O barril mágico

O barril mágico Bernard Malamud




Resenhas - O Barril Mágico


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Luiz Pereira Júnior 22/05/2022

Pequenas histórias de um grande escritor
Algo que continua a me surpreender nos grandes escritores é o fato de que os personagens criados por eles são tão verossímeis que se torna praticamente impossível pensar que eles não existiram na realidade, que o escritor nada mais fez do que contar uma história que ele mesmo vivenciou ou que lhe foi contada por alguém.

E essa é um das características dos grandes escritores: o tornar os personagens profundos, como se os conhecêssemos, como se morassem na casa da frente e conversássemos com eles todos os dias. E ainda mais digno de louvor é construir esses mesmo personagens retratando sua própria cultura, sua própria religião, sua própria etnia, seu próprio tempo, sua própria sociedade como se fossem nossas próprias cultura, religião, etnia, tempo e sociedade. E Malamud faz muito bem essa lição de casa que todo grande escritor deveria saber antes mesmo de sua caneta tocar no papel (ou seus dedos tocarem no teclado)...

Um resuminho de cada conto:

1) “Os sete primeiros anos” - Malamud recria a história bíblica do trabalhador que serve seu patrão durante sete anos apenas pelo amor da filha do patrão, ao mesmo tempo em que discute sobre a busca de lucro e a dura sobrevivência de quem nada possui ou pouco tem;

2) “O selecionador de ovos” – um velho em extrema miséria vive em um quartinho de cortiço e acumula tanta tralha que o prédio começa a feder. Seu patrão deseja expulsá-lo, mas o apego de um idoso a um lugar onde se possa morrer torna tudo ainda mais angustiante;

3) “A garota dos meus sonhos” – um homem de meia-idade em crise queima seus manuscritos e busca o amor de uma mulher, enquanto é objeto de amor de sua vizinha. Achei um tanto confuso e dos que menos gostei, mas isso, é claro, não passa de uma opinião pessoal;

4) “Anjo Levine” – um alfaiate sempre teve e continua a ter uma vida miserável e de muitas tragédias pessoais. Pede ajuda a Deus e recebe a visita de um anjo judeu negro. Um dos melhores contos do livro, mostrando que o preconceito existe sob qualquer forma, sob qualquer nome, sob qualquer aspecto;

5) “Eis a chave” – as agruras (principalmente de cunho financeiro-imobiliário) de um aluno de pós-graduação em estudos italianos da Columbia University que resolve morar na Itália com sua família. O eterno conflito entre o idealismo e o real, entre os tesouros da imaginação e os sofrimentos da realidade;

6) “Tenha piedade” – um velho moribundo relata a um visitante um episódio do passado, em que conheceu uma vizinha, viúva ainda jovem e mãe de dois filhos pequenos. Apesar das tentativas constantes de ajudá-la e confessando-lhe que nada quer dela, nem mesmo nada de cunho erótico ou amoroso, e que deseja apenas deixar o dinheiro que possui para alguém, ela rejeita qualquer ajuda que venha dele, sem demonstrar qualquer sentimento que possa justificar essa rejeição. Belo conto em todo o seu mistério psicológico;

7) “A prisão” – um dono de mercearia entediado observa, por meio de um espelho escondido, uma pobre (no sentido real) menininha furtar docinhos e a deixa levá-los para casa. Destaque para o final violento, mas completamente verossímil (sem spoiler). Um dos contos mais tocantes do livro – triste, violento, mas que conserva em suas palavras finais um laivo humorístico que tira um pouco do amargor em nossa boca;

8) “A dama do lago” – um judeu resolve passar algum tempo na Itália e, em suas andanças, encontra uma linda e meiga filha do dono de uma ilha. Enamora-se dela, mas a diferença de origens e classes sociais torna-se um obstáculo intransponível. O final seria surpreendente se não fosse estragado pela péssima ideia da editora ou do editor ou de seja quem for (ver mais abaixo);

9) “Um plano de leitura para o verão” – um rapaz com vergonha de ter abandonado a escola aos dezesseis anos inventa a história de que está com uma lista de leitura de cem livros para o verão. Com isso, conquista o respeito da comunidade e as pessoas passam a olhá-lo de forma diferente, mesmo que ele não leia nenhum livro e deteste a leitura. Gostei da originalidade do conto, ao colocar como protagonista não um amante de livros, mas um detestante deles);

10) “A conta” – um judeu pobre consegue crédito pela primeira vez na vida e passa a ter uma conta (fiado anotado em um caderno seboso) que cresce a cada dia, levando-o a conflitos com sua consciência, com sua família e consigo mesmo – principalmente por não saber como agir diante de, paradoxalmente, algo bom que lhe aconteceu. Aliás, tema bastante atual: quantos dos endividados não o são justamente pelo fascínio que o crédito fácil, que o comprar fácil exerce sobre todos (ou quase todos) nós?;

11) “O último moicano” – um pintor judeu assumidamente fracassado resolve ir à Itália fazer uma pesquisa sobre Giotto e passa a ser perseguido logo ao chegar por um também judeu que insiste que ele lhe dê dinheiro, principalmente pelo fato de também ser judeu e por estar em gravíssima situação financeira. Gostei do jogo de perspectiva (talvez algo relacionado a Giotto, mas pode ser só ideia da minha cabeça) ao, no início, o autor fazer com que o leitor se irrite com a insistência e perseguição do personagem, mas, com o passar da leitura, mudar o julgamento do leitor para a maior empatia ao ser humano (onde quer que formos, sempre encontraremos alguém em melhor situação do que nós, mas também encontraremos alguém em muito pior estado – como dizia uma querida ex-professora minha);

12) “O empréstimo” – um padeiro judeu recebe a visita de um antigo companheiro em extrema pobreza que lhe pede uma quantia em dinheiro para comprar algo (duvido que você consiga adivinhar o quê), mas lhe é negado pela esposa do padeiro. Um conto melancólico, mas repleto de muito o que acontece conosco e de como somos influenciados pelos nossos entes queridos;

13) “O barril mágico” – perto de terminar seus estudos, um homem é aconselhado a se casar, pois assim poderá conseguir mais facilmente uma congregação. Então, contrata um agente matrimonial. O homem se encontra com uma das moças cujas fotos lhe foram mostradas pelo agente, mas o relacionamento não vai para a frente. Acaba se apaixonando pela foto de uma moça que estava entre as demais, mas o agente diz que aquela era sua filha e que a moça não prestava. O final ambíguo é digno da maestria do autor.

Agora que passei um pouco de cada conto, eis o pior do livro: eu não sei o que ocorre com os editores ao colocarem uma Introdução que conta o final da história. E isso ocorreu no presente caso: no texto introdutório escrito por Jumpa Lahiri, o conto “A dama do lago” tem seu surpreendente final revelado. Será que foi descaso do editor ao permitir isso ou simplesmente o receio de censurar, de cortar ou de fazer algo inerente ao próprio nome de sua profissão – editor, editar?

Sim, o livro merece cinco estrelas, pois não é culpa de Malamud a infeliz inclusão de um tal spoiler nessa edição de sua obra...
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Beto Bavutti 11/12/2019

Contos absurdamente sensíveis
Eu não sou uma pessoa de contos, as histórias mais longas me conferem a possibilidade de conhecer melhor as personagens do livro e de entrar melhor em suas histórias, mas esse livro de contos me trouxe uma nova perspectiva.
Bernard Malamud foi um escritor norte-americano que, junto a Philip Roth e Saul Bellow, era um dos três autores judeus da literatura americana.
O livro contém 13 contos, todos com um fundo melancólico e que depositam no ser humano todas as camadas de emoções, rancores, adversidades, alegrias e tristezas que a vida pode trazer.
Como todo livro de contos, alguns são melhores que outros, por isso destaco "O Barril Mágico", "A conta", "Eis a chave" e "A dama do lago" como meus preferidos (talvez).
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Henrique Fendrich 29/08/2019

O conto de que mais gostei foi "Eis a chave". Uma escalada de aflições do sujeito que procurava desesperadamente um local para morar na Itália, coisa tão difícil que parecia quase envolver a máfia. Os contos mantém um nível alto, mas a maioria não chegou a me sensibilizar como eu mesmo esperaria, a partir das informações sobre o livro.
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Paulo Sousa 06/01/2019

O barril mágico, de Malamud
Livro lido 1°/Jan//1°/2019
Título: O barril mágico
Título original: The Magic Barrel
Autor: Bernard Malamud (EUA)
Tradução: Maria Alice Máximo
Editora: Record
Ano de lançamento: 1958
Ano desta edição: 2007
Páginas: 254
Classificação: ??????
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"O barril, um símbolo que não lhe havia ocorrido antes, vomitava palavras de fogo, centelhas de ideias, a tudo transformado em fumaça espessa" (conto 'A garota dos meus sonhos', pág 50).
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Ter lido "Entre nós", seleção de conversas entre Philip Roth e vários amigos escritores, me permitiu saber da existência do escritor americano de origem judaica Bernard Malamud. Após terminar aquela belíssima coletânea, fui à caça de livros de autores ali constados, como Ivan Klima, Aharon Appelfeld e o próprio Malamud, de quem comprei dois livros, sendo um deles a coletânea de contos "O Barril Mágico".
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Com uma soberba introdução escrita por nada menos que Jhumpa Lahiri, autora de "O xará", o livro reúne 13 contos originalmente publicados em jornais e reunidos em livro em 1958, e que rendeu ao autor o Nacional Book Award. São histórias cujos personagens, todos judeus, são mostrados vitimados por os mais diversos percalços, sejam da natureza, das circunstâncias ou das intempéries amorosas. As histórias, muitas delas frugais de tão simples, assombram pela realidade, mostram um lado humano extremamente realístico marcados por desgraças e desvarios.
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A matéria tratada por Malamud, sem erro, levam à reflexão: homens e mulheres cicatrizados pela terrível experiência do Holocausto aparecem muitas vezes minguando à sorte, abandonados, mal-interpretados, desassistidos. Essa matéria assombra o leitor que, vivendo o suspense de cada historieta, é levado pelo autor a devorar logo aquelas páginas. "A garota dos meus sonhos foi o conto que mais gostei no volume, seguido por "Os sete primeiros anos", "A dama do lago" e o conto homônimo que dá título ao volume. Vale!
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jota 26/04/2016

Histórias premiadas
Os treze contos de O Barril Mágico deram o National Book Award de 1959 a Bernard Malamud (1914-1986). Depois, em 1966, sua obra-prima O Faz-Tudo (editora Record) rendeu-lhe o Pulitzer Prize e no ano seguinte novamente o National Book Award.

Com esses livros Malamud ganhou também a admiração e o respeito de importantes personagens do mundo literário como Flannery O'Connor, Saul Bellow, Philip Roth, Paul Auster, Anthony Burgess e outros. Explica-se: são duas obras fundamentais em sua carreira, dividida entre romances e contos.

O próprio Malamud deu a receita de sua escrita primorosa à Paris Review, numa entrevista em 1967: "Eu escrevo um livro ou um conto três vezes. A primeira para entendê-lo, a segunda para melhorar a sua prosa e a terceira para obrigá-lo a dizer o que ainda deve dizer." Está explicado então porque é tão prazeroso ler o autor nova-iorquino descendente de judeus russos.

Os contos de O Barril Mágico, ainda que se desenvolvam quase sempre em ambientes de pobreza (às vezes até mesmo de miséria), sujos, feios, malcheirosos, e invariavelmente terminem de modo não muito feliz (ou infeliz mesmo), são extremamente bem escritos e interessantes e trazem personagens absolutamente instigantes para o leitor. Todos judeus, claro.

Judeu como o inusitado anjo de asas negras que vive no Harlem e visita o desgraçado alfaiate Manischevitz em "Anjo Levine", talvez a história mais deprimente do livro. Acompanhamos também a via-crúcis de Carl, estudante de pós-graduação em busca de um imóvel para alugar em Roma, em "Eis a chave", uma história cômica e angustiante ao mesmo tempo. Ou ainda o apaixonado Freeman de "A dama do lago": com medo de ser rejeitado pela bela Isabella ele tenta esconder suas origens a todo custo e aí comete o grande erro de sua vida.

É verdade que sobre o adolescente George, de "Um plano de leitura para o verão" (um dos mais curtos e leves contos da coletânea), não se pode dizer que o rapaz seja em essência um otimista, mas sua história é uma das poucas que termina, digamos assim, positivamente. Os personagens dos demais contos não são menos curiosos do que George, Levine, Carl ou Freeman: o leitor pode ter certeza disso.

Ainda que Malamud quase sempre coloque seus personagens em ambientes hostis ou um tanto estranhos aos judeus (como ocorre nas histórias passadas na Itália), como vítimas da sociedade, de sua própria cultura ou etnia e de seu modo de viver e pensar, ainda que eles raramente sejam felizes no final, eu não ficava tão entusiasmado assim com um livro de contos desde a leitura tempos atrás do excelente Bola de Sebo e Outros Contos (editora Globo), do francês Maupassant.

Assim, recomendo com entusiasmo as histórias de Bernard Malamud. Do mesmo modo que faz a escritora Jhumpa Lahiri, autora da Introdução que apresenta a obra aos leitores brasileiros nesta edição da Record. Ou, mais ainda, como escreveu Flannery O'Connor após ler O Barril Mágico: "Descobri um autor de contos que é o melhor em absoluto, inclusive melhor do que eu." Quer mais do que isso?

Lido entre 24 e 26/04/2016.

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Phelipe Guilherme Maciel 19/04/2016

Uma surpresa muito agradável. Pequenos contos de grandes sentimentos
Bernard Malamud é um Judeu americano, que retrata em seus contos histórias do povo judeu, como imigrantes, na Italia, nos EUA, Após a 2° Guerra Mundial. Já li os 2 primeiros contos: Os sete primeiros anos, que conta a história de um sapateiro que encontra um aprendiz de quase 40 anos que se apaixona por sua jovem filha de 19 anos. O segundo, O Selecionador de Ovos, conta a história de decadência de um funcionário simplório que abandonou família e vida, e vive sozinho, vivendo de pensão, num prédio caindo aos pedaços. Personagens intensos e contos bem descritivos, milimetricamente precisos. O terceiro conto diz a história de um escritor que nunca foi escritor, na verdade, escreveu alguns textos para colunas de jornal dedicadas à amadores e criou essa expectativa. Com o sofrimento de não conseguir emplacar um livro, fica recluso em seu quarto de pensão emagrecendo até quase definhar. Até ler a história de uma escritora no mesmo jornal e se apaixonar por ela, pela sua escrita, e começar a se corresponder com ela. A decepção ao ver que a jovem não é bem uma jovem, momentaneamente faz ele terminar de cavar sua cova espiritual, mas o que essa escritora enigmática conversa com ele, acaba por dar um novo ânimo na vida dele. O quarto conto é sobre um judeu idoso, que perdeu tudo em sua vida. A personificação de Jó, da Bíblia. orando a Deus, pedindo clemência por tudo que ainda havia lhe sobrado (e estava indo embora: A saúde). Lhe é enviado um Anjo-Judeu-Negro. Apesar dele saber que existem Negros judeus, ele não acredita neste Anjo mesmo após perceber melhorias em suas dores e de sua esposa. Somente após o retorno do sofrimento, ele começa a explorar o bairro negro de Nova Iorque atrás deste Anjo-Negro-Judeu, em busca de um desesperado pedido final de clemência. pesar de ser uma leitura simples, o conteúdo é completo. Todos seus personagens são vítimas da sociedade, de si mesmos, dos infortúnios, da existência... O quinto conto é o que mais gostei até o momento, pois conta a trajetória de um casal americano que foi para a Italia com pouco dinheiro no bolso (tudo o que eles tinham na vida), para que o esposo fizesse um doutorado. Sem ter onde morar, com 2 crianças, a trama é toda no pai de familia correndo atrás de algum lugar onde pudesse morar bem e pagar pouco. Ele se envolve com um corretor de imóveis irregular, uma poderosa que dava lugar para um amante viver, e este amante, descontrolado da cabeça... Final surpreendente. O sexto conto foi o que mais me perturbou. Um judeu num hospício conversa com seu psicólogo sobre o motivo pelo qual foi parar lá... Uma tentativa de homicídio. O motivo, foi a esposa de um amigo, que morreu sem nada lhes deixar a não ser um galpão falido e mil dólares. Vendo aquela família sem pai, sem dinheiro e sem expectativas, ele faz de tudo para ajudar a família, até entender que a mulher, na verdade, bem, é melhor que você leia. Final perturbador. O sétimo conto, diz sobre um cara que deu errado na vida. Cadeia, más influencias, casamento arranjado, e tudo que lhe restou da vida de sonhos foi uma loja de doces e uma esposa feia. Ele se depara com uma menina que lhe roubava doces, e entrou num dilema. recordando seu passado de crime, tenta ajudar a menina. O final disso é uma bagunça. O oitavo conto, "A dama do lago", conta a história de um Judeu que vai à Italia em busca de vida nova e do amor de sua vida. Lá, acaba se envolvendo com uma mulher maravilhosa que ele pensa ser da Aristocracia Italiana. Dona de Ilha, poderosa, misteriosa. Ela diversas vezes pergunta se ele é Judeu, e ele, por medo de ser deixado de lado por ela, nega. O desenrolar da trama é uma tristeza total. E ele aprende, que não deveria mentir sobre quem ele realmente é. Que lição! Mas você reflete o quanto seria difícil para um jovem judeu na Europa, pouco após a 2° guerra mundial, se declarar judeu. Uma bela lição de fé e honra às origens, mas difícil de fazer. Melhor não julgar... O pequeno conto seguinte, o nono, Um Plano de Leitura para o Verão, conta tudo pelo titulo. Um rapaz com um FALSO plano de leitura de verão: 100 livros, para que as pessoas tivessem mais apreço por ele. Será que deu em boa coisa isso? Não terminei esse livro ainda porque passei o fim de semana inteiro sem fazer nada. Mas li outros 2 contos que são muito bons. o décimo, "A Conta", diz de um síndico de prédio que começa a comprar fiado de um casal de idosos que abriu um negócio pequeno no prédio ao lado. Ele se aproveita da boa fé dos idosos e faz uma conta astronômica com estes. Resultado: Não paga nada. Quais as consequências disso? só lendo... O Décimo-primeiro, "O Ultimo Moicano", foi o mais fraco que li até o momento, mas não deixa de ser bom. Um americano na Italia, estudando com tudo o que usufruia de dinheiro, encontra-se com um pedinte Judeu que se aproveita da situação dele próprio ser Judeu. Quer seu terno. Umas moedas. Uma refeição, e por assim vai. O persegue por toda Roma. Quando o americano judeu perde seu bem mais precioso, quem ele pensa que roubou? Então, ai o resto precisa ler... O penúltimo conto, diz sobre um sujeito que vai a um antigo amigo por conta de um pedido de empréstimo. Acontece que ele havia dado um calote neste mesmo amigo, motivo pelo qual eles não se viram mais. O desfecho de tudo fica por conta da segunda esposa do padeiro. O ultimo conto, que nomeia o livro, "barril mágico", conta a história de um estudante à Rabino em busca de uma esposa. Ele resolve contratar um agente matrimonial. É um dos melhores contos do livro, deixado pro final, a fim de te deixar com vontade de mais. Amei ler este livro, que venceu o National Book Award de 1959.
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Alessandro 26/06/2014

Este livro nos mostra leveza na tragedia. A esperança é resistente. Belíssimo!
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