Canoas e Marolas

Canoas e Marolas João Gilberto Noll




Resenhas - Canoas e Marolas


26 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


ceci 24/01/2024

!!
Eu gostaria de dizer a vocês o seguinte: se afastem de mim, o que tenho contamina, vicia, amortece; se afastem de mim enquanto é tempo, pois se ficarem por perto vão acabar fazendo na calça como eu, vão acabar fedorentos e maltratados sobre um leito de uma enfermaria pública nessa zona carente chamada de país.
comentários(0)comente



Thiggas 05/08/2023

Li A Casa dos Budas Ditosos e gostei tanto que decidi ler outros da coleção. Se eu tivesse começado por esse eu jamais pensaria em fazer isso.
Desde o começo o livro dá preguiça de ler, e eu até cheguei a pensar que poderia ser a intenção do autor, mas conforme vc vai avançando a preguiça é substituida por falta de interesse.
O livro não vai a lugar nenhum, a narração é extremamente confusa e sem objetivo pra no fim o próprio tema da preguiça se tornar algo secundário.
No fim fiquei bem decepcionado pq tinha muito potencial um livro sobre esse pecado tão cotidiano, e mais ainda porque o livro tem uns trechos muito interessantes, mas que, assim como tudo nesse livro, não se desenvolvem .
comentários(0)comente



Gabriela1598 31/05/2023

Péssimo
Já havia lido dois livros da série dos pecados capitais e eles foram incríveis. Esse, porém, me decepcionou de uma forma inexplicável. O pecado capital tratado nesse livro é a preguiça, e realmente, dá preguiça de ler o livro.

A escrita não me agradou, tem falas estranhas na história e quando mais eu lia, menos eu entendia da história.

Péssima experiência com esse livro.
comentários(0)comente



Fabio 05/11/2022

Preguiça? realmente, muita preguiça!
Não gosto de criticar abertamente um livro. Dificilmente, eu não encontro algo positivo. Seja a escrita, a estrutura, a ideia, o tema? um livro é composto de muitas coisas e dizer que nada te atingiu sempre me pareceu radical.

Quebro minha regra aqui. Para mim, nada salva nesse livro. No meio, eu me perguntava ?como alguém aprovou a publicação desse livro??. Apesar de pequeno, o livro não acaba. A história é ruim, o vocabulário, estrutura, personagens, a adaptação do tema, tudo, tudo, muito fraco, desconexo.

O livro é sobre a preguiça, feito para a coleção plenos pecados. A única preguiça que realmente notei aqui é a que você sente ao ler e que precisa combater para terminar o livro.
comentários(0)comente



Tainã 19/08/2022

É impressionante a habilidade de escrever uma obra sobre o pecado da preguiça, e fazer com que o leitor sinta preguiça, não uma preguiça de ler a obra, mas sim uma preguiça da vida, de querer só deitar e deixar a vida seguir de maneira lenta e arrastada, uma preguiça de um final de semana quente, que você está na sua casa antes de uma chuva (quando bate um calor e de repente fecha-se o clima) e a energia ou internet caiu/acabou, e vem aquela vontade de deitar-se no chão e olhar o movimento na rua da pequena cidade que estás, onde raramente passa um carro ou pessoa. O 1° livro que li dessa série dos pecados, um achado, de fato, peguei na estante de minha mãe e comecei a ler sem esperar nada, encontrei uma escrita que conseguiu expressar, em mim, oque a obra se trata: preguiça.
comentários(0)comente



Diego 24/01/2022

Pense num livro ruim!
Parei todas as minhas leituras quando descobri que faltava apenas um livro para eu terminar a Coleção Plenos Pecados. E esse era o livro que faltava, então resolvi lê-lo logo.

Mas pense num livro ruim!!!! A coleção é sensacional! Cada livro melhor do que o outro. Mas esse aqui, sinceramente, nem deveria fazer parte relação.

O autor tava numa bad trip quando escreveu, só pode.

O pecado-tema é ?Preguiça? e realmente deu uma baita preguiça lê-lo e mais ainda terminá-lo.

Recomendo toda a Coleção Plenos Pecados. São livros excelentes e muito bem escritos. Exceto esse.
comentários(0)comente



Sara @desanuvie 13/01/2022

Poético, singular, cru, denso, confuso... Uma conjunção de palavras que te faz navegar no rio prateado da ilha, em meio a marolas, permanecendo ali com os pés n'areia, saboreando o vento, inerte e inconsolável.
Alguns são falta em vida.
comentários(0)comente



MIRANDA 01/07/2021

"QUE O MUNDO ACABE EM UM BARRANCO PARA QUE SE ENCOSTE NELE !"
PALAVRA PARA LIVRO: SONO
comentários(0)comente



Delano Delfino 24/07/2020

Sentimentos Conflituosos
Esse livro começa muito lento e confesso que até quase a metade da leitura eu estava muito cansado e sem entender nada. Um homem que fica o tempo todo deitado olhando o mar, na companhia de um garoto, ele só metida sobre sua vida e como precisa conhecer sua possível filha.
Para um livro tão curto, acho seu início muito moroso, demora para que você entre na leitura (Seria isso reflexo do pecado que ele representa: PREGUIÇA???).
Depois de passar esse bloqueio inicial, comecei a pensar seriamente se tudo não seria uma grande metáfora. Não é possível que um autor convidado para fazer parte dessa coleção escrevesse um livro tão estranho.
Me veio a sensação, que ocorre as vezes comigo de que o livro é muito mais profundo do que eu estou captando. Ele quer dizer muito mais, tem muito mais coisas nas entrelinhas do que uma leitura rápida e descompromissada lhe permite perceber.
Quando o personagem principal, encontra um senhor velho que ao se desintegrar no ar, ele se agarra aos seus cabelos e tenta a todo custo inseri-los a sua própria cabeça para que fizesse parte de si, essa minha impressão se confirmou.
Ele passa o resto do livro como se estivesse de luto por alguém que ele poderia ter sido e não foi, tentando a todo custo guardar consigo alguma lembrança dessa pessoa idealizada.
Enfim, não posso dizer que não gostei do livro. O final foi muito interessante e bonito. Compensou a estranheza inicial.
Tive a certeza de que o livro é uma grande metáfora, nos fala de um cara tão preguiçoso que não é capaz de agir e nos seus delírios sobre a vida se encontra com o seu eu mais jovem e mais velho, mostrando a ele o que poderia ter sido e o que foi a sua vida até que ele morre dominado pela inércia na qual sempre viveu.
comentários(0)comente



Biblioteca Álvaro Guerra 11/03/2020

Na ilha, há um rio caudaloso e encorpado. Há um menino com jeito de índio, a vagar pelas ruas. E há um homem em busca de Marta - a filha desconhecida. São estes os elementos que o talento de João Gilberto Noll combina para construir sua narrativa sobre a preguiça. No seu texto de incomparável poesia, Noll dá um novo tratamento ao tema, mostrando o mais indolente dos pecados capitais como uma grande metáfora do desalento e apatia do homem contemporâneo.

Empreste esse livro na biblioteca pública.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/8573022620
comentários(0)comente



Ivan 30/10/2019

O livro mais chato da História
O livro mais chato que já li em toda a minha vida.
comentários(0)comente



Poesia na Alma 10/02/2018

um pecado necessário
A coleção Plenos Pecados, Editora Objetiva, é composta de sete livros, cada um traz um pecado capital. Aqui no blog, já resenhamos A Casa dos Budas Ditosos, de João Ubaldo Ribeiro Canoas, sobre a Luxúria. Canoas e Marolas, de João Gilberto Noll, 105 páginas, retrata a Preguiça. A escolha de preguiça para leitura foi por pura identificação ao tema, até poderia me chamar Preguiça sem o ônus do rótulo. O livro traz de um homem que procura a filha, Marta, já adulta, grávida e estudante de medicina.

“Eu poderia voltar ali todas as noites, não estivesse naquela cidade para conhecer minha filha, mulher feita que nunca me vira antes. E que morava na ilha. Uma estudante de medicina. Filha de uma enfermeira com quem, parece, tive uns encontros logo depois que a conheci, internado num hospital, por atropelamento.”

Uma pequena ilha, um rio, uma pousada simples, um jovem do sono que se parece índio e talvez seja surdo, uma filha que não se sabe se é a filha ou a mãe, e um homem, João, que silencia, são os símbolos que compõe a obra.

“(...) no peito a suspeita de que podia ser ainda mais silencioso.”

Esses símbolos expressam a poemática que emerge o espectro da preguiça numa dança entorpecente com o leitor. Se João é silêncio nada mais justo que o jovem sono seja surdo, assim limitam-se ao não falar e o não ouvir. A lentidão e a indolência, característica da preguiça, é a aversão aos padrões e a dor, no entanto, essa dor encontra-se em estado de materialização pelo vazio de sua existência.

“Sou um herói sim e não vou morrer (...). Repito, já que minha alma é repetir: sei que não deveria falar, sei que deveria calar. Ué, queriam que eu ficasse à margem do rio cantando a grandeza sem par do verbo? Queriam que eu deixasse exposto o nervo do silêncio e ali encostasse para provar que dói o centro nervoso do silêncio, é isso? E falar não dói? Dizer responder revolver perquirir avançar recuar não dói? O que não dói para você eu acho é este estado meio anestesiado furtivo invisível em que me encontro nesse ponto da estrada, isso é que não dói para você. Pois não dói mesmo. Aqui a dor dói é de não doer entende?”

João, após o nascimento do neto, e o jovem do sono vagam num ônibus até chegarem a costa de mar grosso e um novo símbolo surge, um velho, quase surdo e quase cego, já nessa trajetória final, há três representações arquetípica do animus. O jovem, o adulto e o idoso. ‘Do pó vim e ao pó voltarei’, João vivencia todos os estágios da preguiça como uma dança sedutora e (i)mortal, pungente a necessidade humana, resgatando um elo perdido.

As poucas páginas de Canoas e Marolas não torna a leitura rápida, além de também ser uma excelente simbologia. Como dito anteriormente, o leitor dança com a preguiça durante o processo dialógico da leitura, no meu caso, tive a mais forte das ressecas literária. João Gilberto Noll tornou Canoas e Marolas orgânico e um pecado necessário.

http://www.poesianaalma.com.br/
comentários(0)comente



Maria Clara 11/11/2017

Sentado à beira do rio, um homem espera a hora de conhecer a filha, de quem há algum tempo não sabia nem da existência. É assim que começa "Canoas e marolas", livro de João Gilberto Noll escolhido pela Editora Objetiva para representar a Preguiça na coleção Plenos Pecados.

Bastante curto - são pouco mais de 106 páginas -, o livro não é exatamente fácil de ler. Sem nenhuma vontade para fazer aquilo a que se propõe - seja sair da beira do rio, descobrir um lugar para pernoitar ou ir ao encontro da filha -, o protagonista é a personificação da morosidade e da preguiça. Sua forma de narrar a história demonstra pouca preocupação em marcar a passagem de tempo, de modo que a mistura de um dia ao outro dá a sensação de que ele próprio passa longos períodos tentando decidir se cria ou não coragem para movimentar sua vida.

A ideia da preguiça é bastante forte no enredo inteiro e o leitor consegue, inclusive, ser contagiado pela sensação. Se trata, enfim, de um livro que consegue se integrar muito bem ao seu papel de representar este pecado capital.

site: http://resgatedeideias.blogspot.com.br/2017/07/resenha-canoas-e-marolas.html
comentários(0)comente



icaro 09/11/2017

Prolixo e maçante
Entendi foi nada
comentários(0)comente



Nena 23/04/2016

Quinto livro da coleção Plenos Pecados, onde cada livro retrata os 7 pecados capitais. Sabe quando vc está relaxado, pensando na vida e tudo começa a embaralhar? Pois é, foi essa a sensação q tive lendo este livro. Como se o autor tivesse escrito dele para ele mesmo. O livro é curto e enfadonho, como a preguiça. A história gira em torno de um homem q vai para uma ilha em busca de sua filha já adulta e q ele nunca conheceu. As únicas informações q tem sobre ela é q estuda medicina, trata de doentes terminais e chama-se Marta, mesmo nome da mãe. Considero o livro mais fraco da Coleção Sete Pecados.
comentários(0)comente



26 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR