A Luneta Mágica

A Luneta Mágica Joaquim Manuel de Macedo




Resenhas - A luneta mágica


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Sasah 04/07/2022

Por que não é leitura obrigatória?
Que leitura gostosa, confesso que a primeira parte é muito monótona e você só espera ele começar a usar a luneta, quando essa dinâmica começa tu foca muito na história quer terminar logo, e escrita é muito boa de continuar, então vou super recomendar.
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Dhenyfer.Alves 01/06/2022

Gostei muito. Dava muita agonia quando ele pendia muito para um lado só, ou só para o bem ou só para o mal, contudo faz repensar nas vezes que nós também fazemos isso, que inclusive acontece com muita frequência, me fez ter mais cuidado com o julgamento com o próximo. É incrível, e me fez evoluir, although eu demorei muito para ler, gostaria de ter lido mais rápido.
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Fernanda 20/05/2022

Duas cegueiras: moral e física
Uma indicação de literatura brasileira: A Luneta Mágica, de Joaquim Manuel de Macedo. Sim, o pai de A Moreninha, sua obra mais lida e conhecida. A luneta mágica ficou no esquecimento, apesar de ser considerada a primeira obra br de realismo mágico/fantasia, publicada em 1869. Trata-se de uma narrativa incrível a respeito de duas cegueiras: a moral e a física, que recebem um certo tipo de cura perigosa por um quiromante. Ambas são desenroladas em questões de crítica social da sociedade burguesa do final do século XIX. Essa obra foi uma grata surpresa, uma das melhores de literatura brasileira que li ano retrasado, depois de ter conseguido essa edição antiga numa doação de biblioteca. Quem curte a prístina linguagem de clássicos irá apreciar deveras essa história magnífica que envolve o realismo mágico, a análise psicológica profunda, o olhar crítico social e a agonia de quem não se enquadra nos padrões do sistema.

Um excerto da obra: "Dou-te uma luneta mágica; verás por ela, quando desejares ver, verás muito: mas poderás ver demais. Criança! Dou-te um presente que te pode ser funesto: ouve-me bem! Não fixes esta luneta em objeto algum, e sobretudo em homem algum, em mulher alguma por mais de três minutos; três é o número simbólico, e para ti será o número simples, o da visão da superfície e das aparências, não a fixes por mais de três minutos sobre o mesmo objeto, ou aborrecerás o mundo e a vida".
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Amendoa 15/04/2022

Foi um dos únicos livros que a escola me fez ler que eu realmente gostei, eu não esperava que o livro fosse acabar assim, mas é muito legal.
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Mari 01/04/2022

Não tive muito interesse nele já que tive que ler ele pra escola. A leitura de clássicos não é muito minha praia, a linguagem desse não era muito difícil comparada a outros. A história em si é legal
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@deusangela.a.r.s 03/02/2022

Bom senso!
Confesso que no início fiquei com pena de Simplício.
Mas cá pra nós, julgar as pessoas sem antes ter conhecimento dá nisso.
Tenha bom senso.
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Mari 24/01/2022

Um livro curto, mas que discorre sobre vários assuntos,como o bem e o mal, sobre a miopia física, onde o protagonista não vê nada muito além.
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alinevianadp 12/01/2022

Será que há algum mal no bem absoluto?
A primeira vez que eu li esse livro foi quando eu estava no Ensino Médio; ele foi leitura obrigatória da disciplina de português. Trata-se de um romance bem antigo: foi publicado pela primeira vez no ano de 1869. Isso não torna, contudo, a sua leitura difícil nem rebuscada demais. É possível lê-lo tranquilamente, sem ter que ficar recorrendo ao dicionário para decifrar vocábulos antigos.

O livro é de uma inteligência enorme, e são muito atuais e perspicazes as críticas feitas não só à nossa sociedade como também à opinião pública e ao sistema político e jurídico brasileiro.

"A Luneta Mágica" é um livro que seguramente vai entreter e divertir as pessoas que gostam de ironia e de um olhar crítico sobre comportamentos sociais. O romance, narrado em primeira pessoa, trata da história de Simplício, que já inicia a obra afirmando ter "condições naturais ainda mais tristes" do que seu nome.

O que acontece é que Simplício sofre de duas miopias: a miopia física, de não conseguir enxergar um palmo à sua frente; e a miopia moral: ele é o típico "Maria vai com as outras"; sempre escravo das ideias alheias.

Órfão de pai e mãe aos 12 anos de idade, desde a infância e até a vida adulta Simplício viveu com seu irmão mais velho Américo, que era quem administrava seus bens; sua tia Domingas (a típica tia carola) e sua prima Anica (moça solteira que quer se arranjar na vida).

O "mano Américo" ? como Simplício o chamava ? fazia questão de dirigir os negócios do protagonista, e afirmava fazê-lo pelo bem do irmão, que, por sofrer de grave miopia moral, não tinha condições de cuidar de sua fortuna sozinho.

Um belo dia, Simplício foi apresentado a um feiticeiro, chamado em todo o livro de "armênio", que tinha o poder de construir uma luneta mágica, a qual daria ao protagonista a habilidade de enxergar não só o mundo das aparências: se fixasse a luneta em uma pessoa ou um objeto por mais de três minutos, Simplício teria a "visão do mal", e veria tudo de ruim que aquela pessoa ou objeto abrigasse. A luneta o deixaria "ler os segredos de todas as almas".

E aí começa a grande aventura: Simplício, que antes não enxergava nada, passa a enxergar demais. De repente ele passa a conhecer todos os pontos negativos, todos os "contras" de uma pessoa, de qualquer ser vivo ou de um objeto.

E é legal porque a gente vai ficando curioso pra descobrir o que é que o Simplício vê de ruim em cada coisa que ele olha. Por exemplo: em dado momento do livro ele fala que vai observar um beija-flor com a luneta do mal. E aí, a gente que está lendo fica se perguntando: o que será que ele vai ver de mau num beija-flor?

Bom, eu não vou dar aqui nenhum detalhe sobre o que Simplício viu e sentiu em relação a cada um dos personagens do livro, em relação a cada objeto que observou com a visão do mal. Mas o que eu posso dizer é que com o passar do tempo ele acaba ganhando outra luneta do feiticeiro: a luneta que confere a visão do bem.

E aí vocês podem começar a imaginar: como seria a vida se vocês, por um tempo, pudessem ver só o bem que existe nas pessoas e nos objetos? Será que o bem absoluto é bom? Será que é conveniente enxergar apenas pontos positivos? Será que a visão do bem é tão perigosa quanto a visão do mal?

Se vocês quiserem refletir sobre essas questões com base em um caso prático, basta ler "A Luneta Mágica"!
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Lices 16/12/2021

Simplesmente Extraordinário
A Luneta Mágica é um clássico da literatura brasileira, onde Joaquim Manuel de Macedo nos apresenta a Simplício, um rapaz que sofre tanto da miopia física quanto de miopia moral, e sua vida parece ressaltar esse seu defeito, o que o transforma em um homem ingênuo e cumplice de sua própria ingenuidade, já que o livro - narrado em primeira pessoa - nos entrega uma face irônica e sarcástica de Simplício, mas que ao mesmo tempo pode ser confundida com uma inocência demasiada grande, que chega a o transformar em um homem bobo, mas um bobo autoconsciente. Simplício então encontra um misterioso homem, um mágico, que promete lhe curar de sua cegueira com uma luneta mágica. Com este artefato, Simplício passa a enxergar muito além das aparências: ele é capaz de ver o bem e o mal nas pessoas.

O primeiro livro que li de Joaquim Manuel de Macedo foi "A Moreninha", um romance humorístico que eu particularmente apreciei muito e logo quis ler mais alguma das obras do romancista, foi então que pesquisando me deparei com "A Luneta Mágica", um livro que fugia muito da temática lírica e ao padrão de Joaquim que vi em seu primeiro livro. Macedo se desfaz de seus personagens previsíveis e cede lugar ao fantástico. O livro tem um ar muito mais filosófico, onde aborda temas como bondade, maldade, justiça, morte, liberdade, ética e moral.

No início Simplício recebe uma luneta da visão do mal, que faz com que veja apenas o maligno que há em cada ser humano, em cada animal, e em cada objeto. Após perceber que estava rodeado de abutres que buscavam apenas seu dinheiro decide quebrar sua própria luneta, para que assim não precise ver mais a horrenda alma dos outros. Mas arrependido volta ao mágico que lhe produz uma nova luneta, a que possui a visão do bem, que como a da maldade, permite que ele veja apenas a bondade em tudo e todos, e então somos apresentados à cegueira consciente, que nos leva a minha passagem favorita: A beleza da morte.

"Eu vi a morte - mal julgada,[...] pela morte o escravo é livre, a criança e a virgem são anjos, a esposa, jovem, a matrona e a velha, santas, a mundanaria é Madalena purificada, o malvado, o celerado são arrependidos que se regeneram, o desgraçado é feliz, o mudo tem voz, o paralítico voa, o surdo ouve segredos, o cego vê nas trevas, o desgraçado é perfeitamente feliz!... A morte é o Jordão que lava as culpas...", céus, como eu amo reler e reler essas passagens, que mostram o temor que comumente temos da morte, o que na realidade, é algo vital, é a única coisa que temos total certeza de que irá acontecer: a morte. E o temor pelo fim se fez presente quando me vi nas últimas páginas do livro, que simplesmente tomou meu coração.

É uma leitura magistral, a cada página somos surpreendidos por novas ideias, a Luneta Mágica é um dos livros não tão famosos de Joaquim Manuel de Macedo, o que é muito injusto. Pois ver um escritor, tipicamente do romance poético e novelesco, passar a ter um olhar político e filosófico é sensacional. São 226 páginas embaladas de grandes passagens, grandes momentos, grande protagonista e muita densidade, o que chega a ser difícil de se alcançar em um romance curto. Demorei tanto para escrever uma resenha sobre pois temia que não conseguisse demonstrar tudo que mais amei no livro, e ainda acredito fielmente que não pude colocar em palavras todo o meu carinho por esta história que traz um pensamento de dualidade tão bem construído onde você se pega sendo enganado pela narrativa. Imagine poder enxergar todas as intenções das pessoas a sua volta, aceitaria esse poder? Eu acharia muito perigoso, mas ficaria tentada.

A Luneta Mágica é um livro perfeito que acredito que mereça uma chance de todo mundo, e como prova, foi para meus favoritos sem sombra de dúvidas! Sinto muito pela resenha um tanto vaga, porém desta vez terá de ver com seu próprios olhos o vislumbre da visão do bom senso.
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Iara LA 04/11/2021

Siga o caminho do meio
O caminho do meio é o quemelhor representa esse livro.
Uma história ao mesmo simples e complexa que traz orientações morais que culminam na ideia do equilíbrio para as reflexões e tomadas de decisões.
Livro gostoso de ler, que nos deixa em expectativa sobre o que virá a ser pensamentos e vida do pobre Simplício. Ele que nada sabe e em tudo acredita.
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Kami 28/06/2021

A história é tão absurda e "nova" que te prende com uma facilidade incrível. Eu literalmente devorei esse livro de tão bem escrito! Apesar de ser um clássico, não é do tipo de te deixar cair no sono. Também traz muitas reflexões que se encaixam perfeitamente nos dias atuais. Recomendo muitíssimo!!
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Tally 12/06/2021

Um verdadeiro clássico
Lembro de ter começado essa leitura há muitos anos, quando eu emprestei esse livro na biblioteca da cidade, mas não lembro de ter terminado. Até que decidi encontrar o livro para recomeçar e terminar.

O livro pode ser difícil de ler porque ele é de fato um clássico ainda escrito com a linguagem original. Ele não foi repaginado para a linguagem atual e muita gente pode sentir dificuldade em encarar isso.

Mas a história é sobre a humanidade.
Sobre o bem e o mal, fica claro que ninguém é totalmente bom ou totalmente mal. Todo mundo tem um pouco dos dois lados da moeda.
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Asenate Brasil 17/04/2021

Uma metáfora da vida...
A luneta mágica é um livro de uma simplicidade e complexidade incríveis. Desde a primeira vez que li na escola me apaixonei pelo teor da história, pelo que há por trás da história de Simplício. É um livro curto, então, apesar da linguagem do século XIX, dá pra entender e aproveitar a história. Indico demais a leitura.
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