Guerra Imortal

Guerra Imortal Justin Somper




Resenhas - Guerra Imortal


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ThayPauli 05/02/2023

Sem palavras (mas vou escrever muitas)
Eu não sei nem por onde começar....

Eu genuínamente acho que eu só tive coragem de terminar essa série porque estava fazendo uma Leitura Conjunta (mais ou menos...) com o meu melhor amigo (e talvez porque eu odeio abandonar leituras)

Mas honestamente... Que decadência foi essa, Somper??

Não é segredo que os primeiros livros da série são os melhores, não há tantos personagens mas eles são muito mais bem utilizados do que nessa parte. Personalidades se perderam. Personagens agiram de jeito que você, leitor, sabe que não tem nada a ver com o que eles fariam. A história fica tão "?". E momentos emocionantes como partes do final são jogadas de uma vez pra você engolir, não te dando descrição, emoção, ou razão pra sentir algo.

É uma Guerra, vai haver mortes, e elas vão ser rápidas... Mas há algumas que deveriam ter sido bem aproveitadas. É a perda de um personagem importante e o autor não tem a coragem de fazer o leitor sentir algo, mas quer dizer que se emocionou? Me poupe.
E esse final... Eu nem sei o que dizer. É o final aberto mais burro e idiota que eu já vi. O Justin deu literalmente o plot pra um livro inteiro, e só diz que não planeja mais nada.
Eu só... O que mais me doeu, de tudo, sinceramente? Ver que uma ideia tão boa foi tão disperdiçada por um autor que não sabia a executar.

Eu tinha e tenho um apego enorme a essa série porque, aos 12 anos, eu li o primeiro livro. Agora eu tenho recém 19. E eu nunca pensei que alguém poderia estragar tanto algo que me marcou como Vampiratas fez.
wbyuniverse__ 05/02/2023minha estante
F no chat




Erica 15/01/2023

Gostei
Adorei a batalha final, apesar de achar que alguns personagens deveriam ter outro final.
Essa série de livros foi um marco de alguns anos desde o primeiro livro, e finalizar agora me deixou meio triste e sentindo um vazio.
Sempre vou te muito carinho por essa saga.
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wbyuniverse__ 31/12/2022

Desperdício
Faz tempo que eu perdi o ânimo de escrever resenhas, mas to cheia de sentimentos que queria colocar pra fora em relação à série como um todo.
Eu li o primeiro volume de Vampiratas quando tinha 11 anos, com a minha melhor amiga. Foi muito marcante pra gente e ainda acho que o primeiro guarda muito bem todo esse carinho e potencial. Com o decorrer dos livros, foi ficando pior e pior.
Os personagens começaram a ser esquecidos e apareciam convenientemente, as relações foram pouco desenvolvidas, a expansão de mundo foi extremamente mal aproveitada.
Eu vejo todo o potencial que a série poderia ter desenvolvido e me parte o coração infantil ver como se desenrolou de maneira tão horrível. O que me fez continuar seguindo foi a esperança de que podia entregar um final satisfatório e o meu apego com os personagens em não querer deixá-los ir. Teria sido melhor abandonar do que ler isso.

Fora esse último livro, que realmente quase nada me agradou, mudanças pequenas poderiam mudar todo o rumo dessa estória, mantendo os mesmos elementos. A Academia dos Piratas e o Santuário foram usados de maneira podre, enfiados ao mesmo tempo em um livro e meramente usados depois, sem qualquer exploração.
Eu sinto que os personagens incríveis que nasceram nesses livros foram desperdiçados. O Connor, na minha opinião, foi o maior desenvolvimento visto durante a série, ainda assim não foi satisfatório. Grace é uma estúpida que de um livro pro outro se tornou decente. Johnny e Stukeley tinham um desenvolvimento incrível para ser explorado, com coisas que já estavam nas páginas, mas foram deixados de lado e acomodados onde era mais fácil. Bart, Jacoby, Lorcan, Molucco, Sidório...
Eu não consigo entender porque tudo isso teve que se encaixar em um único ano. Eu queria saltos temporais, queria conexões profundas, tudo que consegui são protagonistas de 14 anos em relacionamentos bizarros e lapsos de maturidade incoerentes. Era tanta coisa, o autor não soube dar conta de todos os personagens que criou e resolveu distribuir morte nesses dois últimos livros de forma vazia.
Molucco foi particularmente uma decepção, no primeiro livro era um personagem fundamental, se mostrou desprezível, foi esquecido, teve um fim de qualquer jeito e de repente, não deu pra sentit tristeza por ele por causa da distância que tivemos dele durante tanto tempo, depois vem uma herança e uma carta que fala de sentimentos que deviam ter sido mostrados. Eu entendo que foi o jeito que o personagem soube lidar com a atitude do Connor: querer excluir ele. Contudo, o que a carta nos mostra é que ele tava tentando lidar com a perda do filho. Com tantos capítulos focando em personagens secundários, o que custava mostrar o Molucco com seus tripulantes? Com Madame Chaleira? Praguejando sozinho? Ele foi de um personagem essencial para nada.
E isso aconteceu tantas vezes, com tantos personagens. Não é só uma questão do foco estar em outro lugar, os personagens foram esquecidos, ficaram jogados até serem convenientes (e teve quem voltou pra morrer). O Lorcan foi de um dos personagens mais importantes pra alguém esquecível, sem personalidade e definido simplesmente pela beleza e os músculos novos.
Eu entendo que não dá pra desenvolver todo mundo, mas qual a necessidade de trazer tanto personagem pra foco e deixar todos sem qualquer profundidade?
Até mesmo a construção de Sidório foi mal feita, esse que o autor disse ser seu favorito por anos. O sanguinário que nos é apresentado nos dois/três primeiros livros se torna completamente outra pessoa a partir do quarto. Nem o relacionamento dele com a Lola não foi bem fundamentado. O crescimento absurdo do império foi apressado e ruim para o enredo em si. A rebelião do Stukeley foi deixada de lado e de repente todo o descontentamento e traições dele ficaram por isso mesmo, no fim ele ta consolando a Lola??? O final deles é o que mais me incomoda, coloca personagens rebeldes de novo de cabeça baixa. Não dá pra chamar isso de final, muito menos de satisfatório.

Se falarmos sobre relacionamento (principalmente romances), a tristeza só cresce. Johnny e Grace no sexto livro simplesmente nunca aconteceram, tinham um desenvolvimento melhor do que qualquer outro (e eu nem gostava do Johnny nessa época).
Lorcan e Grace, desde a releitura, foi uma visão bizarra pra mim, o cara de não sei quantos séculos se apaixonar pela criança de 14 anos que ele viu nascer? Eu torci muito para que ela gostasse dele com essa visão infantil e ele a visse como uma irmã. Merda, eu torci até pra ele ser o pai dela, tudo que eu queria era que não disse um romance. E eles ficaram tão jogados no meio da história, eu não consegui comprar o mínimo afeto entre eles.
Connor e Jasmine é o casal mais péssimo que eu já li, não tem o mínimo tempero, não tem desenvolvimento. Eu não entendi?? Do nada isso aconteceu e permaneceu, pra no fim não fazer diferença na estória. Serviu pra ter uma briga, conflitos internos que não agregam e só? Parece apenas um surto coletivo ruim.
E sobre a Cheng Li? Poxa, eu torci muito pra ter uma relação entre o Lorcan e ela, porque faz muito sentido pra mim, eles tem um balanceamento interessante pra ser explorado. Quem me dizer que não houveram muitos indícios de uma química ali no meio, não leu o mesmo que e; mas foi completamente ignorado pelo enredo.
Sobre o Connor e a Grace... eles não parecem ter qualquer carinho ou relação. Se passaram 10 capítulos juntos, depois do segundo livro, foi muito. Eles não interagem, não se comunicam, eu não compro a irmandade deles. Em Maré de Terror teve um desenvolvimento legal desse sentimento protetor e os conflitos, mas depois eles se esquecem um do outro. Se os dois não fossem irmãos, não faria diferença no enredo, nenhuma mesmo. Se fossem desconhecidos legais que se perderam no mar e queriam se encontrar, daria no mesmo.

E sobre os próprios vampiros? Os dhampiros (ou devo chamar de magos?) Não tem o mínimo fundamento, eles sobrevivem a qualquer coisa só pra arrastar por mais livros. Desintegram, voltam, são paralisados e envenenados, voltam, sol funciona, fogo não, decapitação não é mais funcionam, prata funciona, mas não antes do último livro.
Por que uma mistura de vampiro e humano cria feiticeiros?? Isso não faz sentido. Em nenhum momento da série, explicaram a magnitude das habilidades dessas criaturas, o que abre margem pra essas coisas absurdas serem supostamente aceitáveis, mas não são boas.
Os livros abrem questões, desde superficiais até construção de mundo, que não são respondidas. Por que insistir do Lorcan contar da travessia se não pretende colocar isso nos livros? (E pelo que eu vi, não tem nenhum extra sobre, ainda não tenho certeza).

{ESSE PARÁGRAFO PODE CONTER SPOILERS}
O sexto livro é o mais deslocado entre todos. De repente vem uma profecia mal explicada e jogada, os cardeais que só serviram pra um capítulo, os gêmeos que não fizeram diferença, mortes sem valor algum...
Parece que não se conecta com o restante, não segue a mesma linha e nem o nível de qualidade (que nem era muito alto). Os outros livros podiam não ter o melhor desenvolvimento, mas o sexto conseguiu jogar todos os méritos da saga no lixo. Não teve valorização de nada construído antes.

Não parece que foram revisados... tem tantas discordâncias entre informações do próprio livro. Qual a idade do Aluar? Em um livro, ele é quase da idade do Connor, em outro faz anos que ele teve 15. Somper quis colocar coisas demais, coisas que ele não tinha o mínimo preparo. Que droga foi essa de profecia, livro mágico e os quatro cardeais? As coisas são jogadas, são convenientes e preguiçosas. Os diálogos foram anticlimáticos e forçados. A Grace teve umas 4 personalidades diferentes e é vista como perfeita só fazendo merda, ela é recompensada por tudo de errado que faz e não evolui durante a escrita. A conquista de informações não são explicadas, não tem coerência.
Cenas jogadas de um lado pro outro, falta de emoção nos momentos mais importantes do livro. Esse final aberto dando vários indícios de uma continuação, pra depois o autor dizer na entrevista que queria fechar pontas soltas?
Somper quis ir longe de mais e não conseguiu entregar o mínimo, que era sentido dentro do seu próprio mundo. Eu acredito que ele tinha potencial, sempre foi uma escrita muito agradável e conforto pra mim (tanto que eu leio super rápido), mas não planejou direito e fez tudo de mal jeito.

Eu to chorando, sinto como se parte da minha infância tivesse murchado por essa droga. Não é questão de ser ou não para minha idade, já li livros infantis e infantojuvenis esse ano, o problema é ter sido mal escrito do modo que foi.
Não sei o que me comove tanto nessa série, o que me motivou tanto, mas tudo que eu posso dizer agora é que foi uma grande decepção.
Enfim, desabafei.
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Heloyse 05/06/2022

Gostei
Uma série divertida, com personagens cativantes e outros nem tanto, mas bem desenvolvidos.
Comecei a ler achando que seria brega, mas fiquei mais entretida do que eu esperava.
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LisboaPB 25/01/2021

Foi excelente reler esse último livro e relembrar os momentos finais dessa série. Sempre me lembrei que o final era muito atordoado. Típico daqueles que se tem a grande batalha. Essa série me marcou e sempre me marcará.
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Carolis 18/11/2020

Uma ideia divertida, executada muito mal
Me deparei com a série Vampiratas muito tempo atrás, numa época da vida em que eu era um tanto quanto empolgada tanto com vampiros quanto com piratas, então a considerei um achado e li os dois primeiros livros, os quais apreciei. Por vários motivos acabei só continuando a série muito tempo depois, e eu definitivamente não me encontro mais na demografia dela, mas como uma grande apreciadora de infanto-juvenil, não achei que isso fosse fazer muita diferença, mas meus sentimentos em relação ao restante dos livros é completamente distinto do que senti lendo os dois primeiros.
A questão é: Eu adoro as ideias. É divertido, tem um potencial enorme, mas no final eu sinto que elas foram mal executadas. Os personagens são insanamente planos, o que geralmente eu considero a pior coisa que pode acontecer num livro, mas essa série me mostrou que definitivamente personagens planos podem ser superados por PERSONAGENS PLANOS COMBINADOS COM UMA PLOT MAL PLANEJADA. Vários personagens com informações que em momento nenhum eu entendo como eles conseguiram, várias coisas que acontecem num sentimento de ?porque sim? e nunca é aprofundado, os romances... Cara, os romances... Que coisas mais malfeitas.
A relação da Grace e do Connor me decepcionou demais, perdendo apenas para o romance da Grace e do Lorcan, que só não são o pior casal porque o Connor e a Jasmine existem, e pelo menos a Grace e o Lorcan fazem algum sentido, enquanto o Connor e a Jasmine parece um surto coletivo.
Eu fico triste porque isso tinha potencial de ser algo bom, mas meu senhor, personagens sendo esquecidos e trazidos de volta na medida que a plot precisa, seis livros depois e eu só sei o nome de quatro dos tripulantes do noturno... A escrita não me desceu, os diálogos eram sofríveis. Eu não aguento gente batalhando e tendo uns diálogos ridículos como se eles tivessem parados pra bater um papo, totalmente anticlimático... Enfim. Uma pena, em todos os sentidos. Fico com um sentimento de promessa não cumprida porque essa história tinha boas ideias que poderiam dar origem a um livro infantil juvenil super divertido, mas no lugar eu fico com um sentimento de cansaço e cringe da direção que tudo tomou.
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Mika | @mikaela.gaelzer 08/10/2020

Resenha - Guerra Imortal
Eu to vindo aqui falar desse livro, mas é com um tremendo vazio no peito, por que nossa!

Sem sombra de dúvidas a melhor leitura do ano e também minha nova serie favorita de livros.

A jornada de Connor e Grace chega ao fim em "Vampiratas - Guerra Imortal" e eu me sinto imensamente grata por ter encontrado essa história por acaso em certo dia de monotonia.

Eu não esperava passar por tantas emoções, de início o título me atraiu e eu fiquei curiosa, mas conforme ia lendo e absorvendo, percebi que o título nos chama a atenção, mas a verdadeira obra de arte ta dentro dessas páginas.

Eu chorei muito ao longo de seis livros e o final da jornada foi excepcional, o desenvolvimento do Connor e da Grace foi impecável, assim como dos antagonistas que são absurdamente bem desenvolvidos. Inclusive, precisei engolir minhas palavras por que, se algumas resenhas atrás eu disse que Aluar era o personagem mais insuportável da trama, nesse último livro ele se tornou um dos meus favoritos!

Vampiratas nos traz uma distopia diferente de tudo, ao abordar os pontos de vista tanto do "bem" quanto do "mal" confesso que é dificil escolher um lado na guerra. A desconstrução de mocinhos e vilões é um "que" a mais de surpreendente e nossa, tudo que a gente consegue fazer é ficar arrepiado, surpreso, indignado e com um monte de emoções conflitantes ao longo de toda a leitura, imersos nesse mundo tão incrível.

Acho que todos os elogios da minha parte vão ser poucos mas deu para entender o quanto eu amei esses livros ne?

Sem dúvida será aquela leitura que eu precisarei fazer pelo menos mais umas seis vezes ao longo da vida para apreciar de forma correta, já que estou sentindo que dessa vez li rapido demais
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Mônica 03/11/2016

Série Vampiratas
Essa série é como aqueles livros que começam super bem, mas no meio do caminho a história se perde e para dar uma virada na moral, copiam o que já existe...
Uma profecia que diz que para vencerem a guerra um dos gêmeos terá que morrer... Sério isso??? Não tinha outra ideia além de copiar Harry Potter?
O final achei péssimo tb, Connor abandonar tudo por 7 anos para "deixar de ser" um dhampiro, deixando os amigos acreditarem que ele estava morto... ler 6 livros para ler isso no fim??? Péssimo!!!
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Izandra 19/02/2015

E então, você lê em livros anteriores sobre feitiços pra engravidar. Pensa que é porque tem um vampiro envolvido, carinha morto e tal. Termina o livro 5 se perguntando"wtf?" pra situação da Lola, e nada é dito. Termina o livro 6 com mais "wtf???" pra resolução que o autor encontrou... É, enfim, deixa pra lá...
P.S.: mas e o Evil?! Só é mostrado que ele iria ficar com determinada pessoa, e depois, nada sobre ele...
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AndyinhA 15/12/2013

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Apesar de ser uma série muito querida, sei reconhecer que este não foi o melhor livro. Não sei se foi devido a ser o final de uma série de seis livros e a gente sabe que geralmente os finais tendem a ser mais um fechamento da ideia que começou lá atrás do que grandes reviravoltas.

Não digo com isso que foi um livro ruim, tiveram alguns momentos de revelação e coisas que ao longo dos livros anteriores jamais imaginei que teria sido isso que o autor quis dizer ao mencionar uma ou outra ideia lá trás. Mas de modo geral, as grandes reviravoltas dessa série ficaram no livro 4, algumas intrigantes no 3.

O livro manteve uma boa unidade, mesmo finalizando algo ainda tiveram alguns momentos de surpresas, as brigas e situações que levaram os irmãos Tormenta a empreenderem essa fantástica aventura e mostrar um mundo um tanto esquecido, a pirataria, mesmo que no meio disso existam vampiros. O autor não poupou alguns dramas e cenas fortes. Afinal lá trás eles eram crianças inocentes, depois de tantas coisas que aconteceram, tratar os protagonistas e nós como se nada tivesse acontecido seria o fim.

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2013/11/poison-books-guerra-imortal-justin.html
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Flavia 10/12/2013

Não superou minhas espectativas D:
Os Noturnos se uniram a Federação dos Piratas numa guerra contra os Vampiratas, liderados por Sidório e Lady Lola. Sidório quer conquistar os mares e para isso não vai medir esforços.
Em meio ao conflito, Grace e Connor precisam lidar com a condição que se encontram: São dhampiros, por terem a mãe humana e o pai vampiro. Agora, apesar de estarem separados novamente, eles estão se acostumando ao que são e ao dom que têm, e também estão juntos no propósito de acabar com a maldade dos inimigos da União.
Connor continua como pirata após receber uma herança milionária do falecido Capitão Molluco, e Grace fica em Santuário, ajudando vampiros feridos com sua habilidade incrível de cura, e Mosh Zu resolve que é hora de falar que os irmãos estão com seus destinos traçados por uma profecia daquele tipo "alguém tem que morrer pra tudo dar certo no final". Será que já vi algo do tipo em outra história por aí?

Vampiratas foi uma série que me conquistou e me fez ficar empolgada desde o início. Cada livro era uma surpresa melhor do que a outra, cheio de reviravoltas, personagens ótimos e bem construídos, mistérios e muita aventura. Até que o quinto livro chegou com mudanças sem sentido na personalidade dos personagens principais o que me fez tirar o coração de favorito dele que todos os outros anteriores tinham ganhado...
Dessa vez, em Guerra Imortal, esperei um desfecho fantástico, daquele tipo que me fizesse pensar que foi uma das melhores séries que li já na minha vida, e mesmo que a os livros anteriores sejam muito, mas muito bons e eu recomendar sempre para os outros, esse último não superou minhas expectativas pois fiquei com a impressão que saiu da ideia principal tomando outro rumo, como se tivesse sido planejado as pressas e preenchido com coisas desnecessárias só pra engrossar o livro. Algumas coisas foram bem resolvidas, mas algumas questões que ficaram em aberto nos outros livros continuaram sem explicação, o que me fez pensar se a série realmente chegou ao fim ou se o autor só quis que o leitor imaginasse o que quisesse para determinada ponta desamarrada... E parando pra pensar sobre a história se passar em 2505, num futuro consideravelmente distante, penso que algo de terrível deve ter acontecido antes, mas não explicado, para não existir tecnologia alguma, nenhum avanço, nada de moderno no mundo... Suas práticas, armamentos e táticas são praticamente as mesmas da pirataria primitiva que existiu antes mesmo de Cristo.

O excesso de personagens que se transformaram em vampiro, ou de outros tão importantes que só apareceram agora sem nenhuma referência em nenhum dos livros anteriores não me convenceram. E o que me convenceu menos ainda foi a ideia dos filhos de Lady Lola, "Hunter" e "Evil" (nomes que imaginei terem sido escolhidos para evidenciar a personalidade maligna da mãe) além de coincidentemente nascerem no aniversário de Connor e Grace, ainda terem conseguido a proeza de nascerem de quase 9 meses completos... E gêmeos nascendo de 9 meses é algo que não entra na minha cabeça... Lola é vampira, pode ser uma gestação "diferente", não? Mas só por ela ser vampira, e estar morta, a gravidez já foi algo que não engoli desde quando aconteceu...
E fora que os irmãos estariam fazendo 15 anos, mas suas atitudes já são de adultos cheios de experiência. No começo da série é totalmente aceitável eles ficarem perdidos e sem saber o que pensar ou fazer por terem sido jogados nessa vida em alto mar em meio a piratas e vampiros, mas o tempo que se passa durante esses 6 livros e tudo que eles vivem é mínimo e acho que o autor poderia considerar a ideia de deixar alguns anos passarem pra que as atitudes e até o comportamento deles se adequassem a idade.
Desgostei de alguns personagens que gostava, comecei a torcer por outros que não dava muita trela, porque ao mesmo tempo que alguns amadurecem e demonstram ser fortes, outros parecem regredir e deixar de ter importância.

A narrativa é em terceira pessoa e a leitura é bem fácil e flui muito bem. A diagramação do livro segue o mesmo padrão dos anteriores, em que cada início de capítulo tem a caveira com espadas, símbolo da série, os capítulos são curtos (obrigada!) e se alternam parar mostrar acontecimentos em lugares variados com personagens diferentes.

Enfim... foi uma história que gostei, mas ao mesmo tempo desgostei porque esperava outra coisa... Acho que poderia ter sido melhor trabalhada e desenvolvida, não para agradar o leitor com acontecimentos esperados e desejados, porque numa guerra é óbvio que vão acontecer perdas, mortes e outras tragédias chocantes e revoltantes, mas que continuasse com o mesmo estilo empolgante em vez de arrastado e cheio de coisas sem explicação que percebi aqui. Não me arrependo de ter lido a série, continuo sendo fã, mas o final dela não foi tão satisfatório pra mim, infelizmente.


site: http://www.livrosechocolate.com.br/2013/12/vampiratas-guerra-imortal-justin-somper.html
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