As miniaturas

As miniaturas Andréa del Fuego




Resenhas - As Miniaturas


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emicê 04/04/2024

é um livro confuso com uma prosa meio maçante. algumas coisas são difíceis de serem conectadas e entendidas. não recomendaria para um amigo, mas também não é um livro ruim.
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Luana 31/03/2024

O livro é bom, mas senti que foi perdendo o ritmo. Ao final, eu confesso que já estava um pouco cansada do oneiro, que me pareceu confuso e sem sentido depois de perdeu o posto. Enfim, obras da Andréa estão longe de serem ruins, mas essa talvez tenha sido a mais fraca para mim.
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manu368 13/02/2024

Diferente!
Não tinha lido nada antes da andrea del fuego e só conhecia "a pediatra", tanto que por não encontrar esse na biblioteca, acabei lendo as miniaturas
e foi uma leitura e tanto, li de um dia pro outro e posso dizer que é bem diferente de qualquer coisa que eu já li.
nacional, curtinho, com uma leitura bem fluída, três narradores, uma proposta bem interessante.
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Jadie 21/11/2023

Bom
A premissa principal (alternância entre oneiro e paciente) é bem interessante, tinha um potencial imenso, mas o desenvolvimento e fim ficaram um pouco desconexos. Me pareceu que nada fez sentido no fim e o problema apresentado não foi resolvido
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Ramilla.Souza 06/02/2023

O mundo dos sonhos
No Edifício Midoro Filho, Oneiros atendem sonhadores. No mundo "real" mãe e filho vivem uma vida comum influenciados pelos sonhos.

Em seu romance mais surreal, Andrea del Fuego aborda o mundo dos sonhos de uma maneira peculiar, como um edifício burocrático no Centro de São Paulo.

Trata-se uma história interessante, apesar de não chegar ao nível de qualidade dos outros dois excelentes romances da autora, A pediatra e Os Malaquias.

Vale a pena a leitura pela maneira muito peculiar que del Fuego aborda o tema.
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Jamyle Dionísio 09/01/2022

Fantástico
Andrea Del Fuego tem feito um estrondoso sucesso com A Pediatra, mas decidi começar a conhecê-la por esse romance, lançado em 2013.

O enredo, de um fantástico seco e intrigante, traz três narradores: a mãe, o filho e o oneiro.

O oneiro é funcionário do edifício Midoro Filho, localizado numa espécie de dimensão paralela da Praça da Sé. Sua função, burocrática e entediante, é receber sonhantes humanos e sugerir sonhos com a ajuda de miniaturas de objetos, animais, partes do corpo etc. Não sabemos se os oneiros têm nomes, passado, memórias, de onde vieram, se dormem, se existem fora do edifício Midoro Filho. Eles podem ser promovidos ou rebaixados, informam-se pelo periódico impresso Algodão, trocam impressões entre si no refeitório enquanto tomam um copo de leite.

Esse oneiro que acompanhamos começa a atender mãe e filho, e desenvolve um interesse incomum por eles, levando-o mesmo a quebrar algumas regras.

A mãe, taxista, sobrevive como pode e, por vezes, demonstra uma falta de escrúpulos desconcertante (será uma prima distante da Pediatra?). O filho, no início da vida adulta mas ainda dependente da mãe, critica-a e apresenta algumas resistências às ideias da mãe, mas acaba não só por ceder como vai ficando cada vez mais parecido com ela.

Esse é um pequeno livro que se lê numa tarde, mas ecoa para além das horas necessárias para lê-lo inteiro. Fico ainda a imaginar, a percorrer e inventar as repartições do edifício Midoro Filho (que me lembrou tanto o prédio onde trabalhei há muitos anos, na Praça da Sé). Del Fuego transformou o engendramento de sonhos numa função burocrática e que, por isso mesmo, atiça a imaginação do leitor.

Para acompanhar, um austero chá preto. Com leite.

@chadepalavra
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Carol 14/08/2020

As pessoas já não conseguem mais sonhar sozinhas. Então, o Edifício Midoro Filho, oferece um serviço um tanto peculiar: condução de sonhos! Os oneiros, profissionais habilitados, guiam os sonhantes no processo de produção de suas imagens mentais.

O estabelecimento tem regras rígidas, como a de que um oneiro não pode atender pessoas aparentadas entre si. Mas, por um erro da administração (seria mesmo um erro?), um oneiro passa a atender uma mãe e seu filho e a desenvolver um perigoso interesse por suas vidas.

A história é dividida entre três narradores, e assim, vamos conhecendo melhor a mãe, o filho e o oneiro, suas relações conturbadas, seus dramas íntimos e as consequências das interações entre os três, quebrando uma das regras de ouro do Edifício.

Várias coisas vão nos intrigando ao longo da narrativa, como o fato de nenhum sonhante se recorda de ter estado no Edifício ou a relação próxima entre os sonhos e os acontecimentos de suas vidas. Seria esse Edifício um ambiente concreto? Os sonhos estão interferindo na vida real? A vida real está interferindo nos sonhos? Quem são esses oneiros, afinal?

E a pergunta mais perturbadora de todas: será que é tudo um sonho?

site: http://papoliterario.com.br/2020/08/14/resenha-as-minituras/
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Samantha 04/05/2020

A trama de "As Miniaturas" gira em torno de três personagens, uma mãe taxista que gosta de interpretar sonhos; um filho que está estudando propaganda e em breve iniciará um novo trabalho; e um oneiro, o personagem mais interessante e misterioso dessa história.

Os oneiros vivem no edifício Midoro Filho, que fica na praça da Sé, em São Paulo, embora os humanos não consigam vê-lo. O objetivo dos oneiros é ajudar as pessoas a sonharem, sugerindo sonhos a partir de miniaturas. As pessoas não lembram de frequentar aquele prédio quando acordam e os oneiros nunca tem acesso ao final do sonho de cada um nem a suas vidas quando não estão dormindo.

Os oneiros não podem atender dois membros da mesma família, mas o oneiro dessa história decide burlar as regras quando se vê fascinado por mãe e filho. A partir daí, a história se desenrola.

Esse é um livro que traz muito mais perguntas que respostas e por isso é ótimo para debater em grupo! Eu levei muito a história pro lado do realismo mágico, gênero que eu amo, mas algumas pessoas também podem tentar pensar de uma forma mais científica.

Confesso que não consegui criar teorias para todas as partes desse livro, mas ele ficou um bom tempo martelando a minha mente e me fazendo refletir. É uma leitura muito diferente de tudo, mas que vale muito a pena.
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Pandora 12/04/2018

Andréa del Fuego, numa entrevista a Rodrigo Simon, da Univesp, diz o seguinte sobre "As Miniaturas":

"O oneiro é uma pessoa que trabalha no edifício Midoro Filho e que sugere sonhos para as pessoas que não sabem que lá frequentam. É como se o edifício fosse uma condição para sonhar. As pessoas passam pelo edifício ainda no estágio de sono - elas nem estão sonhando ainda - e o oneiro sugere estes sonhos através de objetos corriqueiros, vagabundos, que são as miniaturas de plástico que dão nome ao livro. (...) Não é um livro que fale de sonhos, mas de uma certa burocracia que existe anterior a isso, ao ato de sonhar."

É um livro fantástico com duplo sentido: literariamente um exemplar de realismo fantástico e emocionalmente maravilhoso! Como disse a autora na entrevista, "dá a impressão de que sonho é um lugar de liberdade, de imaginação", mas os sonhos em "As Miniaturas" são frutos de um trabalho burocrático. Entre outras regras, os oneiros não podem atender pessoas de uma mesma família, que é o que ocorre a um oneiro que, fascinado por uma mãe e seu filho, acaba quebrando as regras.

A narrativa é feita sob a ótica dos três personagens: o oneiro, a mãe e o filho. A mãe e o filho discorrem sobre o cotidiano, relacionamentos, preocupações com trabalho, dinheiro, essas coisas. Já a parte do oneiro é bem doida, até porque não sabemos exatamente o que eles são: seres humanos, divindades, entidades, ETs? Dá para criar uma porção de teorias ou simplesmente embarcar na fantasia e se divertir sem compromisso.

Não é um livro para quem procura respostas, para quem quer finais exatos ou para quem não curte o estilo Black Mirror (seriado da Netflix). Definitivamente, não é para burocratas literários.

Hay que tener imaginación!
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Mauricio 20/11/2017

Dreamlands of Brazil
O livro é muito bom, muito criativo, e trata de relações humanas de uma forma diferente, trazendo os personagens para uma terra de sonhos. Depois disso sempre procurarei o edifício Midoru Filho perto da praça da Sé.
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Carlos Antonholi 12/05/2017

MÁQUINA DE SONHOS
Andrea Del Fuego é uma grande surpresa no cenário atual. Após o Prêmio José Saramago, conquistado em 2011 com OS MALAQUIAS, nos apresenta esta obra, de certa forma inovadora.
Em AS MINIATURAS, os personagens principais são os oneiros, pessoas cujo trabalho é guiar os sonhos de quem dorme. A ideia é mais ou menos essa: ao se deitar na cama à noite, entramos no Edifício Midoro Filho e enfrentamos uma sala de espera com horários agendados – quase uma consulta médica. Chegada nossa hora, nos encontramos (inconscientes do que acontece à nossa volta) com o oneiro que nos fará sonhar. Para buscar respostas e estimular o caminho do devaneio, ele mostra ao sonhante miniaturas de objetos do cotidiano: casas, ondas, carros, bicicletas, vasos de planta. A cada novo objeto, uma nova resposta subjetiva. A “conversa” gerada por esses estímulos sequenciais é o que constitui a essência dos nossos sonhos.
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@aleitoradelivros 18/09/2016

Interessante.
Leitura rápida que prende o leitor até mesmo depois da última página, pois não há respostas claras para todas as perguntas que o leitor se faz a respeito dos personagens, o que faz com que o leitor continue pensando a respeito do livro, tentado a iniciar a leitura novamente.
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