Os Sertões

Os Sertões Euclides da Cunha
Walnice Galvão




Resenhas - Os Sertões


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Leo 07/03/2012

Clássico dos clássicos
Euclides da Cunha consegue ser jornalista e escritor ao mesmo tempo. O relato é impressionante. A riqueza de detalhes é minuciosa sem tornar a leitura formal, cansativa ou monótona. Demorei tanto tempo para ler esse livro e não imaginava que fosse tão marcante.
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Bbortolotti 06/02/2012

Os Sertões de Euclides
A terra. O Homem. A luta. Os Sertões é antes de tudo um relato completo sobre a Guerra de Canudos. A terra, chamada de sertão é o palco. O homem é o sertanejo. A luta é entre uma república recém instaurada e um povoado esquecido pelo Estado.
De um lado, os ideais de uma república, o exército que a saúda e luta em seu nome; de outro os jagunços, sertanejos formados a partir da miscigenação racial entre índios e brancos e com o espírito desbravador dos bandeirantes acabam fundando um arraial em terras esquecidas, às margens do rio Vaza-Barris. Sob a influência espiritual de um asceta, um líder carismático chamado Antônio Conselheiro que consegue, a partir de seus sermões religiosos, mobilizar massas e desprezar a República, reunindo os sertanejos para a construção de uma terra prometida, onde nem Estado e nem a Igreja conseguiriam penetrar. Canudos, o arraial que não se rendeu; que derrubou quatro expedições do exército; o arraial que resistiu até os dois últimos homens, o último velho e a última criança;

Euclides, que via os sertanejos como degenerados, como uma raça miscigenada inferior, teve que reconhecer a partir do trecho mais conhecido do livro: “... o sertanejo é, antes de tudo, um forte”. Os jagunços, esquecidos pelos homens do litoral, pelos homens do sul, eram homens bárbaros que conseguiam usar o ambiente a seu favor (por isso a descrição densa da geografia e do clima no capítulo “A Terra”), conseguindo derrotar exércitos inteiros por quatro vezes. Ali, as forças armadas da república, com a organização prussiana das tropas, não se adequaram. Os guerrilheiros de Canudos fizeram uma aliança com os sertões e ali os homens do Sul e do litoral sucumbiram pela fome, pela sede, pela estratégia desordenada dos sertanejos.

O resultado do relato de Euclides da Cunha é uma das primeiras obras que ajudam a pensar o Brasil como nação. Influenciando a ciência, a política, a literatura, o cinema e os movimentos artísticos como o Modernismo, a obra aponta as dicotomias do país: litoral civilizado x interior bárbaro; Sul rico x Norte pobre; cidade x campo. Euclides aponta para os problemas com que a República tem que lidar para construir uma identidade nacional. Se a obra em alguns momentos apresenta trechos que seguem o determinismo e as teorias raciais preponderantes da época, por outro lado propõe a inclusão desses sertanejos esquecidos, devendo incorporá-los ao projeto da república, da civilização, para a criação de um projeto para a construção uma identidade da nação brasileira.
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BelaBelli 15/11/2011


É uma leitura complicada: vocabulário incomum, assuntos áridos e temas científicos.

A história se passa no Sertão de Canudos, trata-se da guerra.

O livro mostra uma panorâmica da cidade onde se passa, vegetação, animais, etc. De um lado, o ar extremamente seco faz com que o calor se evapore tão logo o sol se põe. De dia, portanto, temperaturas elevadíssimas que, à noite, despencam ao frio gelado. De outro lado, as chuvas torrenciais que, sem aviso prévio, acabam com o ciclo da seca mortal. Este é o cenário em Os Sertões. Duas estações no ano, e as duas de certa forma destroem a vida no serão.

No sertão o tempo é tão seco que os corpos de um homem ou de um cavalo, não se deterioram, apenas murcham.

Lá encontramos os negros, indígenas e o português e Euclides da Cunha diz que no Brasil não temos uma raça definida. Ele estuda o povoado das cidades – os sertanejos – e concluí que o sul foi povoado pelos bandeirantes; a região média, pelos vaqueiros, e no norte seco, pelas missões jesuíticas. A mistura das raças foi prejudicial no sertão. O mestiço tem a qualificação de um decaído, sem energia física e sem intelectualidade. O jagunço é mais resistente, perigoso, forte e duro. O gaúcho é valente e luta despreocupado.
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Pereira 08/11/2011

Determinismo
Esta obra é escrita em liguagem arcaica e acadêmica. Por isso o comprometimento com a leitura é essencial naquele que começa a desgutar este livro. A parte que descreve o ambiente em que acontece a história e extremamente técnica e monótona. Interessante a parte que trata do homem. É uma abordagem determinista (meio, raça e momento) que tem muito a ver com a visão de mundo que compartilho. Quando ele entra no encerramento descrevendo as batalhas travadas entre o governo e os "bandidos" a leitura mantém a sua dinâmica. Leitura obrigatória para quem quer entender melhor o Brasil de hoje. Nossa história é recheada de pormenores que enriquecem nossa visão sobre este país do qual eu não tenho orgulho de pertencer!
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Helô 12/10/2011

Então...
Vestibular.
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Fábio 29/07/2011

Não tive o intuito de defender os sertanejos, porque este livro não é um livro de defesa; é, infelizmente, de ataque.
"Cada passo do soldado fora do ângulo de uma esquina, era a morte.
(Parece Stalingrado, mas é Canudos)

Os Sertões é um romance sobre a Guerra de Canudos, sem dúvidas um livro que se pode encontrar todos os aspectos ligados as ciências humanas: geografia, história, sociologia, antropologia, enfim, um livro de alto valor literário, vale dizer, que além de ser um grande romance social, é uma história real, e de nosso país.

Euclides da Cunha consegue fazer uma enciclopédia do sertão, com riqueza de detalhes, ele divide a obra em três partes, a saber:

- A Terra, nessa parte, como o próprio nome diz, descreve o terreno, ele prepara a base do livro, mostrando onde será a guerra, qual o relevo, o clima, e o que diferencia este lugar, fazendo uma comparação com as paisagens de outros lugares do país, principalmente com a do Sul. Usa muito termo cientifico nas descrições, e nós leigos nos assustamos, achamos um sonífero essa parte, e muitas pessoas desistem do livro aqui, mas se prestarmos atenção e persistimos, conseguimos aprender várias coisas interessantes, para aumentar nossa cultura, como por exemplo, como se forma um deserto;

- O Homem, aqui o autor dilacera o sertanejo, faz uma descrição pormenorizada desde a raça, até os fatores psicológicos do mesmo, usando como base os fatores geográficos explicados na primeira parte, também há uma comparação entre o jagunço e o gaúcho. Não podemos nos esquecer do protagonista, há uma pequena biografia de Antônio Conselheiro, onde ele nasceu, quem são seus pais, o porquê dele vagar pelo sertão, em resumo, tudo que você precisa saber de quem está na terra, quem é o homem que vive onde vai acontecer a lúgubre batalha;

- A Luta, depois de descrever o lugar, e o individuo do sertão, só falta à batalha cujo fim é lôbrego, descrevendo de forma primorosa toda a campanha, com suas inúmeras tentativas e lutas, Euclides da Cunha não poupa nada do leitor, descreve as lutas, as baixas, as crueldades, as dificuldade, dito em outras palavras, escancara a lugubridade de uma luta entre concidadãos.

Portanto, esta obra é mais que literatura, é uma contribuição fundamental para a História do Brasil.

Ju 13/12/2015minha estante
Gostei da sua descrição. Me ajudou a ter mais simpatia pelo livro.




Paulyne 25/04/2011

Achei a primeira parte péssima pra ler. É tão científico e detalhado... e chato. Até porque não entendi boa parte do que o autor estava falando, "mas eu sabia do que ele estava falando." A partir da segunda parte, a leitura ficou melhor. Legal o autor retratar a Guerra de Canudos, mas é um tipo de livro que eu não recomendaria.
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Habibks 11/01/2011


"Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a história, resistiu até ao esgotamento completo. Expugnado palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiu no dia 5, ao entardecer, quando caíram os seus últimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente 5 mil soldados.

Forremo-nos à tarefa de descrever os seus últimos momentos. Nem poderíamos fazê-lo. Esta página, imaginamo-la sempre profundamente emocionante e trágica; mas cerramo-la vacilante e sem brilhos..."


Pra galera que ta querendo ler esse livro recomendo pular logo pra parte 3: "A guerra".

E fique por ali mesmo, porque a primeira("A terra) e a segunda("O homem") parte beiram o insurportavel. Nunca vi um escritor ser tão bom e ruim ao mesmo tempo, uma grande historia que tem alguns dos momentos mais bonitos da literatura brasileira(Como esse que eu citei). Uma pena que Euclides não tenha tentando construir um livro mais acessivel pro grande publico.

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U.F. 24601 20/11/2010

Tudo que você precisa saber sobre Canudos
A divisão da obra não deixa dúvida sobre de como foi a batalha e quem eram as personagens, explica antes de mais nada, A Terra, ou seja, onde vivem os jagunços, faz comparações entre outros lugares do Brasil como os Pampas Gaúchos. O Homem, também é explicado em pormenores quem são, onde trabalham, quais as roupas, quem é Antônio Conselheiro, quem é sua família. N'A Luta também é rica em detalhes de como chegaram o exército em Canudos, quem eram os generais, quantos morrem no dia, na semana, no mês. Uma obra completa sobre uma das mais sangrentas hecatombes da história do Brasil.


Dificuldade: A maior dificuldade, e na primeira parte "A Terra", existe muito dados técnicos usando dados de geógrafos, biólogos, o que deixa os leigos no assunto assustados.
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Anelize; 15/10/2010

É uma obra que apresenta uma mistura de tendências literárias, e também é ligada ao Naturalismo (eu acreditava que era naturalista ._. – desculpe a ignorância Sr. Euclides!).

O livro vai muito além da história da guerra de Canudos, o autor escreve de uma forma digamos científica sobre tudo o que há no sertão e o povo sertanejo. Ainda nem cheguei perto da parte em que o autor retrata a guerra. É com certeza muito interessante, mas requer muita força de vontade.

Pretendo terminar de ler um dia, por mais que a leitura seja cansativa por ser muito detalhada, vale à pena, pois é um pedaço muito importante da nossa história.
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Lucas 25/07/2010

Brasil, muito prazer!
Com um começo difícil de ler, Euclides apresenta pormenores do relevo, clima e formação racial brasileiras. O leitor de Os sertões deverá estar pronto para uma grande empreitada, caso contrário estará fadado ao fracasso logo nas primeiras páginas da leitura.
O ritmo de leitura será lento, as descrições serão exageradas, Euclides disporá de pormenores dos batalhões republicanos, seus comandantes, número de praças, mantimentos e, principalmente, os erros de estratégia que cometeram ao longo das expedições além dos sofrimentos com a fome, sede e as constantes escaramuças que esmagaram as primeiras expedições. Sem contar que o autor irá dispor ainda sobre os traços culturais dos batalhões que convergem de vários pontos do Brasil para Canudos, explicando o que faz da cavalaria sulista eficiente ou da infantaria paulista corajosa. Acrescente-se, ainda, um panorama político do país.
Euclides irá analisar os efeitos da seca, suas causas e consequências. Curiosamente, suas consequencias na formação racial e cultural da região. Descrevendo em detalhes Canudos, sua população e seus esforços guerreiros.
Acredito que o autor apresente ao leitor muito mais do que o sertão, apresenta o Brasil, em seu relevo, clima e povo.

Obra de leitura obrigatória!
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Paulo 04/05/2010

Anotações
A TERRA — Nesta primeira parte, EC descreve o palco da epopéia impressionante. Ocupa-se da geografia, da geologia e das intervenções naturais nos processos de ocupação humana do sertão. Em sua proposta científica de análise naturalista, ainda que nos envolva esporadicamente com sentenças hábeis ("Nem um verme — o mais vulgar dos trágicos analistas da matéria — lhe maculara os tecidos"), chega a complementar a classificação climática de Hegel, julgando a caatinga um modelo particular de ambiente.

O HOMEM — A ocupação do solo. A distribuição do povo pelo Brasil. A formação do sertanejo ("antes de tudo um forte", "Hércules-Quasímodo") justifica sua índole. Sua rudeza. Traços históricos; explicações perspicazes. [Reler como história do Brasil.] Sua opinião sobre a mistura de raças ("prejudicial", p. 77). O gaúcho do sul e o vaqueiro do norte: antítese. Antecedentes biográficos de Antônio Conselheiro, "um gnóstico bronco", cuja sombra "condensava o obscurantismo de três raças" (p. 102...). O início da marcha do profeta, cujos ditos, pela natureza, conjugam-se no "permanente refluxo do cristianismo para o seu berço judaico". "Viu a República com maus olhos e pregou, coerente, a rebeldia contra as novas leis." Instalado em Canudos, recebe o afluxo incentivador de turbas deslumbradas. Na paradoxal cadeia de Canudos: "presos pelos que haviam cometido a leve falta de alguns homicídios os que haviam perpetrado o crime abominável de faltar às rezas". Um movimento político? Segundo o autor, o antagonismo à República era só "um derivativo à exacerbação mística", indicando o "triunfo efêmero do Anti-Cristo" antes do iminente "reino de delícias prometido".

A LUTA — A primeira força partiu incauta: diminuta e despreparada ("seguiu a 12, ao anoitecer, para não seguir a 13, dia aziago. E ia combater o fanatismo"). "A natureza toda protege o sertanejo", que vence as primeiras batalhas contra equipes policiais não treinadas para a guerra.

TRAVESSIA DO CAMBAIO — A primeira expedição regular, em janeiro (1897): quase 600 homens e dois Krupps. Massacrada nas trincheiras do Cambaio e em outras refregas. Finalmente, o major Febrônio retira-se. Em Monte Santo, que previra a vitória sobre Canudos, "a população recebeu-os em silêncio".

EXPEDIÇÃO MOREIRA CÉSAR — O triunfo estufou Canudos de novos homens empolgados. Em fevereiro parte expedição com quase 1300 homens. Chegam confiantes ao alto da Favela, já à vista do arraial insurreto. Apesar da grande força, o erro estratégico: "acometendo a um tempo por dous lados, os batalhões, de um e outro extremo, carregando convergentes para objetivo único, fronteavam-se a breve trecho, trocando entre si a bala destinada aos jagunços" (p. 227). Apesar do duro assalto, os sertanejos defendiam com a vida sua terra. Após novos erros (pp. 230-1), Moreira César é mortalmente ferido e o coronel Tamarindo o substitui. Perdidos no arraial, os soldados lutavam cada um a seu modo. Após recuo, decide-se pela completa retirada. Moreira César, pouco antes de falecer, é contra. Sufocada pelos jagunços, a retirada se fez debandada — o próprio corpo do chefe foi abandonado para a fuga! O coronel Tamarindo também morre. Seu corpo será estendido pelos sertanejos, como exemplo, em companhia de dezenas de caveiras, nas proximidades de Canudos.

QUARTA EXPEDIÇÃO — Comoção nacional. "Era preciso salvar a República." Comentário: "Aquele afloramento originalíssimo do passado, patenteando todas as falhas da nossa evolução, era um belo ensejo para estudarmo-la(...). Os patriotas satisfizeram-se com o auto-de-fé de alguns jornais adversos, e o governo começou a agir. Agir era isto — agremiar batalhões". O general Savaget só partiu três meses depois. Uma falha: soldados metiam-se nas caatingas e seus espinheirais vestidos de pano, não do couro apropriado do sertanejo. Mas agora eram cerca de 3000 combatentes, com aparato e organização mais sérios. Só que os sertanejos armaram-se com mais astúcia para a retaliação: entrincheirados, atacavam no escuro e baratinavam a ofensiva. Surpreenderam as forças do governo com "fuzilaria cerrada e ininterrupta". A esperança de Savaget era a convergência de brigadas projetada para o dia 27. Contudo, já em 28, a 1.º Brigada não aparece, mandando, em contrário, pedidos de socorro. O assalto afigurou-se penoso: não havia um alvo rigoroso, e os tiros vinham de todos os lados. Em meio às exíguas possibilidades de novos ataques, fazia-se a debandada dos homens, que, sem mantimentos, não tinham como se refazer. E foram cruelmente acompanhados pelos jagunços, que, à espreita, somavam-se à sede e à fome como algozes daqueles curiosos retirantes. Mas a brigada do general Artur Oscar resistiu. Conquistada a posição, ficou. E novo batalhão surgiu como reforço. Mas um novo assalto não se faria sem novas baixas e excessivos retardamentos, culminando, muitos dias depois, na escassez de provisões e na urgência do socorro aos feridos. Nesse meio tempo, chamou-se o marechal Carlos Machado de Bittencourt, estrategista impassível que percebeu a necessidade de vencer o deserto antes de sitiar o jagunço. Ainda havia algum trabalho e muito heroísmo em Canudos, por parte dos remanescentes da última investida. Mas então já "avançava pelos caminhos a Divisão salvadora".

NOVA FASE DA LUTA — Finalmente "terminara o encanto do inimigo" (p. 355). Derrubam a torre da igreja de Canudos (trincheira valiosa), além de abaterem um líder importante da resistência de Canudos. Os novos vão chegando e encontrando os antigos combatentes numa situação em que o antagonista parecia fragilizado. Atiravam com regularidade, mas das mais de cinco mil vivendas de Canudos (!) também advinham os prantos das mulheres e das crianças... Abatido, o Conselheiro morre em 22 de agosto. (Obs.: mais tarde, à p. 401, diz-se 22 de setembro, o que deve ser o real.) Alguns crentes chegaram a fugir antes que a situação mudasse, a 24 (pp. 366-7). O cerco se procede. "A insurreição estava morta" (p. 370).

ÚLTIMOS DIAS — O imprevisto: "o inimigo desairado revivesceu com vigor incrível" (p. 375). Assim mesmo começaram a cair os prisioneiros, inicialmente em especial mulheres, crianças velhos, quase todos famintos e doentes. Teve então vez a covardia dos vencedores (p. 378...). 28 de setembro: era o fim. Mas Euclides da Cunha anuncia inúmeras vezes o fim — mas anuncia o que seria o fim militar evidente. Contudo os jagunços não eram militares, e não se rendiam, a não ser com a morte. E seu heroísmo sempre impunha a confusão na formação dos assaltantes. Desta forma, conseguiam ainda matar muitos oficiais após o momento em que a "lógica" os deveria ter rendido. Mas Canudos nunca se rendeu. Restavam quatro exíguos combatentes, que pelejaram com ferocidade até sucumbirem, entregando a vida. O final de Euclides é magistral: relata e comenta a busca que se faz do cadáver de Conselheiro, e a transformação de sua cabeça em troféu último da Guerra de Canudos.
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Elyana 11/03/2010

Fatigante
Por ser um clássico exige do leitor uma quantidade enorme de paciência para lê-lo e entende-lo. Além de ser muito detalhista.
Talvez por isso eu o tenha abandonado. Espero não precisar ler depois, seria muito cansativo.
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Inlectus 19/02/2010

Obra excelênte.
Um panorama da realidade social do Brasil, que já daqueles tempos tem deixado a desejar, também um belo romance histórico, que envolve como poucos. Obra recomendavel.
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