O herói de mil faces

O herói de mil faces Joseph Campbell




Resenhas - O Herói de Mil Faces


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Regis 07/09/2023

Leitura densa, mas profícua
Joseph Campbell é considerado uma das maiores autoridades em mitologia comparada e escreveu o prestigiado clássico O Herói de Mil Faces; que investiga, traz luz e compreensão para o monomito (neologismo emprestado de James Joyce) da jornada do herói.

"O percurso padrão da aventura mitológica do herói é uma magnificação da fórmula representada nos rituais de passagem: separação-iniciação-retorno que podem ser considerados a unidade nuclear do monomito."
Joseph Campbell

O livro foi publicado em 1949 e desde então é mundialmente lido e usado como estruturação de personagens e suas jornadas na literatura universal.

Apesar de prolixo o autor traz um grande estudo delineado por ele da narrativa cíclica de dezessete estágios pelos quais o herói deve passar nos mitos e lendas que permearam incontáveis culturas em volta do mundo através dos tempos, traçando a estrutura do herói mediante numerosos protagonistas ? como Hércules, Osíris, Édipo, Prometeu, Teseu, Ulisses, Buda, Moisés, Apolo, Psique, Maomé, Rama, Moisés, Lao-Tzu ou Jesus ? que representam simultaneamente as várias fases de uma mesma história.
Campbell também aborda a correlação entre os mitos e o inconsciente, onde mito provém do inconsciente, serve para restaurar uma conexão com este e deve ser interpretados simbolicamente.
O esquema de Campbell que permite o herói sonhar em quebrar as convenções e se restabelecer com algum ganho, vem sendo exaustivamente replicado por grandes autores, diretores e grandes estúdios de cinema, se tornando um enorme e repetitivo clichê que funciona e cativa o grande público.

Apesar de achar o livro um pouco cansativo, pelo amontoado de exemplos e pelo jeito que o autor molda todos os  personagens mitologicos dentro da psicanálise freudiana e Junguiana, tenho que confessar que gostei de fazer essa leitura; conhecer e revisitar vários mitos, lendas, contos de fadas e histórias do folclore que o autor traz em sua interpretação do arquétipo do herói.
Campbell também dedica-se a correlacionar os mitos da criação de várias culturas diferentes, traçando paralelos e mostrando as "incongruências e compatibilidades" entre eles com explicações curiosas... entretanto, penso que isso é um pouco reducionista para todas as culturas citadas: serem encaixadas em um molde único branco e eurocêntrico.

Essa foi uma leitura que agregou para a melhor compreensão de alguns personagens e da disposição das jornadas construídas pelos autores que leio constantemente, mas julgo que isso ainda é apenas um padrão que não deve ser tomado como absoluto; como se outras estruturas narrativas de milhares de outras histórias pelo mundo já contadas, e que não se encaixam nessa narrativa de três atos, devessem ser descartadas.
A abordagem do simbolismo dos mitos e o porquê de sua criação ao longo da existência humana é intrigante e foi interessante de ler.

O Herói de Mil Faces foi uma leitura densa que me fez refletir sobre as histórias que já tive o prazer de conhecer.
Recomendo para todos que se sentem curiosos com os pontos da estruturação narrativa de Campbell.
with Z 07/09/2023minha estante
Se eu já tinha vontade de ler, agora, com ctz lerei! Ótima resenha!


Vania.Cristina 08/09/2023minha estante
Tá na minha estante já. Uma hora chego nele.


Regis 08/09/2023minha estante
Espero que leia e goste da leitura, Luiz. ?


Regis 08/09/2023minha estante
Mais um para a lista, Vânia. Espero que seja uma boa leitura para você. ??


Max 08/09/2023minha estante
Que resenha! Aff...??


Regis 09/09/2023minha estante
Obrigada, Max! ? ?


Mario.Jesus 03/12/2023minha estante
Muito bom! Quero ler !




Marcus Lemos 08/06/2012

Abandonei
Costumo brincar que ler é como ser um corredor que, a cada meta de tempo e distância batidas, comemora o novo marco. Para mim, a cada livro lido é um novo marco e um "trofeu". Então, abandonar um livro, principalmente quando se tem muita expectativa a respeito e sabe que seu conteudo é rico, é doloroso.

Mas confesso que não consegui criar uma liga na leitura. Talvez por não ter bagagem suficiente, já que trata de muitos elementos da psicologia e mitologias do qual eu não conhecia. Enfim, faltou uma motivação para continuar a leitura. Ainda, no meu hall de justificativas, minha expectativa era outra, confesso: sendo a grande "fórmula" de escritores e roteiristas, imaginei algo um pouco mais prático e menos acadêmico/teórico. Acabei descobrindo o que queria em outro livro.

Até onde li aprendi bastante, principalmente considerando o fato que sou leigo nos assuntos tratados. Mas a leitura é complicada, enfadonha e extremamente cheia de voltas. O texto é muito travado e, ao final de uma frase já se perdeu o que disse no início dela. Não cabe a mim julgar a técnica de escrita adotada mas, que ela é de difícil leitura, isso é. Mas, consideremos que o autor era um acadêmico e o livro foi publicado originalmente em 1948/9.

Enfim, se está afim de ler, leia sabendo dessas características para não se frustrar, como aconteceu comigo. E tenha a mente perseverante, porque o conteudo pode colocar pontos de interrogação em suas crenças.

Abondonei com a esperança de retornar a leitura, por ora sem data marcada.
Marllon 09/12/2014minha estante
Marcos, qual é o nome desse outro livro? Fiquei interessado. rs


Joao.Gabriel 18/02/2017minha estante
Pelas suas críticas eu recomendo "A Jornada do Escritor".


Camile.Dias 02/05/2017minha estante
Marcos, tudo bem? Qual é o nome é o autor desse outro livro que vc comentou na sua resenha? Estou achando o livro um pouco técnico tbm e alguns pontos de seus comentários batem bastante com o que estou lendo. Também estou achando que possui muitas voltas hehehe mas vou me forçar a ler até o fim. Quem sabe melhora? Aguardo sua resposta.


Camile.Dias 04/05/2017minha estante
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13marcioricardo 16/03/2022

Livro rico, estranho e chato
Quando peguei este livro para ler vinha de uma obra grande. E grande obra. Talvez por isso eu já tenha chegado cansado, mas ainda assim O herói de mil faces é prolixo e chato. O autor abusa da quantidade de exemplos, nem sempre tão assertivos, para justificar suas ideias. Acabei os últimos capitulos fumegando da cabeça e, como dizem por aqui, na força do ódio. Em todo o caso, é uma obra riquissíma, culturalmente falando.

O herói de mil faces é um estudo da narrativa mitíca, do herói, mito e lenda. Do seu chamado, da sua aventura, das suas circunstâncias e do seu destino. A mitologia e seus símbolos é assim descodificada, traçando-se a relação entre as várias estórias e crenças encontradas em todas as culturas e religiões e que nos moldaram ao que somos hoje. Se em pleno 2022 as pessoas se dão ao luxo e são imbecis ao ponto de acreditar em absurdos, imagine há milhares de anos atrás... É cada estória sem pés nem cabeça que dói ver até que ponto chega a ignorância humana.

O livro tem um prólogo que vai até à página 59 e as notas se encontram no final de cada capitulo, coisas que estranhei. Em contrapartida, conta com várias imagens a complementar e o arcaboiço mitológico do autor é inequívoco. As referências são mais que muitas e de todos os lados, por isso quem não tiver um mínimo de cultura geral, especialmente da antiguidade, pode facilmente se sentir perdido. A quem procura compreender melhor somente a estrutura da maioria das grandes estórias e filmes, acho bem mais fácil optar pelo A jornada do escritor do Christopher Vogler, obra que é filha deste.
Elaine MDS 19/03/2022minha estante
"Ótimo" titulo rsrs estranho e chato...


thexanny 16/03/2023minha estante
"Se em pleno 2022 as pessoas se dão ao luxo e são imbecis ao ponto de acreditar em absurdos, imagine há milhares de anos atrás." os mitos não são absurdos sem pé nem cabeça, na verdade essa é uma forma superficial de interpreta-los. Estou lendo um livro muito bom do Luc Ferry chamado "a sabedoria dos mitos gregos", autor desmistifica essa ideia que você apresentou na sua resenha e mostra não só a sabedoria dos mitos, mas também dos antigos que tem muito o que nos ensinar.




Antonio Luiz 14/03/2010

Ensina algo sobre mitos e construção de aventuras e é o texto fundador do conceito de "jornada do herói", mas ficou aquém do que eu esperava. Pareceu-me dogmático ao tentar impor uma única leitura a todos os tipos possíveis de contos folclóricos, mitos e lendas religiosas e ao mesmo tempo dispersivo, ao divagar sobre detalhes que não têm muito a ver com o tema principal.

Contém ideias historicamente erradas ou superadas, como a de cretenses navegando até a costa da Nigéria e astecas expulsando Quetzalcóatl de Tula. São especulações do século XIX e início do século XX, mas creio que em 1949, quando o livro foi originalmente publicado, tais ideias já haviam deixado de ser aceitáveis.
AleixoItalo 26/06/2021minha estante
Achei exatamente a mesma coisa!




henriqueaveiro 26/10/2020

Uma obra excepcionalíssima
Um livro extremamente denso e impressionante. É incrível o que Joseph Campbell produziu aqui e tudo o que ele aborda. O Herói de Mil Faces é o tipo de livro que se torna objeto de estudos e aprendizados para a vida, até difícil retratar em palavras o que ele desperta. Destaquei muitas partes e reli muitos de seus capítulos, tanto pela riqueza de informações, quanto pelas abordagens que ele me trouxe.

Não se apeguem a resenhas da internet que comparam a jornada do herói com personagens 'Hollywoodianos' - o livro trata sim de heróis e seu ciclo - mas há algo muito além que só quem ler irá entender.

site: https://sinte.se/o-heroi-de-mil-faces-de-joseph-campbell/
henriqueaveiro 09/01/2021minha estante
Pessoal, deixei a resenha também no meu blog, bem completinha:

https://sinte.se/o-heroi-de-mil-faces-de-joseph-campbell/




Amâncio Siqueira 27/03/2016

Jornada do Herói
Procurei O Herói de Mil Faces depois de ler A Jornada do Escritor, de Christopher Vogler, e encontrei nele muito mais do que esperava. Neste volume ricamente ilustrado, Campbell parte de uma pesquisa minuciosa pelos mais diversos mitos para demonstrar seus pontos em comum mesmo nas aparentes divergências, em busca da importância do mito e sua riqueza simbólica para nossa psiquê.
Através da jornada do herói, passando do chamado à aventura e sua recusa inicial até o enfrentamento do perigo e consequente retorno com o elixir, o autor faz perceber que as grandes histórias nos encantam porque cada um de nós é um herói desafiado a, com sua vida, salvar a humanidade, ou ao menos a si mesmo.
Cid Espínola 23/07/2018minha estante
Resenha irada, Amâncio!

Essa conexão com A Jornada do Escritor foi certeira.
Creio que são obras que dirão muito sobre nós mesmos.





MauricioTiso 26/09/2016

Joseph Campbell nos leva, através da comparação entre os heróis de diversas mitologias, à uma jornada pelo conhecimento de nós mesmos, do metafisico (Além do físico), da nossa essência.
Diversos autores tentam mostrar isso por diferentes prismas como Eckhart Tolle em O Poder do Agora, Daniel Kahneman em Rápido e Devagar, e diversos outros filósofos como Arthur Schopenhauer em Aforismos para a Sabedoria de Vida e autores literários como Johann Wolfgang von Goethe e Dante Alighieri. Mas Campbell ilumina o caminho mostrando de cima que todos os traçados levam a mesma encruzilhada: a Ego vs o Eu, as Projeções do Cérebro vs a Consciência.
Não é fácil assumir nossa dualidade, abrir mão da razão e coexistir com o que se sente sem causa, mas deixo nessa resenha uma frase chave do livro para uma interessante conclusão: "O Pequeno Ego usurpou o posto de juiz do Eu."
A leitura não é exatamente fácil ou fluida, demandando consultas e releituras para que se tenha uma compreensão do todo. Mas é extremamente rica.
Outra recomendação e absorver um pouco mais de conhecimento sobre o dilema de consciente vs inconsciente para não ficar retido somente na questão comparativa dos Heróis. Existe uma vasta literatura de grandes gênios tanto no campo da psicologia quanto no da filosofia sobre esse tema, mas eu ouso recomendar dois livros muito acessíveis e de leitura fluida já citados aqui: Eckhart Tolle em O Poder do Agora e Daniel Kahneman em Rápido e Devagar.
Recomendo à todos que queiram ampliar sua consciência.
Mas vale um aviso: A qualidade do livro da Cultrix/Pensamento é péssima, em duas semanas de leitura toda a cola que prende o livro à sua capa soltou causando uma enorme dificuldade de manter juntas as páginas. Triste ver uma editora dar tão baixa qualidade à uma obra tão relevante.
Ricardo743 23/06/2017minha estante
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Katita2013 18/04/2018

O herói somos nós....
Sabe a saga de Guerra mas Estrelas?....muito bem; conhece o conto infantil de Branca de Neve, ou Rapunzel?...muito bem, e o senhor dos Anéis, Viu? Conhece o mito de origem dos índios Nhambiquaras? Ou o Genêsis da bíblia? Ou então o mito de Prometeu grego? O que eles tem em comum? Sim, são mitos, são contos folclóricos. São diferentes entre si, mas todos comungam de uma mesma "gramática", de uma mesmíssima sintaxe.
Todos eles narram a aventura do herói. Cada um, com suas peculiaridades, descrevem o percurso padrão da aventura do herói; começa com uma crise, onde o horizonte familiar da vida foi ultrapassado e ele parte para a aventura, tendo por guia uma ajuda sobrenatural. Dai ele encontra o guardião no limiar da porta que o conduzirá a uma área de forca ampliada, simbolizada na imagem do útero, ventre da baleia, onde o herói será jogado, dando a impressão que morreu, uma forma de auto-aniquilação.
Tendo entrado, ele caminha por uma passagem onírica, no qual deve sobreviver a uma sucessão de provas, e a partir das quais os seus sentidos serão purificados e tornados humildes e as energias e interesses concentrados em coisas transcendentais. Ele atinge uma condição divina, ultrapassando os últimos terrores da ignorância.
Mas o herói deve retornar!!! Ele deve compartilhar com a humanidade o seu troféu transmutador da vida, ele deve trazer os símbolos da sabedoria para a renovação da comunidade, da Nação, do planeta.
Eis a função do mito, segundo Campbell; todo esse vasto material mitológico nos mostram uma constante afirmação de verdades básicas para guiar o homem; a função primaria dos mitos e ritos é fornecer os símbolos que ajudam o espirito humano a avançar. O herói das mitologias somos todos nós, e mais dia menos dia deveremos, todos, empreender a viagem do herói. Necessitaremos de uma viagem dentro de nós mesmos, enfrentando todos os perigos e monstros que encontraremos nessa aventura ( o nosso ego ). O objetivo? Entrar em contato com a fonte universal que existe no Universo, e que existe dentro de cada um de nós, e que, depois, retornar renovados e compartilhar com a humanidade das bênçãos dessa sabedoria. A sabedoria do reconhecimento de que a essência de cada de um de nós e a do mundo é a mesma. Somos um todo unificado, assim como as células fazem parte de um todo orgânico. Fazemos parte do corpo universal e compartilhamos com ele da mesma essência. Esse conhecimento é o mais valioso premio ao final da aventura para cada um de nós que decide empreender tal jornada.
Deco 23/04/2024minha estante
Fascinante a sua resenha. Instigou em mim ler mais do Campbell!




História Nerd 21/06/2018

Não compre essa versão
Livro ótimo porem a encadernação, nessa versão azul da editora pensamento é pessima!
Antonino 19/08/2018minha estante
Cara. Esse é um exrmplo de edição (o7 diagramação) que estraga um livro.




Daslei 07/01/2009

A melhor forma de nos entendermos
Eu o li pra fazer meu projeto de conclusão de curso, mas vi que era algo muito maior do que apenas uma fonte de embasamento teórico. O livro não quer nos explicar quem somos ou algo do gênero, mas acaba assim fazendo. Percebemos que aquilo que nos transforma em pessoas, a chamada cola social, nada mais é do que ensinamentos que são passados e repassados desde a criação da sociedade. Essas ações ocorrem de forma silenciosa através de histórias que são contadas desde que nos entendemos por gente. E elas estão em todos os lugares, livros, tv, quadrinhos inclusive no Big Brother, através de arquétipos.
Só lendo pra entender.
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Margarete 22/04/2024

Fundamental!
Esse é um daqueles livros para ler, estudar, reler e estudar a vida toda. A nova edição da Cultrix/ Pensamento felizmente agora é colada e costurada, então não desmancha mais nas mãos da gente (minha primeira edição, que está repleta de anotações, é da década de 90 e já estava bem detonada). É um estudo profundo do mestre Joseph Campbell, um dos maiores estudiosos sobre mitologia. Foi a partir da leitura das obras de Campbell que comecei a estudar mitologia e religião comparada como hobby e não parei mais.
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Celia 07/04/2012

O Herói de Mil Faces
As narrativas seguem padrões e os estudiosos se debruçaram sobre esses padrões para prever e analisar narrativas mais facilmente. O Herói de Mil Faces se tornou uma referência na análise desse tipo de narrativa e, após seu lançamento, seguidores desses padrões na criação de narrativas, especialmente no cinema.
A análise de um herói tendo por base a mitologia universal é bastante interessante, eu mesma analisei uma obra utilizando esse método e funcionou muito bem, mas, mesmo sem se estar pensando numa obra específica para análise, o livro é interessante, traçando paralelos entre os mitos e os desejos humanos. Naturalmente, muitas vezes nos deparamos com obras, na literatura com mais frequência, que fogem a esses padrões. São obras com maior originalidade. Outro problema comum é a entrada do anti-herói na cena da narrativa com uma força cada vez maior. Anti-heróis são mais interessantes do que heróis, exatamente por serem imprevisíveis, fugirem a fórmulas feitas. O que não invalida ou diminui as narrativas heroicas. A jornada do herói pode ser parecida em todas as narrativas mas o autor determina o maior ou menor interesse que uma história desperta, sempre, independente do quanto de lugar-comum uma obra apresente.
Uma obra recomendada tanto para quem analisa obras literárias como para quem apenas gosta de ler histórias. Acrescenta conhecimentos sobre a feitura de uma narrativa, torna familiar mitos outros que não os clássicos e nos leva a perceber que a humanidade sempre teve os mesmos sonhos e medos em comum e sempre esteve à espera de um salvador.
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Rafael Paz 19/12/2012

Obra-prima !!
Joseph Campbell, talvez a maior autoridade em mitologia universal do século XX, nos leva a uma fascinante odisséia pela história de praticamente todas as civilizações desde a pré-história até a atualidade, revelando suas crenças, ritos, mitos, deuses e heróis. Tudo isso para nos mostrar as impressionantes semelhanças entre os mitos de todas as culturas e povos, inclusive entre civilizações que nunca tiveram contato umas com as outras. (...)

Para continuar lendo, acesse:
http://www.heroisemitos.com.br/2010/12/o-heroi-de-mil-faces.html
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danield_moura 06/09/2013

"...como sonho grupal, sintomáticos dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana...
(Jung -, sobre os mitos)

"A verdade é uma só; os sábios se referem a ela por muitos nomes."
[Os Vedas]
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Michelle 22/01/2014

A Grande Jornada
Descobri este livro quase que por acaso,escondido em meio há tantos outros,numa feira despretensiosa de livros novos e usados-eu não posso ver uma feira assim,que me perco por horas a fio,sabem como é.Vez ou outra,descubro verdadeiras preciosidades literárias.Melhor dizendo,todas as vezes-qualquer livro,por mais simples que seja, tem o dom de nos revelar algo,contar uma história.
É o caso deste livro "O Herói de Mil Faces"-de Joseph Campbell.
Nele ,o autor discorre sobre diversos mitos da História Universal;Traça uma breve comparação entre as religiões e sua simbologia,e (re)visita o folclore a a herança cultural deixada por cada povo às gerações seguintes.
Além do olhar macrocósmico,Campbell é capaz de olhar também para o ser único,o indivíduo singular.
Sem ser um tratado psicanalítico,porém,o autor desvenda o âmago do ser humano,seus desejos e temores,e por fim,como a história de todos nós pode ser entendida como a Jornada do Herói de Mil Faces- cada face revelada pelos desafios enfrentados pelo herói.
O leitor poderá ,através dos doze passos do herói,tomar o devido distanciamento,e examinar a sua própria vida como um Contador de Sua Própria História,refletindo em que momento da jornada se encontra e nas escolhas possíveis para cada desenlace.
Mas o herói não caminha sozinho,porém.Nesse Caminho há amigos e inimigos,há o Arauto e o Guardião ;O pícaro e as Sombras.
Reconhecer cada companheiro de viagem é importante para definir aliados e adversários.E desenvolver estratégia para solucionar os conflitos de cada fase,até que a história esteja concluída,e somadas à história de outros Contadores,conte para Todo o Sempre a História dos Nossos Dias.
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