Os Sertões I

Os Sertões I Euclides da Cunha
Walnice Galvão




Resenhas - Os Sertões


263 encontrados | exibindo 166 a 181
12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18


Rodriguinho @literario.rojo 02/10/2020

Ler os sertões foi meu maior desafio literário, ao todo foram quase 3 meses de leitura e com inúmeros intervalos e leituras paralelas até o desfecho final da obra de Euclides. A leitura é bastante densa e tem partes do livro que eu nem sabia mais o que tava lendo e retornava no parágrafo anterior para poder me encontrar.
A parte que Euclides faz a narrativa geográfica da região nordestina é a minha favorita do livro, o autor nos descreve o relevo, clima, o solo a vegetação da região carregado de inúmeros termos técnicos. O autor faz uma análise crítica a guerra de canudos onde a população residente no litoral ao entorno da capital do Rio de Janeiro não conhecia a realidade da população de quem se encontrava nos rincões do sertão brasileiro e travando assim uma batalha contra a mesma população considerada ignorante por esse povo que se dizia culto e de moderno no Brasil da época.
comentários(0)comente



Siliane.Ferrari 12/09/2020

Clássicos do Brasil
Sobre o livro "É considerado como o primeiro livro-reportagem brasileiro. Trata da Guerra de Canudos, no interior da Bahia"
Minha leitura: o texto tem muita informação, por isso minha leitura foi lenta.
comentários(0)comente



Locimar 10/09/2020

Demorei meses, mas dei conta...
... depois de várias e várias tentativas e abandonos. Tive que ler resenhas, resumos e comentários no You Toube para facilitar o entendimento deste clássico necessário para se entender o Brasil e sua luta sempre a um passo atrás por justiça e igualdade.
comentários(0)comente



Alan360 03/09/2020

Sofri mas sobrevivi
O arsenal vocabular utilizado por Euclides é intimidador. Muitos trecho são cansativos e maçantes. Outros são muito envolventes e poéticos. Meus trechos favoritos são a história de Antônio Conselheiro e a parte final do livro que conta o desfecho da guerra. Certamente é uma grande obra mas não é pra mim.
comentários(0)comente



Svinicius 05/08/2020

Livro muito informativo
O que mais me prendeu a este livro foi ter mais informações do que o colégio nos ensina sobre "a guerra de Canudos". Gostei bastante desse livro apesar desse ter uma leitura um pouco cansativa.
comentários(0)comente



jessica 18/07/2020

Não é um livro fácil de concluir, principalmente no início os detalhes da narrativa são muitos. Mas quando vai chegando a metade já estamos mais acostumados e empolgados com o desenrolar, então a vontade é ir até o final pra saber através da visão do autor o que acontece.
Sim. É um livro volumoso, mas necessário.
comentários(0)comente



Gabrielle Hensel 07/07/2020

Não recomendo para leitura recreativa...
Gosto muito de estudar história do Brasil, e por isso há muito tempo tinha vontade de ler esse livro, mas a faculdade não me permitia. Aproveitei a quarentena e comecei há mais ou menos um mês.

A leitura é extremamente pesada, difícil. Não é um livro fluido, não é um livro de cabeceira ou pra se ler em viagem, requer concentração e paciência para conseguir absorver as informações de maneira efetiva.

Precisei parar e li dois livros nesse meio tempo até voltar e terminar esse, pois chega um momento que você fica cansado mesmo. Confesso que de vez em quando eu passava as páginas e mal me lembrava do que tinha acabado de ler.

Acho que foi a leitura mais complicada que já fiz em toda vida, e olha que estou acostumada a ler clássicos e livros de Direito.

No mais, para aqueles que estudam e que são da área, não tem o que discutir, precisam ler. Pros meros mortais como eu: não recomendo, leia a versão resumida. Eu só terminei porque não consigo parar um livro pela metade.
comentários(0)comente



Gi 26/06/2020

O primeiro livro-reportagem brasileiro
Os Sertões foi publicado em 1902 e o consideram o primeiro livro-reportagem brasileiro, principalmente porque Euclides da Cunha era jornalista e esteve presente em alguns dos acontecimentos do livro enquanto cobria a Guerra de Canudos, na Bahia.

Senti que estava lendo um livro de História e Geografia, principalmente pela quantidade de informações técnicas que ele apresenta, mas ao mesmo tempo, é como se todos esses detalhes ganhassem vida através de uma narrativa completamente pessoal ao tratar de toda a comoção da guerra.

O livro é bem longo e denso, a narrativa busca oferecer o maior número de detalhes, como números, nomes, datas, e até conteúdo geológico. Isso pode deixar a leitura um pouco monótona, mas as partes focadas em narrar os acontecimentos trazem muita emoção através da interpretação do autor, assim como a questão sociológica desse período de revoltas.

Uma coisa que chamou minha atenção logo no início, é a visão do autor sobre questões raciais. É nítido que ele acreditava numa ?raça superior? e deixou isso claro ao apresentar o povo do sertão. Entretanto, é curioso ver através dos olhos dele um acontecimento que marcou a história do país.

Não foi uma leitura das mais fáceis, houve momentos em que eu tinha que dar um tempo e ler outra coisa, porque já não conseguia assimilar tudo que lia. Porém, não é sem motivo que se trata de um clássico, é um conteúdo muito significativo.

A obra é dividida em três partes principais:
- A terra: em que são detalhados elementos geográficos e geológicos, como relevo, clima e vegetação da região nordestina, com atenção especial à seca.
- O homem: em que o povo nordestino é apresentado e estudado, e depois há um determinado foco na vida de Antônio Conselheiro, líder de Canudos.
- A luta: um relato preciso da Guerra de Canudos e toda a miséria advinda dela, bem como todo o sofrimento, dor e desespero.

Considero Os Sertões uma obra que deve ser lida, mas mais que isso, analisada e estudada, pois através dela podemos ter um vislumbre muito realista de um período marcante pelos olhos de quem estava lá e que foi capaz de mesclar a reportagem ao fator emocional.
comentários(0)comente



Leandro. 18/06/2020

Disgrama de livro difícil de ler.
Com muito sufoco e perseverança, além de deixar meus olhos tortos consegui terminar. O livro é difícil de ler mas mostra a carnificina da República falida brasileira em detalhes minuciosos, Guerra de Canudos.
comentários(0)comente



felipe.cesar 15/06/2020

É apenas a visão euclidiana
Sabe-se hoje que Euclides pouco lá esteve e que escreveu o que a elite da época quis que ele escrevesse! O Arraial e a realidade é bem mais complexa do que a visão descrita nesse livro! Válido a título histórico!
comentários(0)comente



Natália Ranhel 01/06/2020

Clássico é clássico. Preferi Grandes Sertões Veredas, e esse tem sérias questões racistas mas vale a leitura.
comentários(0)comente



Antony.Trindade 01/06/2020

 "O sertanejo é, antes de tudo, um forte."

Conhecer um pouco da história do Brasil nos ajuda a compreender o momento atual. A guerra de Canudos e tantas outras revoltas civis que ocorreram na primeira república mostra que desigualdade social, opressão policial, medo, sempre foram as armas usadas pelos poderosos.
Euclides, antes de relatar a guerra de Canudos (1896 - 1897), começa a obra falando da terra, mostrando todas as características do lugar, o clima, as secas e explica sobre algumas árvores e plantas.
Depois, ele escreve a figura do homem, o habitante do lugar, sua relação com o meio, sua gênese etnológica, seu comportamento, crença e costume.
Já no final é narrada a luta ocorrida em Canudos, a resistência de um povo (jagunços) e o massacre dos militares, com o fim a morte de mais de vinte mil sertanejos, entre eles Antônio Conselheiro.
Uma ótima leitura para se falar sobre nordeste e política.
comentários(0)comente



Eduardo 30/05/2020

Eis o porquê de o nordestino ser tão discriminado pelo resto do país até hoje. É porque o temem.
"Fechemos este livro.
Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a história, resistiu até ao esgotamento completo. Expugnado palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiu no dia 5, ao entardecer, quando caíram os seus últimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente 5 mil soldados."

Aquele que não conhece o Nordeste e suas gentes, leia este livro. É o testemunho eloquente do porquê de um povo causar tanto pavor e pânico no restante do Brasil à simples menção do seu nome, especialmente no Sul e Sudeste e Distrito Federal. Porque o que é o preconceito? é o medo do outro. Porque quem discrimina o faz porque teme o outro. E por isso o povo do Sul, Sudeste e Distrito Federal discriminam tão barbaramente o nordestino.
O livro fala da cidade de Canudos, um refúgio contra a opressão e a crueldade dos grandes terratenentes nordestinos, a chamada "indústria da seca". Seu líder, Antônio Conselheiro, assim como dezenas de outros país afora, como o monge José Maria em Santa Catarina, o fundou como um refúgio para sua seita religiosa, e nunca quis problemas alguns com autoridades terrenas. Acontece que, em um país com uma desigualdade social tão pornográfica como o Brasil, sua pregação atraiu centenas de milhares de nordestinos, encantados com a nova opção de um alívio de sua injusta vida terrena. A elite e a classe média nordestina, como é óbvio, sentiram-se ameaçados em seu poder quase divino sobre a sociedade, e eis aqui um testemunho incrível de quão antiga é a indústria de fake news com fins políticos no Brasil. Espalharam-se dezenas de teorias mirabolantes sobre Canudos, todas sem fundamento algum, mas feitas sob medida para incitar uma comoção primeiro local, depois nacional contra a cidade. Mesmo com armas rústicas, sem preparação militar ou absolutamente nada de estudo militar, o povo canudense conseguiu rechaçar três expedições do exército profissional brasileiro até que, por fim, como era de se esperar, acabaram derrotados, aliás, derrotados não, massacrados covardemente. Mulheres, crianças, velhos, todos degolados friamente por este exército brasileiro, tão decantado e querido pelo povo brasileiro.
Em 2017, Canudos e Antônio Conselheiro seriam tardiamente reconhecidos como heróis do povo brasileiro, e ele teria seu nome inscrito no livro dos heróis da pátria, como símbolo da resistência secular do povo brasileiro contra os desmandos selvagens de sua elite e classe média estrangeira. Mas Canudos nos fala até hoje.
Não darei cinco estrelas ao livro pois, como todo livro escrito no século XIX e início do XX, o autor acredita religiosamente na verdade do racismo científico, que pregava o extermínio dos negros no Brasil devido à suposta "inferioridade" dele perante outras raças. Mas sem dúvida, o livro, ainda que imperfeitamente, é um clássico e, como tal, uma ode ao povo brasileiro, a quem o pessoal dos grandes centros urbanos do litoral tantas vezes despreza, como se fossem um povo estrangeiro. E Euclides da Cunha toca exatamente nesta ferida, tão atual ainda hoje.
comentários(0)comente



Yasmin_Azevedo 26/04/2020

Os Sertões
Publicado pela primeira vez em 1902, "Os sertões" de Euclides da Cunha é um retrato do Brasil da época. A obra trata da Guerra de Canudos que aconteceu no interior da Bahia. O autor, que era correspondente do jornal O Estado de São Paulo, presenciou parte dos acontecimentos na região e os descreveu de forma fiel. Além de desenvolver um romance histórico que mistura uma narrativa literária, sociológica e geográfica. Euclides da Cunha nos deixa uma obra que se baseia em três pilares: a terra, o homem e a luta. Um livro telúrico
comentários(0)comente



Vinicius.Ferreira 20/04/2020

Caso ainda não tenha lido Dom Casmurro, prepare-se para uma leitura difícil. Do início até um pouco mais da metade do livro, o autor apresenta os personagens e fundamenta informações, que podem parecer até desconexas para alguns, mas serão exploradas mais à frente, no entanto o leitor ainda desconhece tal fato. Esta primeira leitura deve ser feita com bastante atenção, para evitar futuras consultas a páginas anteriores quando a leitura estiver mais avançada.
Do meio do livro para o final, os fatos se desenrolam numa velocidade agradável, tudo se encaixa e a atenção do leitor fica grudada na história.
Insta ressaltar a caracterização dos personagens, é sensacional, a exposição deles é tão completa que em partes do livro, diante de algumas perguntas, o leitor já prevê o que certos personagens responderão.
comentários(0)comente



263 encontrados | exibindo 166 a 181
12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR