A Filha do Capitão

A Filha do Capitão Alexander Púchkin




Resenhas - A Filha do Capitão


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RaquelSales17 24/04/2024

Uma difícil história de amor
A história se passa em São Petersburgo e conta a história de amor entre Maria Ivánovna e Piotr Andreitch em meio a uma guerra, com muitas lutas e perdas em que certamente as coincidências desta vida fizeram toda diferença para o desfecho.
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Alinne.Spagnollo 17/03/2024

Russos, sempre valem a pena
A obra 'A Filha do Capitão' ressalta a gratidão como um sentimento nobre, enquanto explora a dualidade do ser humano entre bondade e egoísmo. Recomendo a leitura.
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Triz 02/02/2024

Literatura russa
"Adeus, meu anjo! Adeus, sonho da minha vida! Aconteça o que me acontecer, será você o meu último pensamento, será sua minha última prece!"
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Reginaldo Pereira 31/01/2024

(Re)Conhecendo o pai de todos!!
Ao longo de todas as obras dos autores russos com os quais já tive contato, muito se mencionou a respeito de Púchkin, não apenas com menções dentro das histórias, mas também nos prefácios e posfácios que falavam a respeito de como ele teria tido influência neste e naquele mestre. Agora que pude conhecer sua obra propriamente dita, posso afirmar que o fato de ele ter sido considerado o ?pai da literatura russa? reflete uma grande verdade!

É possível detectar em sua escrita as descrições de Turguêniev, as reflexões de Dostoiéviski, as relações de Tolstói e até mesmo o humor de Gógol (falando neste mestre, foi impossível não recordar ?Tarás Bulba?!!!). Porém tudo isso com uma simplicidade? uma leveza? que de muitas formas não tem como não deixar de se comparar com a suavidade de Dickens!!!!

A obra em específico trata da juventude do herói Grinióv, um jovem que busca construir sua carreira militar ao mesmo tempo em que é apresentado ao amor e aos desafios da vida adulta. Nesse contexto também fazem parte da história a heroína Maria (a filha do capitão!! rs), Savélitch (o seu ?fiel escudeiro?/preceptor - um baita personagem!!!) e a figura controversa de Pugatchóv, um personagem histórico, líder de uma revolta camponesa que de fato ocorreu na época em que a história é narrada.

O fato de Púchkin trazer contexto e conteúdo histórico verdadeiro faz com que a obra se engrandeça ainda mais, sobretudo por ser uma revolta que as próprias lideranças russas quiserem ?abafar? à época justamente por conta do estrago ideológico-subversivo que ela foi capaz de fazer.

A edição que li, da Editora 34, trás uma grandiosa contribuição a respeito da história desta revolta, inclusive um texto escrito pelo próprio Púchkin que ilucida demais a obra. Vale muito a pena para trazer o contexto verídico de tudo o que ocorreu à época. Aliás, entender a história dos conflitos entre os povos russos não deve ser nada simples!!!!

Apesar de ser um romance relativamente breve, foi capaz de trazer tanta sensação, reflexão e prazer na leitura, que me deixou bastante curioso à novas obras deste autor. O lado ruim é que, pelo que pude verificar, Púchkin se dedicou majoritariamente à poesia, sendo ?A Filha do Capitão? um de seus poucos romances em prosa? que pena!
Ju 31/01/2024minha estante
Hoje li noites brancas, e ele é mencionado no livro, lembrei de você, que estava lendo! Já vou salvar pra ler também?


Reginaldo Pereira 01/02/2024minha estante
Que legal, Jú! Púchkin é sempre muito bem mencionado nas obras russas, e realmente agora sei que com razão! Leia sim, você vai gostar!!




ferbortoloso 15/01/2024

# 1
Desafio literário 2024

Uma novela russa é uma novela russa, primeiro livro lido no ano e não teria como começar melhor. Apesar de ser um dos mais reconhecidos poetas russos, o romance não deixa nada a desejar
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J. Silva 14/01/2024

A Filha do Capitão
A Filha do Capitão é considerada a mais importante obra de Aleksandr Serguêievitch Púchkin (1799-1837), o fundador da literatura russa moderna. Curiosamente, a editora abrasileirou o primeiro nome do autor para Alexandre.

Em resumo a obra cinge-se de um romance histórico vivido por Piotr Andrêitch e Mária Ivánova (Masha) ambientado na revolução camponesa de 1773, encabeçada pelo Emelian Pugatchóv, que reivindicava o trono russo passando-se pelo falecido tsar.

O jovem Piort foi enviado a uma fortaleza militar para prestar seus serviços militares, mas logo que é apresentado a Masha, a filha do capitão, um romance tem início e também uma revolução que colocará a prova o amor, a lealdade e a honra.

No geral, o livro apresenta um retrato da época e a sabedoria daquele povo, retratada em seus costumes e nos inúmeros ditados lançados do começo ao fim do livro.
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1garolua 10/01/2024

Muito interessante como Pushkin narra, ainda mais num evento tão peculiar como a Revolta de Pugatchov. Muito legal o desenvolvimento de Piotr, e como o Schwabrin é um babaca. Acho que Pushkin talvez tenha tentado representar Grinióv como o russo: Passional e corajoso.
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Michelly 09/01/2024

Entre o supérfluo e a complexidade em A Filha do Capitão
Estamos nos referindo a uma obra que surge no início do século XIX, juntamente com outra criação cujos comentários são abundantes ao longo de toda a edição, intitulada 'História de Pugatchóv'. Imagina-se que a diferença entre ambas seja a própria natureza da ficção, uma vez que em 'A Filha do Capitão', por se tratar de uma narrativa ficcional, não há um relato biográfico factual como na 'História de Pugatchóv'. Estamos conscientes de que, por fazer parte de uma pesquisa histórica conduzida por Puchkin, há reflexos históricos, apesar de o texto ser ficcional.

Creio que estamos conscientes do caráter revolucionário de Puchkin ao proporcionar uma visão das revoltas camponesas russas, refletindo a conjuntura da época marcada por um processo de silenciamento e até apagamento da história russa. No entanto, com este autor, não estamos apenas imersos na vida de um sujeito específico, como no caso de Pugatchóv, mas também dentro de um cenário assolado por aldeias destruídas, cujos habitantes são constantemente vitimados por diversas adversidades, como sucessões de poder ou fome.

A história gira em torno do jovem Griov, um nobre russo, e Maria Ivanovna Mironova, a filha do capitão Savelich Mironov. Durante a revolta de Pugatchov, Griov é enviado pelo czar para servir como oficial militar em uma fortaleza remota. Lá, ele se apaixona por Maria, mas a trama se complica, dando origem ao clímax, momento em que Griov parte em busca da amada, ora se aproximando, ora se rivalizando com as posturas morais de Pugatchov. Neste ponto específico, estamos imersos na conjuntura histórica, política e social da Rússia do século XVIII. Neste caso, o cenário permite vislumbrar uma Rússia composta por senhores de terra, mesmo que já haja um processo de transformação industrial em andamento.

O primeiro comentário a ser feito, mas também por curiosidade, é a forte influência que Byron exerce na construção literária de Púchkin. Estamos, assim, discutindo o processo de formação do maior poeta russo, cujas raízes encontram-se na literatura inglesa.

Disto parte o nascimento de um tipo específico de personagem, ao qual Otto Maria Carpeaux se refere como 'personagem do supérfluo' na introdução. Trata-se de uma psicologia novelística que constitui quase toda a estrutura da literatura russa do século XIX. Na minha interpretação, consigo enxergar no personagem Griov de “A Filha do Capitão” um personagem voltado ao supérfluo. A partir desse insight proporcionado por Carpeaux, torna-se difícil adentrar no livro sem considerar essa perspectiva inicial.

Diante desse contexto, também é possível observar uma determinada categoria de personagens que exemplificam bem o que era a Rússia no século XIX. Entre eles, destacam-se os nobres, os servos, e também os tutores, cada um pertencente a particularidades distintas, como hábitos tradicionais, atitudes e instabilidades de comportamento. Não é minha intenção detalhar cada personagem, mas é interessante notar que a característica de Griov, por exemplo, é ambivalente, oscilando entre um forte sentido de dever moral e decisões rebeldes, por vezes burlescas, e seu caráter superficial diante das agruras narradas.

Portanto, não à toa, Púchkin é atribuído ao mesmo nível de importância que Shakespeare e Dostoiévski. No famoso discurso proferido em sua homenagem em 1880, Dostoiévski afirma que Púchkin foi responsável por proporcionar aos seus conterrâneos uma nova consciência. Ao aprofundarmos as pesquisas que se debruçam sobre a literatura do autor, observamos que ele desempenhou um papel crucial ao abrir a possibilidade de a Rússia se integrar a uma civilização. A introdução da Rússia na literatura moderna por meio de Púchkin confere uma amplitude literária, possibilitando diversas novas formas de expressão literária, tanto na representação das crenças quanto nas falas simples do povo.
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Mariana 30/12/2023

Ficou encostado na estante um tempão porque eu estava com medo de ser uma leitura chata, mas não é, eu gostei muito!! achei super fluido. adorei acompanhar a trajetória e a clara evolução de Piotr Andrêitch!
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Thalia58 22/12/2023

Para iniciar na literatura russa
Essa é uma leitura envolvente e simples que tem como plano de fundo uma revolução popular na Rússia do século XVIII. A princípio é um livro bem leve e vai ficando mais pesado à medida que o autor nos leva a participar de eventos mais centrais dessa revolução.

O autor consegue mesclar bem as críticas políticas e sociais com o romance, a reviravolta no final é surpreendente. Por ser uma leitura rápida e fácil, recomendo como porta de entrada na literatura russa, e nada melhor do que começar pelo autor considerado como pai da literatura moderna na Rússia e que influenciou tantos autores.

Só achei o final um pouco apressado, mas pelo que vi em comentários sobre o livro, seria inclusive intencional para diferenciar a vida que o protagonista tinha como nobre e depois da sua experiência do lado de camponeses.
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myhtuck 12/12/2023

A filha do capitão
"Publicado em 1836, meses antes da morte de Púchkin em um duelo, o romance é narrado por Piotr Grinióv, jovem militar que é enviado para uma remota fortaleza e se apaixona pela filha do comandante local, quando irrompe a rebelião liderada por Pugatchóv."

Nota: 3/5
Desafio Bookster 2023
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Lucas 08/10/2023

Rússia e as batalhas internas
Das certezas que eu tenho na vida, uma delas é a de que eu morrerei sem conseguir entender a Rússia, no quesito político.
O enredo do livro "A filha do capitão", ilustra uma revolta ocorrida ao sul da Rússia, no período dos Csares.
Neste revolta, um plebeu se auto clama como o Csar da Rússia, conquistando várias cidades e fortes, Pugatchov. Fato é que este rebelde, antes de iniciar sua trajetória, foi ajudado pelo personagem principal, filho de um aristocrata russo, que está seguindo a carreira militar.
Pugatchov foi encontrado por, sozinho no caminho do nobre, no meio de uma tempestade, a ponto de que o segundo ajuda o primeiro, inclusive lhe presenteando com um casaco, pelo fato de o ter salvado da tempestade e indicado o caminho para se salvar.
Este presente será o motivo de futuros perdões por parte de Pugatchov ao filho do nobre.
O interessante do livro, é como Pugatchov foi de um zé ninguém, a um rei bastardo, e depois a condenado pelo Csar de maneira efêmra.
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youcancallmejunior 19/09/2023

A filha do Capitão
Meu primeiro livro de Púchkin e meu primeiro romance russo, graças ao Desafio Bookster!

Que leitura gostosa! Salvo a minha dificuldade com os nomes (mais alguém?), a narrativa é fluida, de escrita acessível e bem amarrada. Nas páginas que se seguem, é evidente o desenvolvimento do protagonista Piotr, que passa de um jovem desajuizado a uma pessoa de atitudes e pensamentos mais maduros, tendo que lidar com grandes dilemas.

Achei a conclusão um tanto corrida, brusca, mas isso não diminui em nada o meu encanto com a obra!
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amandaleu 17/09/2023

Resenha de A Filha do Capitão
Piotr Andrêitch é enviado pelo pai para o exército na esperança de se tornar um homem de honra. Após sua chegada nas Forças Armadas, é alocado num local tranquilo de se trabalhar, mas se envolve em bebedeiras e chega a contrair uma dívida de jogo. Sendo realocado para outra base onde as atividades são mais árduas a pedido de seu pai, é acolhido por um capitão conhecido de sua família após os incidentes acima. Vivendo com a família desse comandante, se apaixona por sua filha Macha e tem de lidar com consequências diversas por conta desses sentimentos, além de cuidar das revoltas dos cossacos que vêm assolando a população.

A história segue no meio das revoltas dos camponeses, ficando conhecida como Rebelião de Pugatchov.
Usando um fato que realmente faz parte da história russa, Pushkin se interessa tanto pela jornada de Pugatchov (ou Pugatchev) que decide colocá-lo em seu romance. Ora é visto como vilão, ora visto como salvador dos marginalizados pela nobreza.

Minha nota se deu por dois motivos. O primeiro foi por algumas passagens serem mais enfadonhas. Mesmo gostando da escrita de Pushkin, algumas passagens se estenderam demais. O segundo, pela edição da editora Principis que não gostei muito.

No mais, super curti os personagens, fazendo duas menções especiais à Vassilissa Mironóva que me tirou boas gargalhadas, e ao Savélitch que tem uma paciência de Jó com o personagem principal.
Com muito bom humor e acidez, Pushkin aponta as inconsistências de viver uma vida idolatrando um extremo e o outro.
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Bookster Pedro Pacifico 25/08/2023

A filha do capitão, de Aleksandr Púchkin
Apesar de não tão conhecido no Brasil, como Dostoiévski e Tolstói, Púchkin é considerado o “fundador da literatura russa moderna”. Famoso pela sua poesia, o autor russo também escreveu romances, como é o caso de “A filha do capitão”, em que constrói sua narrativa no contexto de uma revolta camponesa ocorrida durante o Império Russo, em 1773.

Acompanhamos um jovem oficial que é transferido para um lugar isolado, em uma fortaleza no interior do país. Desesperançoso com o seu futuro naquele local, Piotr Ginióv estabelece amizades e cria um forte laço com uma jovem – a filha do capitão, que dá nome ao livro. Em paralelo, as notícias do avanço de rebeldes, liderados por alguém que se faz passar pelo Czar Pedro III, ameaça a calmaria da fortaleza.

Gostei mais da primeira parte da obra, em que o autor desenvolve os acontecimentos com uma melhor descrição daquele ambiente dos confins da Rússia. Com o decorrer dos últimos capítulos, a sensação que fiquei é que a história estava sendo finalizada com uma certa pressa.

O enredo e a escrita são simples (o mais difícil são os nomes dos personagens, rsrs). Isso pode ser explicado pelo fato de o gênero romance histórico ser algo incipiente para a época em que foi escrito. Ou seja, ao escrevê-lo, Púchkin já mostrava um lado experimental de seu trabalho. Inclusive, vale dizer que o autor fez uma profunda pesquisa histórica sobre os acontecimentos para conseguir construir sua obra.

Nota 8/10

PS: Tem conteúdo complementar muito legal no meu canal do YouTube com dois super especialistas em Púchkin e literatura russa.

Para mais resenhas, siga o @book.ster no instagram.

site: https://www.instagram.com/p/CvqRXO3xzdg/
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