Vovó Vigarista

Vovó Vigarista David Walliams
Tony Ross




Resenhas - Vovó Vigarista


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Leonardo 22/04/2014

Ótimo livro para crianças
Este é um livro infantil, algo raro de se ver resenhado neste blog. Isto porque este é um blog feito por adultos que leem o que gostam, ou seja, livros para adultos (ou, no máximo, “literatura infanto-juvenil clássica”, tais como livros de Júlio Verne, Pinóquio e Mark Twain, ou literatura fantástica, como livros de Tolkien ou a série Harry Potter). Pensando bem, a lista de exceções é bastante grande, maior do que eu havia pensado… Deixe-me reformular minha ideia então: livros pura e exclusivamente infantis são raros neste blog. Não lembro de nenhum além deste.

Para quem não sabe, este blog mantém uma parceria com a Editora Intrínseca. Escolhemos os livros que desejamos a partir de uma lista disponibilizada pela editora, recebemos o livro em casa, lemos, escrevemos a resenha e a publicamos no blog. Por conta desta parceria, posso escolher livros que normalmente eu não leria. Neste caso, posso dizer que Vovó Vigarista faz parte da minha coleção particular “Formando um filho leitor”. Tenho um filho de dez anos que lê bastante. Ele já tem uma inclinação natural para isso, já que é bastante tranquilo e quieto, podendo passar horas parado, seja com um livro nas mãos, seja na frente do videogame ou do computador, se eu deixar. Procuro impulsionar essa sua tendência levando-o sempre às livrarias, comprando livros que ele gosta (séries como Diário de um Banana, As aventuras do Capitão Cueca, Nate etc.) e vez ou outra incluindo em sua lista algum livro diferente, do qual ele goste e que possa despertar nele o gosto por outro tipo de ficção. Foi assim com Pinóquio, por exemplo, que li com ele (resenhado aqui), com Matilda, A Fantástica Fábrica de Chocolates e James e o Pêssego Gigante, todos ótimos livros de Roald Dahl, e com A ilha do tesouro, que estou lendo com ele (há bastante tempo, frise-se). Detalhe fundamental: meu filho se apaixonou por todos estes livros, mesmo tendo começado a leitura com visível apreensão.

E foi assim com Vovó Vigarista. Não superestimei o livro, querendo colocá-lo no mesmo patamar dos livros citados. É que, ao pesquisar sobre a história, imaginei que se tratasse de um livro que se situa numa zona intermediária entre os Diários de um Banana e seus congêneres (quase livro, quase quadrinhos, todos livros confessionais de losers) e uma ficção mais de aventura (afinal, não é todo dia que você descobre que sua avó é a maior ladra de joias do mundo).

Foi neste espírito, portanto, que escolhi Vovó Vigarista: li-o rapidamente para avaliar se, de fato, é um livro do qual meu filho deverá gostar. E não me arrependi da escolha.

Vovó Vigarista conta a história de Bem, um garoto de onze anos que toda sexta-feira tem que passar as noites na casa de sua avó, que só sabe fazer comidas à base de repolho – torta de repolho, bolo de repolho, sopa de repolho – e jogar palavras cruzadas. Ben detesta as noites que passa lá. Até que descobre um terrível segredo: sua avó é uma das maiores ladras de joias do mundo.

Vovó Vigarista é, como falei, um livro infantil, o que transparece nas situações irreais e, principalmente, nos personagens caricaturais: os pais de Bem são um exemplo claro disso. Obcecados por programas de dança, eles vivem em função do Dançando com Superestrelas, e sonham inclusive que o filho um dia se torne dançarino para participar do programa. Ben, por sua vez, é um garoto que não gosta de ler e cuja única paixão verdadeira são os encanamentos. Isso mesmo. Seu sonho é ser encanador quando crescer e sua revista preferida é, surpresa!, a Revista do Encanador.

Se para um adulto estes personagens caricatos podem parecer distantes da realidade, creio que esta é uma maneira bem eficiente de se comunicar com as crianças. E neste quesito, Vovó Vigarista pontua muito bem. A prosa de David Walliams é informal e é comum ele abrir parênteses (todos bem interessantes) para conversar com o leitor.

“Os adultos sempre perguntam às crianças como elas estão na escola. O assunto que as crianças mais detestam. Não dá vontade de falar sobre a escola nem quando se está na escola.”

Os “parênteses” mais legais, contudo, são aqueles ajudados pelas ótimas ilustrações de Tony Ross, como este em que o autor ensina como fingir escovar os dentes:

dentes

Ou este, em que o autor mostra que a avó de Ben é igual a todas as outras avós:

vovo

As ilustrações são muito criativas, não se resumindo a desenhos. Há diagramas e até gráficos, como este abaixo, mostrando os níveis de levação de bronca:

bronca

Não vou entrar nos detalhes da trama, mas devo dizer que o fim foi bem satisfatório. Não é por ser um livro infantil que ele é totalmente previsível. Claro, chega um momento em que você entende o que vai acontecer, mas o autor ousa bastante e usa da prerrogativa que citei antes, das situações irreais, para levar Ben e sua avó vigarista a viver uma aventura que, imagino eu, vai deixar meu filho bastante satisfeito.

E tem, é claro, uma importantíssima lição. Não é apenas um livro com uma aventura engraçada e sem propósito. Ben aprende a enxergar sua avó com outros olhos. Não, não se preocupe, que ele não vai aprender a roubar. Tudo se resolve. Mas Vovó Vigarista ainda fará a criança refletir bastante sobre o respeito aos mais velhos sem ser chato.

Esta resenha só vai ter fim, de fato, quando meu ele ler o livro e me disser o que achou. Neste exato momento, ele aproveita seus últimos dias de férias, e por isso não tenho muita esperança de que vá ler nada. Seu tempo agora é para brincar com o primo, seja de videogame, seja de jogos de tabuleiro, de correr, de RPG… não sou eu que vou querer bancar o chato e obrigá-lo a ler agora o que quer que seja. Corro o sério risco de perder um leitor.

Quanto a Vovó Vigarista, se você estava pensando em dar de presente a um filho, sobrinho, filho de um amigo ou irmão/irmã mais novo/nova, nem pense duas vezes: é uma ótima pedida.

Minha Avaliação:

3 estrelas em 5 (poderá ganhar uma ou duas estrelas dependendo de quanto meu filho goste do livro).

site: http://catalisecritica.wordpress.com
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Thaís 28/04/2014

Encontrei mais do que procurava
Se você busca apenas um livro de comédia, assim como eu quando comprei este livro, vai conseguir muito mais. O livro fala principalmente sobre Ben e sua avó. Ele odeia passar as noites de sexta na casa dela até que descobre que ela foi uma famosa ladra internacional e aí começa a aventura. Quando vamos chegando ao fim da história percebemos a verdadeira mensagem do livro. Uma história emocionante que deveria ser lida por adultos e crianças.
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Willian 10/07/2014

sem palavras
Sem palavras pra descrever esse livro.
Pois é muito bom mesmo e cativante eu praticamente li
em um dia rsrsrsr e fiquei com vontade de ler novamente.
Ele nos mostra o quanto é importante valorizar os nossos
parentes e principalmente os nossos idosos pois nós nunca sabemos
quando eles vão ser tirados de nós.
Eu simplesmente amei essa história...
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Crys 25/08/2014

Para crianças e adultos aprenderem a valorizar um avô e uma avó
Ben é um menino de dez anos que mora em Londres com os pais e quer ser encanador. Desde criança se interessa por engenhosidades a contra ponto que seus pais querem que ele goste de dança e seja um dançarino profissional. Os pais de Ben adoram Dancing with the stars e a Vovó, bem, a Vovó, gosta de um mistério.
Em uma das sextas-feiras, Ben vai até o armário da cozinha da Vovó procurar por biscoitos. Ao encontrar uma lata grande e pesada, abre-a e descobre diversas jóias lá dentro. O menino fica bastante curioso e resolve observar a avó. Naquela mesma noite, a velhinha sai de casa em sua cadeira motorizada e Ben a segue de bicicleta. Ele mal sabia o que descobriria a seguir.
Ben pegou a Vovó no flagra! A velhinha, que estava vestida como uma ninja, estava assaltando uma joalheria. Foi uma surpresa para os dois e a Vovó resolve compartilhar com o neto sua verdadeira identidade: a Gata Negra. - See more at: http://diariosdeumpiquenique.com.br/#sthash.5Cyv1gY6.dpuf

site: http://goo.gl/7E8NX1
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Katy 07/07/2013

Amor de Avó
Em todas as noites de sexta-feira, enquanto os pais de Ben vão assistir o show de Dançando com Superestrelas ao vivo, ele vai para casa de sua avó. Para ele, é muito chato toda sexta-feira ter que ficar fazendo palavras cruzadas, dormir cedo e sempre jantar sopa de repolho.

"Todos vamos ficar velhos um dia. Até você. E aposto que sua avó tem um ou dois segredinhos. Todo velho tem..."

Em uma sexta-feira como outras, Ben segue a sua avó e descobre que ela é uma vigarista, a maior vigarista do mundo. Assim, ele ver que ela não é nenhuma chata como achava que era e se diverte muito com essa ideia.

Com isso, ele e sua avó vão planejar um crime juntos: Roubar as joias da Coroa em Londres. E essa é a principal, digamos assim, parte da história.

O livro tem uma grande moral e, de todos os finais que podia imaginar, esse me surpreendeu muito. São 240 páginas, mas uma leitura fácil e rápida. Além de ser um livro bastante descontraído que faz você rir em muitas partes. Eu, como talvez qualquer pessoa que ler, irá lembrar de alguma avó sua (e até com os pais!) e pensar um pouco mais diferente.

Se quer um livro rápido e descontraído, recomendo.
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Zilda Peixoto 01/06/2015

Vovó Vigarista
O espaço hoje é dedicado aos leitores mirins. Não, nada disso! A resenha de hoje é dedicada a todos que, assim como eu, não se importam com o gênero ou a classificação etária de um livro. Se ele é infantil, infantojuvenil ou adulto não importa. O livro tem de ser bom e, se por algum motivo você nem sonha em ler um livro infantil – PERAÊ!!! Preste atenção neste aqui. Vovó Vigarista pede passagem!

David Walliams ganhou meu coração desde que conheci o livro O menino bilionário publicado pela editora Novo Século. Desde então venho adquirindo todos os livros publicados pelo autor no Brasil. Os livros de David são recomendados ao público infantil e infantojuvenil, mas nada impede que um adulto venha se apaixonar por sua narrativa. Além de bem humoradas, suas histórias são normalmente comoventes. No caso de Vovó Vigarista, por exemplo, imaginem um livro no estilo mais “fofo” de todos? Sim, Vovó Vigarista é o típico livro que você carrega embaixo do braço e aperta com bastante força sobre o peito.

O título já nos dá uma prévia de que a tal vovó é uma trambiqueira nata, uma vigarista. Não se assustem! O autor não pretende corromper as crianças apresentando-lhes uma história sórdida. Na verdade, David já conquista e chama a atenção do leitor desde o primeiro momento com o título.

Ben é um menino de apenas 11 anos que odeia as sextas-feiras, isso porque ele odeia ter que passar a noite na companhia de sua vó paterna que, até o momento ele ainda não conhece como uma vigarista. A avó de Ben tem um gosto muito peculiar, ou seria estranho: ela adora sopa de repolho, bolo de repolho, chocolate de repolho, ou seja, ela é LOUCA por repolho. Se não bastasse o fato de transformar todas suas receitas cujo repolho é o ingrediente principal, Ben tem de suportar a flatulência da avó causada pelo excesso de repolho. Flatulência = Pum = Muitos peidos (obs: parte da leitura extremamente engraçada).

A avó de Ben é a figura emblemática da vovozinha frágil, que não costuma sair de casa e que faz tudo para agradar o netinho. Porém, Ben é um menino muito mal humorado e impaciente com avó. O motivo de tamanho mau humor é que Ben é praticamente despachado para a casa da avó nas sextas à noite, isso porque os pais de Ben são apaixonados por um programa de dança na tv.
A paixão de sua mãe pelo programa é tão insana que ela deseja que Ben se torne um dançarino profissional, mas isso está longe dos planos de Ben que na verdade é apaixonado por encanamentos. O menino coleciona revista de encanamentos e não se imagina fazendo outra coisa da vida a não ser consertando tubulações. Mas o desejo de Ben não é bem aceito por seus pais. Resumindo, Ben não tem escolha nem direito de gostar daquilo que lhe dá prazer. O que lhe resta é passar o tempo em que seus pais se ausentam com sua avó.

O convívio entre Ben e avó é bem difícil no começo, mas as coisas começam a fluir depois que Ben descobre uma lata antiga com joias preciosas escondidas na casa da avó. A partir daí, surge o interesse de saber de onde surgiram tais joias. Até o momento não existe nada que desabone a conduta de sua avó até que Ben surpreende sua vó roubando uma joalheria. What’s? De vovó chata e peidorreira para vovó vigarista em poucos segundos!

A avó de Ben passa a ser uma incógnita. Seria ela uma ladra de joias preciosas? Como uma velhinha poderia se passar por uma ladra sem que ninguém notasse? Ben tem muitas perguntas a fazer a avó que irá lhe surpreender ainda mais com histórias cheias de aventuras. O grande barato é perceber o quanto o autor vai inserindo a sua marca ao longo da narrativa. Lições de respeito ao próximo e, principalmente aos idosos que são ignorados por netos, filhos e parentela.

É emocionante a maneira como David constrói a relação de Ben com a avó. É possível que você deixe algumas lágrimas correrem durante a leitura de algumas passagens, mas uma coisa é certa: não há como não se emocionar com a história de Ben e sua vó vigarista. Não estranhe se de repente você abandonar a leitura para ir correndo ao encontro de um abraço de sua avó ou avô, seja ele vigarista ou não. Vovó Vigarista é um livro muito gostoso e que vai deixar você com aquele gostinho de rosquinha doce na boca.

Ilustrado por Tony Ross, Vovó Vigarista possui belíssimas ilustrações que tornam a leitura ainda mais prazerosa. Como não se apaixonar por uma vó como esta e não desejar ter uma igualzinha?

É a típica leitura que tende a transformar alguém ou pelo menos modificá-la de alguma maneira. É um alerta a pais e adultos. É uma mensagem clara e objetiva de como adultos devem tratar os idosos, e consequentemente uma lição para as crianças que precisam aprender a respeitá-los. De todos os livros de David esse é sem sombra de dúvidas o mais emocionante. Numa sociedade cada vez mais preocupada com a aparência, imediatista e individualista uma leitura como esta é indispensável.

Vovó Vigarista ganha um espaço especial na minha estante ao lado dos demais livros do autor. Vale cinco estrelas e um coraçãozinho para favoritar.

site: http://www.cacholaliteraria.com.br/2015/04/resenha-vovo-vigarista-david-walliams.html
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12/06/2015

Um bom livro juvenil, recomendo!
Resenha no link abaixo.

site: http://pocoesdearte.blogspot.com.br/2015/06/momento-leitura-abril-2015.html
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Fogui 27/06/2015

Vovó Vigarista - David Walliams
Gangsta Granny
Vovó Vigarista
David Walliams
Ilustrações de Tony Ross
Intrínseca
Ano: 2013

Como não amar uma vovó e seu neto? Ainda mais quando os dois embarcam numa aventura fascinante. Ben e a Vovó a princípio estavam com dificuldades para se entenderem, mas nada que uma boa estória não resolva.

Incentivado pelas aventuras da vovó, Ben usa a imaginação e seus conhecimentos sobre encanamento para bolar a maior aventura de todos os tempos...

Quer ler a resenha completa e muito mais, visite o blog Momentos da Fogui:

site: http://foguiii.blogspot.com.br/2015/06/vovo-vigarista-david-walliams.html
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Renan Lucri 29/07/2015

Não só para crianças
Quem acha que esse maravilhoso livro é só para crianças pode parar de pensar isso. Esse livro tem uma narrativa bem leve, deixa você preso na leitura (prende tanto que li o livro em um dia) em suas 237 páginas que passam voando! Uma história apesar de um pouco infantil, muito bonita. Confesso que meia olhos ficaram um pouco marejados em algumas partes. Livro fantástico!
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Gabriel 08/09/2015

Simples, mas incrivel.
O autor nos apresenta com enorme sensibilidade Ben e sua vó, que vivem uma grande aventura juntos. Não entrarei em detalhes para evitar spoiler, mas "Vovó Vigarista" é um grande livro escrito por um grande autor. Um livro emocionante do começo a fim. Recomendo para leitores de todas as idades.
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Bruno1041 18/09/2015

Vovó Vigarista
Em Vovó Vigarista conhecemos Ben, um garoto de 11 anos que odeia as noites de sexta-feiras, pois são os dias em que seus pais saem para namorar (ou fazer qualquer outra atividade que envolva somente os dois) e o deixam na casa de sua vó.
Ben acha sua vó chata por demais com suas revistas de palavras-cruzadas. Mas o que o faz desgostar muito da vó é um simples, que para o Ben é um pesadelo real: a maioria das comidas que ela prepara é de REPOLHO!!!!!!!!!!!!!!!
Sim, ela faz sopa de repolho, torta de repolho e outros pratos inimagináveis que se possa existir. Mas ela parece limitar-se somente a sopa de repolho, acreditando que seu neto amar. Há também outros detalhes que o Ben odeia na avó e os lista sendo um deles é ela possuir a casa abarrotada de livros. EPA! EPA! EPA!!!!!!!!!! eu seria feliz com uma vó dessas!
Ben tem o sonho de ser encanador, o que o seus pais abominam. Para eles o filho deveria se tornar um dançarino do Dançando com Superestrelas, programa de dança que eles amam.
Numa dessas sextas-feiras na casa da vó, Ben tenta pegar escondido os biscoitos que a vó guarda e se depara com várias joias no pote. E em outra ocasião ele encontra a velhinha tentando assaltar uma joalheria e é a partir daí que sua ela lhe conta sua história como Gata Negra, a ladra de joias mais procurada do mundo. Dentre suas aventuras contadas ela menciona que teve uma joia que nunca conseguiu roubar: As Joias da Coroa. Ben se oferecesse para ajudar no roubo, mas é negado pela vó e é aí que a aventura vai começar.

O livro e infantil, mas carregado de um humor irresistível a qualquer leitor, independente da idade. A leitura flui de uma maneira surpreendente que quando você se dá conta já acabou o livro. Dá para ler em um dia só (fiz isso :D).
As páginas são amareladas e os capítulos curtos. O que ajuda ainda mais a leitura ser fluída são as ilustrações de Tony Ross, que eu gostei muito!!!! ^_^
Essa obra é cheia de lições de vida. Você percebe que os adultos maduros tem uma bagagem de histórias e que eles não devem ser rechaçados como velhos gagas. Deem atenção aos seus avôs e avós e se deliciem com suas aventuras. :)
Desejo ler logo outro livro do Walliams. Gostei muito da escrita dele. Recomendo a obra dele a todos!

site: http://www.refugioliterario.com.br/2015/09/resenha-vovo-vigarista.html
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Sheyla 15/01/2016

VOVÓ VIGARISTA
A resenha de hoje é dedicada a todos que, assim como eu, não se importam com o gênero ou a classificação etária de um livro. Se ele é infantil, infantojuvenil ou adulto não importa. O livro tem de ser bom e, se por algum motivo você nem sonha em ler um livro infantil, preste atenção nessa dica.

David Walliams ganhou meu coração desde que conheci o livro "Ratoburguer" publicado pela editora Novo Século, comprei o livro com o intuito de presentear o meu sobrinho e incentivar ele a começar a ler livros mais grossinhos. Desde então venho adquirindo todos os livros publicados pelo autor no Brasil. Os livros de David são recomendados ao público infantil e infantojuvenil, mas nada impede que um adulto venha se apaixonar por sua narrativa. Além de bem humoradas, suas histórias são normalmente comoventes.

O título já nos dá uma prévia de que a tal vovó é uma trambiqueira nata, uma vigarista. Não se assustem! O autor não pretende corromper as crianças apresentando-lhes uma história sórdida. Na verdade, David já conquista e chama a atenção do leitor desde o primeiro momento com o título.

Ben é um menino de apenas 11 anos que odeia as sextas-feiras, isso porque ele odeia ter que passar a noite na companhia de sua vó paterna que, até o momento ele ainda não conhece como uma vigarista. A avó de Ben tem um gosto muito peculiar, ou seria estranho: ela adora sopa de repolho, bolo de repolho, chocolate de repolho, ou seja, ela é louca por repolho. Se não bastasse o fato de transformar todas suas receitas cujo repolho é o ingrediente principal, Ben tem de suportar a flatulência da avó causada pelo excesso de repolho. Flatulência ou seja, ela solta "Pum", muitos pum's (obs: parte da leitura extremamente engraçada).

A avó de Ben é a figura emblemática da vovozinha frágil, que não costuma sair de casa e que faz tudo para agradar o netinho. Porém, Ben é um menino muito mal humorado e impaciente com avó. O motivo de tamanho mau humor é que Ben é praticamente despachado para a casa da avó nas sextas à noite, isso porque os pais de Ben são apaixonados por um programa de dança na tv.

A paixão de sua mãe pelo programa é tão insana que ela deseja que Ben se torne um dançarino profissional, mas isso está longe dos planos de Ben que na verdade é apaixonado por encanamentos. O menino coleciona revista de encanamentos e não se imagina fazendo outra coisa da vida a não ser consertando tubulações. Mas o desejo de Ben não é bem aceito por seus pais. Resumindo, Ben não tem escolha nem direito de gostar daquilo que lhe dá prazer. O que lhe resta é passar o tempo em que seus pais se ausentam com sua avó.

O convívio entre Ben e avó é bem difícil no começo, mas as coisas começam a fluir depois que Ben descobre uma lata antiga com joias preciosas escondidas na casa da avó. A partir daí, surge o interesse de saber de onde surgiram tais joias. Até o momento não existe nada que desabone a conduta de sua avó até que Ben surpreende sua vó roubando uma joalheria. What’s? De vovó chata e peidorreira para vovó vigarista em poucos segundos!

A avó de Ben passa a ser uma incógnita. Seria ela uma ladra de joias preciosas? Como uma velhinha poderia se passar por uma ladra sem que ninguém notasse? Ben tem muitas perguntas a fazer a avó que irá lhe surpreender ainda mais com histórias cheias de aventuras. O grande barato é perceber o quanto o autor vai inserindo a sua marca ao longo da narrativa. Lições de respeito ao próximo e, principalmente aos idosos que são ignorados por netos, filhos e parentela.

É emocionante a maneira como David constrói a relação de Ben com a avó. É possível que você deixe algumas lágrimas correrem durante a leitura de algumas passagens, mas uma coisa é certa: não há como não se emocionar com a história de Ben e sua vó vigarista. Não estranhe se de repente você abandonar a leitura para ir correndo ao encontro de um abraço de sua avó ou avô, seja ele vigarista ou não.

Ilustrado por Tony Ross, Vovó Vigarista possui belíssimas ilustrações e capítulos curtos que tornam a leitura ainda mais prazerosa. Como não se apaixonar por uma vó como esta e não desejar ter uma igualzinha?

É a típica leitura que tende a transformar alguém ou pelo menos modificá-la de alguma maneira. É um alerta a pais e adultos. É uma mensagem clara e objetiva de como adultos devem tratar os idosos, e consequentemente uma lição para as crianças que precisam aprender a respeitá-los. De todos os livros de David esse é sem sombra de dúvidas o mais emocionante. Numa sociedade cada vez mais preocupada com a aparência, imediatista e individualista uma leitura como esta é indispensável.

Essa obra é cheia de lições de vida. Você percebe que os adultos maduros tem uma bagagem de histórias e que eles não devem ser rechaçados como velhos gagas. Deem atenção aos seus avôs e avós e se deliciem com suas aventuras. O livro e infantil, mas carregado de um humor irresistível a qualquer leitor, independente da idade. A leitura flui de uma maneira surpreendente que quando você se dá conta já acabou o livro. Dá para ler em um dia só.

site: http://navibeblog.blogspot.com.br/
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Larisse Carvalh 30/01/2016

God save the queen!
Esse livro narra a história de um garoto, Ben, que acha a sua avó muuuuuuito chata!!! Um dia ele acaba descobrindo que ela é uma ladra, o que muda completamente a sua visão sobre ela.

Durante o desenrolar da história os dois passam por aventuras e forma laços inquebráveis. Até mesmo a rainha da Inglaterra acaba se envolvendo na trama dos dois.

As crianças serão capazes de se relacionar com a amizade entre Ben e sua avó permitindo-lhes criar links para suas próprias vidas.
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