O Que Me Disseram as Flores

O Que Me Disseram as Flores Alane Brito




Resenhas - O Que Me Disseram as Flores


38 encontrados | exibindo 31 a 38
1 | 2 | 3


Lolita 28/01/2015

Um livro para refletir
Oi gente, não sou resenhista, mas gosto de postar minha opinião sobre o que leio. Vamos lá! Achei o livro meio confuso em alguns pontos, por exemplo, o Willian chega tantos dias antes do bendito baile e a autora meio que se confundiu, porque passou um dia a mais... Seria um dia de fantástico que não contou como existente? Hm, algo para se refletir.
Sobre os personagens, cara... Que banana esse Willian! Que isso, cara! Tão bonito assim e com essa bananice do cão... Meu Deus, chegou a me irritar a certo ponto que pensei em desistir da leitura, porque sério, vai irritando demais aquela frescura da Ângela e a bananice do Willian! Até o Felipe tem mais atitude, aliás está ai outra coisa, em momentos a autora grafa como Filipe, e outras como Felipe. Hello, tem que ter certa coesão né?
Leonardo também foi um personagem intrigante que me surpreendeu, mas eu fiquei com tanto ódio da Ângela que o ódio acabou se refletindo nesse personagem também. O único que se salva desse antro de personagens irritantes é a doce e linda Lilian, ela é demais! Minha personagem favorita e quer saber, Willian foi muito besta de ficar correndo atrás daquela egoísta enquanto tinha uma pessoa mais do seu temperamento por perto. Enfim, enfim, tinha que ter um drama né?
Sobre o desfecho em si... Quando eu pensei em desistir, a coisa foi ficando interessante e então caminhou! Glória! Um final digno, achei. Mas um toque para a autora, cuidado com o drama em excesso, sei lá, pode melar tudo e aqui, quase aconteceu!
Mas eu gostei do livro, bastante, faz tempo que não vejo livros brasileiros de época bem escritos. Vale a pena se arriscar e eu sei que muitos, assim como eu, vão ficar irados, mas o final vai compensar, pode acreditar!
Alane Brito 28/01/2015minha estante
Oi Lolita, tudo bom? Obrigada pela crítica, vou gradar com carinho!
Bom, analisando suas observações, realmente cometi um erro com as datas, mas em afirmar que William chegou numa quinta, já que, quando Ângela menciona que ele chegaria em dois dias, isso era numa segunda, pois dia 27 de março de 1933 era uma segunda, então, eu deveria ter dito que ele chegou na quarta... Sobre o nome de Felipe (é FElipe mesmo, tá? rsrs) não reparei mesmo, nossa... Vou corrigir essas coisas para a próxima edição, obrigada por avisar. Sobre William ser um banana, realmente imaginei que algumas pessoas achariam isso. Mas mudei muita coisa durante a revisão, juro que ele era pior! Você precisava ter visto a primeira versão, antes do livro ser publicado. Teria desistido de ler, com toda certeza! rsrsrs Agradeço que, apesar de tudo, tenha continuado a ler e gostado do desfecho ainda assim! Um monte de gente quer me estrangular por causa dele, socorro!! rsrsrs
Obrigada por sua sinceridade!!
Beijão!! ^_^


Lolita 04/02/2015minha estante
Ai Alane... Fala sério, eu fiquei me resmoendo com ele dizendo: Oh angela, Oh meu amor... tsc! Credo, não tem vida própria moço? xD
Mas espero que corrija mesmo para a próxima edição e espero que essa edição venha com letras maiores lol, sou meio cega, deu trabalho para ler!
Mas valeu totalmente a pena. Sobre os nomes, corrija sim, também o da Ângela que as vezes tem acento, as vezes não.
Beijos e sucesso!


Alane Brito 04/02/2015minha estante
kkkkkk Vai ter letras maiores, sim. Pode deixar que vou arrumar tudo direitinho. ;) Ah, e isso da mulher maltratar o cara e ele continuar apaixonado, acontece mesmo. Vou confessar que me inspirei em uma situação que aconteceu comigo durante uns quatro anos! Mas eu era adolescente, fui menos malvada que a Ângela e o desfecho foi totalmente diferente!! kkkkkkk Parece mentira, mas existem homens como o William nesse quesito.
Mais uma vez te agradeço, Lolita.
Beijos


Gabriel Rezende 20/02/2015minha estante
Sorry... mas não entendi: Ao que aparenta na sua resenha as críticas negativas ultrapassaram os elogios. É totalmente visível, mas não compreendi o fato de tê-lo avaliado em 4 estrelas e favoritado.
De qualquer forma, você deve ter algum motivo pra tal classificação, mas achei meio contraditório.
Li OQMDAF e amei muito, acredito que a certa ''bananice'' do Will foi crucial para compreendermos o amor platônico e surreal que ele sentia pela Ângela que só fazia esmagar seu coração. E, pra quem se apaixonou de verdade, na vida real, não liga quantos não receber, mas em persistir. O que aconteceu na história e não te agradou.
xoxo


Lolita 06/04/2016minha estante
O que desagradou foi que o livro tinha muitas contradições de datas. Não acho que ele esteja perfeito, nesta edição, mas ouvi dizer que a nova está bem melhor e pretendo conferir.


Anna 13/09/2016minha estante
(SPOILER) O livro é bem escrito realmente, mas é muito ruim, os sentimentos mudam do nada, os personagens morrem pra q? Ah não credo, não gostei, muito ruim. Dá vontade de falar pra escritora escrever de novo.


Alane Brito 21/11/2016minha estante
Oi, Anne. Que bom que entrou em contato comigo e pude explicar meu ponto de vista com relação ao ocorrido na história. Fico feliz que você tenha compreendido. Beijos! ^_^




Literatura 03/12/2014

Tive o primeiro contato com a autora Alane Brito uns três anos atrás quando ela estava lançando seu primeiro romance chamado O Trio. Um livro que me deixou de queixo caído e completamente sem palavras. Antes mesmo da publicação do livro a ser resenhado hoje, eu e a autora tivemos uns bate-papos sobre ele e entramos numa discussão acerca do título. Um já existia, o outro não caía bem… até que eu disse que ela escolheria o que achasse melhor e aqui estamos. E desde o momento em que me veio a notícia de um segundo livro dela, entrei em estado de histeria e louco para ter mais uma obra sua em minhas mãos. Espero resumir com total clareza – e com as palavras certas – o que O que me Disseram as Flores foi para mim.

A história começa num passado onde a tecnologia e a correria de hoje eram realizadas por carroças e recados de boca em boca. Sendo mais preciso, no ano de 1912. Santiago e Afonso, amigos e filhos de fazendeiros bem afortunados na vida, decidiram fazer uma promessa para que sua amizade durasse além do tempo e da compreensão do homem. Convictos da decisão, prometeram um ao outro seus filhos para que se casassem e selassem o laços de amizade para toda a eternidade. Aqui, a história toma um rumo diferente e somos levados a atualidade na cidade do Cristo Redentor, onde uma garota chamada Raquel vai parar na Fazenda Pinheiros, onde aconteceu a promessa entre os amigos.

Raquel é toda moderna, prefere calçada do que chão de terra, e poluição em vez de ar puro. Levada a contragosto pelos pais, ao chegar na fazenda ela encontra um antigo diário em um dos quartos fechados do casarão, e passa a lê-lo com o objetivo exclusivo de entreter-se, mas muito curiosa para saber de quem ele era. Seu conteúdo nos transporta para mais um passado onde a jovem Ângela Marques, filha de Santiago, se vê presente numa situação completamente desagradável ao qual fora prometida em casamento para Willian, filho de Afonso, que acabara de falecer. Este sabia que a tal noiva não queria se casar com ele, mas partiu em direção a ela para cumprir o último desejo do pai. Ao chegar, apaixonou-se por Ângela e a missão de fazer o último pedido do pai passou a ser apenas pequeno para o tamanho de sentimentos e sensações que lhe enchiam o peito. Não estava ali apenas pelo pai, e sim por ele e pelo o que sentia.

site: Leia mais em: http://www.literaturadecabeca.com.br/colunas/resenha-o-que-me-disseram-as-flores-alane-brito/#comment-948027
comentários(0)comente



Letícia 08/11/2014

Você não pode perder um livro como este...
Olá meus queridos amigos, leitores e visitantes que estão a acessar o nosso blog pela primeira vez... Hoje estou aqui, passando mal... Não, não pensem que estou mal de saúde, na verdade isto é tão tóxico quanto, mas estou com uma ressaca literária que está a me tirar o fôlego e toda vez que me lembro desta história, as lágrimas vem aos olhos... Sem exageros!
Não sei se já conhecem o livro do qual irei falar hoje, mas se não conhecem... Sinceramente, precisam conhecer! Debrucei-me hoje a escrever esta resenha de uma forma que não desse nem um spoiler, mas é muito, muito difícil! Acho que já sabem de qual livro estou a falar, não é? O nome é O que me disseram as flores e a autora é Alane Brito.
Alane nasceu em Ibotirama na Bahia e se formou no segundo grau aos 16 anos. Na vida adulta, Alane se casou e atualmente mora em Feira de Santana, dedicando o seu tempo à família e aos seus livros, para a nossa alegria! O que me disseram as flores é o segundo livro da autora que, em 2012, lançou O trio. Não sei, não posso dizer porque ainda não li O trio, mas para mim, vai ser difícil superar a magnitude de O que me disseram as flores. Por quê? Simplesmente porque é um livro mais do que bem escrito e com um enredo tão incrível que você não consegue de desprender das páginas.
Tive a oportunidade de conhecer Alane por sermos colegas de Editora e então, decidimos realizar uma troca literária para que pudéssemos conhecer a obra uma da outra. O carisma dela me ajudou muito na hora de concretizar a troca e eu achei a capa do seu livro muito sugestiva, afinal, o que as flores poderiam dizer?
Quando ele chegou, fiquei na maior ansiedade para começar a ler, mas estava super atarefada e no começo, não podia me dedicar muito ao livro... Porém, logo no início fiquei presa a história... Sempre que podia corria ler uma página ou duas e ficava ansiosa pelo que iria acontecer, mas, quando aliviou... Terminei o livro em duas noites!
O que me disseram as flores relata a ida da atual família Marques para a antiga fazenda onde seus ancestrais moravam. Raquel, uma garota de cidade grande, não quer ir de jeito nem um, mas é vencida pelos pais e quando chegam, fica deslumbrada com a magnitude de sua nova casa, mesmo que não dê tais demonstrações. Na confusão da mudança, ela acaba encontrando um quartinho secreto onde vários pertences estão guardados e ao bisbilhotar, acaba encontrando um diário antigo de uma Marques que até então, não conhecia. Ângela era seu nome e a curiosidade leva Raquel a começar a ler o diário e é aí que somos transportados para Belo Parque, 1933, onde uma garota rica foi destinada a casar-se com um rapaz antes mesmo de seu nascimento.
Ângela foi prometida a William por causa da amizade de seus pais e quando Afonso morre, Santiago está mais do que certo que é a coisa certa a se fazer: cumprir o último desejo do amigo e também seu desejo. William é um rapaz lindo, apaixonado e da cidade grande que virá a Belo Parque a fim de confirmar o noivado com Ângela que nem suporta a ideia de ter que se casar contra a vontade, já que se diz apaixonada por Felipe Albuquerque, o irmão de sua melhorar amiga, Lilian.
Assim, decidida a acabar com esta promessa, quando William chega à cidade, Ângela decide fazer de sua vida um inferno, começando por se livrar do anel de noivado que ele lhe dera, enterrando-o em seu morto jardim nos fundos da propriedade. Ângela age como uma menina rica e mimada, mas William está convicto de que pode conquistá-la e por isso decide ignorar todas as suas rudezas.
Logo, os amigos de Ângela, Lilian e Felipe, decidem ficar do lado de William e se tornam aliados imprescindíveis na empreitada do jovem rapaz, porém, Ângela a cada dia se torna mais irritadiça e obstinada a não se casar. Como forma de embromar o rapaz, ela lhe pede que cultive seu jardim e quando este estiver florido, ela se casará com ele, mas estava certa de que conseguiria fazê-lo ir embora antes disso, por isso o pediu.
William, com todo o seu bom coração, começa a fazer a difícil tarefa incumbida pela noiva e conhece seus piores dias na companhia da mesma. Nós, leitores, temos vontade de pegar Ângela pelos cabelos a todo momento e fazer ela parar de ser tão mimada! As descrições de Alane também nos envolvem de uma maneira que ficamos aflitos esperando o próximo passo da mente engenhosa de Ângela.
Uma das partes que mais gostei, foi quando ela, audaciosa, empurra William sem querer da escada. Eu até me senti mais aliviada por saber que ele apenas sofreu alguns danos, mas fiquei extremamente feliz por vê-la sofrer com seu próprio veneno com medo de que o tivesse matado... E essa, meus amigos ,é apenas uma das ínfimas coisas que ela faz para ele. Já puderam imaginar a pessoa, né? Apesar disso, ficamos torcendo para que William consiga domar esta megera que no fundo, só precisava parar de ser tão orgulhosa.
Ângela usa as pessoas, manipula a situação e não se dá por vencida nunca. Sempre tem uma resposta na ponta da língua, o que em muitos momentos fazem seus pais ficarem de queixo caído. Eu gostei muito dessa marcação na personalidade dela, assim como na de William que é sempre íntegro e bondoso. A coadjuventação do livro também é impecável, não tem como não nos apaixonarmos pela doce Lilian e seu coração enorme, ou mesmo por Felipe. Por isso, posso apenas dizer que Alane conseguiu transcender as barreiras do real e do imaginário, pois quando estamos lendo, parece que realmente estamos a ler a história de uma pessoa de verdade, com todos os altos e baixos que realmente acontece na vida real.
Adorei o ambiente, o espaço e tempo da história, pois são delimitados com maestria. Não há lacunas ou dúvidas, se você se perder, pode voltar algumas páginas porque pode ter lido com sono e esquecido, mas se voltar, vai encontrar. O tempo psicológico e o tempo cronológico são coerentes. O espaço varia e a narração de Alane nos faz imaginar cada lugar com mínimos detalhes, mas sem ser cansativo e desgastante, algo que considero de suma importância. A narração é em terceira pessoa e o narrador é onisciente neutro, porém, também seletivo. Ele, ora narra de cima, ora narra da periferia, ora narra de frente, dando-nos uma visão mais totalizadora da situação.
É interessante também ressaltar que o livro é in media res, para quem não sabe, um livro in media res se inicia no presente, há uma projeção ao passado e uma sequência futura. Este estilo de narrativa foi consagrada em romances como O morro dos Ventos Uivantes e assim como neste livro, o in media res funcionou muito bem em O que me disseram as flores, na verdade, arriscar-me-ia a dizer que este é o seu diferencial. A história não teria a mesma magia se não o fosse.
Como pontos negativos, não tenho muito o que falar, talvez alguma ortografia que passou aqui e outra ali, mas isso de forma alguma prejudica a obra que, a meu ver (olhar de leitora e de escritora), é mais do que bem escrita.
O Enredo é mágico, divino! Confesso que há muito tempo não sentia tanta emoção ao ler um livro, ou mesmo chorava (ok, um dos únicos livros que me fez chorar foi O morro dos ventos Uivantes, ops, acho que todo mundo sabe que sou apaixonada por este livro!), mas eu chorei neste... Alane chega a ser brilhantemente cruel! Extremamente envolvente e só por isso consigo perdoá-la pelo desfecho desse livro... Como disse, vou parar por aqui antes que jorrem spoilers... E eu não posso lhes tirar o sabor desta leitura!
Recomendo esta obra a todos que gostam de uma trama envolvente e conseguem sentir nas coisas mais simples do dia a dia. Recomendo este livro para um momento em que você precise de inspiração para seguir em frente, pois aqui, tenho certeza de que tirará muitas lições, muitas das quais levará para todo o sempre! Concluindo este meu relato que já está deveras longo, posso, sem sombras de dúvidas, dizer que este livro é um dos melhores que já li na vida! Sem exageros!
Alane Brito chegou com tudo em minha vida de leitora para ocupar um lugar especial ao lado do meu coração de leitora e agora é, com toda certeza, uma das minhas escritoras favoritas!
Estou esperando o próximo!!!


Até mais meus queridos e não deixem de conferir esta obra!

"Sem embromações, caminhou até ela, mas ao abri-la, viu que não tinha nada. "É por causa da chuva".O desapontamento obrigou-a a cogitar em uma justificativa." (p.163)

site: http://eraumavezlivrosecia.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



Lua 31/10/2014

Conversando com as flores
Em um cenário campestre e a primeira vista muito simples, se desenrola uma história forte e surpreendente que através de um diário é revelada a Raquel que está furiosa por ter que se mudar da cidade, deixar os seus amigos e a vida badalada de uma adolescente nos dias atuais para viver uma fazenda no meio do nada. Repleta de lágrimas, sorrisos, tragédias e... amor. Ângela é filha de um importante fazendeiro que em sua juventude fez uma promessa ao melhor amigo e precisa cumpri-la, o que sua filha discorda veementemente... Já que a promessa trata-se de sua mão estar prometida em casamento ao filho do amigo do seu pai, um rapaz chamado William que aprendeu a amá-la através das cartas envidadas desde sempre um para o outro e pela força da promessa dos seus pais.
Porém, depois de alguns anos Ângela exige que o pai conte a William que ela desistiu do casamento. Achando que está apaixonada por seu amigo Felipe ela se recusa a aceitar a promessa que acha um absurdo! Mas o Pai é firme e continua afirmando que ao rapaz que está tudo bem, até que ele decide vir a fazenda, e é assim que a verdadeira trama desse romance se inicia, provando a quem lê o que a força de tantos sentimentos são capazes de fazer.

Quando o personagem de Willian é apresentado na história ele imediatamente encanta! É um gentleman... Daqueles que vemos em conto de fadas e é por ser tão educado que Ângela assume como missão de vida odiá-lo e fazer a sua vida uma infelicidade só! Por não aceitar tanto carinho e até mesmo a devoção de William, por ele não responder às provocações infantis e até mesmo covardes que ela o submete, ela sente que o ódio (ou pelo menos ela acha que é) e tenta fazer de tudo para que ele desista dela, do casamento e de tudo o que ele um dia sonhou em relação a uma vida junto a ela... E é nessa hora que ela faz um pedido capcioso: Fazer com que ele plante uma pequena parte de um jardim estéril que ela possui. Ele aceita.
A temática principal do livro são as flores e o que elas revelam a Ângela sobre o grande amor de William, através da linguagem das flores e como não quero entrar em detalhes para que o encantamento que eu senti em relação a isso se repitam em vocês!

Planos, cenas e palavras torpes são como flechas que Ângela mira direito no coração de Willian. Tentando sempre dissuadir as ideias loucas de Ângela, sua amiga Lilian se frustra enquanto tenta pôr juízo na cabeça da amiga que é deveras impetuosa.
Muitas coisas acontecem e outros personagens são apresentados e tem o seu papel bem explicado na história, principalmente Felipe (irmão de Lílian) e Leonardo que surge despretensiosamente mas que se revela uma peça chave para a evolução de Ângela como personagem.
Bom, iniciando a minha análise da história e da minha experiência de leitura eu posso afirmar que esse é um dos melhores romances de época que já li, e dos atuais ao lado de O Pássaro da Samanta Holtz esse certamente lidera!
O que me disseram as flores trata de amor, amizade, integridade, ódio, amadurecimento e muitas outras coisas essenciais e que nos proporcionam lições que ficam para sempre. São livros assim que todos nós deveríamos ler de quando em quando e eu simplesmente amei ler esse nesse momento!

Amo ler livros aonde são contadas histórias dentro de outras histórias e nesse livro temos 3 cronologias diferentes apesar que apenas uma delas se torna central no livro. No início fiquei meio confusa, mas essa sensação logo passou quando a trama começou a se desenrolar.

Sobre os personagens o que eu tenho a dizer é: Como eu já disse, não tem como não amar o William, mas dá uma aflição quando ao invés de explodir com a situação, ele simplesmente releva... Apesar de entender o lado da Ângela, que está sendo obrigada a casar com alguém que não ama, fica difícil suportar tantas "maldades" que ela faz com o William, e acaba sendo difícil sentir simpatia por ela. Lilian, a típica amiga boazinha é daquelas que vive atrás da amiga, tentando fazer com que ela não faça tanta besteira. O Felipe é um cara íntegro que é simpático durante toda a história, mesmo quando precisa desistir do seu amor para ser correto ele é firme, achei fofo! Já o Leonardo... Bem é um personagem meio que controverso que odiei desde o início mas no final... bem, é necessário ler pra entender.
Ufa! A capa do livro é LINDA e a fonte usada foi bem diferente do que estou acostumada (não me recordo agora do nome, rsrsrs) e eu adorei, foi bem agradável durante a leitura, além das folhinhas amarelas, parabéns a Editora Literata! A escrita da Alane é super gostosa e fluida assim como no outro livro, apesar de serem tão diferentes e eu indico essa leitura sem dúvida alguma!Ah, e a ideia central do livro foi divina! Você com certeza vai refletir muito sobre o amor e sua força. É um livro emocionante! Parabéns Alane e que venham muitos outros livros maravilhosos para abrilhantar a nossa literatura nacional e as nossas vidas!

site: http://luahmelo.blogspot.com.br/2014/10/eu-li-41-o-que-me-disseram-as-flores.html
comentários(0)comente



Paula Juliana 28/10/2014

Resenha: O Que Me Disseram as Flores - Alane Brito
http://overdoselite.blogspot.com.br/2014/10/resenha-o-que-me-disseram-as-flores.html

''À tarde, ela resolveu sentar-se numa das poltronas da varanda para ler um livro (...). Todavia, as letras perderam o sentido quando ela viu Willian cruzar o portão e se aproximar. Sua respiração saiu trêmula num momento e seu coração acelerou devido à bela figura diante de si. Fingia não ter notado, mas ele sempre lançava olhares curiosos, fitando-a de modo penetrante, como se a perscrutasse.
O livro já parecia nem existir em suas mãos. Era o noivo dono absoluto de sua atenção.''

Quando fecho meus olhos, sou capaz de assistir essa história passando como um filme em minha mente! Vocês tem ideia de quanto isso é gostoso? Terminar uma obra literária, e permanecer na história por horas depois, ainda sentindo, cada uma das emoções que a narrativa trouxe para você! Preciso ser sincera aqui, me sinto emocionalmente melancólica, Parece que sofri algum acidente de trem... Ou fui atropelada de alguma forma! Nada poderia me preparar para essa leitura LINDA! O Que Me Disseram as Flores da autora Alane Brito, é incrível. É emocionante! Tocante! Muito Bonito! Com uma mensagem, que fica por muito tempo agarrada ao seu coração!

ORGULHO!
Uma história que mostra o poder que o Orgulho e a teimosia pode ter na vida de uma pessoa!
Pode o amor sobreviver a tudo? Pode ele ser machucado, pisado,chicoteado e permanecer ileso? Belo, forte e bonito? Alane Brito aborda isso e muito mais nessa obra.

Por meio da história de Ângela e William somos transportados para outra época, e descobrimos o poder do amor, da amizade, bem como também o que o orgulho e a teimosia podem causar na vida das pessoas.

''Meu filho se casará com sua filha ou minha filha com o seu. Daqui mais algum tempo quem junta os trapos com uma mulher serei eu. Aí procriaremos e você e eu seremos mais que amigos!''

Tudo começa com dois amigos em 1912.
Santiago se apaixona forte e loucamente a primeira vista por Elisa. Acha a mulher de seus sonhos e sua futura esposa. Para firmar ainda mais o valor da amizade com seu melhor amigo Afonso, eles fazem uma promessa. Essa que pode mudar a vida das futuras gerações!

Os filhos de Santigo e Afonso iriam se casar! Santiago teve Ângela. E Afonso teve William.

De repente somos trazidos de volta na obra para os dias atuais. PRESENTE!
Apresentados a Raquel, que estava muito chateada por ter de sair do Rio de Janeiro, para ir morar na fazendo de sua família, uma fazenda que leva a história de gerações e gerações em suas terras, na pequena cidade de Belo Parque.

Raquel nunca deu valor aquele lugar, mesmo quando ia visitar, nunca se prestou a dar atenção para as paisagens bonitas, nem para a bela casa e seus cômodos. Resolveu conhecer, e foi em uma das suas buscas que achou um velho diário. O diário de Ângela Marques.

Então viajamos novamente.
Voltamos no tempo e embarcamos em 1933.

Para a história de Ângela e William.
Lembram da Promessa?
Ângela não estava feliz. Ângela não concordava com essa história de casamento. Ângela queria ser capaz de escolher seu destino por si só.

''Ela é realmente... Maravilhosa - disse William.
- Eu sei - disse sério. - A Ângela é muito temperamental as vezes... Com o tempo verá que é encantadora, por... Por mais austeras que possam ser suas palavras...''

Ela conversa com seu pai, diz que não quer se casar, que não vai se casar e pede para que William seja logo avisado sobre suas intensões. Porém, seu pai não avisa o jovem, e ainda se faz passar pela moça, em suas trocas de cartas com William. Resultado! William não sabia que Ângela era contra o casamento. Ele estava apaixonada pela moça, tinha sido a vida toda preparado para esse destino, e estava contente e feliz em aceita-lo. Assim quando chegou a cidade, não poderia ficar mais decepcionado ao descobrir que vinha sonhando com esse amor sozinho.
Mas William é obstinado e não ia desistir de conquistar o coração da moça.

''Entende a linguagem das flores?
- Certamente. Por quê? (...)''

E é ai que começa a batalha!
William fazendo de tudo para conquistar Ângela e Ângela fazendo de tudo para que William desistisse dela!

''O que ela insinuava não saber era que essa batalha pouco a pouco se tornava mais difícil de ser vencida. Suas palavras pareciam flechas em chamas o atingindo, causando-lhe uma dor lancinante em sua alma. Era inexplicável ver a mulher por quem nutria tanta afeição tratá-lo como um ser insignificante, como se ele não tivesse sentimentos, como se fosse imune aos golpes quase mortais em seu coração.''

E haja coração para aguentar as reviravoltas dessa história!
Ângela é horrível! Sério! Ela faz ele comer o pão que o diabo amassou! Ele sofre, ela pisa nele, em seus sentimentos, ofende, usa quem tiver que usar, fala o que tiver que falar para atingir seus Objetivos. Eu queria entrar no livro e dar uma boa surra nela! Não, não sou violenta... mas essa mocinha me tirou do sério! William é um santo! Não sei ainda como ele não desistiu/explodiu/ou entrou em uma depressão profunda! William ganhou não só o meu amor como o meu respeito! Ele é um homem lindo, gentil, honrado e simplesmente apaixonante!

'' - Você não é humano?
-Hm... Minha futura esposa provavelmente é a imagem de um anjo verdadeiro, talvez eu precise ser algo mais que um simples homem - disse, piscando um olho.''

Algumas vezes quando lia um livro que a mocinha sofria muito, eu pensava como séria se os papéis fossem trocados, se quem fosse o incompreendido, traído e maltratado fosse o homem ali e não a mulher. Se eu ia sofrer menos, entender menos, ou até me divertir (#MalvadaEuSei), mas a autora me mostrou que não, fiquei com tanta pena de William, queria defender e proteger ele com todo o meu coração.
Ângela não é uma má pessoa, ela tem ações terríveis, mas ela tem seus motivos, ela quer ter o poder de escolha na sua vida, acha que essa imposição não pode faze-la feliz. Ela acaba nem dando uma chance para ele. É um jogo de gato e rato. Ela sofre, ele sofre, o leitor sofre e é incrível, porque podemos ver a transformação que o amor faz com ela, podemos ver que determinados atos podem mudar tudo, aprendemos muito com a história.

Amei a forma que a autora escreveu, dialetos e palavras, amei os cenários, amei os personagens secundários. Felipe, o primeiro amor de Ângela e seu altruísmo, amizade e carácter. Líliam a melhor amiga de Ângela com seu bom coração e sua ingenuidade. Amei odiar Leonardo, que foi criado como se fosse o ser mais importante do mundo.
E amei loucamente William. Cada vez que ele presenteava sua amada com suas flores e conversava com ela tentando chegar em seu duro coração usando essa linguagem, eu simplesmente me desmontava um pouco! #Alecrim #NuncaVouTeEsquecer

'' '' Eu não consigo me controlar mais! Fiquei tão triste com a notícia que William me deu que, horas depois, eu ainda sinto meu coração apertado e, pelo que parece, essa sensação está aumentando mais e mais. Ele vai amanhã. Eu não quero. Temo perder minhas forças e desistir de tentar lutar contra o que sinto. Que consequências isso teria?''...''

As flores conversaram comigo! E Bem... me disseram muito! A cada palavra dita e não dita, a cada lágrima e sorriso escondido, a cada lição de amor, perseverança e amizade, cada segredo mostrado em seu diário de vida, cada aperto no meu peito, O Que Me Disseram as Flores me conquistou, me levou a lágrimas, me fez refletir, vai deixar saudades e é um livro para ser lido com muito amor e atenção em suas palavras, ações e mensagens.

''- Acho que me dei conta de que antes de julgar que algo não é bom pra mim, eu devo dar uma oportunidade para que me prove o quanto pode ser especial. Nunca sabemos a capacidade que tem de nos conquistar até que permitimos que mostre.''

Paula Juliana

site: http://overdoselite.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



Vanessa Meiser 11/10/2013

balaiodelivros.blogspot.com.br
O livro é composto por três épocas, ou seja, o primeiro capítulo se passa no ano de 1912 na cidade de Belo Parque em Santa Catarina, o segundo capítulo se passa na época atual no Rio de Janeiro, logo após, no quarto capítulo retornamos no tempo parando no ano de 1933, novamente na cidade de Belo Parque.

No primeiro capítulo a autora nos apresenta os personagens precursores desta trama. São eles: Santiago e Elisa, casal que se apaixona ainda na adolescência e vive uma linda história de amor. Santiago tinha um grande e inseparável amigo, Afonso, seu companheiro desde a infância. Já com o casamento marcado, Santiago e Afonso fazem uma promessa de que seus futuros filhos se casarão um com o outro, e para isto contarão com a sorte de terem um menino e uma menina. O destino contribui com os amigos, Santiago tem uma menina, Ângela. Afonso tem um menino, William. Os dois crescem sabendo da promessa que seus pais fizeram e estão de acordo com ela, mas com o tempo algumas coisas acabaram por se modificar, William foi morar na cidade e Ângela continuou no interior. Com a distância, o sentimento de Ângela esfria e ela acaba por se interessar por um vizinho (Felipe), irmão de sua melhor amiga (Lilian). Ângela e Felipe estão apaixonados e ela tenta convencer os pais de que não quer se casar com William, mas Santiago e Elisa não aceitam a decisão da filha e não quebram a promessa, especialmente depois de Afonso ter falecido. Santiago acha que em respeito ao falecido amigo, deve manter o trato e casar seus filhos como era o desejo de ambos.

William chega à fazenda acreditando que sua prometida nutre por ele o mesmo sentimento que ele nutre por ela, mas é pego de surpresa quando se depara com uma linda jovem enraivecida e enfurecida disposta a tudo para afastar seu indesejado noivo e fazê-lo desistir do casamento. Ângela é mesmo capaz dos mais horríveis atos para chegar ao seu objetivo e ela está sozinha nesta empreitada já que sua família e seus amigos caem de amores por William assim que o conhecem, e não é para menos, William é o homem mais íntegro, correto e gentil que pode existir e está completamente apaixonado por sua noiva.

Com o objetivo de abusar do seu pretendente, Ângela o incumbe de fazer renascer um antigo jardim que ela ganhou do pai e que nunca moveu uma palha para que florescesse algo ali. Mesmo sem entender nada de jardinagem, William aceita o desafio e jura que fará dali um lindo jardim. E assim as flores, 'personagens' tão importantes, entram na história para ficar.

Bem, aqui eu apresentei para vocês os acontecimentos dos anos de 1912 e posteriormente os de 1933, mas vocês devem estar se perguntando onde exatamente entra a época atual não é mesmo? Pois bem, agora vocês conhecerão Raquel, a sobrinha/bisneta de Ângela (existe este parentesco? Acho que sim, hehe). Raquel é uma jovem menina que sai do Rio de Janeiro com seus pais e dois irmãos menores para morar na fazenda que os pais herdaram em Belo Parque - Santa Catarina. Ela está muito contrariada por ter que largar, casa, amigos e modernidade para morar no meio do nada em uma casa antiga. Porém chegando lá, resolve se aventurar e conhecer cantos da casa que em outras oportunidades não havia se interessado em conhecer, eis que então ela chega a um quarto secreto cheio de coisas antigas, rapidamente Raquel encontra um diário muito antigo, mas em perfeito estado, pertencente a uma certa Ângela que ela não faz ideia de quem seja. A curiosidade a vence e Raquel começa a leitura da história de amor mais visceral que ela (e nós) já viu na vida.

Me estendi na explicação da trama, mas é que eu precisava tentar fazer com que vocês entendessem o quão especial é esta história de amor.

Não é novidade para quem conhece o trabalho da Alane o quanto ela consegue nos emocionar com suas tramas tão bem escritas e elaboradas, onde tudo se encaixa perfeitamente bem. Quando recebi a proposta de ser a primeira a ler este livro que ainda nem foi publicado, já tinha a mais absoluta certeza de que ele entraria sem escala na minha seleta lista de favoritos, e realmente foi o que aconteceu. Fiquei ainda mais impressionada quando ela me confidenciou que, apesar de não ser sua primeira publicação, foi o primeiro livro que escreveu quando ainda era bem jovem. Algumas mudanças ocorreram de lá pra cá, mas a essência segue a mesma.

Em "O Que Me Disseram as Flores" o leitor vai rir, chorar, odiar, amar e torcer pela felicidade dos personagens principais. O livro nos pega de surpresa e nos arrebata por dentro por conta da forma como Alane sabe mexer com nossos sentimentos e ela sabe mesmo como fazer isto, mais uma vez eu digo, quem já leu O Trio entende do que estou falando.

Mais que um romance, "O Que Me Disseram as Flores" é uma lição de vida, sei que parece totalmente clichê o que eu acabei de dizer, mas é mesmo verdade, a trama vai além do esperado e nos deixa perplexo com o fato de que algumas atitudes impensadas, imaturas e irresponsáveis podem mudar nosso destino definitivamente.

É preciso dizer que AMEI, AMEI e AMEI o livro? Perfeitamente perfeito. Por favor editoras, publiquem de uma vez, o livro merece e precisa ser lido por todos!!!!!
comentários(0)comente



38 encontrados | exibindo 31 a 38
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR