Fantasmas No Cérebro

Fantasmas No Cérebro V.S. Ramachandran...




Resenhas - Fantasmas No Cérebro


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rafaelkraisch 11/02/2024

Ótima leitura
Fala de casos extremamente curiosos e úteis para quem precisa estudar neurociências e psicoterapia em geral.
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Bianca.Seminotti 19/11/2021

Mistérios da mente
O livro traz o que promete. Para quem gosta de neurociências é aquela leitura que não pode faltar. Apesar de ter sido escrito com o objetivo de alcançar a população leiga, muitas partes do livro são detalhadas demais. Mas o brilhantismo do Dr. Ramachandran é de tirar o fôlego.
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Emanuel.Silva 29/01/2016

Shake your neurons shake your body
Segundo livro que leio em 2016, recomendado pelo coordenador do curso de Psicologia da minha faculdade. Fantasmas no Cérebro é uma "viagem turística" guiada pelo brilhante Professor Ramanchandran pelos misteriosos paciente que apareceram em seu consultório, apresentando sintomas vistos como loucos, mas que abriram as portas para uma compreensão mais precisa do funcionamento de nossa caixola.
Uma leitura pesada, acadêmica porém escrita para o senso comum, não sendo necessário estar totalmente envolto na área da neurociência para sua leitura. O livro inteiro foi muito inspirador (principalmente com os casos de consultório) me trazendo ideias que motivaram a voltar a escrever, e foi sambem assustador, ver que grande parte daquilo que achamos que estamos fazendo e temos total controle, já está sendo previsto e trabalhado em nosso cérebro, enfim, FASCINANTE!
Algumas coisas fugiram da minha compreensão, porém ao todo foi uma boa forma de acelerar rumo a segunda fase de psicologia, virei fã do autor, e um grande entusiasta em neurociência em geral.
Braz.Ramona 26/03/2016minha estante
Adorei Emanuel estou me sentindo do mesmo jeito.




Ewerton.Carvalho 10/01/2016

Fantasmas no Cérebro
Uma obra prima para explicar grandes segredos do cérebro e mente de maneira simples e acessível ao público geral. Por exemplo: Qual a importância de massagens nos pés antes da relação sexual? Ficou curioso????? Então corre atrás para comprar. Fantástico.
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Líria 02/06/2014

Mistérios do cérebro
O livro é fantástico, nos oferece uma oportunidade única de repensar nossas visões e considerações sobre nós mesmos e o mundo.

Nos exemplo de pessoas amputadas que continuam sentindo seus membros “fantasmas”, pessoas que morreram de tanto rir, ou na apresentação da possibilidade de “ver” espacialmente, mesmo sendo portador de uma cegueira, ou na resolução de que uma estimulação específica no córtex cerebral possibilita um encontro com uma divindade, e entre outros casos extraordinários em neuropsicologia – que podem facilmente ser atribuídos ao misticismo ou loucura – o autor adota a postura científica buscando investigar, no cérebro, tais eventos.
São eventos que nos instigam a refletir sobre nossas percepções cotidianas, físicas e psicológicas.
O neurocientista apresenta, em seu livro, a criatividade da avaliação e reabilitação neuropsicológica, desvendando mistérios da mente humana e nos possibilitando questionar sobre nossas emoções, limites do corpo e da consciência, entre outros.
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Antonio Luiz 15/03/2010

Sob o véu de Maya
"Fantasmas no cérebro" é apresentado por Oliver Sacks, que costuma tratar de problemas muito semelhantes. Porém, se Sacks é o Charles Dickens da neurologia, Vilayanur Ramachandran é o seu Conan Doyle.

Sacks comove-se com o drama pessoal de pacientes que preservam sua individualidade ao lutar com as mais estranhas condições neurológicas. Ramachandran, cientista nascido e educado na Índia, onde o eu sempre foi considerado mera ilusão, mostra como os distúrbios neurológicos rasgam o véu que encobre a perturbadora verdade sobre a individualidade das pessoas normais.

As pesquisas sobre os membros fantasmas tornaram seu nome conhecido na comunidade científica. Trata-se da sensação, comum entre amputados, de que o membro perdido ainda existe – e que às vezes é muito incômoda, pois o “fantasma” pode sentir pruridos e dores intratáveis.

Outra condição curiosa, freqüente entre pessoas que perderam parte do campo visual, é o surgimento de estranhas alucinações na área perdida, que nada têm a ver com psicose ou senilidade.

Em ambos os casos, o cérebro se esforça para preencher o mapa da realidade do seu corpo e da realidade à sua volta, mais ou menos como os cartógrafos da era dos descobrimentos preenchiam as partes ainda desconhecidas do globo terrestre com povos, terras e animais imaginários.

Ainda mais estranha é a síndrome de negação de certos pacientes de derrames graves, incapazes de admitir que estão totalmente paralisados do lado esquerdo, embora continuem sensatos sob outros aspectos. Se o médico os desafia a fazer algo com o braço prejudicado, ficam imóveis, mas insistem com veemência que estão fazendo o que lhes foi pedido – ou explicam por que não querem fazê-lo.

Não se trata só de uma recusa a enfrentar a realidade, mas também de uma condição neurológica. Pacientes paralisados do lado direito, pelo contrário, costumam ficar muito conscientes de sua condição e até a mostrar depressão e pessimismo excessivos.

Por um capricho da natureza, o lado esquerdo do cérebro controla o lado direito do corpo (e vice-versa). Esse lado, propõe Ramachandran, tem a tarefa de criar um sistema de crença, um modelo da realidade no qual se esforça por encaixar as novas experiências. Enquanto isso, o outro lado permanece atento às anomalias que não se encaixam no modelo.

Caricaturando um pouco, o hemisfério esquerdo é o general conservador aferrado ao status quo, que nega ou minimiza o que não se encaixa em sua visão de mundo. O contestador esquerdista é o hemisfério direito que, como advogado do diabo, chama a atenção para as falhas do modelo e força a busca de alternativas.

Nos casos de negação, a crítica do lado contestador é sufocada pelo derrame e o lado conservador pode desenvolver sua lógica, divagar sem limites sobre suas ilusões e ignorar os fatos que contrariam suas expectativas. Já os que tiveram o lado conservador danificado podem perder os mecanismos freudianos de defesa. Toda perturbação coloca em dúvida sua visão do mundo e de si próprios.

Como em Sigmund Freud – de quem Ramachandran se reconhece devedor – tais observações esclarecem não apenas os problemas de alguns doentes, mas o âmago da natureza humana. A consciência não é um espelho da realidade, mas uma sala de situação na qual a maioria das informações é descartada, as supostamente importantes são organizadas e apresentadas e os espaços vazios são preenchidos com suposições, de forma a formar um todo coerente.

Preenchimento, negação e auto-sugestão são matérias-primas da mente normal, cuja percepção do corpo normal também é “fantasma”. Ramachandran mostra, com uma experiência fácil de reproduzir em casa, que qualquer pessoa pode ser levada a confundir a própria mão com uma mesa ou uma cadeira. A sensação de ter um espírito “observando o mundo” é ilusória: a individualidade é uma história que elaboramos para contar a nós mesmos.

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karenin 21/12/2009

Fantasmas no cérebro

Como a simples dúvida move a ciência. Sem vergonha de perguntas “tolas” mas sim arrependido das não-perguntas que acomodou ao longo de sua formação, esse cientista procura através do próprio raciocínio desvendar os mecanismos mais superficiais da mente, chegando com isso a um nível filosófico de profundidade
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