Praga

Praga Michael Grant




Resenhas - Praga


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Lanny 14/02/2016

Empurrando...
Definitivamente esse não é o tipo de literatura para mim. Não é que o texto seja ruim ou o desenvolvimento da série - se fosse, eu não teria como continuar, já está sendo dificil o suficiente - é só que é muita coisa sem noção ao mesmo tempo para minha cabeça.

Como se não bastasse todas as coisas impossíveis ainda aparecem mais e de repente eles conseguem se livrar e você fica "como?" E muita mesquinharia, muita sede de poder que não leva ninguém a lugar nenhum, não engrandece ninguém. O pior da raça humana descrito em cada página, e são apenas crianças. :(
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Renata 10/02/2016

Praga - Michael Grant
Em Gone todas as pessoas com mais de 15 anos desaparecem, e o restante das crianças ficam presas na cidade, dentro de uma espécie de domo sem saber como sair ou o que aconteceu com o resto do mundo. Sozinhos eles se organizam para sobreviver, precisam cuidar dos bebês e dos mais novos. Logo a comida fica escassa, a luz acaba, todos querem consumir, mas ninguém pensa em produzir. Existem disputas pela liderança, muitos buscam o poder. Quando algumas crianças começam a desenvolver poderes especiais, a guerra entre os humanos e as “aberrações” tem início.

A partir daqui contém spoilers para quem não leu os três livros anteriores.

Ele não era o líder, não era inteligente como Astrid Gênio, nem tinha superpoderes como Sam, mas no fim, foi Albert que conseguiu colocar alguma ordem no LGAR (Limitado à Garotada da Alameda da Radiação). Eles criaram um conselho, Edílio era o prefeito da cidade, mas se não fosse a moeda criada por Albert nada daquilo iria funcionar. Agora todos trabalharam para ganhar dinheiro e trocavam este dinheiro pelo que precisavam. Mas depois de tanto tempo, eles deveriam saber que no LGAR, nada é tão "simples".

Caine está isolado na ilha com Diana comendo do bom e do melhor e tomando banhos de banheira; Drake está preso - após voltar da morte mais doentio e cruel do que nunca-... e o pior de tudo, imortal. Eles sobreviveram a barreira, a fome, as mentiras e a todo o caos enviado pela Escuridão. Mas a PRAGA não escolhe suas vítimas, uma gripe fatal se espalha pela Praia Perdida e o número de vítimas só aumenta. As pessoas, literalmente, botam os pulmões para fora e nem Lana consegue curá-las.

Enquanto isso, como não chove dentro da barreira, a água potável começa a ficar escassa, e nem Albert tem ideia de como vão fazer para lidar com uma sede insuportável. Sam é escolhido para explorar um lago afastado da cidade a procura de água, como eles não têm gasolina suficiente, seria necessário que a população se mudasse para lá. Ele leva consigo Jack Computador, Dekka e Taylor. Com isso, apenas Brianna e Orc são as aberrações capazes de lutar que permanecem na cidade.

E é claro, que surge uma nova ameaça, um parasita originário das cobras voadoras que são, nada menos do que insetos hospedeiros (enfase em hospedeiros, e olha que eu achava que berne era nojento); que depois crescem até ficar do tamanho de um jipe, e o poder de nenhuma das aberrações parece ser suficiente para matá-los. Quando a esperança parece chegar ao fim, eles tomam uma decisão que poderá mudar o futuro do LGAR.

~~~~~

Eu não sei se acho o autor cruel ou genial, talvez os dois. Para mim o melhor livro da série até agora, eu tinha que lembrar de fechar a boca durante a leitura rs. É tanta coisa que acontece, que eu fiquei em choque. A narrativa se alterna entre vários personagens, e praticamente eu torci por quem eu “preferia que não morresse”, já que não dá para salvar todos.

A praga é mortal e não escolhe vítimas, mas o bicho que nasce das cobras voadoras é o pior que já aconteceu no LGAR, e isso diz muita coisa. Eu morri de dó do Hunter, me desesperei pela Dekka, e por todo mundo na verdade. A Escuridão e o pequeno Pete são elevados a outro patamar, o leitor não consegue imaginar o que pode acontecer a partir daí.

Como sempre morreram alguns personagens que eu gostava muito, queria saber o número total de habitantes no início do LGAR e agora, porque não tem sobrado muita gente viva por ali. :P

O próximo livro se chama Medo, e eu tenho MEDO do que pode acontecer, sério. Não aguento mais, coitado deste povo rsrs.

Voltando a falar sério, é uma das melhores séries YA de fantasia que eu acompanho, o autor tem que ser corajoso para tomar alguns caminhos que o Grant toma, e o leitor segue desesperado bebendo cada palavra.
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Duda 07/11/2020

Nessa aventura os moradores de Praia Perdida têm de lidar com diversos problemas. A falta de água é iminente e com Sam fora da cidade para resolver esse problema os defensores da cidade tem de ficar de olho em Drake/Britnney. Além dessa ameaça, uma gripe mais forte aparece assustando as crianças e também uma praga que consome as pessoas por dentro. Diversos obstáculos aparecem e as crianças têm de resolvê-los e sobreviver.
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maysleituras 23/01/2016

[RESENHA] Praga - Michael Grant
Antes de tudo, devo dizer que Praga é o quarto livro da série Gone – O mundo termina aqui (são seis livros no total), escrito pelo autor Michael Grant. Devo acrescentar ainda que até hoje não entendo as razões que não tornaram essa série tão conhecida pelo Brasil. Sempre me perguntei se foi por causa do preço, do tamanho dos livros, da divulgação, enfim, diversas possibilidades, mas nenhuma delas parece plausível (pelo menos não o suficiente).

De qualquer maneira, digo isso justamente por ser fã dessa série e uma das maiores dificuldades que tenho é achar coisas relacionadas a ela – sejam fanarts, fanfics ou qualquer outro meio de entretenimento. Claro, pode ser que eu não esteja procurando do jeito certo também ou então, justamente por amar cada uma dessas obras, gostaria que recebesse o devido reconhecimento.

Aliás, um destaque importante para as capas nacionais, que na minha opinião, são bem melhores que as originais, não só pelo título impactante como também pelas silhuetas que revelam parte do que vai acontecer na história.

Por isso, se você ainda não leu a obra, se nunca ouviu falar dela, já deixo a recomendação aqui e agora darei alguns dos motivos para amar o universo que o Michael Grant criou, focando no livro que acabei de ler: Praga.

A narrativa, em todos os livros, é voltada não apenas para um único personagem, mas para vários e eu, particularmente, adoro isso, uma vez que vemos diferentes visões acerca dos mesmos acontecimentos e também passamos a compreender melhor cada personagem, nas suas ações e sentimentos.

“— Sam, você ainda é o líder. Sempre vai ser o líder. Não é uma coisa que você escolhe, é uma coisa que você é.”

Outro ponto alto presente no atual livro é a crueldade e a genialidade do autor e digo isso com base no ambiente que ele criou desde o primeiro livro até o livro atual: os adultos sumiram e as crianças precisaram aprender a se virar. Num primeiro instante, foi só felicidade, não havia ninguém para controlá-las, dar ordens. Porém, com o tempo, as coisas foram piorando: ficaram sem comida, sem água, sem energia, enfim, virou um ambiente onde o homem era o lobo do próprio homem, como afirmou Thomas Hobbes.

Um ambiente de caos nasceu. Ninguém sabia em quem confiar, crianças andavam armadas outras tentaram criar um sistema para manter o controle, sendo que aos poucos ele foi apresentando seus defeitos, foi ruindo. Para piorar a situação, algumas das crianças desenvolveram poderes sobrenaturais, sendo que umas usariam esses poderes para o bem e outras nem tanto. Além disso, surgiram seres inimagináveis – cobras que voavam e cuspiam veneno, coiotes que falam e por aí vai.

No livro Praga, há ainda uma gripe intensa afetando as crianças, onde elas tossem tão forte que cospem os próprios pulmões e mais: insetos gigantes nascem de dentro do corpo das pessoas, comendo-as de dentro para fora. Inclusive, pode ser essa outra das razões para a série não ter feito muito sucesso: é preciso ter um estômago forte para encarar muitas situações do LGAR.

Vale ressaltar que esses são apenas os problemas físicos sofridos pelas crianças. Há ainda os problemas psicológicos. A saudade dos pais, a saudade da vida anterior e também o pensamento de como seria se eles conseguissem fugir do LGAR. Afinal, não eram mais as mesmas pessoas, alguns acreditavam que haviam virado verdadeiros monstros: mataram pessoas para sobreviver – assassinato, canibalismo, chantagens, traições, mentiras, medo. Muita coisa havia acontecido e muita gente não tinha estômago para aquilo, mas sim, sim, havia crianças que estavam se acostumando com o LGAR, que gostavam do poder e da influência que exerciam ali.

- E é por isso que o mundo permanece bagunçado - disse baixinho. - As pessoas não são racionais.

Respirou fundo algumas vezes para se firmar e se preparou para morrer pelo poder.

Aos poucos o LGAR vai se revelando mais e mais sombrio, entretanto, também dá pistas de como surgiu, ainda que ninguém saiba ao certo como escapar e se há escapatória. Ao longo do livro, acompanhamos a mudança de muitos personagens, as crises existenciais de vários deles e como isso os afetou de forma plena e intensa. Muitos deles desejam morrer a continuar vivendo naquelas condições e outros continuam lutando, mas sem saber o motivo. Fé? Esperança? Medo de morrer?

Também é interessante apontar que por mais que agiam como adultos, vez ou outro vinha aquele relampejo na história, mostrando que, apesar de tudo, ainda eram crianças. Queriam brincar, jogar videogames, sentir que aquilo não era real. Por isso algumas acabaram se entregando às bebidas, para fugir desse mundo de loucuras, mesmo que por um instante. Até mesmo quem repudiava esse tipo de coisa.

Cada personagem é intenso e verdadeiro no que faz, inclusive, outro ponto para Michael Grant ao criar seus personagens: há representatividade – mulheres, negros, homossexuais, imigrantes. Além disso, um dos personagens principais é autista.

Tudo e todos estão presentes nessa série e o mais importante é que eles não apresentam um papel secundário, muito pelo contrário, são peças importantes para a história, com características fortes e marcantes. Como exemplo gostaria de citar a Dekka, ela é negra e lésbica e comenta o tempo todo sobre isso, dizendo que já conhecia as dificuldades de ser diferente num mundo padronizado e que se eles saíssem do LGAR muito provavelmente não seriam vistos como heróis, mas sim como aberrações e acabariam sendo marginalizados, como ela havia sido.

Realmente, é um lugar onde coisas inimagináveis acontecem, onde dormir é quase impossível, por causa dos pesadelos, dos sentimentos ruins, da desconfiança. Mesmo assim, há momentos de felicidade, de um pouco de glória e também espaço para piadas. Inclusive, essas piadas, geralmente feitas pelo protagonista Sam Temple, me lembraram muito dos momentos cômicos do personagem Percy Jackson (escrito pelo Rick Riordan). Aquele humor sarcástico e icônico, sempre muito bem-vindo nos livros do gênero.

- Eu gostaria que vocês não tivessem me achado - disse Totó. - Eu era mais feliz sozinho.

- É. Desculpe - respondeu Sam.

Só posso dizer que a cada página eu ficava com mais e mais vontade de ler. Foi realmente impossível largar o livro depois de certo momento e tudo que mais quero é poder devorar as páginas do quinto livro, que se chama MEDO. O título por si só já é muito convidativo e como disseram por aí, tenho medo do que está por vir.

A série Gone é uma história que faz você se apegar aos personagens e pensar: não quero que eles morram, mas também não quero que continuem vivendo nessas condições. Não sei o que é melhor. Não sei para quem torcer ou pelo que esperar. Só sei que os personagens me conquistaram e o enredo é excelente.

(…) também queria gritar. Mas não de horror. E sim com um triunfo puro, maligno. Queria dançar e se sujar com o sangue do inimigo derrotado. Queria saltar em cima dos pedaços do corpo e chutá-los com desprezo.

Uma das minhas críticas negativas, e talvez a única, é que o autor falha na descrição algumas vezes, principalmente quando são cenas de ação, a ponto de eu não conseguir visualizar direito o que está acontecendo. Felizmente, nas cenas onde ele descreve os pensamentos/sentimentos de cada personagem, e que são as partes que eu mais gosto, ele sempre foi impecável.

Também disseram que teve muita ação no livro, mas que não chegou a lugar algum. Sendo bem honesta, isso não me incomoda. Ainda temos dois livros pela frente e sinto que as coisas só vão ser reveladas lá no final, então estou super bem em relação à isso.

Stephen King disse que ama esses livros caracterizados como YA (Young Adult) e eu digo que ele não está sozinho.

site: http://recordandopalavras.tumblr.com/post/137899311784/resenha-praga-michael-grant
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lmaldonnado 06/07/2015

Distopia diferente
É uma leitura gostosa e intrigante... Faz ficar com vontade de saber o que há por vir.
Somente 2 observações: nesse livro a Astrid está muito sonsa e o Sam extremamente indeciso... Isso me deixa um pouco frustrada, mas acho que deve ser para o desenvolvimento da história.
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Mary 02/07/2015

Gone. Uma nova etapa - PRAGA
O que dizer alem de , Simplesmente fascinante?
Desde o primeiro livro da serie Gone o autor havia conseguido criar um mundo impossível e irreal, no entanto cheio de probabilidades. A cada capitulo lido um novo sentimento de “quero mais” era instantaneamente inserido no leitor e aquela sensação de “ual, nossa, o que é isso? ’’, parecia não deixar minha mente nunca. Consecutivamente e sem desapontar jamais Michael Grant foi elevando sua genialidade, nos mostrando series e series de mais ação, sem permitir que a monotonia tomasse conta do mundo distorcido do pessoal do LGAR,e de nós leitores também.
Em “Praga”, pude sentir uma nova cortina se abrindo. Uma nova extensão de tudo o que pensava começar a desvendar murchar. Um pouco irritante, mas é o que sempre me faz insistir em um livro e conseqüentemente me apaixonar pela obra. Michael Grant mostrou-se mais astucioso incorporando a apreensão e o medo dos personagens. Fazendo-nos sentir o que eles estavam passando. Medo, fome, opressão... . Tudo sem nunca deixar a peteca cair.
A bolha do LGAR parece ser uma cortina de varias camadas e a cada camada que vai caindo uma nova etapa da realidade daquele mundo se revela. Em praga doenças começam a se espalhar por todo o LGAR e insetos carnívoros que simplesmente brotam de dentro para fora do corpo das pessoas nos são revelados. E mais uma vez tudo o que você pensou é impossível acontece. É simplesmente incrível, a sensação de medo dos personagens diante a possibilidade de adquirir uma doença que acaba matando quase todos que são infectados e o medo do leitor, a ansiedade, diante a possibilidade de ter seu personagem favorito engolido por aquela onda de caos.
A quem não leu é uma ótima oportunidade de mergulhar em um mundo distópico de puro caos. Perfeito para pessoas que apareciam o gênero . A ação em escala consecutiva e o autor não desaponta em detalhes. Totalmente fantástico.
Obs: O pequeno Pete me deixou ainda mais surpresa. Ele é simplesmente surpreendente.
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Taysa.Nunes 30/07/2023

Traumas & traumas
Bixa, é sempre muito agonizante ler os livros dessa série, porque o autor descreve algumas situações até bem DEMAIS. Enfim, doida pra concluir logo tudo e saber qual o final dessa história?
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