Moonlight Books 11/01/2014
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Separados é o segundo volume da série As Crônicas de Salicanda e seu título caiu perfeitamente nesta sequencia da saga dos irmão Claris e Jad, já que é desta maneira que encontramos os irmãos. Tudo segue a partir do desfecho do primeiro livro, vamos ver as consequências do incêndio que consumiu o lar das crianças e levou muitos dos personagens que nós conhecemos embora. Claris abalada por tantas perdas, perdeu a memória e está vagando pelo mundo e Jad que sumiu durante o incidente, está ao lado do amigo Ugh em outro plano, totalmente separados, nós ficamos na expectativa de um reencontro e da reconstrução de suas vidas.
O livro já começa com aquele clima de tristeza e perda, os personagens dividem-se em três direções e nós seguimos com eles. Jad e Ugh em uma busca de respostas sobre origem, dons e razões para o ocorrido, tudo com um clima místico e espiritual, que ganha força com a aparição de anjos. Claris não sabe quem é, e segue perdida, esta parte é aquela que mostra que no fundo da alma nossas ligações sentimentais são muitos fortes e serão elas que resgatarão a menina e por último os demais personagens, que além de estarem em busca de explicações para o que ocasionou o incêndio e tantas perdas, estão em busca de unir os irmão outra vez.
Eu não gostei da aparição de anjos, sinceramente a trama já possui uma boa quantidade de elementos fantásticos, e até então eram bem originais, mas com este acréscimo perdeu seu diferencial e os seres alados não trouxeram nada de positivo ao enredo, as descobertas de Jad na companhia deles poderiam ter sido melhor trabalhadas se o menino as tivesse realizado na ruínas de seu lar, entre os pertences antigos de sua família, e até mesmo com a meditação que tantas vezes o conectou com outros planos e com a mãe sumida.
Claris tão viva e traquinas no primeiro livro perdeu seu brilho nesta jornada que a autora escolheu para ela, a menina sem memória deixou de lado quem era, e aquela energia contagiante que nos passava ficou para trás. Se algo manteve meu interesse foi a jornada dos personagens secundários, que continuaram trazendo para nós a mitologia de Salicanda.
A narrativa ficou alternada entre terceira pessoa e primeira, esta última usada para relatar os acontecimentos vividos por Jad e Ugh, e manteve a mesma complexidade que notei no primeiro livro, assim não é uma leitura rápida, precisamos de muita atenção para absorver melhor seu conteúdo.
Eu esperava que depois do final bombástico de Os Gêmeos ...
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