O Lobo do Mar (eBook)

O Lobo do Mar (eBook) Jack London




Resenhas - O Lobo do Mar


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Rafael 29/02/2012

Um livro EXCELENTE! Daqueles que tu não consegue largar por absolutamente nada.

Foi uma experiência e tanto ter lido "O Lobo do Mar". Conseguiu ser melhor do que eu esperava superando todas as minhas expectativas.

Adorei duas coisas no livro: a "análise" da mente do terrível Lobo Larsen e a mudança quase completa do personagem Van Weyden.
Pensem bem: um homem de 32 anos que viveu a vida inteira em volta de livros, de repente se vê num "mundo" completamente diferente, descobrindo de fato que a vida é muito mais do que aquilo que ele antes conhecia. E pra sobreviver, ele acaba tendo que se adaptar, e isso acaba mudando pra sempre a vida e a pesonalidade dele..

Enfim, uma ótima leitura, que eu recomendo sem pensar duas vezes ;)
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Haylane.Rodrigues 13/02/2012

Bem-vindos ao Zoológico Humano!
Entre tantos outros livros do gênero, umas das minhas melhores leituras de 2011 foi, sem dúvida, O Lobo do Mar, de Jack London, um clássico que sob uma análise crítica supera outros romances de aventura em alto-mar.

À bordo da "Ghost", o personagem Lobo Larsen é o que se pode definir como um exemplar de absoluta virilidade e poder de ordem, criado sobre o molde do Übermensch (o Super-Homem Nietzschiano) comanda com mãos de ferro a embarcação durante a temporada da pesca de focas, com um caráter extremista que mescla força, intelecto e frieza verdadeiramente Luciférica, Larsen aterroriza seus homens e esmaga a moral de toda a sociedade. Em contra-partida surge o jovem gentleman Humphrey Van Weyden, um exemplo do homem atual: covarde, fragilizado, escravo da moralidade e amante das aparências.

Em suma, o livro mescla a vida dura no mar com os embates filosóficos de Larsen e Hump, e mostra como um homem absolutamente resoluto e firme em sua vontade torna-se a si próprio o seu chefe, o seu Deus, o seu Lúcifer.

* Fica a dica para a adaptação no filme italiano "II Lupo del Mare" de 1975 com Chuck Connor, que a meu ver não se poderia encontrar melhor interprete para dar vida ao tão terrível e magnífico Lobo Larsen.
Laura 25/07/2012minha estante
Nota, parabéns por perceber essas coisas


Haylane.Rodrigues 26/08/2012minha estante
Obrigada, Lau.


Rosas 12/12/2012minha estante
Ele é o melhor livro que eu já li e entendi. Sou fã pra caracaa!!


Ferreira.Souza 06/04/2021minha estante
não é um livro ruim, mas Jesus!
perdi longos cinco dias me arrastando por bobagens machistas


Haylane.Rodrigues 29/05/2021minha estante
Sou apaixonada pelo Lobo Larsen. O que há de machista nesse livro?




mthama 29/01/2012

Sobre
A ideologia do materialismo, que vê a existência da vida e das coisas unicamente na matéria e em sua forma. Achei bem bacana.
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Emilia 07/09/2011

Entrando em um mundo diferente
Resolvi ler O lobo do mar por Jack London, por ter lido e gostado de Caninos Brancos. O ambiente de um barco nunca me atraiu muito (exceto pelas aventuras de Piratas do Caribe) e não via como uma história contendo apenas homens em um barco poderia se manter sem se tornar chata por mais de 300 páginas. O que se trabalha no livro é a personalidade de Lobo Larsen, aqui o autor consegue extrair ótimos diálogos entre ele e Hump, personagens tão opostos. Legal também a mudança de Hump ao longo do livro. Enfim, uma surpresa.
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Franco 21/05/2011

Ótima aplicação de teorias filósificas na construção de uma obra literária, e sem aborrecer ou entendiar.

Os personagens, principalmente Lobo Larsen, são marcantes. A trajetória do protagonista, 'Hump', também chama a atenção e serve como fator de envolvimento com a obra, já que está a todo momento em progressão. O ritmo da história vai bem no estilo aventura, cheia de acontecimentos, o que deixa a leitura fluir facilmente pelos vários capítulos.

E para quem gosta de simbolismos, dá pra fazer uma boa interpretação. Cada acontecimento e personagem, e a maneira como tudo se relaciona na trama, dá uma perspectiva interessante para se pensar em possíveis significados metafóricos. Aí vai, claro, de leitor para leitor.

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Angélica 06/03/2011

O Lobo-do-Mar
Antes de “O Lobo-do-mar” já havia lido dois romances de Jack London: “O Chamado da Floresta” e “Caninos Brancos”. Ambos são aventuras dinâmicas e cheias de reviravoltas centradas no mundo animal. Ao começar este livro imaginava encontrar mais um ágil romance de aventuras, mas a verdade é que encontrei bem mais que isso.
O protagonista da história é Humphrey Van Weyden, gentleman inglês apaixonado por literatura, e que nunca precisou trabalhar. Quando voltava de uma visita à casa de um amigo, o navio onde Humphrey se encontrava naufraga. Ele é resgatado pela escuna foqueira Ghost, e forçado a se integrar à tripulação.
Somos então apresentados à Lobo Larsen, o forte e impiedoso capitão da Ghost, e uma das mais fascinantes personagens que já tive a oportunidade de encontrar em um romance de aventuras. Homem duro e acostumado a comandar, Larsen subjuga a vida daqueles ao seu redor através da força, tudo para que possa obter maiores vantagens em suas empreitadas. Porém o capitão da Ghost não é apenas um bruto: autodidata, ele é versado em literatura e filosofia, e ao longo do livro trava verdadeiros debates ideológicos com Van Weyden, utilizando e distorcendo os conceitos do “mundo civilizado” para defender seu modo materialista e racional de agir e pensar, que contrasta completamente com o prisma romântico e idealista através do qual Humphey vê o mundo.
Déspota esclarecido, Lobo Larsen vive pela lei da dominação pela força, e menospreza homens que, como Humphrey, não trabalham para ganhar seu próprio sustento. “Que faz para viver? Você trabalha para viver? Quem é que o sustenta?” – são as perguntas que o comandante faz à Weyden logo que este chega à Ghost, forçando-o em seguida a trabalhar no navio. O livro explora muito essa temática do “trabalhar para viver”, provavelmente como uma crítica aos nobres e ricos que “viviam de renda” como Humphrey, associando o trabalho à vinda da responsabilidade e à capacidade do homem de se sustentar sozinho, sem precisar da ajuda de ninguém. O próprio protagonista admite que só aprendeu a andar com as próprias pernas depois de ter conhecido Lobo Larsen; sua estada na Ghost ensinara-lhe tudo, e o fizera enxergar o lado mais cruel da vida, que ele antes recusava a encarar.
Este “lado mais cruel” é também muito bem explorado ao longo do livro. Através dos rudes caçadores e tripulantes da escuna, o romance nos mostra como o “lado bom” do homem adormece quando este é exposto a condições de vida cruéis e subumanas por um longo período de tempo. Os tripulantes da Ghost não pensam em nada além de sua própria sobrevivência e bem estar; nem mesmo a morte de um companheiro de viagem é capaz de suscitar neles alguma compaixão. Todos estão subjugados pela força e pela astúcia de Larsen, e sempre que um deles vai contra o capitão acaba por sofrer terríveis represálias do mesmo.
“O Lobo-do–Mar” é um livro que certamente nos faz refletir bastante, mas infelizmente nem tudo são flores. Lá pelo final do romance a luta pela sobrevivência e os debates ideológicos são deixados de lado... E somos obrigados a ler vários capítulos sobre o amor de Humphrey por Maud Brewster, naufraga resgatada pela escuna na metade final do livro. É como se pulássemos de um romance de aventuras para uma história romântica de José de Alencar... Essa etapa final mantém a aventura e as reviravoltas como no resto do livro, mas já não é nem 1/3 tão interessante quando as partes anteriores da leitura, principalmente porque praticamente toda a discussão ideológica é deixada de lado em prol de discursos sobre a importância do amor na vida do homem e etc. O romance com Maud é provavelmente o modo que Jack London encontrou para fazer parecer que o modo idealista de pensar de Humphrey (e que também é compartilhado por Brewster) é “melhor” ou “mais correto” do que aquele utilizado por Lobo Larsen. Pessoalmente, eu achei que esta foi uma maneira um tanto “pobre” de se ganhar a discussão...
Mas mesmo com um final não tão interessante, “O Lobo-do-Mar” ainda é um ótimo romance de aventuras, que o/a fará refletir bastante. A presença de uma personagem tão interessante quanto Lobo Larsen no livro já faz a leitura valer a pena. Recomendo tanto para quem deseja ler uma boa história quanto para quem quer refletir um pouco sobre a natureza humana.
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tadeufm 15/02/2011

Sensações e reações
Este foi o primeiro livro que li de Jack London. Gosto muito dos escritores que escrevem romance de aventuras entre 1900 e esse foi o simples motivo de ler Jack London. E me impressionei com o que li, um livro realmente feito pra refletir sobre as pessoas, a partir de um personagem perfeito com Lobo Larsen, que consegue ser ao mesmo tempo repugnante e genial. Um livro pra refletir sobre como vivemos nossa vida, e como a vida pode ser tão diferente neste pequeno planeta. Sensacional e perfeito.
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Nícolas 04/10/2010

O confronto no mar
Um livro cativante e extremamente expressivo e filosófico. O Lobo-do-mar conduz o leitor à pensamentos distantes da realidade de nossos dias.

A história narra a desventura de Humphrey Van Weyden, um "gentleman", que voltando de uma visita à casa de um amigo, Furuseth, tem o navio em que viajava naufragado. Sendo resgatado por uma escuna liderada por um capitão violentíssimo, Lobo Larsen, Humphrey passa a temer a vida ao passo que entra na mente de um poderoso homem.

Com uma narrativa clara e simples, London consegue introduzir o triste mundo que nosso personagem vivencia e também manter a concentração do leitor mesmo quando em pensamentos profundamente filosóficos e contrastantes.

Filosoficamente, um livro curioso e diverso. O conflito entre o homem atual e um homem pessimista que apenas crê no poder, lisonjeia o leitor com conclusões novas e proporciona uma situação quase impensável.

Uma obra interessante e indispensável àqueles que procuram as diversas formas de pensamentos sobre a vida e suas muitas questões.
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22/08/2010


Exemplificar o ser humano perfeito segundo Nietsche, creio que foi isso que o autor quis ao criar Lobo Larsen. O encontro acidental do gentleman Humphrey Van Weyden e Lobo Larsen, capitão da escuna Ghost,mostra de forma simbólica, através das relações que ocorrem na escuna em busca da caça de focas, as idéias de Nietsche sobre poder e caridade e tem como plano de fundo o materialismo histórico de Marx. Tudo isso é escrito de forma leve, sem peso didático, pois a tensão e as situações novas que surgiam a todo o momento fazem o leitor ter vontade de avançar rapidamente pela história e ver os fermentos, palavras de Lobo Larsen, lutarem para continuarem vivos.
David Fianna 22/12/2011minha estante
excelente apreciação! o materialismo de Wolf Larsem Só se distancia do ideal Nietzscheano no que compete a suprema valorização da intelectualidade, e não consideraria exatamente um espirito livre... mas achei td mt valido




Andréa 12/07/2010

A vida na sua realidade mais bruta
Uma aventura no mar onde a luta pela sobrevienvia física é travada junto à luta pela sobreviência moral. Quando duas pessoas tão diferentes como Humper e o Capitão Lobo Larsen, têm que conviver em um pequeno mundo cercado pelos mistérios e perigos do mar, a vida ensina a cada um deles o quão cruel ela pode ser. Humphrey, um homem habituado aos livros que nunca precisou se preocupar em ganhar a vida, após o naufrágio do navio em que viajava, é resgatado, mas se vê obrigado a trabalhar em uma escuda habitada por caçadores de foca e um capitão auto-ditada apaixonado por literatura, mas que despresa a vida como se cada ser humano fosse apenas mais uma gota no oceano. Além de se habituar ao trabalho físico, Hump precisa ignorar preceitos morais de uma vida civilizada que não encontra espaço junto ao cruel Capitão Lobo Larsen. A vida na sua realidade mais bruta é o que Humphrey tem que enfrentar, mesmo quando consegue escapar das mãos de Lobo, porém, a vontade de viver transforma o homem das palavras em homem de ação que não mede esforços para lutar pela sua vida e daquela que assim como ele, se vê presa nas mãos de um homem capaz de matar por simples prazer ou desprezo. Sem dúvida o forte do livro são os diálogos sobre a vida travados entre esses dois personagens tão diversos. A natureza humana nos é apresentada por London com uma realidade que chega a chocar e que nos faz refletir se somos ou não moldados pelo meio em que nascemos e vivemos.
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Gabriel Oliveira 25/01/2010

Dois livros em um
A história é boa, brutal, filosófica, aventureira, onde ñ há espaço para coisas previsíveis e morais; porém do nada Jack London, pra mim, erra a mão e começa a narrar uma tosca história de amor com final feliz...onde a refutada e simplória questão do "bem e mal" é levada a cabo.
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GustoPratt 21/09/2009

Jack London
Um ótimo livro de aventura de um dos nossos maiores escritores da literatura universal.
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Lela Tiemi 11/06/2009

Muitas aventuras e reflexões...
Toda vez que leio um clássico que me impressiona, vou buscar informações sobre a vida de seu criador: John Griffith Chaney (pseudônimo Jack London), nasceu em São Francisco (EUA), em 12 de janeiro de 1876 e faleceu em 22 de novembro de 1916, aos 40 anos. Alguns acreditam que sua morte foi acidental, outros acreditam que Jack suicidou-se ao ingerir uma overdose de morfina, que costumava tomar para aliviar a dor causada pela uremia. Além disso, Jack tinha problemas com a bebida mais ao fim de sua vida, principalmente após alguns desastres financeiros. Quando mais novo, teve que abandonar a escola para trabalhar, tornando-se um "autodidata", Jack foi jornalista e escreveu diversos livros.
Um escritor com uma vida cheia de aventuras e desafios, só poderia escrever histórias igualmente impressionantes ao que viveu.
London era apaixonado por navegação, e essa paixão se revela em cada detalhe da narrativa sobre essa história de aventura em alto-mar.

Humphrey Van Weyden, acredita estar a salvo ao ser resgatado pela escuna Ghost após o náufrago. Entretanto, ao conhecer o capitão, o brutal Lobo Larsen, ele começa a temer por sua vida. Logo percebe que não será deixado no porto mais próximo, e sim, deverá integrar à tribulação de caçadores de focas e seguir viagem sob o comando de um homem violento e intolerante, mas que também gosta de ler e filosofar.
Lobo Larsen tem uma visão muito peculiar sobre o valor da vida e da condição humana, e se agarra até seu último suspiro em suas convicções, mostrando que mesmo em um corpo debilitado há nele uma alma que não desisti de lutar para impor suas ordens, tentando mostrar-se capitão mesmo quando há mais ninguém para obedecê-lo e não há mais forças em suas mãos para brutalidades.
Já Humphrey, o intelectual civilizado e moralista, forçadamente aprenderá a caminhar com suas próprias pernas, lutando pela sua sobrevivência e mais tarde pela sobrevivência de outra vida, que tanto aprenderá amar.

Adorei os diálogos entre Humphrey e Lobo Larsen durante o livro, mostrando diferentes formas de ver o mundo e a vida; mostrando como de certa forma somos impregnados pelas ideologias que nos são impostas pelo meio em que vivemos, e o quanto isso é bom, ou não, para cada individuo e toda uma sociedade. O que seria do mundo se todos pensassem como Lobo Larsen?!
Este é um livro que, como dizem, dá "muito pano pra manga" quando se trata de questionar e refletir... E eu adorooo!
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Inlectus 16/04/2009

É bom.
Uma estória passada em alto mar, em um pequeno mundo com homens bons e maus, onde se entrar fraco, terá duas opções, ficar forte, ou morrer. Uma personalidade difícil, e tempestuosa, como o velho capitão Lobo Larsen, e o final triste de um homem, que embora embora duro e irracível manteve acesa sua chama de vida, mesmo quando as forças começam a lhe deixar, tem também um bonito final.
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Claire Scorzi 24/03/2009

Aventura dramática em alto-mar
Outra novela que leio e releio desde a adolescência.

Humphrey Van Weyden é um milionário americano, diletante das artes e crítico de literatura ocasional. Após o naufrágio do navio em que viajava, é resgatado por uma escuna, a Ghost, que viaja para o Japão em caça às focas. Logo Humphrey descobre que não apenas foi resgatado, mas também aprisionado na embarcação - por ordem e capricho do feroz Lobo Larsen, o capitão da Ghost, que o obriga a trabalhar como novo tripulante. Humilhações, perigos no mar, discussões sobre literatura e filosofia, violências e horrores se sucedem nessa viagem que é, para Humphrey, uma mistura de pesadelo e iniciação: a iniciação numa vida anos luz distante da sua...

Jack London (1876-1916) sempre gostou do tema da criatura capaz de adaptar-se às intempéries. Seus personagens, sejam homens ou animais, parecem demonstrar a mesma tese: que os seres vivos conseguem sobreviver, e até triunfar, malgrado os sofrimentos, sob as mais extraordinárias condições. Pode-se ver isso em O Lobo do Mar como em O Apelo da Selva e Caninos Brancos. O escritor foi exímio criador de personagens : o desfile de figuras marcantes, bem delineadas, é amplo - Lobo Larsen, o "Lúcifer, espírito do orgulho" como é chamado por um dos personagens, tipo que atrai e repele, repugna e fascina (como o próprio London parece, a certa altura, enfeitiçado por seu protagonista); Humphrey, o homem bom e inexperiente que começa a mudar, a amadurecer, perdendo a inocência enquanto teme transformar-se em mais um dos marinheiros embrutecidos que habitam a escuna; Johnson e George Leach, criaturas de coragem moral, e trágicas, pois não se curvam a Larsen ("O senhor não gosta de mim porque sou homem demais" diz Johnson a Larsen em um dos momentos que antecedem extrema violência); o abjeto Mugridge, inspirador a um só tempo de asco e piedade; Maud Brewster, a poetisa que, pelo meio do romance, também vem parar por acidente a bordo da Ghost...

Uma obra deliciosa de ler, empolgante, eterno entre os favoritos - é O Lobo do Mar.



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