Entre Mundos

Entre Mundos Brenna Yovanoff




Resenhas - Entre Mundos


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Yasmin 04/02/2014

Universo rico, fascinante e único, muito bem construído e que desenvolve temas interessantes.

Desde que a editora lançou o primeiro livro da autora Brenna Yovanoff aqui no Brasil que estava curiosa para conferir seu estilo, que a maioria das pessoas fala muito bem. Dos comentários que mais já ouvi o que mais me chamou atenção foi sobre o quando Yovanoff é inovadora e audaciosa, características que casam perfeitamente com este que é o segundo livro da autora a chegar por aqui. Com um pano de fundo impossivelmente único a autora desenvolve temas extraordinários.

A história começa com Daphne falando sobre sua vida tediosa em Pandemonium e em como sua mãe, Lilith conheceu seu pai Lúcifer. Desde o começo da vida deles, aos filhos que tiveram junto até sua situação incomum, diferente de suas irmãs e sem coragem para sair de Pandemonium. Tudo o que Daphne tem é as informações que consegue com os outros demônios que trabalham na Terra para lhe fazer companhia. Seu irmão Obie é um dos demônios mais diferentes que ela já conheceu. Bom e inteligente Quando Obie diz que está se mudando para Terra, que está apaixonado e que está largando suas funções em Pandemonium ela não consegue entender. Antes de ele partir porém Daphne presencia uma situação estranha. Um Perdido, nome dado aos filhos bastardos de anjos, chega trazido por um dos Osseiros. Daphne sabe que se ele ficar será eternamente torturado. Um semi-eterno que não vai se apagar com as torturas dos demônios como os humanos comuns. Daphne sabe que não pode fazer nada por ele, mas o inesperado acontece quando Belzebu interfere mandando o garoto de volta. Belzebu é um dos capitães de seu pai e a única pessoa que ouve Daphne. Quando sua mãe a chama desesperada Daphne sabe que tem algo errado com Obie. Seu irmão sumiu, sequestrado, e tudo que sua mãe viu foi sangue. Partindo para a Terra contra a vontade de Belzebu a única pessoa que pode ajudá-la é o garoto Perdido, Truman, a última pessoa que viu seu irmão. Mas anjos e demônios parecem ter interesse em Truman, e no meio disso tudo Daphne descobrirá que nem tudo é o que parece.

É a partir dessa premissa que a autora desenvolve sua trama e apesar de toda a sensação de estranheza que temos com o mundo apresentado à medida que a história se desenrola começamos a nos envolver com a história de Daphne e Truman. Não sei porque a autora optou por contar uma história sobre situações improváveis para pessoas impossíveis através de anjos e demônios, mas posso dizer que em vários aspectos funcionou muito bem. A narrativa é dividida entre os pontos de vista de Daphne e Truman, cadenciada e marcada por sentimentos fortes de melancolia e dor que se alia a belas descrições formando um conjunto harmonioso e único.

A concepção do universo é espetacular, única e merecia mais histórias o envolvendo. Os elementos que a autora usa são riquíssimos e é intrigante porque Yovanoff criou um mundo tão rico para contar uma história sobre aceitação de si mesmo e improbabilidades. Daphne é filha de Lilith e Lúcifer, mas é diferente, puxou mais seu pai que é um anjo caído e isso irrita suas irmãs. Ela sempre acreditou que não havia nada na vida para ela. Sempre acreditou no que ouvia, que demônios não podem amar, nem ter vidas próprias longe de Pandemonium. Solitária e desacreditada, o mundo de Daphne não muda quando ela conhece Truman, um garoto sofrido, que não se encaixa na sociedade, que desde que a mãe morreu não faz outra coisa a não ser brincar com a morte. O encontro dos dois rende cenas e diálogos marcantes. A trama avança em um ritmo próprio, que flui sombria e tensa e leva a um fim inesperado, que coroa a história muito bem e deixa uma bela mensagem.

Leitura que flui de forma diferente, que instiga e cativa o leitor desde o começo, mas que precisa de tempo para se encaixar. Brenna Yovanoff é uma autora curiosa, com uma escrita elegante e uma maneira audaz de contar belas histórias de aceitação e amor ela consegue tocar o leitor e não se contenta em surpreendê-lo com uma bela história, mas com um universo fascinante. A edição da (...)

Termine o último parágrafo em:

site: http://www.cultivandoaleitura.com/2014/01/resenha-entre-mundos.html

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Rafaella 22/01/2014

" - Ele age como humano, Daphne. Ele pode ansiar pela Terra, se apaixonar e fazer o trabalho que ele faz porque se sente humano, e é isso que você tem de entender. Você jamais irá convencer alguém a mudar o que sente." Página 34


O Substituto foi uma leitura maravilhosa e Entre Mundos não poderia ser menos impactante do que o primeiro best-seller da autora Brenna Yovanoff. Apesar de serem leituras totalmente diferentes, ambos os livros cativam o leitor de uma maneira singular.

Entre Mundos é ambientado no Inferno, isso mesmo, o lugar em que todos os condenados passam sua eternidade. Lá conhecemos Daphne, uma jovem filha de Lilith e Lúcifer. Obie, seu irmão mais velho e exemplo, é filho de Lilith com Adão e é o mais amado por sua mãe. Quando o rapaz decide fugir para a Terra, Daphne acredita ser perigoso e conta tudo para Belzebu, que é aquele que a jovem considera como pai. Em meio a esta turbulenta transição, Daphne conhece Truman Flynn um garoto que estava no inferno durante a partida de Obie. A jovem acaba se afeiçoando ao rapaz e não permite que ele fique em Pandemonium, fazendo com que ele seja enviado para a Terra.

Quando Lilith descobre que Obie desapareceu, Daphne percebe que esta é a sua oportunidade de ser melhor do que sempre foi e parte para encontrar seu irmão mais velho. Qual sua única pista? Truman Flynn, o jovem da estação e último paciente de Obie.



" Pela primeira vez, passa pela minha cabeça cogitar se a razão pela qual ela insiste constantemente para que eu seja mais como as minhas irmãs é porque ela se corrói ao me vez ali quieta, enquanto ela, se pudesse, fugiria. No entanto, nunca fui ardente nem corajosa. Nunca fui impulsiva. Sempre foi da minha natureza pensar cuidadosamente em tudo e, decidir qual seria a melhor solução. Só que, às vezes, as circunstâncias mudam. Às vezes as coisas ficam tão ruins e complicadas que sua natureza não importa mais." Páginas 59 e 60



Depois de uma longa busca pelo rapaz, Daphne o encontra e o salva novamente de si mesmo. Aos poucos a jovem começa a se apegar a Truman e ele é o único que poderá lhe ajudar na busca por seu irmão. Enquanto isso, Pandemonium está alerta, já que algumas Lilim (irmãs de Daphne) estão sendo brutalmente assassinadas em suas idas à Terra. A busca de Daphne não pode parar, mas Lilith teme pela segurança de sua filha mais nova. Será que com a ajuda deste rapaz problemático a jovem demônio conseguirá resgatar seu irmão?

Pela sinopse e por minhas palavras você já deve ter percebido que este livro é diferente de tudo aquilo que já foi lançado. A obra é excepcional e transmite ao leitor todas as nuances do amor de Daphne por seu irmão, Truman e toda a sua família. O início da leitura pode ser um pouco confuso e confesso que a princípio achei a personagem Daphne um tanto egocêntrica, mas com o desenrolar da narração você percebe que ela deixa de lado a própria segurança para ir atrás de seu irmão, então percebemos que isso que é amor. Truman é um personagem perturbado, que conquista o leitor justamente por isso, por sua fragilidade.

A obra é dividida em três partes e cada uma trata de um local em que a protagonista se encontra. A capa é perfeita, pela imagem não sei se vocês conseguem perceber o quanto parece real o fogo ao lado de Daphne, esta é sem dúvida uma das melhores capas da Editora Bertrand Brasil. A diagramação é ótima e torna a leitura fluida, há ainda a contagem das horas para o grande acontecimento da obra - feita por menções antes de alguns capítulos. Entre Mundos é perfeito e nos mostra que até as pessoas que se consideravam incapazes, podem amar.



" - A sua mãe não ama você?
- Não - disse ela, e foi quase um sussurro. - Mas Obie me ama. É por isso que tenho que encontrá-lo." Página 195


site: http://laviestallieurs.blogspot.com.br/2014/01/resenha-entre-mundos-brenna-yovanoff.html
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Literatura 28/11/2013

Redimida pelo amor
Cada vez que abrimos as páginas de um livro, escancaramos diante de nossos olhos universos diferentes. Mudamos conceitos, vislumbramos mundos e mudamos de lado como quem muda de roupa. Quem imaginou um dia que eu iria odiar os anjos e amar os demônios... WTF?! Isso mesmo, graças a Brenna Yovanoff e seu universo sombrio de personagens mostrados em Entre Mundos (Bertrand Brasil, 390 páginas).

Bom, apesar de não ter tido a mínima vontade de ler o seu livro anterior, O substituto por ter achado meio teen demais, resolvi arriscar quando o pessoal da editora me mandou o novo livro, ainda na prova, para que eu pudesse ler. E conheci Daphne, filha mais nova da própria Lilith com Lúcifer, uma súcubo que larga toda a sua vida em Pandemonium - literalmente a central do Inferno - para procurar Obie, seu meio-irmão, o fruto de sua mãe e Adão (o único filho que Lilith ama, já que seu relacionamento com o senhor das trevas é uma droga e as irmãs de Daphne são medonhas). Obie vive em busca de sua humanidade, atrás de salvar espíritos desvirtuados na Terra. Até encontrou a paixão entre os humanos... Apesar de se dar bem com Daphne, ele some e por isso ela se dispõe a econtrá-lo. Em Chicago conhece Truman, o último rapaz "salvo" por seu irmão e... Preciso falar que o "amor está no ar"? Agora é hora da nossa endemoniada personagem decidir o seu destino... Se quer seguir a maldade inerente em si, como as suas irmãs horrorosas, ou abraçar a humanidade e seus sentimentos? Isso sem contar a participação dos anjos, uma horda que a gente passa a considerar "do mal" no decorrer das páginas, em uma trama poderosa.

Veja resenha completa no site:

site: http://www.literaturadecabeca.com.br/2013/11/resenha-entre-mundos-redimida-pelo-amor.html
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