Ci 16/06/2020
Releitura desse clássico
A primeira vez que li esta estória de Joaquim Manuel de Macedo foi na escola, na 6? série, e pouca coisa me lembrava, afinal já se vão 21 anos.
Mas esse releitura me foi surpreendente, pois eu ainda me lembrava de ter gostado da estória, e realmente ela é fantástica, um míope de nascença, tanto física quanto moralmente, ganha de um mágico três lunetas capazes de lhe conferirem poderes sobrenaturais após três minutos de examinação, seja em pessoas, animais e objetos.
A primeira lhe confere a visão do mal, nu e cru, daqueles de causar repugnância a quem vê; a segunda lhe confere a visão do bem, capaz de fazer o pobre Simplício se apaixonar por mais de 30 donzelas, apenas pelas doçuras de imagem concedidas por esse objeto; a terceira e última, lhe confere a visão do bom senso, que não está descrita por se tratar de um segredo firmado entre os personagem da estória.
Dos escritores que li do século 18, acho Joaquim Manuel o mais completo, suas estórias nos transportam para o âmago do ser do personagem princi,pal, sua escrita, com todas aquelas palavras que nunca ouvimos falar se tão antiga, são razoavelmente fáceis de compreender, em comparação a outros escritores, mas o que decepcionou neste livro foi a estória arrastada e sem conclusão em vários pontos, não foi explicado o que acontece com vários personagens que foram essenciais na estória.