e cultural. Campbell também tece comparações entre as entidades menores, comparando por exemplo, os animais falantes europeus com os africanos como sendo ontologicamente iguais, deixando de lado o fato da visão de mundo desses povos serem completamente distintas: entidades falantes de religiões animistas, nada tem haver com elfos, duendes ou com os animais metafóricos das fábulas de Esopo.

E para finalizar, o Monomito! Esse é o conceito mais aclamado da obra de Campbell, repetido aqui e acolá por alguns pensadores, mas principalmente por nerds e fãs de RPG. A ideia de uma narrativa universal presente em todas as histórias — a do herói que se depara com uma missão, precisa abandonar o lar e partir numa jornada em busca de experiência — é muito vaga, e destituída de substância e só ganhou sobrevida no meio do público nerd, quando os fãs de Star Wars ganharam uma justificativa para comparar seu Luke Skywalker com Jesus Cristo! Tal teoria é tão excepcional quanto teorizar que todos os filmes tem início, meio e fim... Isso tem muito mais relação com como a matéria é vinculada ao espaço e ao tempo, do que com o funcionamento da mente humana.

Enfim, a ideia do autor é pertinente e universal: nós humanos criamos os mitos como narrativas que dão significado para nossa existência e recorremos ao universo e a criação e destruição da vida, na busca desse algo a mais. A eterna tentativa de explicar sempre a mesma coisa, a partir de fenômenos em comum e por meio de intercâmbio cultural, acaba fazendo com que muitos mitos sejam simples variações uns dos outros — Alberto Mussa escreveu um excelente ensaio, com ressalvas, propondo que todos os mitos sobre o Fogo seriam derivados de um mito original. A própria obra, O Herói de Mil Faces, é uma baita coletânea de dezenas de mitos e da comparação entre eles, mas a proposta de igualar todo e qualquer mito num mesmo patamar e utilizar a interpretação dos sonhos para justificá-los, nada mais é do que uma ladainha defasada!

site: https://epilogium.wixsite.com/merasliteratices/post/o-her%C3%B3i-de-mil-faces
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May 09/05/2021

A verdade sendo una se dissolve em mil.
Que livro incrível. Dotado de uma bagagem extremamente rica, cheia de referências. Um verdadeiro guia para quem se interessa por mitologia.

Lendo você descobre o quão escasso é seu conhecimento acerca do assunto. Da religião e da história em si. Percebemos que se é dividida em mil faces e nos limitamos a conhecer somente uma ou duas.

Com o livro, eu pude viajar dentre o passado, pude conhecer alguns esboços de culturas que eu nem imaginaria.

O ser humano, independente de qual nação, tende a explicar ou a querer entender o inexplicável. Essa busca incessante pela verdade vem da nossa natureza como seres racionais.

?Quem somos, de onde viemos, para onde vamos?? perguntas universais com respostas diversas e excêntricas. Sem um ponto final, apenas teorias e crenças. Mas é disso, da dúvida, do vazio e do preenchimento. É disso que somos compostos. Somos nada e somos tudo. Somos pó e somos algo. Essa dualidade, esse absurdo, essa oportunidade de viver o que se é vivido, é algo único e incrível de sua maneira. Podemos não ter certeza mas dá incerteza construímos o mínimo do que poderia ser considerado ?vida?. O amanhã não nos cabe, não nos molda, somos o que somos e devemos ser. Simplesmente ser, sem nada a temer. Porque do amanhã nada sabemos e nem iremos saber.

(Pelo menos não ainda). Portanto, deixo essa indicação.

Herói de mil faces, nos traz mil verdades com a mesma intenção. Contadas de maneiras diversas acerca do que poderia ser o início, o meio e o fim.
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Baratela 28/04/2021

O herói de mil faces
Livro que reúne diversos tipos de estórias ao longo da história da humanidade e categoriza as especificações da figura do herói nas narrativas. O problema é que que são apresentados excessivos exemplos, dessa forma o conteúdo essencial se perde durante a leitura do expectador.
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Murillo 14/02/2021

Atenção!: Esse tipo de conteúdo não aparece na Rede Globo.
Dos mitos da China aos dos Romanos, dos Maoris aos dos Tibetanos, dos Astecas aos dos Judeus e assim por diante, esse livro é um compêndio das grandes mitologias.

Não há como se confundir, toda HISTÓRIA tem uma MORAL, todo PERSONAGEM tem um ARQUÉTIPO. Toda ação acontece primeiro no plano das ideias, mas o plano das ideias acontece primeiro o inconsciente coletivo, que vem derivado de uma miscigenação de culturas antigas. (E você, mero indivíduo, também é um fundador de cultura, por isso, assuma seu papel na jornada =D)

Esse livro é para as grandes almas, que estão interessadas em conhecer o mundo (primeiro de dentro, depois o de fora). Recomendo para todo amante de mitos, contos, histórias épicas, psicologia, psicanálise, filosofia, terapia e arte!

No primeiro trecho do livro, Joseph Campbell escreve sobre as histórias de um ponto de vista simbólico e psicológico.
No segundo trecho do livro, Joseph Campbell escreve sobre as histórias de um ponto de vista filosófico e macrocósmico.

A jornada (processo) de individuação (diferenciação) começa com um chamado, normalmente da vida material, até transcender de degrau a degrau para o plano cósmico.
Ou seja, primeiro é dado o problema carnal, para depois viver a plenitude do espírito (tao) (vazio) (paraíso) (Deus).

Não se preocupe em achar que é um livro "antigo" ou "ultrapassado", pois não é! "Pois o Herói mitológico não é patrono das 'coisas que se tornaram' mas das coisas em processo de 'tornar-se'

Trecho do final do livro com o subcapítulo "As mil formas"

"Mas esse determinado deus jamais revela, mesmo ao mais habilidoso formulador de perguntas, todo o conteúdo de sua sabedoria. Ele replicará, tão somente, à pergunta que lhe for feita e aquilo que ele vier a revelar será grandioso ou trivial, a depender da pergunta feita"

414 páginas de valor imensurável!


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Rafael 10/02/2021

A tese central defendida por Campbell neste livro é de que os mitos de diferentes culturas são, se observamos além das diferentes representações simbólicas, uma só. A jornada do herói, descrita por ele ignora todas diferentes significações dentro dessas culturas e busca semelhanças nas explicações oriundas da psicanálise. Além da pobre construção textual, o autor não apresenta argumentos muito sólidos para defender a sua tese. Muito pior do que a escrita, porém, parece ser o efeito que este pensamento teve na literatura do séc. XX cristalizando em muitos casos múltiplas narrativas em uma única estrutura. Felizmente parecem ter surgido nos últimos tempos vozes distintas do discurso já desgastado do autor que insiste na sua visão de acadêmico inserido em uma sociedade colonialista como a estado unidense de classificar mitos de culturas não brancas como inferiores ou subdesenvolvidas. Interessante para os que tem interesse em conhecer o pensamento que orienta algumas outras obras populares que foram publicadas posteriormente, mas fora isso me parece ser bastante dispensável.
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