Pouso Forçado

Pouso Forçado Daniel Leb Sasaki




Resenhas - Pouso Forçado


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Marcelo526 17/10/2023

Um livro importante, que mostra como a política é capaz de destruir empresas, reputações e o sustento de famílias.
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Christiane.Leite 17/05/2023

Adiei um pouco a leitura desse livro porque sabia que seria impactante e revelador sobre um período sombrio do Brasil e que eu não conseguiria lê-lo sem parar a todo tempo para fazer anotações. E foi exatamente assim -inclusive decidi escrever um artigo sobre o tema. A narrativa do autor é informativa e traz um olhar crítico sobre como a PanAir foi sistematicamente arruinada durante o regime ditatorial. Com base em documentos históricos e relatos de testemunhas, os fatos e os personagens apresentados -de funcionários a políticos- fisgam o leitor na rede de intrigas que culminou no fim inesperado da segunda maior empresa brasileira no exterior. Porém, o ritmo do livro pode parecer um pouco cansativo em alguns momentos, devido ao excesso de informações. A mensagem principal que ressoa é a luta pela verdade e justiça, bem como a resistência perante a opressão política. Essa obra é uma peça importante para compreender e refletir sobre as consequências duradouras da ditadura no Brasil e a necessidade de evitar que tais eventos se repitam.
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Igor Henrique 07/08/2013

Assassinato Jurídico
Imagine que um dia ao sair de casa, ao ler a notícia dos jornais que estão pendurados na banca você encontre em todos eles a mesma matéria em destaque: "PETROBRÁS FECHA AS PORTAS E DECRETA FALÊNCIA". Surreal certo? Afinal, como a petroleira brasileira de renomado conceito internacional e uma das empresas mais poderosas do Brasil poderia da noite pro dia fechar por falta de dinheiro? Em Fevereiro de 1965 no entanto, não uma petroleira, mas uma empresa de aviação chamada PANAIR DO BRASIL, considerada uma das melhores ou a melhor do mundo, acusada de não ter fundos suficientes para arcar com seus compromissos, foi forçosamente fechada pelo governo militar. Todos sabemos dos excessos cometidos pelos militares durante os anos de chumbo contra a pessoa física, que incluíam o assassinato e a tortura. O que dizer, porém, da perseguição às pessoas jurídicas (empresas), no intuito de favorecer aliados e prejudicar críticos do governo que à época ainda era chamado de "revolucionário"? Numa perseguição pessoal contra os acionistas/donos da empresa, Castelo Branco, o ditador/presidente da época, não se importou em pegar no meio de sua perseguição mais de 5 mil funcionários da empresa que se viram da noite pro dia desempregados, nem de destruir uma empresa nacional que fazia de suas lojas no exterior embaixadas não oficiais do Brasil. Um livro elucidante sobre como funciona a ditadura e do quanto interesses pessoais são capazes de destruir um país.
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