The Young Elites

The Young Elites Marie Lu




Resenhas - The Young Elites


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Lari 31/03/2024

A história dos vilões?
Eu ainda não sei o que dizer sobre esse livro. É a história de uma vilã, então você não tem aquele apego à personagem principal e isso é meio esquisito. Eu não sei por quem torcer, já que todo mundo é meio problemático. Teve mortes inesperadas (não gostei, cara, não gostei). E um dos únicos personagens que realmente gostei foi Rafaelle. Queria saber mais sobre ele.
O epílogo também acrescentou uma personagem interessante.
Eu dei 3 estrelas. Quero continuar lendo a série porque estou curiosa com o rumo que a história vai tomar, não faço ideia do que vai acontecer agora.
É diferente. Acho que os próximos livros vão determinar se a trilogia vale a pena ou não...
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sofiacb31 14/02/2023

Muita ação
Eu adorei esse livro!! Não deixem a capa horrorosa enganar, é muito incrível. Gostei de tudo, principalmente da Adelina. Achei o personagem dela muito bem escrito. O livro é super fácil de ler e me prendeu. Também vale a pena dizer o quão fácil é de entender onde tudo acontece, tudo bem descrito. Esse livro contém muitas cenas de ação e a todo momento algo está acontecendo. Só gostaria de conhecer mais os outros personagens (sem ser a Adelina e a Violetta), acho que faltou contar mais sobre a história deles. Muito bom se você gostou de rainha vermelha. Com certeza vou ler o segundo livro.
- Recomendo? SIM
- Nota 5/5??
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leahterature 25/09/2022

the young elites é um livro muito bem escrito com um universo bem interessante, porém, por vezes, me senti completamente perdida com o tanto de nomes e detalhes sobre esse universo. os personagens até que são legais, mas não consegui me sentir apegada a nenhum deles. eu achei bem surpreendente a protagonista ser uma personagem completamente quebrada e maltratada e que descende em loucura a cada página que passa, e descobre quanto poder ela possui. mas achei impossível ganhar empatia pra com ela.

uma outra coisa que me incomodou muito foi que cada vez que mudava o ponto de vista o tipo de narrador mudava. quando era a adelina, era narrador personagem, mas quando era o rafaelle ou o teren era narrador observador e eu odiei isso. pra mim se começa em um narrador, tem que terminar no mesmo narrador, mesmo que hajam múltiplos pontos de vista.

eu recomendaria o livro, mas eu não criaria tanta expectativa...
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spoiler visualizar
Rafa 01/06/2022minha estante
POV: Eu sou a amiga


Lau 01/06/2022minha estante
KKKKKKKKKKKKKK SIM




Clara 02/08/2021

MANO, NO FINAL EU ESTAVA SÓ O DESESPERO PRA TERMINAR!!
sem condições viu Marie Lu??
ta, achei o início um pouco devagar, mas a ideia principal do livro me prendeu e o decorrer foi me deixando MUITO animada (mas o final??? em choque!)
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luizaviana 13/07/2021

you cannot have love without fear. they coexist
eu comprei o livro pelo plot cara ficção-científica, doença no mundo mata pessoas e quem sobrevive é marcado e rejeitado só que WTF é muito melhor do que eu esperava tem gay tem drama tem gente morrendo mais do que eu imaginava lindo 100000000000/10
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jackseydon 01/10/2020

Gostei porém vamos conversar aqui
Achei maravilhoso? Não. Mas é bom? Sim.
Porém a protagonista é seriamente idiota. Ela consegue mudar o humor dela em segundos... o tempo todo... uma hora quer ser amada, depois quer poder, depois age feito o Satanás e depois quer pagar de anjo. Ai, minha filha, me erra. Desenvolvimento cachorro, mas, como um livro de fantasia, isso é facilmente desconsiderado já que temos todos o universo então você pode escolher relevar ou não. Eu recomendo, sim, o livro, mas é sabendo que é >bom< e não passa disso.
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Lauraa Machado 06/08/2017

Superou completamente minhas expectativas
Meu primeiro interesse por Jovens de Elite veio da foto que uma amiga me mandou da página de Agradecimentos dele. Nela, Marie Lu, a autora, explica sobre como conseguiu escrever a história, sobre não estar funcionando no começo e a agente dela dar a ideia de mudar o foco para uma personagem específica. Único problema? A personagem era, teoricamente, uma vilã.

Eu nunca fui muito fã de livros de distopia ou de fantasia. Minha impressão de livros assim é que os personagens têm pouco espaço para personalidades com as quais eu pudesse me identificar. Eles vivem em mundos muito distintos e com problemas bem maiores que os meus. Depois de ler A Rainha Vermelha, fiquei com a impressão de que era impossível desenvolver um personagem bem nesse meio.

Mas aí eu li Jovens de Elite. E percebi que o problema eram os outros autores.
O livro fala de Adelina, que é uma das sobreviventes de uma febre que atacou seu mundo uma década atrás. Esses sobreviventes têm marcas, cicatrizes, como a que ela tem no lugar do seu olho esquerdo, além de cores de cabelo e olhos estranhas (o dela é cinza, que muda de tonalidade conforme suas emoções). Mas alguns deles também têm poderes especiais. Esses são chamados de Jovens de Elite. A história é contada como uma jornada do herói - ou melhor, de uma anti-heroína, - que descobre seus poderes sem querer, depois passa por muito treinamento para os controlar e vai chegando perto de todo seu potencial.

Mesmo não sendo dos meus gêneros favoritos, minha vontade de ler esse livro veio por ele focar teoricamente na vilã. Eu já estava louca atrás de uma personagem feminina com defeitos - tanto físicos, quanto de personalidade, - e minha vontade foi completamente saciada pela Adelina. Ela não é realmente má, mas é a anti-heroína perfeita. Ela tem defeitos, fraquezas e sucessos. Ela questiona suas próprias vontades, seu gosto por vingança, ainda que não os assuma tão completamente de primeira. E o melhor: este livro é só o começo de seu desenvolvimento.
Ainda não li o segundo. Comecei este ontem e terminei agora há pouco. Trezentas e cinquenta páginas que eu não conseguia esperar para terminar.

Mas essa é minha parte preferida! Como dá para ver que o primeiro livro realmente é só o começo. Adelina vai melhorando a cada capítulo, vai mudando, amadurecendo de um jeito realmente incrível! E toda a evolução dela desde o primeiro capítulo só me faz ficar imaginando o quanto ela vai mudar nos próximos livros - e mal posso esperar para ler!
Era isso que estava faltando nos livros de YA que eu lia. Personagens humanos, com defeitos, que não eram completamente bons, nem completamente maus, se desenvolvendo e amadurecendo com os acontecimentos. Marie Lu faz isso maravilhosamente. Cada um dos personagens do livro é completo, profundo e foge de todos os padrões e estereótipos! Fantasia nunca vai ser um gênero favorito meu, sempre vou me sentir um pouco deslocada lendo livros assim, mas leria qualquer coisa dela - só pelos personagens!

Você vai se surpreender! Com os acontecimentos, com a Adelina, com toda a complexidade do mundo que a autora criou! Eu acabei o livro com a impressão de que existem milhares de segredos ainda a serem revelados, pontas propositalmente soltas, como se a autora estivesse me desafiando a correr atrás delas para desvendá-las! O livro faz parte de uma trilogia, mas tenho certeza de que Marie Lu conseguiria desenvolver uma série enorme nesse mundo, senão outras trilogias!

Minha nota é cinco, porque não consigo dar mais! Agora vou lá comprar o segundo livro!
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Desi Gusson 18/07/2017

Manual do Personagem Bem Feito
Conheçam Adelina Amouteru, a Anakin Skywalker de Kenettra.

Sabe aquele personagem que tem potencial, poder e pessoas o apoiando... mas mesmo assim vai pro lado negro da força? Essa é a Adelina, e talvez ela não tenha muita escolha. Ok, todo mundo tem uma escolha, nem que seja parar de respirar, mas seremos razoáveis aqui quando entrarmos nesse universo sombrio de ódio, perseguição e desconfiança.

Nada é branco e preto, ninguém é bom ou mau. É simplesmente complicado demais.

Adelina não é uma boa pessoa. Vocês podem até estranhar isso, como uma mocinha não é boa? A resposta: sendo humana. Sério gente, eu não gostei dela, mas não por ter sido um personagem superficial, artificial, muito pelo contrário! Essas falhas de caráter, as decisões que não estão no ‘código de honra’ previamente estabelecido no mundo literário pelo qual nossas heroínas baseiam suas ações, são extremamente humanas. Sim, já vimos protagonistas inescrupulosas antes, que começam ao lado dos caras maus, mas que percebem seus erros e passam a ter atitudes altruístas e corajosas. Adelina tem alguma coragem, mas lhe falta a ferocidade para se defender, e toma um numero de decisões duvidosas movida pelo medo e pela raiva.

Aliás, medo e raiva são palavras chave para ela, são a fonte de seu poder e ela A-DO-RA chafurdar neles. Ela tem boas intenções até, só que gosta mais de causar medo e alimentar sua raiva do que ser gentil. Resumidamente Adelina não é nobre, prepare-se para ver alguém jogar sujo, e talvez você a ame por isso. Os deuses e anjos sabem o quanto ela precisa de amor.

Isso nos leva aos relacionamentos no livro e aos outros personagens tão imprevisíveis quanto ela. Pensem num livro que te deixa arrepiada, de tão bem feito! Sério gente, a blogueira aqui está até agora digerindo tudo o que aconteceu e não se sente preparada para falar sobre o final.

Eu simplesmente não sei lidar!!

Temos Violetta, a irmã caçula que é muito amada por todos (ninguém mais que Adelina), mas ainda assim sempre virou o rosto para os abusos cometidos pelo pai contra a irmã mais velha. Temos Enzo, o #sexydemaisparaoprópriobem líder da Sociedade da Adaga, que mantém seu sentimentos e reais intenções tão escondidos que talvez nem ele saiba. E temos Rafaelle, provavelmente o homem mais bonito que jamais existiu, e um exemplo de relacionamento sem romance com a mocinha. Mas quem sabe distinguir verdade de mentira quando elas saem de lábios tão treinados?

Toda a ação que me viciou em Legend me encontrou novamente em TYE, mas de uma forma muito mais obscura e sexy e brilhante, e há também o vilão complexo! Eu falei do vilão complexo? Aquele tipo que você pode até não gostar, mas simpatiza, porque ele merece ser amado! Como vocês vão lidar??? nãotemcomo

As cidades de Kenettra são o cenário para essa mistura de Renascença com X-Men maravilhosamente construída. Você consegue ver as pessoas, os edifícios e os detalhes. Terminei a leitura atordoada pelo tiro que foi o final, e aconselho que vocês tenham a continuação em mãos quando forem ler. A espera seria impossível de aguentar.

site: www.desigusson.wordpress.com
Lay 18/07/2017minha estante
Estou louca pra ler. Vai ser uma das minhas próximas leituras.




Sib 25/06/2017

3.5 estrelas. Os Jovens de Elite é uma história com uma perspectiva muito diferente e original, cheia de plot twist dignos da Marie Lu, mas com um desenvolvimento de personagens que deixa a desejar. A escrita da Marie Lu é muito gostosa e sinto que sua descrição melhorou muito desde Legend, mas a escolha de narrar 90% do livro pelo ponto de vista da protagonista acabou impedindo uma conexão maior com os personagens secundários. No final do livro eu não senti nada por eles, apenas curiosidade para saber quais serão os próximos passos da Adelina. Mesmo se surpreendendo com as reviravoltas, eu não me importava se os personagens iam ficar bem ou não, porque criar uma conexão com eles a partir do olhar da Adelina é muito difícil. Queria muito ter visto mais deles e conhecido melhor as suas próprias perspectivas.
No geral eu curti e espero ler a continuação em breve, mas com certeza não foi um primeiro livro de uma trilogia tão envolvente quanto foi Legend.
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Nati 13/04/2017

"Everyone has darkness inside of them, however hidden."
Num reino inspirado na Itália antiga, The Young Elites conta a história de Adelina, uma moça que durante toda a vida foi maltratada e incentivada à crueldade e à escuridão pelo próprio pai, por ser uma 'malfetto' - uma das crianças marcadas após uma doença terrível que atingiu quase toda a população do reino e que deixou, além da deformação física, uma leva de habilidades incomuns em alguns poucos sobreviventes, que passaram a ser chamados 'Jovens de Elite". Porém, os 'malfettos' são considerados a causa de toda a ruína do reino e são perseguidos pela sociedade. Quando Adelina foge de casa e acaba causando um incidente horrível ao descobrir que tem poderes e é parte dos Young Elites, ela acaba presa e sentenciada à morte. No dia de sua execução, ela é miraculosamente salva por outros jovens como ela, parte de uma sociedade, a Sociedade das Adagas. E é aí que a trama de fato se desenrola. Envolta num jogo de poder entre seus novos aliados e a Coroa, sem saber em quem confiar, Adelina vai descobrindo mais sobre o que é capaz de fazer...e sobre o quanto seu pai tinha razão.

Uma das coisas mais interessantes desta história e que mais me prendeu foi o fato dela ter como protagonista uma anti-heroína. Adelina de forma alguma é aquela típica protagonista YA, de morais impecáveis e espírito de justiça. O que move nossa MC é vingança e uma tentativa de pertencer a algum lugar. A escuridão que cresce cada vez mais nela, cultivada desde a infância, batalha ainda com uma réstia de luz que ainda permite uma possibilidade de redenção para nossa protagonista e que ainda deixa incerto se a jornada dela é a de uma vilã ou de uma heroína. E, apesar de tudo, você não deixa de sentir empatia pela personagem, a ponto de em alguns momentos torcer por ela - mesmo que o que ela esteja fazendo seja meio errado.

Os demais personagens também são bem complexos e interessantes e tem uns plot twists inesperados durante o livro que me fizeram ansiosa para o segundo. Marie Lu não desapontou com essa nova série, que eu achei superior à Legend. Quero muito ver os rumos que Adelina vai tomar após o final desse livro e algumas outras revelações que tivemos e que vão mudar e muito o rumo dos personagens! 4 estrelas.
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Ananda.anandareads 18/04/2016

The young Elites
Quando terminei a trilogia Legend e soube que a Marie Lu estava lançando um livro novo, fiquei ansiosa para lê-lo, pois Legend me conquistou muito e eu tinha certeza que essa nova série que ela estava escrevendo, seria tão boa quanto.

Diferente de Legend, TYE vai contar a história de Adelina Amouteru, que após a Febre do Sangue, se tornou uma malfetto, que é basicamente uma espécie de maldição para algumas pessoas, pois alguns desses malfettos possuem poderes ou possuem marcas que a febre do sangue deixou. Pode ser qualquer tipo de marca, desde a cor do cabelo diferente, á cor dos olhos, ou alguma mancha no rosto, etc. A marca de Adelina está no cabelo prateado branco e também na cicatriz que ela possui em um dos olhos que foi retirado.

A história começa quando Adelina foge de casa após ouvir os planos do seu pai malvado para o seu futuro. Adelina foge de casa naquela noite, e é nessa fuga que algo terrível ( para mim foi algo bom kk ) acontece e ela descobre ser uma malfetto com poderes.
Adelina vai para a capital do país, e lá ela é presa por assassinato e sentenciada à morte. Ao estar pronta para ser queimada em praça pública, Adelina é salva por um bando de jovens mascarados que são chamados The young Elites. E é aí que a história começa.
Adelina descobre ser um deles, uma Young Elites, mas seus poderes são mais sombrios e extensos do que todos já viram.

Eu confesso que no começo eu estava meio desanimada quando comecei a ler, eu havia acabado de sair de uma ressaca literária e estava sem vontade de ler, inclusive demorei quatro dias para ler um livro tão pequeno como esse, mas quando peguei o jeito, li sem parar. The Young Elites tem uma pegada mais sombria, até um pouco assustadora as vezes. Adelina não é uma "mocinha" pelo menos não para mim. Claro que ela tem seus momentos bons, mas depois de tanta dor e sofrimento que ela passou, a escuridão que cresceu dentro dela chega a ser maior que o amor que ela guarda em seu coração. Eu entendi totalmente a protagonista, seus atos e tudo o mais, claro que as vezes ela me irritou com algumas questões, mas eu adorei ela.
Devo me sentir mal por gostar de uma pessoa que passou por tanta coisa ruim e no fundo tudo o que buscava era aprovação e amor?

Adelina me lembrou um pouco a Celaena de Trono de Vidro, ela é determinada, e quando fica com raiva não há ninguém que a segure.
Os demais personagens também me conquistaram, Enzo Valenciano - maravilhoso - nossa, não sei nem como descrever esse personagem, ele é fantástico, acho que ele era a única salvação para Adelina.
Teren Santoro, é o que mais odiei, mas ele tem um papel fundamental na história.

Os outros Young Elites são fantásticos cada um a seu modo e cada um do seu jeito. São uma espécie de justiceiros, em busca de pessoas como eles, juntando o máximo de malfettos com dons para ir de frente contra a inquisição e tomar a coroa.
Rafaelle foi um dos personagens que gostei muito, mas em certo momento tomei antipatia por ele.
A Rainha Giulietta -demônia- queria saber mais sobre ela, mas espero por isso no próximo livro.
Em resumo, amei cada parte desse livro e já estou ansiosa para o próximo, sofri com esse final mas nem tudo é flores rs. Que venha The Rose Society
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Lids 15/03/2016

The Young Elites (Marie Lu)
Marie Lu, autora da trilogia Legend, está de volta iniciando uma nova trilogia, e já adianto que é um dos melhores e mais esperados livros do ano! *-*-*

A história do livro “jovens com superpoderes que são perseguidos pelo Governo” não é super inovadora, os X-Men são um exemplo clássico dessa relação e até, recentemente, a série brasileira Ilha dos Dissidentes da Bárbara Morais trabalhou essa questão de maneira maravilhosa e nova *-*-*

Um ponto muito interessante é que o super poder foi adquirido devido a uma doença que se espalhou pelo mundo. Essa doença matou vários adultos e crianças, porém as crianças que sobreviveram com o passar do tempo adquiriram poderes, como controlar o fogo, o ar, os animais, entre outros.

O livro tem vários pontos de vista, que deixam a narrativa mais rica e interessante. Isso é ótimo porque aí não ficamos completamente deprimidos e sombrios com a narrativa da Adelina e temos uma visão da política dentro da rebelião também. Foi uma maneira muito conveniente da autora de apresentar as motivações dos personagens sem precisar daqueles diálogos de revelação em que os personagens contam suas histórias de vida uns aos outros.

Outro diferencial é que a nossa personagem principal, Adelina, é meio que uma vilã! Mas calma, acontece que ela tem uma espécie de alma sombria, devido a várias situações que ela viveu na infância com seu pai, o que a torna uma heroína nada comum.

Adelina é uma personagem feminina forte, decidida e independente. Ela tem o poder de criar ilusões para as pessoas, na maioria das vezes para deixá-las com medo e distraí-las.

No início do livro, percebemos que tudo que ela quer é ser aceita, visto que sua própria família a renegava e tratava de maneira abusiva por ela ter tido uma doença quando criança, que marcou seu rosto e a deixou sem um olho. Mas então várias coisas vão acontecendo e vão deixando cada vez mais revoltada com o modo como as pessoas estão se relacionando com ela, como se só a procurassem para que ela os ajude e advinha, ELA NÃO QUER SÓ SER A AJUDANTE DAS PESSOAS!

O ponto chave do livro é que a Adelina se recusa a ser usada pelos homens que aparecem em sua vida, como seu pai, Enzo, o líder da Sociedade da Adaga, um grupo de rebeldes que estão tentando lutar pelos direitos dos malfettos, ou seja, daqueles que foram afetados pela doença e adquiriram poderes especiais; e o Líder Inquisitor, o Teren, que trabalha para o Governo e tem a missão de livrar o mundo dos malfettos.

Adelina é uma personagem difícil de se ler, porque o leitor entende o que ela está sentindo e pensando, mas nem tudo isso é o que a maioria das pessoas consideraria como certo ou moral. Adelina é uma personagem sombria, ressentida por tanto coisas do seu passado quanto coisas que estão acontecendo em seu presente, e isso a enriquece e a deixa mais forte quando usa seus poderes.

Todos os personagens coadjuvantes são extremamente complexos e incrivelmente profundos. Enzo que é o líder da Sociedade da Adaga tem uma história interessante que dá sentido a todas suas ações e motivações; até mesmo com o verdadeiro vilão, o Teren, líder da Inquisição que procura deter os Jovens de Elite (como eles chamam os jovens com poderes), tem uma história que o torna quem ele é.

Enfim, livro maravilhoso, ele precisa ser lido e amado e comentado por todos que amam fantasia e jovem adulto. Mais uma obra de arte feminista e empoderador da Marie Lu *-*-*

site: https://cacadorasdespoiler.wordpress.com/2016/03/15/resenha-jovens-de-elite/
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Pratelivros 26/02/2016

Simplesmente fenomenal *--*
OBS: Para ler essa resenha com seus recursos completos de imagens (fotos, gifs e etc), acesse o link ao fim da resenha:

Geeeente, como esse livro me encantou! Muito bom mesmo. Com certeza um das melhores leituras do ano. Marie já tinha me conquistado com Legend e com o final perfeito que Champion foi (na minha opinião o melhor desfecho de trilogia distópica que já li). Mas com The Young Elites, ela foi genial de uma maneira totalmente nova. Nada de tentar repetir os ingredientes de Legend pra emplacar outro sucesso. Ela inovou e simplesmente arrasou. Marie, te amo!

Agora, sobre a estória:
Adelina era uma menina normal. Isso até a febre de sangue. Após matar milhares, a febre marcou as crianças que sobreviveram. Quando estranhos acontecimentos envolvendo os malffetos e o boato de seus poderes se espalha, o tratamento que essas crianças recebe é cada vez pior. Adelina, agora considerada sinal de má sorte e desgraça, é atormentada e maltratada pelo pai, que acredita que desta maneira poderá despertar em Adelina algo que a faça valer algo pra ele. Quando Adelina finalmente toma coragem para fugir, seu pai tenta impedi-la. Raiva, medo e ódio a possuem. Estranhas criaturas sem forma começam a se levantar do chão em volta deles. O pai de Adelina, então, acaba morto e ela levada a julgamento por Teren Santoro pelo seu assassinato. É durante sua execução na fogueira que surge um homem mascarado, aparentemente capaz de controlar o fogo. E é assim que Adelina conhece os Young Elites.

Depois de resgatada, Adelina deverá tentar dominar seu poder e se provar digna de confiança para permanecer com a Sociedade da Adaga. Mas essa não será uma tarefa fácil.

"Ao todo, há seis deles. Eu espero sobreviver para ser a sétima."

Porque tão bom? Vou explicar:

Adelina não é nossa costumeira mocinha. O ambiente em que ela cresceu, cercada de desprezo e repulsa, a tornaram dura. Vingativa, cheia de fúria e fome de poder, Adelina é instável. Durante todo livro não temos ideia do tipo de protagonista ela irá se tornar ou qual será sua reação, seu próximo passo. Passional e ambiciosa: uma combinação perigosa mas que não é capaz de nos nos fazer parar de torcer por ela.


"Cada uma das memórias dela está entrelaçada em escuridão. É uma infecção em sua mente. Há algo muito errado com ela. Ela deveria ter se manifestado antes, quando criança, mas só agora ela começou a encontrar seu poder. Ele se acumulou dentro dela, e essa energia me parece anormal de um jeito que me incomoda. Ela ainda não sabe disso, mas ela está ávida, sedenta, para usá-la."


Na manifestação de seu poder e nos capítulos por Adelina narrados, vemos com clareza a mente sombria da personagem. Na verdade, esse é o adjetivo perfeito pra esse livro: sombrio. E maravilhoso, claro.


Numa narrativa eletrizante, Marie nos transporta a um mundo que remete à Roma antiga. Uma Inquisição, Monarquia, conspirações, luta por poder e jogos políticos se misturam à um cenário sobrenatural muito bem construído. Os poderes de cada Young Elite são bem diferentes e foram muito bem explorados em demostrações de tirar o fôlego.

A parte "visual" do livro também me encantou. É um daqueles que são praticamente roteiros prontos pro cinema. Os cenários, as máscaras, as lutas, os poderes e as culturas ficariam ótimas nas telonas. Alguém por favor, compre esses direitos!

Mas o que mais amei nesse livro foi que eu não sabia o que me esperava na próxima página.

Cheio de surpresas e reviravoltas, o frio na barriga permanece durante toda a narrativa. Acrescente à isso a obscuridade que Marie deu à essa estória e você será incapaz de largar esse livro. Incapaz. É literalmente arrepiante.

Além disso, o gancho que a autora deixou pro próximo livro foi simplesmente FENOMENAL. Preciso muito de você, Rose Society.

Recomendadíssimo ;)

OBS: Para ler essa resenha com seus recursos completos de imagens (fotos, gifs e etc), acesse o link abaixo:

site: http://pratelivros.blogspot.com.br/2015/10/resenha-young-elites-marie-lu.html
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Sarah | @only_a_snowflake 02/07/2015

Todo mundo pra terapia, AGORA!!! (Booktalk sem spoilers)
Ah, esses livros da Marie Lu que me deixam com um nó na garganta... Eu descobri que eu não estava pronta para ler esse livro. The Young Elites não é simplesmente mais uma leitura, é uma experiência literária.

O mundo (ou pelo menos alguns continentes) foram afetados pela epidemia da Febre Sangrenta. Os adultos contaminados não conseguem resistir à doença, e as crianças doentes tem marcas pelo seu corpo, podendo variar como mudança da cor do cabelo, dos olhos, ou marcas na pele. Em Kenettra, onde se passa o primeiro livro, esses sobreviventes (malfettos) da Febre Sangrenta são considerados aberrações, demônios e trazedores (existe essa palavra?) de má sorte. Entretanto, alguns desses malfettos tem habilidades especiais muito daoras, como manipular fogo, vento, emoções, animais e tal. Os que tem essas habilidades são chamados de Elites. A Inquisição são meio que os soldados subordinados ao rei que lutam para encontrar (muitas vezes executar) os malfettos, assim como descobrir a identidade dos Young Elites, um grupo de malfettos mascarados que tocam o terror de vez em quando. Adelina, nossa protagonista, se vê no meio disso tudo decorrente a uma coisa que acontece com ela no começo da história: Ela mata o pai e agora está para ser queimada viva pela Inquisição.

Personagens:

- Adelina: Terapia, amiga! Nossa Adelinetta tem muitos traumas CABULOSOS da infância, e isso de todas as formas possíveis contribuiu para ser quem ela é hoje. Sinceramente, tenho medo dela. Talvez por não termos muitas histórias contadas pelo ponto de vista do vilão, eu me surpreendi em vários pontos com a maldade no coração dela. O desespero, a tristeza, a raiva, a maneira com que ela não confia em ninguém... Fiquei meia chocada, talvez muito. Tenho muito medo do que ela possa fazer no próximo livro. Não perca seu último fiapo de luz, Adelina.

- Enzo: O garoto quente (literalmente)! Não tenho uma opinião muito concreta sobre ele. Ele é bom ou mau? Me confundiu muito. Só digo uma coisa: QUE PLOT TWIST HEIN COLEGA!

- Raffaele: 5 mil a hora, Raffaelito? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk SOCORRO~~ Sinceramente, não achei muita graça nele, e é um tédio quando a Marie Lu começa a descrever a roupa dele, cabelo, maquiagem... Mas ele tem potencial, apesar de ser meio inútil nesse primeiro livro.

- Teren: Esse é doente mental. Acho que nem terapia resolve pra ele. Não tinha muita opinião sobre ele, mas o que ele fez quase no final do livro me fez pegar um ódio e um nojo enorme dele. Sai pra longe de mim, seu doido.

Outros personagens:

- Violetta: Melhor coisa do livro! Acho que ela é a única pessoa em sã consciência (talvez nem tanto) dentre todos os personagens. Continue assim.

- Pai da Violetta e Adelina: CADÊ O CONSELHO TUTELAR PRA COLOCAR ESSE DESGRAÇADO ATRÁS DAS GRADES?????

História: Foi uma experiência muito única ler um livro no ponto de vista de uma vilã. Não acontece muita coisa assim em The Young Elites, afinal boa parte do livro são flashbacks da infância da Adelina (cada coisa medonha!), mas estou muito ansiosa por The Rose Society, e me pergunto que rumo as coisas vão tomar. Como disse antes, esse livro é um grande soco no estômago. Os vilões não são vilões porque querem. Algo os fez chegar a esse ponto. Você está disposto a entender a razão?

OST: The War Inside (Swichfoot)
bia prado 09/07/2015minha estante
conselho tutelar KKKKKKK morri


Sarah | @only_a_snowflake 10/07/2015minha estante
ASHUASHUAHSAUS~~




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