Também o Cisne Morre

Também o Cisne Morre Aldous Huxley




Resenhas - Também o Cisne Morre


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Julio.Argibay 19/12/2023

Tambem o Cisne Morre Autor Aldous Huxley
Jeremy Pordage é um sujeito de meia idade, possui um sotaque inglês, e foi contratado por um rico americano para catalogar alguns manuscritos, nomeados: Documentos Hauberk, que fazem parte da história inglesa. Ao chegar na cidade, ele é recebido pelo chofer de mister Stoyte e seguem pelas ruas de Los Angeles com destino a mansão do milionário, presidente de uma companhia de petróleo. Assim, depois de conhecer alguns pontos turísticos da cidade ele chega á propriedade do sr Stoyte. Ao entrar na mansão, Jeremy é questionado pelo branco, peludo e obeso senhor, sobre a idade e a vida sexual dele. Em seguida, eles visitam um hospital de crianças, que o ricaço roliço mantém, coisa que o deixa muito feliz. Na saída, Clancy aparece e relata que tem uma informação, através da qual o velho ganhará uma fortuna. Virginia, sua garota, literalmente, está na piscina se divertindo. o doutor Sigmund Obispo já salvou seu patrão uma vez de um ataque cardíaco e tá de olho na garota. O médico mostra suas experiências com animais, com o objetivo de aumentar a expectativa de vida de seu patrão. Propter, o professor, e Pete, o veterinário, discutem sobre temas filosóficos como: liberdade, tempo, escravidão, fanatismo, ideal, desejo, capitalismo, comunismo, linguagem, etc. Mas, voltando ao sr Stoyler, ele já foi pobre quando era criança, talvez por isso ele deteste os retirantes, que vinham trabalhar na coleta, e ficou possesso quando Propter saiu em defesa deles. Outo dia, o milionário suspeita que a sua amante está o traindo e que ela não goste mais dele o deixando transtornado. Certo dia, ele sai para acompanhar seus negócios na cidade. Neste dia, ele estava melancólico, nervoso e com ciúmes da garota. Nesta época ele percebe que ela está diferente, distante dele. Assim, ao chegar em casa ele a ver próxima a Pepe e fica furioso. Inexplicavelmente, ele provoca uma tragédia. O médico, então, a pedido do sr Stoyte, limpa a sujeira dele. Alguns detalhes facilitam as coisas para eles, pois a irmã da vítima é pobre e não pode acompanhar o velório de Pepe. Eles encontraram uma Pax, com um proprietário desonesto e arrumou as coisas para o milionário. Depois do evento, o doutor, o velho e Virgínia vão para Inglaterra. Eles entram numa mansão, sem serem convidados, e o médico consegue achar algo que estava a procura já algum tempo.
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Marcus Horiuchi 12/10/2020

Saiba seu lugar
É um erro comum partir do pressupostos que, por ser do huxley, serão abordados temas filosóficos sobretudo no âmbito da tecnologia no vida corrente isso não surpreende. .

O livro não é nada disso. Tem um segundo plano scifi, que beira o ostracismo, mas que serve de pano de fim pra discursos afiados, desconfortáveis e ainda assim possíveis, por mais que frequentemente evitados. , situações ardozes

Em todo o corpo ficam patentes reexles e críticas que não poderia ser feitas de outra forma. Ao excesso dos bens materiais, a eles só servem criar crítica sobre aí. Si mesmo complexo, contundente e comico. O que mais esperar
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Arthur Pacheco 20/02/2020

Esse é um daqueles que você le numa tacada só. Sério.

Também o Cisne Morre e uma dos livros com o maior divisor de águas que já pude perceber em resenhas do autor. Se por um lado, Admirável Mundo Novo é reconhecido como sua obra mais que perfeita, provocativa e altamente reflexiva. Este já não foi tão bem recebido para alguns leitores, sendo até taxado de ?raso? e com ?muita filosofia frufru?. Tudo bem, não discuto com gostos pessoais, além do mais que percebo que este não é uma obra que seja amigável no começo, sendo até estranha para o catálogo que Huxley e tão conhecido por. Respeito e prioridade acima de qualquer coisa.

Entretanto, para mim, fã de Huxley que amou este livro. Considero estes pontos que fez este o meu favorito do autor: 1 - A crítica. Nitidamente, não podemos pensar em Huxley sem atribuir-lo como um criador de grandiosas sátiras; e aqui não é diferente. O autor traz um questionamento sobre o American Way Of Life antes mesmo de existir; e sem modéstia, considero que está crítica envelheceu super bem. Estudando um pouco sobre o assunto podemos perceber o absurdo, e o mesmo absurdo e demonstrado na obra de maneira genial! 2 - William Propter. Que personagem fantástico! Se alguns o consideram um filósofo ambulante mais do mesmo, para mim foi exatamente o oposto. O cara tem umas respostas sensacionais, com posicionamentos embasados e uma excelente construção. Para a primeira parte do livro ele sem sobra de dúvidas foi a estrela. 3 - O final. Sem dar spoiler. E o ápice do livro, sinceramente, já estava achando todo o propósito de ?certo? personagem um absurdo. Agora esse final? Extrapolou e ficou ótimo! Não esperava, me pegou de surpresa.

E se eu recomendo? Claro! Nossa, muito. Se você nunca leu Huxley e quer ter uma primeiro encontro não tão UAU como Admirável Mundo Novo. Pegue esse que você não vai se arrepender.
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Egídio Pizarro 14/08/2015

Lançado em 1939. Inexplicavelmente atual.

O único porém: diversos erros de digitação.
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Horroshow 15/07/2015

Diálogos incríveis
Resenha por Marina Borges

"Aldous Huxley, autor do famosíssimo Admirável Mundo Novo, não é um autor de uma única obra. Já o descrevi anteriormente, mas ressaltarei que o admiro por inúmeros motivos além de sua escrita, sendo ele um de meus autores favoritos. Assim, sempre busquei informações sobre ele e principalmente sobre suas obras. Este livro foi, em parte, uma exceção.

Encontrei uma edição dele em inglês, muito antiga, quase em pedaços (o livro se desfez enquanto eu o lia, a ponto de eu precisar prender com fita adesiva, sério) no bazar de um centro médico da minha universidade. Perguntei-me se seria capaz de ler algo do autor em outra língua, mas levei mesmo assim. Sofri um pouco, foi demorado, mas bem possível. Gostei tanto que pretendo adquirir a edição que consta aí em cima, em português, em breve, e reler."

(... Leia mais no link abaixo)

site: http://bloghorrorshow.blogspot.com.br/2015/07/tambem-o-cisne-morre-aldous-huxley.html
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ReiFi 02/09/2014

Resenha de Também o Cisne Morre
Por José Reinaldo do Nascimento Filho



Huxley, autor de Admirável Mundo Novo e Contraponto, entre outros livros não tão conhecidos, grande erudito, pensador, filósofo, homem sempre presente na mídia, de opiniões concisas e duras a respeito do American way of life, conseguiu com este romance três feitos memoráveis: a) ter uma ótima ideia e estragá-la, b) conduzir um romance que não anda para lugar nenhum, mas que parece estar em constante movimento e, por último, c) construir um bom começo (10%), um desenrolar tedioso (80%), e um excelente final (10%).

O romance nos apresenta a história do magnata Jo Stoyte – que teve como inspiração a impressionante figura de William Randolph Hearst, também utilizado, vamos dizer assim, por Orson Wells no seu Cidadão Kane – e toda a sua incansável buscar por aquilo que, até então, o dinheiro ainda não poderia comprar: a imortalidade. Para tal, ele contrata os serviços de Jeremy Pordage, pesquisador/historiador inglês e financia as pesquisas de Sigmund Obispo sobre a longevidade. Essas duas figuras passam a conviver na mansão absurdamente luxuosa do “Jo”, juntamente com a “amante” deste, a bela Virgínia Maunciple (objeto de desejo do ajudante Pete). Para fechar o grupo, temos – nas palavras de Thomas Merton – “um dos mais tediosos personagens da literatura inglesa”, William Propter, ex-colega de colegial do Mr. Stoyte.

Como coloquei acima, o começo é muito bom. Aqui nos é apresentada a personagem de Pordage chegando em Los Angeles, percorrendo a cidade, vislumbrando-se com o luxo, a riqueza, a ostentação, tendo as primeiras impressões sobre seus moradores, uma ou outra tirada mais sarcástica, nos são apresentadas também algumas de suas características, como fazer piadas eruditas que só ele entende (o que me fez lembrar o vídeo de Leonardo sobre Ulisses, vide aqui), e, finalmente, o próprio Mr. Stoyte e todo o seu jeito rude e indiscreto. Para se ter uma idéia, a primeira pergunta que ele faz para o seu novo chegado é: “Como vai a sua vida sexual?”. Assim, do nada.

Estamos na mansão. Conhecemos um a um as personagens e por que elas estão ali e o que farão. Pordage irá pesquisar nalguns documentos antigos algo relacionado à imortalidade; Obispo, continuar suas pesquisas sobre as carpas e sua incrível capacidade de se prolongar a vida; Pepe, será o continuo; Virgínia, a safadinha; e, por último, temos o William que, assim como os demais, cada um na sua área, e sem muitos motivos aparente, sem, praticamente, ninguém perguntar ou querer saber, irá preencher parte considerável do texto com sua filosofia datada, discurso raso, enfadonho, risível e inútil. Uma representação perfeita do que seria o tal do pseudointelectual. Utilizando as palavras dos críticos ingleses da época: palavroso e inconvincente.

Uma excelente ideia, um excelente final (porque o final é sim memorável, lembrando-nos do ainda não lido por mim A ilha do Dr. Monroe), uma ótima oportunidade de realizar outra memorável ficção científica mas que se perdeu, terrivelmente, num emaranhado de silogismos pautados num nada filosófico.

2 de 5 estrelas
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Ângela 28/06/2011

Um romance sobre o tempo... fora do tempo
Conheci Huxley provavelmente como quase todo mundo, por Admirável Mundo Novo. Desde então, a cada livro dele, me pego no meio de uma frase pensando "nossa, esse é o melhor de todos dele!". No caso de "Também o cisne morre", foram muitas, mas muitas mesmo, as vezes que eu me peguei pensando isso.
Não sou uma conhecedora profunda do cara, esse foi o quarto livro que eu li dele, mas acho que o que me cativou foi a nítida impressão de que, mesmo sendo uma ficção, é um livro muito, absurdamente, pessoal.
Delicioso entender como o autor se sentiu nos primeiros anos após trocar a Europa peles EUA, além de vê-lo discorrer sobre estética, meditação (embora ele não use esse termo explicitamente), protagonismo social, modernidade, tempo, dever, liberdade e até permacultura (!), afinal, não é à toa que o cara é conhecido como visionário.
Sem contar o humor fino e afiadíssimo dele. Impagável um trecho em que um dos personagens, feliz da vida em encontrar uma edição dos 120 Dias de Sodoma, pensa consigo mesmo que mulher nenhuma é melhor do que uma obra pornográfica setecentista.... muito, muito muuuuuuito nerd, quase morri de dar risada.
Enfim, a trama em si acaba ocupando um segundo plano. O que lhe dá força e graça são as reflexões, divagações e associações que ele suscita, nem sempre palatáveis de primeira, às vezes exigindo um estofo histórico-cultural um pouquinho além do medíocre.
Ah, um aviso: a resenha que está na lateral do livro (nesta edição mais recente de 2002) já é um spoiler em si mesmo, uma vez que ela simplesmente conta o que vai acontecer nas últimas páginas da história (mais uma prova de que a ação, apesar de ótima, não é o melhor item da obra).
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Jumpin J. Flash 08/02/2011

O cisne morreria mais rapidamente de tédio
Uma excelente idéia foi perdida com este livro chatíssimo, incrivelmente aborrecido. Uma idéia que poderia ter sido burilada e servir de base para uma ficção científica de primeira ordem foi completamente sufocada numa pseudo-crítica de costumes, num palavrório ocioso sem outro propósito que não o de mostrar uma hipotética erudição do autor.

Lamentável, lamentável! É como alguém ter uma idéia boa o bastante para fazer um filme excepcional como "Blade Runner", mas empregá-la no enredo de um episódio do Chaves...

A bem dizer, vale mais do que esse livro todo a simples descrição que Richard Dawkins fez dele num só parágrafo, em "A Grande História da Evolução". A idéia a que me refiro foi passada por Dawkins em poucas palavras, com todo seu brilho, mas sem palavras inúteis e um enredo pífio a ligá-las. Absoluta perda de tempo!
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